AUTOCUIDADO E PREVENÇÃO DE ANSIEDADE E ESTRESSE

JANEIRO BRANCO
O mês de janeiro foi escolhido como o mês dedicado a Saúde Mental.
Entendemos que não é somente o mês de janeiro que deve ser dedicado ao autocuidado, à prevenção de ansiedade e estresse, ao afastamento de relacionamentos tóxicos e abusivos.
Essa preocupação deve ser constante, pois só conseguimos ser produtivos, motivados e determinados, se nossa saúde mental estiver em dia!

Perceba sinais em você de esgotamento físico e mental, insônia, irritação, dificuldade de relacionamentos pessoais e profissionais.

Anualmente verificamos que os custos de afastamento por saúde mental tem subido, principalmente no pós-pandemia, com a determinação dos empregadores para a volta do trabalho presencial. E não falamos somente do custo financeiro, mas do custo emocional, da sobrecarga nas clínicas, hospitais e postos de atendimentos do SUS.

Sabemos que esse processo de adoecimento deixa cicatrizes, feridas emocionais, que muitos carregam por longos períodos de tempo.

Em razão disso, vale mais a pena prevenir-se, buscar uma vida mais saudável e equilibrado, e em caso de necessidade, buscar a ajuda de profissionais especializados.
Procure informar-se sobre qual a melhor estratégia para você viver melhor consigo mesmo, com seus amigos e familiares e também no seu trabalho. Ter uma saúde mental!
E tenha não só um excelente mês de janeiro, mais um ano inteiro de saúde física e mental.!

Arnaldo Pereira dos Santos
Psicólogo e Professor

Saiba mais sobre o tema assistindo o vídeo sobre controle de ansiedade

Link do vídeo https://youtu.be/B5YveOeEMB0

A DECISÃO DE FAZER TERAPIA

Quando começar a terapia?

A vida agitada dos tempos atuais tem mexido com o emocional das pessoas!

Estamos ultrapassando o momento de crise provocado pela Pandemia de COVID-19 e de certa forma retomando nosso cotidiano.

Foi um período severo, de isolamento social, home office, aula on line, conversas digitais.

Para muitos foi um período que puderam fazer um retiro em outra cidade, na praia, na montanha.

Foi um momento de ficar só consigo mesmo, refletir seu papel no mundo, refletir a sua existência.

Para muitos outros foi o momento de improvisar, de flexibilizar, de dar “aquele famoso jeitinho brasileiro”, seja para assistir uma aula on line, seja para poder trabalhar home office.

Durante esse período eu mesmo tive a minha rotina de vida alterada!

No início da pandemia da COVID-19 eu comecei a lecionar aula ao vivo on line para o curso superior que dava aula. Foi uma adaptação diária.

Dificuldades, obstáculos, improviso.

Na sequência perdi o emprego de professor pois o quadro de professores da universidade foi reduzido e eu estava no corte.

Por último, acabei contaminado pela COVID-19!

Tive sintomas leves, mas que me abateram bem!

Fiquei em isolamento por 10 dias!

Portanto, senti na pele várias das situações que relato em minha postagem.

Passaram pela minha cabeça várias situações, tive que superar a instabilidade emocional, encontrar forças para me reerguer e enfrentar desanimo e tristeza entre outros sentimentos

Retornando a meu texto, a questão de flexibilidade me chamou muito a atenção.

Assisti uma reportagem sobre um aluno da zona rural, que para assistir suas aulas pelo celular, precisou subir numa arvore, local onde foi possível ter um sinal de internet melhor para assistir sua aula on line ao vivo.

Agora você imagina, fazer isso uma vez ou outra dá para encarar!

Ter essa realidade durante os dois anos que a pandemia foi mais severa em nosso país, certamente traz um efeito colateral, um desgaste seja físico ou emocional bem grande.

Isso só para citar um jovem que passou por isso!

Agora você imagina as mães que tiveram seus filhos em casa por todo esse período, o idoso que foi privado de seu convívio com os amigos do clube, ou os jovens que tinham inúmeros sonhos a concretizar.

Sem falar os milhares de trabalhadores que perderam seu emprego na pandemia e viram suas contas vencerem, o dinheiro acabar.

Porém uma coisa é certa, o indivíduo possui um limite para suportar as pressões psicológicas exercidas pela vida.

Situações como desemprego, perdas de entes queridos, relacionamentos em crise, doenças físicas, tudo isso causa um desgaste absurdo.

O indivíduo precisa perceber como anda sua energia, como anda seu humor, como está se relacionando, como tem enfrentado os obstáculos de sua vida.

Cada um tem um sinal de alerta em seu íntimo que precisa ser observado.

Alterações no sono, alterações no apetite, falta de vontade de realizar as coisas que sente prazer, irritações constantes, sinais de agressividade, medo sem causa específica.

Poderia listar inúmeras situações que refletem um estado de alerta para vários transtornos mentais, porém esses tem sido relatado com maior frequência nesses dias difíceis da pandemia da COVID-19.

Que sentimento de impotência, num é mesmo!

Realmente esse período não foi fácil!

Cada um superou de uma forma suas perdas, seus estresses, suas depressões.

Mas como psicólogo eu me pergunto: e aquele indivíduo que ainda não conseguiu superar seus piores momentos de pandemia, suas piores crises??????

Qual será o momento de ele pedir ajuda profissional, de iniciar uma terapia?

Como psicólogo eu não tenho uma receita!

Cada indivíduo tem sua característica, sua personalidade, seu estado emocional!

Muitos não percebem a gravidade do momento que estão passando e tentam adiar ao máximo essa decisão.

Seja por objeção à terapia!

Seja por um certo preconceito de que quem faz terapia “é louco!” Em muitos casos por ausência de assistência do poder público para fornecer atendimento psicológico a sua população!

Uma parcela pela falta de dinheiro, vez que o valor de cada sessão muitas vezes não é acessível pelo valor de seu salário.

Acredito que o assunto não se esgota nessa postagem, mas acredito que possa ser um alerta para muitas pessoas que você conhece, que ainda não sabem sobre qual momento deve pensar em passar por uma psicoterapia.

Gostou do tema?

Tem sugestões, críticas ou comentários!

Se você gostou do assunto, preparei um vídeo com dicas para você ter um dia mais animado, menos estressante.

Link do Vídeo: https://youtu.be/yZmuWvL1gm8

Entre em contato comigo pelas redes sociais ou escreva que eu te respondo.

O QUE ESTÁ POR TRAZ DO AUMENTO DE PEDIDOS DE DEMISSÃO NO BRASIL E NO MUNDO?

Trabalho em qualquer lugar

Realmente, o pós-pandemia tem reservado surpresas!

Após o pico de casos de COVID-19 passar em várias partes do mundo e as atividades ser retomadas, as empresas tem se deparado com um problema: o aumento no pedido de demissão!

A volta aos escritórios e locais de trabalho tem sofrido resistência, até certo ponto, inesperada.

Com as empresas convocando seus empregados a assumir seus postos de trabalho para que o trabalho presencial seja retomado, muitos abrem mão desse retorno.

Apesar da oferta das empresas de trabalho híbrido, folgas, benefícios suplementares, os empregados preferem continuar no home office.

Na insistência da empresa para que o empregado retorne, a resposta do empregado tem sido a apresentação da carta de demissão.

Muitos nem esperam a convocação para o trabalho presencial.

Se antecipam e comunicam seus chefes que não desejam retornar.

E que pode procurar um outro empregado para seus lugares.

Mas afinal, a que se deve essa onda de pedido de demissão num momento de crise mundial, desemprego, inflação alta?

Acredito que não seja uma única razão, um único motivo.

A duração da pandemia foi inesperada.

Em março de 2020 o pais teve o primeiro lockdown.

Era prevista a duração de 15 dias.

Mas não foram 15 dias, durou intermináveis 700 dias.

Restrições a circulação, permissão somente para atividades essenciais.

Fomos obrigados a nos adaptar às novas condições.

E por incrível que pareça, um número expressivo de pessoas se adaptaram!!!!

Perceberam que a rotina vivida até o início da pandemia era insana!

Longas jornadas de trabalho, congestionamentos intermináveis, transporte público de péssima qualidade, alimentação cara e de qualidade duvidosa, ambientes organizacionais tóxicos.

Questionaram: Como eu aguentei a minha vida inteira trabalhar desse jeito?

Explorado, desrespeitado, sugado!

Pensaram: “Agora que estou aqui no meu home office é que percebi esse desequilíbrio, essa exploração!”

E começaram a se questionar se realmente queriam voltar à antiga rotina!

Muitos perceberam que poderiam ter uma qualidade de vida melhor.

Começaram a fazer as contas.

Quanto gastavam com alimentação, transporte, tempo de trajeto casa-trabalho trabalho-casa!

Além de roupas, e outros gastos para manter o trabalho presencial.

Soma-se a tudo isso a possibilidade de liberdade, autonomia, equilíbrio emocional, flexibilidade!

Eu acredito que o home office não é para todo mundo, pois uma das condições para se dar bem no home office é gostar de liberdade, autonomia e flexibilidade.

Aqueles que se encaixam nessas condições começaram a desconfiar que seria uma coisa boa permanecer no home office.

Seria interessante, mais ou menos como um bônus, uma promoção, um prêmio por tanta dedicação à empresa e reconhecimento dos resultados entregues, permanecer no home office.

Mas a empresa insistiu para todos retornarem ao trabalho presencial.

Já pensou, voltar para a empresa, desmontar tudo, encerrar o home office…… que decepção!.!!!!!!

O investimento feito no espaço, nas mobílias, na infraestrutura de internet e rede ia ser

desativada de operação.!!!!!!!

Só de pensar nisso o empregado já começou a ficar estressado, ansioso, angustiado.

Quando a estrutura foi montada a toque de caixa, e ele começou a trabalhar, ele resistiu, achou incomodo, invasivo!

Aos poucos ele foi se acostumando.

E com o passar do tempo, ele já tinha se adaptado a ficar mais tempo com sua família, a preparar sua comida, ter seu cafezinho quentinho, ter seu pet fazendo companhia.

Almoçava na hora certa, preparava seu suco, assistia após o almoço um pouquinho de televisão ou ouvia uma boa música para relaxar.

Reservou um tempo para levar seu filho à escola, para ajudar seu filho a fazer a lição de casa.

Conseguiu conciliar a vida pessoal com a vida profissional.

Começou a se sentir melhor, mais animado, mais motivado!

E agora, com a retomada da economia, sua empresa o convoca.

Não dá opção.

Diz que precisa dele.

Essa determinação provoca profunda reflexão sobre qual decisão tomar.

Começa a questionar seu objetivo de vida, sua qualidade de vida, os benefícios entre voltar ao escritório ou continuar no home office.

E dessa reflexão vemos que o empregado mudou! Que o indivíduo pós pandemia mudou!

A pandemia fez milhões de famílias refletir sobre a vida, sobre o real motivo de lutarmos por dias melhores.

Percebemos o preço da nossa ambição por dinheiro, cargo, poder, status.

De nada valeu no enfrentamento à pandemia.

A doença sem dó, sem piedade, levou nossos entes queridos, sem direito a um abraço de despedida, sem um velório digno, sem uma ultima homenagem.

E quando podíamos fazer tudo isso, onde estávamos?

Trabalhando, trabalhando, trabalhando.

E esse pensamento começou a ter ressonância na mente do empregado.

Trabalhar é preciso, é essencial, é a nossa chance de ter uma vida produtiva, próspera e realizadora. Que não pode ser à custa do convívio familiar, de nossa vida pessoal.

O equilíbrio é necessário, é importante.

E esse pode ser um dos motivos que levem aos empregados escolher o que é melhor para suas vidas, para sua saúde física e mental.

Num gesto de coragem, decidir o que é melhor para si e não somente para o empregador, para a empresa.

Talvez seja uma quebra de paradigma, talvez seja uma questão passageira, um momento de transição.

Somente o tempo poderá responder a essa nova pergunta que aflige as áreas de recursos humanos, as empresas como um todo.

Qual sua opinião sobre o tema?

Gostou? Quer sugerir um novo tema? Deixe sua mensagem, contribua com sua experiencia e opinião!

Arnaldo Pereira dos Santos

APTIDÕES EMOCIONAIS – EXPRESSAR SEUS SENTIMENTOS

Aptidões emocionais - expressar as emoções

Vou te falar uma coisa viu, falar dessa aptidão emocional – expressar seus sentimentos é uma missão bem interessante!

Temos visto ultimamente no mundo afora imagens impactantes, que não dá para esquecer, que mexem com o nosso emocional.

Está acontecendo tanta coisa, “o mundo está tão doido” que não dá para deixar de se emocionar!

Vimos pela imprensa a manifestação de solidariedade, de fúria, de paixão!

Esse século está emocionante!!

E no ambiente profissional?

Como estão as emoções?

Como os empregados reagiram ao trabalho no Home Office?

E as novas demandas profissionais, nossos empregados estão dando conta?

Nossos gerentes estão sabendo lidar com os problemas do novo normal?

Será que o termo “vestir a camisa da empresa” ainda está atual e pertinente?

E com relação à tecnologia, ela está favorecendo uma melhoria nos relacionamentos, aproximando seu cliente da empresa?

Certamente não temos respostas, mas é bem interessante refletir sobre esse tema, sobre esse assunto tão importante.

Na minha experiência como docente, onde tive contato com estudantes de vários cursos, que exerciam atividades profissionais em cargos de vários níveis, notei que o sentimento que expressavam pelos seus empregos “não era de amor, não era de quem estava satisfeito com o trabalho!”

Não sei como essa insatisfação foi expressada no dia a dia no ambiente de trabalho, se é que ela foi expressada! Porém quando sentimos algo e manifestamos de uma outra maneira, estamos num processo de dissonância cognitiva!

Estamos fazendo um esforço emocional que gasta energia, que pode trazer sintomas físicos!

Não estamos manifestando nosso sentimento com sinceridade, mas com conveniência, por interesse “para nos manter no emprego’!

Vou te falar, é muito ruim para nossa saúde agir dessa forma.

Causa estresse, pode levar a úlcera, gastrite, dores de cabeça!

Imagina na hora que um cliente liga para você e reclama da empresa!

Você que recebeu essa ligação de reclamação, pela sua vontade talvez diria:

– Ahh, essa empresa é ruim mesmo, o gerente não valoriza a gente!

Eles não estão nem ai para os clientes!

O que eles querem mesmo é seu dinheiro!!!!!!

Essa é sua vontade, seu desejo, seu sentimento em relação à empresa que trabalha.

Mas no regulamento, no treinamento, nas orientações que você recebeu, foi orientado a dizer:

– Nossa empresa está empenhada a resolver seu problema, certamente um de nossos técnicos já estão analisando uma forma de agilizar a entrega da sua encomenda!

Um outro exemplo de manifestação das emoções no trabalho seria na conversa na hora do café, seu colega de trabalho chega perto e te pergunta:

– E aí o que está achando do novo cargo, saiba que o gerente confia muito em você!

Ahhhh essa pergunta, o empregado pode pensar em responder dessa forma:

– Ahh esse cargo é uma bomba, já estou a 6 meses e não fizeram a minha promoção.

Eu só estou resolvendo problema, ser reconhecido que é bom, até agora nada!

Mas ele, em razão da ética, caráter, responde:

– Ahh está tudo ótimo, estou tendo suporte da equipe, o gerente vem conversar comigo, estou gostando bastante da oportunidade que ele me deu!

Percebe a diferença entre as respostas que criei para essa pequena historinha?

Certamente esse empregado está muito chateado, mas não pode expressar adequadamente seus sentimentos!

Isso pode trazer prejuízos futuros a sua saúde e o deixar extremamente insatisfeito, desmotivado, desiludido com a empresa.

Faz sentido para você falar de aptidões emocionais – expressão de sentimentos?

Se você ficou com dúvidas, quer perguntar alguma coisa ou deixar seu depoimento, escreva por aqui ou mantenha contato comigo pelas redes sociais!

APTIDÕES EMOCIONAIS – ADIAR A SATISFAÇÃO E PRAZER

Inteligência emocional - adiar prazer ou satisfação

Você está na frente de uma confeitaria e diante de um doce bem gostoso, bonito, vistoso, o doce que você gosta!

Qual sua reação?

Entra e compra um pedaço?

Ou olha e vai embora?

Pois é, esse é um exemplo da utilização da aptidão emocional – adiar a satisfação, adiar a satisfação de um prazer!

Esse ato de parar e olhar significa muito!

É o momento que você pode estar utilizando sua inteligência emocional, sua capacidade de adiar um prazer, adiar um gosto.

Você poderá perceber que saciar esse prazer pode ter consequências!

Daniel Goleman, em seu livro INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – TEORIA REVOLUCIONÁRIA QUE REDEFINE O QUE É SER INTELIGENTE, descreve que quanto mais adiarmos um gosto, um prazer, mais alto o nível da inteligência emocional.

Voltando para o texto, no nosso exemplo da confeitaria, vou colocar a hipótese de você ter diabetes, e se comer esse doce, poderá alterar os níveis da sua glicemia!

Podemos também imaginar que nesse exemplo que você pode estar no meio de uma dieta para controle de peso, e comer esse doce que você tanto gosta poderá atrapalhar seu regime, sua dieta.

Qual sua decisão?

Percebe que sua decisão terá consequências?

Porém se você não tiver uma reflexão, um controle, “esse estalo” , você simplesmente se basear no prazer, em satisfazer um desejo, uma vontade, simplesmente comer, você não conseguirá pensar nas consequência da sua atitude.

Afinal é um pensamento nosso que “a vida é curta” e se a gente não puder, não merecer comer o doce que mais gosta, para que serve tanto esforço de trabalhar, passar tanto sacrifício, tanto estresse????????

Está vendo a importância de “adiar um prazer!!!!”

Isso vale para um alimento, uma bebida, questões de namoro e sexo e, também na nossa vida profissional!

Em minha vida profissional passei por inúmeras situações que envolviam a decisão de adiar um prazer, refletir sobre as consequências que eu teria se fizesse determinada atitude.

Uma situação que vivenciei e que me vem à mente agora é a de uma festa de inauguração de uma filial da empresa que trabalhei.

Foi marcado para o final da tarde uma festa de inauguração, com a presença da diretoria, gerências de outros estados e convidados especiais da diretoria.

A empresa contratou um buffet para o evento!

Eles capricharam no cardápio e, também na oferta de bebidas.

O final do expediente estava chegando, os convidados começaram a chegar na filial.

Quando começou o evento e todos começaram a se reunir no salão reservado para o evento, muitos funcionários ficaram próximo do local destinado aos garçons!

Conforme os garçons passavam, as pessoas pegavam dois copos de bebidas, outros pegavam vários salgados.

Os garçons quase não conseguiam chegar perto dos convidados da diretoria para servi-los.

A bebida e a comida acabavam antes!!!!

Os comentários posteriores ao evento foram muito ruins em relação às pessoas que abusaram e se comportaram inadequadamente.

A diretoria pediu que o responsável pelo RH da empresa marcasse uma reunião na semana seguinte com os para falar sobre os comportamentos adotados pelos funcionários durante o evento de inauguração da filial.

Você percebe como é importante dominar os desejos, controlar os instintos?

Somos movidos pelo prazer, porém precisamos respeitar os limites, seguir regras, regulamentos e normas da empresa.

Você tem um exemplo sobre a aptidão de adiar o prazer?

Quer deixar um comentário ou depoimento?

Escreva por aqui ou em minhas redes sociais!

Pense nisso!

APTIDÕES EMOCIONAIS – AVALIAR A INTENSIDADE DOS SENTIMENTOS

Aptidões emocionais - intensidade das emoções

Você já marcou um gol numa decisão de uma partida de futebol?

Se eu trouxer para uma apresentação de palestra sobre um assunto que você domina, como estarão seus sentimentos quando você estiver se apresentando para a platéia?

É sobre esses sentimentos e emoções que eu abordarei hoje!

Vivemos a vida intensamente, trabalhamos, passeamos, nos relacionamos!

E toda essa intensidade de emoções precisa ser percebida, precisa ser avaliada!

Muitas vezes a intensidade passa do ponto e vira um nervosismo, uma ansiedade, que fora do controle pode prejudicar nosso desempenho.

Eu tenho como exemplo o meu primeiro dia de trabalho como professor universitário, no ano de 2005.

Estava bem ansioso para começar a lecionar.

Cheguei na faculdade cedo, fui à praça de alimentação tomar um lanche e perto do horário combinado fui para a sala dos professores.

Antes passei na sala da coordenação para retirar as listas e materiais que eram necessários para começar a trabalhar.

Puxa quando deu o horário me dirigi à sala de aula, senti o meu coração acelerado, minha mão começou a suar, eu estava bem acelerado, pensamentos e batimentos cardíacos!

As emoções estavam intensas, mas com o transcorrer da apresentação, da abordagem dos temas, dos conteúdos das aulas, respondendo as dúvidas dos alunos, senti que a adrenalina foi baixando, ficando controlada.

Quando avisei sobre o intervalo, um aluno veio conversar comigo e me deu um feedback bem interessante.

Falou que minha voz estava tremula, que eu gesticulava sem parar e por vezes eu ficava com a respiração ofegante e não conseguia terminar a palavra a frase! Foi bem interessante ouvir esse feedback sobre mim! Voltamos para a aula e tudo terminou bem.

Foi um dia incrível, inesquecível e agradeço muito ao aluno pelas palavras, e à sala pela paciência com um professor iniciante e que estava muiiiiiiiiiiiittttttttoooooo nervoso!

Você percebe o que significa INTENSIDADE DE EMOÇÕES!

Ela vem, acontece e se você não desenvolve mecanismos para perceber essa questão, pode te prejudicar muito na questão de desempenho, de relacionamentos, de participação em processos seletivos!

Portanto essa é a aplicação da aptidão INTENSIDADE DE EMOÇÕES no seu dia a dia, seja no seu relacionamento, na escola durante uma prova, ou nos seus desafios profissionais.

Ficou com dúvida, gostaria de perguntar algo sobre o tema o deixar um depoimento, escreva no Blog ou mantenha contato pelas redes sociais!

APTIDÕES EMOCIONAIS – CONTROLE DOS IMPULSOS

controle dos impulsos

Quem nunca tomou uma atitude impulsiva no seu ambiente de trabalho?

E depois de passar um tempo, “refrescar a cabeça”, “cair na real” , ver que essa atitude impulsiva lhe trouxe um “baita” prejuízo!

Nesse caso nos perguntamos:

“Puxa, o que custava eu esperar um pouquinho mais para tomar essa atitude?”

Esse pensar um pouquinho mais é a reflexão, é o pensar melhor, se era essa a coisa certa a se fazer!

Você vê como é importante entender o que leva o indivíduo a tomar uma atitude impulsiva!!!

O ambiente organizacional é um ambiente competitivo, muito rico em possiblidades para tomar atitudes precipitadas!

Ela pode surgir numa reunião departamental, no fechamento de relatório sem todas as informações necessárias, ou mesmo com aquela máxima que ouvimos com uma certa frequência ultimamente – “O feito é melhor que o perfeito”

Só que a precipitação, a atitude impulsiva é carregada de emoções.

Muitas vezes não se resume a questões burocráticas, mas também surge numa comunicação por e-mail ou numa mensagem via Whattsap.

Outras vezes perdemos o equilíbrio na relação com a chefia ou com colegas de trabalho, em razão de uma crítica, de um julgamento que recebemos por uma atitude tomada!

Olha, como ficamos bravos, agressivos, começamos a discutir!

Ficamos com raiva, irados!

Passamos dos limites, aos berros, gritos!

Ficamos naquela discussão que não leva a nada!

Puxa, como o sangue ferve, ……….perdemos a razão,…….. passamos do limite!

E o que acontece conosco?

Ficamos arrependidos, envergonhados com nosso descontrole, com nossa impulsividade.

Depois que o sangue ferveu, num adianta arrependimento.

Como dizia meu pai, não adianta chorar o leite derramado!

E acabamos arcando com as consequências, levando bronca, sendo advertido, e em alguns casos perdendo o emprego.

Mas a atitude impulsiva não se resume a essas questões próprias de relacionamento.

Elas podem surgir também com uma vontade incontrolável de consumir algo, de se antecipar a algo, aproveitar uma oferta, um desconto, uma promoção.

Difícil num acha?

Surge uma ansiedade, uma vontade de suprir uma necessidade imediata!

A pessoa concretiza a ação, e pouco tempo depois começa a avaliar os prejuízos por não controlar seus impulsos.

Você vê como é importante o controle dos impulsos?

Essas situações podem ocorrer com qualquer um de nós, em diversas situações seja na empresa, no convívio familiar, nos relacionamentos afetivos.

Se pensarmos em situações extremas, que ocorrem com frequência e te prejudica, é recomendável buscar ajuda profissional para entender o que está acontecendo com o controle de seus impulsos.

Caso você queira maiores informações sobre o tema, tenha dúvidas ou queira deixar seu depoimento, entre em contato pelo blog ou pelas minhas redes sociais.

Bora desenvolver aptidões emocionais?

APTIDÃO EMOCIONAL – IDENTIFICAR E ROTULAR EMOÇÕES

Identificar as emoções

O ambiente organizacional é rico em sentimentos e emoções, apesar da alta gestão não concordar com essa afirmação.

Para eles a emoção não deve entrar no ambiente de trabalho.

Mas cá entre nós, não conseguimos ir para o trabalho e deixar as emoções na gaveta da nossa mesa ou no armário do vestiário, não é mesmo?

Nossa rotina é intensa, durante o dia acabamos por expressar nossas emoções, seja verbalmente ou na forma não verbal.  

Fazemos caretas, mudamos nossa expressão facial, gesticulamos, procuramos manter uma postura adequada, andamos de um lado para o outro, e quando vemos alguém conhecido cumprimentamos com um aperto de mão.

 Ou seja, expressamos nosso jeito de ser e agir, por meio de emoções e atitudes.

No ambiente de trabalho, tem aquelas pessoas, aqueles colegas de trabalho mais observadores e atentos, mais sensíveis e perceptivos, que conseguem captar os sinais que transmitimos, a nossa energia, o nosso astral!

Com o tempo isso fica cada vez mais nítido e cristalino.

Nossa forma de dar uma ordem, de cobrar um trabalho, de conversar ao telefone.

Essas pessoas observam como estamos!

Somos também avaliados, julgados, criticados pelo jeito que realizamos nosso trabalho. Uma tonalidade de voz com o cliente, “uma cara sisuda” no momento de realizarmos uma reunião ou palestra!

É muito comum que dentro dessa rotina, as pessoas comentem pelos corredores ou no cafezinho:

“Nossa você viu como ele cobrou as metas!”

“Ahh eu achei uma grosseria o jeito que ele falou com os analistas, como pode ser tão agressivo assim?”

“Verdade, parece que ele estava com raiva de todo mundo….sic…..!!!!”.

Comentários bem desagradáveis, num é?

Pois é, no ambiente organizacional as emoções fluem, acontecem, quer a diretoria queira ou não queira!

Tem pessoas, tem emoção!!!

Esses comentários são feitos, muitas vezes, por pessoas que conseguem identificar e classificar as emoções.

Que se colocam no lugar de quem está emocionalmente abalado, utilizando a empatia para compreender as dificuldade para controlar seu estado emocional.

Essas pessoas percebem os traços de raiva, angústias, nervosismo dos colegas de trabalho.

Compreendem e sentem o que a maioria nem percebe.

Quando questionamos de onde vem essa capacidade eles contam que desenvolveram a aptidão conhecer mais profundamente os sentimentos seus e de outras pessoas, desenvolveram a Inteligência Emocional.

No ambiente de trabalho é fundamental essa aptidão, essa capacidade!

Com ela (a aptidão) podem tomar melhores decisões, relacionar-se melhor, aumentar o autoconhecimento e o autocontrole.

Podem se sentir capazes de conversar com a outra pessoa que está com as emoções afloradas, tentar acalmar, tentar mostrar que vale a pena refletir sobre essas emoções e atitudes.

Esse diálogo poderá inclusive levar a um desabafo sobre problemas e dificuldades que vem passando na vida.

O profissional demonstrar essa aptidão de identificar e rotular as emoções dos colegas, da equipe, poderá levar o indivíduo a ter um destaque na carreira, assumir posições de maior responsabilidade na hierarquia, além de ser um importante mediador de conflitos e de interesses da empresa.

Concluindo, sabemos que o ambiente organizacional é complexo e difícil, onde acabam existindo conflitos de interesses, de egos, e, também a disputa de poder.

Quem conhecer melhor suas emoções e as do outro terá maior chance de expor suas estratégias, consolidar os relacionamentos, e também criar condições para alavancar os resultados individuais e da equipe, bem como também da organização como um todo.

O que você estã esperando para desenvolver suas aptidões emocionais, sua inteligência emocional?

Pense nisso!

Arnaldo Pereira dos Santos

APTIDÕES EMOCIONAIS – DESENVOLVA SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

HABILIDADES EMOCIONAIS Saiba mais

O momento atual nos impõem diversos desafios, mas também nos oferece várias oportunidades.

A retomada das atividades presenciais, o fim do uso obrigatório das máscaras, a retomada das aulas presenciais, enfim, a vida voltando ao normal requisitará de nós os aprendizados adquiridos no período da pandemia.

Ficamos isolados, exercemos nossas atividades em home office, assistimos aulas virtuais, baixamos aplicativos de entrega, realizamos reuniões virtuais, namoramos virtualmente.

Fizemos coisas que nossos antepassados jamais tinham ouvido falar. Começamos a usar a tecnologia como nunca! Em todas as atividades a tecnologia precisou ser intermediária.

Presenciamos situações que exigiram de nós novas respostas, novos comportamentos, adaptações e flexibilidade! Como fomos flexíveis!!!

Muitos de nós saíram bem melhores desse momento de crise e tensão!

Certamente quem se saiu melhor, teve as habilidades emocionais como ferramenta.

Daniel Goleman, em seu livro INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – TEORIA REVOLUCIONÁRIA QUE REDEFINE O QUE É SER INTELIGENTE, descreve algumas aptidões que podemos desenvolver desde criança e que na vida adulta podem ser um diferencial na leitura do mundo, nas relações humanas e sociais.

Provavelmente na pandemia muitos desenvolveram essas habilidades.

Vamos conferir quais são elas?

APTIDÕES

  • IDENTIFICAR E ROTULAR AS EMOÇÕES – Essa aptidão possibilita identificar qual emoção está atuando em nós e no outro.

Com isso conseguimos rotular, nomear a emoção.

Se a situação mostra raiva, ira, tristeza, conseguimos perceber a situação e sabermos como reagir, como se comportar.

  • EXPRESSAR SENTIMENTOS – Essa aptidão mostra como expressar a emoção e sentimentos.

A habilidade poderá ser expressada por meio de alegria, raiva.

Reconheceremos também quando alguém expressa raiva em relação a nós!

  • AVALIAR A INTENSIDADE DOS SENTIMENTOS – Compreender essa aptidão ajudará a avaliar o quanto alguém está alegre, triste, raivoso. Perceberemos reações desproporcionais, descabidas, fora de contexto.
  • LIDAR COM OS SENTIMENTOS – Habilidade fundamental para aceitar e lidar com sentimentos expressados pelo outro em relação a nós, mas também com sentimentos que expressamos e consideramos inaceitáveis. Auxilia no equilíbrio, ponderação, temperança.
  • ADIAR A SATISFAÇÃO – Desenvolver essa habilidade nos ajuda a entender que a vida não é só prazer, que podemos lidar com o momento e ponderar sobre o momento certo de agir, de satisfazer nossos prazeres.
  • CONTROLAR IMPULSOS – Essa habilidade nos mostra o quanto é importante a ponderação, a calma, a reflexão antes de tomar uma atitude, antes da tomada de decisão.

Inibe sentimentos como ira, tristeza, raiva.

O domínio dos impulsos inibe dissabores por atitudes impensadas.

  • REDUZIR TENSÃO – A tensão é fundamental para que a vida siga.

Um desafio, uma tarefa, um encontro, tudo gera tensão, gera estresse. Desenvolvendo essa habilidade você enfrentará com maior equilíbrio, maior clareza os desafios da vida.

  • SABER A DIFERENÇA ENTRE SENTIMENTOS E AÇÕES – A habilidade proporciona entender melhor nossos sentimentos e ver a interferência deles em nossas ações.

Compreender os motivos que nos levam às ações.

Certamente o aprendizado dessas habilidades emocionais nos ajudará a resolver melhor os problemas, ter mais responsabilidade, ser mais assertivo, melhores alternativas para resolver problemas, entre outros ganhos. Sobreviver no novo normal!

A aplicação dessas habilidades pode ocorrer no meio organizacional, educacional e nos nossos relacionamentos.

Espero que o texto possa ter te estimulado a buscar mais informações e formas de aprendizado emocional.