FERRAMENTA META SMART

A ferramenta META SMART foi nomeada dessa forma em razão de significar em inglês a palavra  “inteligente”, e também ser um acrônimo.

Auxilia na análise da viabilidade da meta que o indivíduo deseja atingir, e estabelece com clareza um passo a passo.

O ACRÔNIMO SIGNIFICA:

S – SPECIFIC (ESPECÍFICO)

M – MEASURABLE (MENSURÁVEL)

A – ATTAINABLE (ATINGÍVEL)

R – RELEVANT (RELEVANTE)

T – TIME BASED (TEMPO)

Sua criação foi atribuída a Georde Doran, na década de 1990, com a publicação de seu livro There`s a S.M.A.R.T. way to write Management Goals and Objectives (Existe um jeito melhor de escrever objetivos e metas gerenciais, na tradução literal) publicado em 1991.

A ferramenta inicialmente era destinada a empresas, mas com o decorrer do tempo, em razão dos bons resultados, começou a ser aplicada em pessoas.

CARACTERÍSTICA DESSA FERRAMENTA: Praticidade, Objetividade, Foco, Alvo

A ferramenta auxilia no planejamento estratégico, definindo metas para que o objetivo seja alcançado.

A aplicação da ferramenta começa com o coach apresentando a ferramenta ao coachee, explicando sua importância no processo como um todo.

Um processo de coaching que foca em saúde pessoal, pode ter a sessão direcionada ao coachee planejar formas de perder peso.

Podemos dizer que a aplicação da ferramenta no processo de coaching tem sua aplicação da seguinte maneira:

OBJETIVO: Estabelecer metas inteligentes no processo de Coaching

Vou exemplificar dessa forma:

Exemplo: Perder peso durante o ano de 2021, até 31 de dezembro de 2021

De acordo com o perfil do Coach, com as necessidades do Coachee, com o nível de envolvimento de ambos no processo, a sessão pode ter vários direcionamentos.

S – SPECIFIC – (ESPECÍFICO) – Definir metas que levem a conquistar seu objetivo, quanto mais clara, objetiva, dentro da realidade, maior a chance de conseguir:

Exemplo: Perder 10 quilos durante o ano de 2021

M – MEASURABLE – (MENSURÁVEL) – Definir metas que tenha a condição de medir, de avaliar

Elaborar, em conjunto com a nutricionista, cardápio adequado ao perfil da Coachee. Estabelecer rotina de medição do peso, comparando o peso desejado com o peso real atingido.

A – ACHIAVABLE – (ATINGÍVEL) – Estabelecer metas realistas, adequadas aos recursos e condições. Deve ser pesquisado, estudado o potencial para não estabelecer metas inatingíveis ou fáceis! Metas atingíveis motivam o coachee;

Exemplo: Elaborar mapa de acompanhamento do peso, com os resultados atingidos e, se necessário prever correções necessárias para atingir o objetivo

R – RELEVANT  – (RELEVANTE) – A meta escolhida deve ser importante, deve contribuir para que o resultado final do objetivo acrescente coisas positivas ao objetivo maior que se deseja conquistar.

Exemplo: O plano bem elaborado e seguido conforme planejado é importante para que o peso desejado seja atingido.

T – TIME – (TEMPO) – Estabelecer um prazo, uma data para que a meta seja conquistada, dessa forma é possível ajusta o foco e as energias.

Exemplo O prazo para atingir o peso desejado é 31 de dezembro de 2021, tempo negociado com toda equipe multidisciplinar

CONCLUSÃO: A ferramenta METAS SMART traz ao processo de coaching uma clareza na definição das metas a ser atingidas, provoca aumento de foco e direciona as energias do coachee a atingir as metas a ser atingidas.

Arnaldo Pereira dos Santos

Fonte de pesquisa: blog.anapro.com.br ; www.viverdeblog.com

Estou formado, e agora?

Qual curso devo fazer agora que me formei?

Com novembro terminando, chega ao fim para muitos estudantes um ciclo educacional!

É a tão esperada e sonhada formatura. Seja no ciclo básico, secundário ou na universidade, esse é um momento mágico.

Caderno de recordações com depoimentos de seus amigos, fotos da turma tirada em sala de aula. Bailes pró-formatura (agora num pode que estamos em pandemia) é maravilhosa toda essa expectativa.

Para muitos alunos as avaliações, projetos, trabalhos, atividades já estão finalizando.

As aulas já são apresentadas em forma de despedida.

Ahh por falar nisso nesse final de novembro dei uma palestra on line e a aula começou com um emocionante depoimento da professora para a sua turma!

Vários alunos pediram a palavra e elogiaram muito a professora. Disseram que ficará na memória os ensinamentos da professora e a lembrança da maravilhosa pessoa humana que é!!

Se despediram de forma emocionada e emocionante!

O carinho mútuo foi nítido!!!

E esse fim de ciclo deixa para muitos a dúvida do que fazer daqui por diante.

Quando se está no ciclo fundamental, a preocupação dos pais é na continuidade dos estudos na própria escola, ou quando não tem a oferta do curso desejado, a mudança de escola é inevitável.

Já no ensino médio e superior, muitas dúvidas surgem no formando.

O que vou fazer agora?

Vou me matricular num curso técnico?

Vou me matricular numa faculdade?

Devo procurar um emprego e deixar os estudos para mais tarde?

Como professor tenho experiência nessa questão! Como já passei por isso, fico à vontade para falar!

No meu caso específico, ao terminar o ensino médio preferi iniciar minha vida profissional e somente depois de empregado, com dois anos de empresa, ingressei no curso de administração.

Terminada a graduação em administração engatei a Pós-Graduação em Administração de Recursos Humanos.

Já trabalhava na área e era importante ter essa pós-graduação para o meu desenvolvimento profissional.

O curso de Psicologia surgiu 3 anos depois.

Estava casado, tinha trocado de emprego e na nova empresa, novo cargo, vi na Psicologia uma oportunidade de ingressar na área de Recrutamento e Seleção, que sempre foi meu sonho.

Tive muitas dificuldades, mensalidades atrasadas, uma DP numa matéria que não me lembro, meu filho nasceu durante a realização do curso de psicologia.

Ufahhh, mas consegui!!!!

Porisso quando chega essa época onde o ano letivo está terminando, penso muito nessa alegria que o estudante tem em se formar, em concluir esse importante ciclo da vida.

Sei o quanto é difícil, cansativo, exaustivo a longa caminhada até a formatura.

E quando o formando vem e me pergunta o que deve fazer daqui para frente, depois de formado, devolvo com uma outra pergunta:

-E agora que você se formou, conquistou seu objetivo, seu sonho, qual novo sonho que você tem? Ele está alinhado a seu propósito de vida?

Sabe, penso que precisa de um novo objetivo, não deve seguir um modismo, uma determinação de alguém.

Tem que seguir seu coração!!

Já conversei com ex-aluno que o sonho era realizar um intercâmbio no exterior!

Hoje esse meu ex-aluno mora na Irlanda, está feliz!

Encontrou sua felicidade lá!

Um outro ex-aluno me perguntou o que achava da carreira acadêmica!

Mostrei as vantagens e desvantagens da carreira docente!

Mostrei o caminho, as instituições que ofereciam pós-graduação, mestrado, doutorado! Esse meu ex-aluno agora é professor numa instituição de ensino superior!

Teve um aluno que no final do semestre, ao término do curso, me perguntou sobre o curso de psicologia.

O que eu achava, quais vantagens, qual carreira poderia ter numa empresa. Mostrei as vantagens da área de recursos humanos.

O rapaz ficou de avaliar se era melhor 5 anos de psicologia ou um curso de Tecnologia em Recursos Humanos!

Você percebe a importância que tem o final de um curso, uma formatura na vida do ex-aluno?

E esse término de ciclo ganha uma importância maior agora nesse momento de incerteza provocado pela pandemia!

O formando fica inseguro e preocupado com o futuro da sua carreira!

E fica mesmo aquela dúvida martelando na cabeça: – Me formei, e agora?

Vou finalizando por aqui com parabéns a todos que nesse início de dezembro finalizarão seus cursos e conquistarão a tão sonhada formatura.

Parabéns!

Só posso dizer que vocês são vencedores.

Muitos ficaram pelo meio do caminho.

E você chegou.!!!

Só posso te dizer: “Siga em frente!”

Gostou do tema, tem uma história para contar da sua trajetória no seu curso? Escreve para mim deixa seu depoimento.

Acompanhe meu trabalho pelas redes sociais!

Um forte abraço

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

A pandemia e as perspectivas de aprendizagem

A pandemia da COVID-19 fez os professores se reinventar para poder dar aula Ao Vivo On Line

O momento atual é de muita reflexão a respeito das consequências da paralização das aulas presenciais, em razão da pandemia do COVID-19.

O modelo de aula presencial que imperou até março de 2020 previa salas de aulas com numerosos alunos, lousa, recursos didáticos e um professor.

Nesse modelo o professor era o centro das atenções, protagonista, detentor do saber.

Podemos ilustrar várias salas de aula pelo Brasil afora, que mesmo com recursos tecnológicos que favoreciam o compartilhamento de aprendizado, que estimulavam a participação do aluno, o professor continuava como mediador desse aprendizado.

Estratégias como as metodologias ativas, o aprendizado colaborativo, buscavam tornar o aluno protagonista, um agente de aprendizagem também.

A sala de aula começou a transformar-se num local de troca de experiências, de aprendizado. O professor nesse novo papel, mediava essa relação e buscava torná-la produtiva, estimulante e desafiadora.

Pude observar ao longo dos últimos anos o avanço dessa transformação. Junto conosco professores, os recursos tecnológicos estavam entrando em sala de aula.

Cabe meu depoimento sobre o tema central para que eu fale um pouco a respeito da minha história.

Quando fui aluno do ensino superior na década de 1980 não existia celular, internet, mecanismos de busca, redes sociais.

Na década de 1980 nem se imaginava sobre essas questões e equipamentos no nosso pais.

Quando eu preparava meu trabalho acadêmico, ia até a biblioteca da faculdade ou em outra biblioteca da cidade de São Paulo, escolhia os livros que me interessava e transcrevia trechos de textos que tinham relação com minha pesquisa.

Quando precisava ampliar meu conhecimento sobre determinado assunto eu lia um livro, comprava uma apostila ou tirava copia do capítulo que me interessava.

Feitas as considerações, o meu “parênteses” sobre assunto, na sala de aula que lecionei ultimamente tinham pelo menos 32 computadores, Datashow e internet disponível para acesso dos alunos via celular.

Quer dizer, estamos falando de uma evolução que acompanhei por cerca de 35 anos. E para mim tudo isso é espantoso, pois significa mais recursos de apoio à aprendizagem de nossos alunos do ensino superior.

Não estou aqui entrando no mérito de ensino fundamental e médio, que certamente estão num outro momento dessa evolução.

Tenho percebido que mesmo com o aumento da tecnologia disponível para aprendizagem de nossos alunos, os resultados deixavam um pouco a desejar.

A possibilidade de consultar os mecanismos de busca para obter respostas, a questão de que quaisquer assuntos tratados em sala de aula em segundos poderiam ser checados, confrontados na internet, ao invés de estimular o aluno a aprender, estava o tornando displicente, acomodado e dependente da tecnologia para obter a informação.

Durante as aulas percebia que poucos tinham a curiosidade de checar a informação, de obter outras fontes para comparar os resultados. Nas questões ligadas a cálculos, tudo era resolvido com calculadoras, aplicativos, sistemas informatizados.

Lecionei matérias de aplicação prática como cálculos trabalhistas, custo de folha de pagamento.

Quando ia detalhar os cálculos e explicar sua importância, era frequente algum aluno fazer a seguinte pergunta:

 – Professor para que o  senhor está ensinando isso se a internet já fornece os cálculos prontos, de forma rápida, segura e confiável?

Quando escutava essa pergunta fazia uma breve avaliação da resposta que ia dar, mas antes meu pensamento dizia:

– Puxa vida, será que todos os anos que trabalhei executando esses cálculos foram em vão? Será que o trabalho que realizei será totalmente substituído por sistemas inteligentes de folha de pagamento? Será que o aluno está certo e esse ensinamento tornou-se obsoleto e descartável?

Bom, depois de todas essas reflexões eu respondia:

– O funcionário que tem dúvida de seu holerite de pagamento, não vai tirar a dúvida com a máquina.

Vai tirar com você?

Você sabe explicar o holerite de pagamento para seu funcionário?

A minha resposta normalmente deixava o aluno em silencio, pois certamente ele temia que eu pedisse para que ele explicasse a resolução do cálculo na lousa. E infelizmente ele não sabia explicar mesmo!

E eu seguia em frente com minha aula, para quem tinha interesse, para quem tinha dúvidas, para quem queria aproveitar ao máximo o conhecimento que eu tinha sobre o tema, e certamente aumentar seu conhecimento e buscar desenvolver-se na área, para concorrer a vaga de emprego, numa das áreas que mais tem oportunidades de emprego e bons salários.

Querido leitor, toda essa explicação e relato para te dar a dimensão de uma aula, um tema que abordei em sala de aula e que teve uma adesão mediana, satisfatória e que pude atuar para aumentar o engajamento e participação na aula.

Nesse semestre me deparei com esse problema nas aulas ao vivo e on line. Agora você imagina eu explicando esse mesmo tema pelo celular, distante, falando de coisas complexas e de difícil compreensão!

Tive poucos meses de experiência nessa transição. Lecionei somente por um semestre as aulas ao vivo e on line.

Tive essa dificuldade que te relatei, e pior, tive nas 4 salas que lecionei.

Precisei me reinventar para criar uma solução diferente para cada sala. Precisei em algumas dessas salas utilizar 2, 3 datas para explicar o que numa sala presencial conseguiria fazer em uma aula.

Agora fico pensando: Como os professores pelo Brasil afora estão lidando com o ensino on line ao vivo. Como os alunos estão assimilando assuntos de diferentes complexidades? Como os alunos estão mantendo seu nível de motivação e engajamento para superar essas dificuldades todas?

São muitas as dúvidas, é algo muito novo, está em construção!

As partes envolvidas estão aprendendo a lidar com tudo isso!

Tomando como parâmetro o momento atual, onde o semestre letivo de 2020 está encerrando, onde pandemia no Brasil está com cerca de 160 mil mortos, onde as eleições para prefeitos e vereadores estão para ocorrer.

O pronunciamento recente do MEC aponta que as aulas ao vivo e on line estão equiparadas ao ensino presencial e podem ser aplicadas até fim de 2021, o que esperar da aprendizagem nesse momento de pandemia?

Sinceramente eu não tenho essas respostas, mas como profissional da educação tenho muitas dúvidas sobre o cenário da educação nos próximos anos.

Gostou do tema, tem as mesmas dúvidas que eu, quer participar do debate sobre esse tema?

Comente, compartilhe, tire suas dúvidas. Sua participação pode ajudar a construir uma educação pós pandemia mais participativa e adequada a sua realidade.

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

RECURSOS HUMANOS NOS TEMPOS DE PANDEMIA

Começo o meu texto de hoje refletindo sobre o papel das áreas de departamento pessoal e de recursos humanos durante esse período de pandemia do COVID-19!

Como já foi falado, esse período é inédito na história recente da humanidade. Um problema de saúde pública que afetou o mundo inteiro e está revolucionando vários conceitos utilizados pela sociedade para tocar seu dia a dia, sua vida.

Penso que uma das áreas que está no “olho do furacão” é a área de recursos humanos.

Todas as empresas tiveram impactos, dos mais variados, para se manter, para sobreviver.

O governo atuou flexibilizando as regras trabalhistas, diminuindo a burocracia e buscando agilidade, para salvar empregos, renda e faturamento.

Só que para que tudo isso saísse do papel, os profissionais de recursos humanos tiveram que “se virar”, utilizar de criatividade, conhecimento técnico e proatividade para que as mudanças provocassem o mínimo de transtorno possível.

Vale lembrar que em 20 de março, com o decreto do estado de emergência e o início da quarentena e distanciamento social, somente o serviço essencial foi autorizado a funcionar.

Aliado a esse fato, a área da saúde teve uma mobilização histórica, com novas instalações, contratações de emergência, convocações para suprir o aumento de demanda de doentes.

O esforço da área para cumprir suas missões está sendo fantástico, pois se fizermos uma retrospectiva de acontecimentos pontuais, fora da rotina da área, os resultados foram mais do que satisfatórios:

– Colocar seus colaboradores em Home office

– Reduzir Carga Horária

– Suspender Contrato de Trabalho

– Colocar colaboradores em férias

– Demitir Colaboradores

– Adaptar os benefícios oferecidos pela empresa

– Treinar seu pessoal para as rotinas do trabalho remoto

– Elaborar programas de apoio psicológico

– Capacitar as gerencias para a supervisão à distância

– Implantar acompanhamento de frequência à distância

– Adaptar ou atualizar rotinas da folha de pagamento e encargos sociais às ferramentas disponíveis pela internet/nuvem

– Criar canais de comunicação eficiente para a realidade do trabalho remoto

– Adotar procedimentos eficientes para reposição de pessoal, utilizando ferramentas da internet e de videoconferência para recrutar e selecionar

– Implantar palestras corporativas, via ferramentas de videoconferência

– Reforçar a estrutura de proteção à saúde do colaborador, com EPI, aumento da segurança das instalações e orientação ao colaborador

– Dar apoio psicológico e motivacional para enfrentar o distanciamento de sua equipe de trabalho

Como você vê, para que tudo na sua empresa pudesse dar certo, o apoio e cooperação do RH tornou-se fundamental.

Uma área que ao longo do tempo vem conquistando uma posição estratégica, está ajudando na mudança de rumos da organização, que está se adaptando à crise que se instalou com a pandemia da COVID-19!

É inegável que durante esse período milhões de empregos foram perdidos, que milhares de empresas fecharam suas portas e encerraram operações. Infelizmente também perdemos milhares de vidas, entes queridos, que sentimos muito!

Mas independente de todas essas questões não podemos deixar de reconhecer o trabalho de milhares de profissionais da área de RH. Eles fizeram de tudo para que suas tarefas fossem realizadas, para que empregados e empresas pudessem ter seus direitos respeitados, suas novas rotinas seguissem o curso, e os compromissos fossem honrados.

Meus caros amigos, eu já trabalho na área de RH tem mais de 20 anos, e reconhecendo os esforços de meus colegas de área, não podia deixar de dar meus parabéns a todos esses profissionais de recursos humanos, que num incessante trabalho de formiguinha, realizaram com dignidade e maestria suas tarefas profissionais.

Encerrando deixo a você meu convite para acompanhar o trabalho que desenvolvo nas redes sociais, meus programas de treinamento e cursos à distância, principalmente voltados a departamento pessoal, folha de pagamento e também vídeoaulas postadas em meu Canal do YouTube.

Um forte abraço! Até o próximo post!

Arnaldo Pereira dos Santos

PRATICANDO FEEDBACK EM TEMPOS DE PANDEMIA

Feedback on line

Administrar é uma arte, principalmente nos tempos atuais de pandemia de COVID-19, onde a sociedade, a política e a economia estão numa crise nunca antes vista!

Os indicadores divulgados recentemente são preocupantes:

  • O número ne mortos pela COVID-19 passam de 146.000 brasileiros;
  • Nesses dias nosso país bateu a casa dos 13,5 milhões de desempregados;
  • O dólar tem projeções que dizem que pode chegar a R$6,00;
  • As queimadas na Amazônia e no Pantanal chegam a números alarmantes e trágicos causando indignação do mundo inteiro;
  • As contas públicas estão deficitárias;
  • O número de empresas falindo bate todos os recordes;

Enfim o cenário é de crise e de recessão.

Notícias ruins não faltam para contaminar nosso bom-humor, nossa alegria, nossa esperança!!!!!

Mas nosso país tem tradição de possuir bons administradores, bons gestores para os tempos de crise!!

E não é agora que eles deixarão o desempenho cair!!!

Nossas empresas precisam desses gestores que se destacam nas crises!

Flexíveis, arrojados, corajosos, que inovam na maneira de atuar, na gestão de seus negócios!!!

Afinal administrar quando tudo está a favor é mais fácil, não é???????

Muitos deram respostas exemplares, imediatas, criativas. Quando no dia 20 de março foi decretado estado de emergência no pais e imposta a quarentena as empresas foram informadas que somente os serviços essenciais estariam liberados.

As demais empresas precisaram reinventar-se para que continuassem operando. Implantaram o home office, o e-commerce, a aula ao vivo on line, o delivery, e muitas outras estratégias que foram fruto da criatividade, do empreendedorismo, do arrojo do empresário nacional.

Para que tudo isso funcionasse e a implantação pudesse trazer os resultados esperados, nunca foi tão importante o Feedback.

Nesses tempos difíceis, o administrador precisou valer-se dessa poderosa ferramenta de gestão:

“O Feedback”.

Poderosa para gerir seu pessoal, para conquistar o respeito de seus colaboradores, para melhorar os indicadores de desempenho de sua equipe, para resgatar a motivação!!!!

Bem utilizado o FeedBack pode promover crescimento do Gestor, do Colaborador, da Equipe de trabalho, da empresa como um todo. Um feedback bem feito leva a reflexão, aumento da motivação!

Um cenário como esse descrito leva a insegurança, a angústia, a ansiedade, a insatisfação. Nesses tempos de pandemia, com toda dificuldade de uma crise sanitária sem precedentes, ainda somos bombardeados sobre crise econômica, aumento da violência, tragédias climáticas, corrupção!

Tudo isso pode nos contaminar e nos deprimir.

Muitas vezes temos um bom colaborador, mas abatido pelos fatores externos, sua produtividade cai, seu trabalho torna-se ruim, e as atividades acabam sendo executadas de qualquer jeito!

No home office essas dificuldades aumentam.

O gestor, mesmo à distância, precisa interagir com seus colaboradores. Ligações, e-mails, videoconferência, whatssap, muitas são as ferramentas para se comunicar com ele.

O administrador precisa ter essa percepção sobre o colaborador e sua equipe, ele precisa aproximar-se e compreender o que o colaborador pensa e sente, sua “visão de mundo”!

Conhecendo bem seu colaborador e a equipe ele poderá “escutar as dores”, entender o ânimo, o nível motivacional!

Poderá perceber quando é o momento de entrar em ação e conversar, orientar, tirar dúvidas, corrigir a execução de um trabalho!

Terá então elementos para avaliar pontos fortes e fracos, dessa forma preparando terreno para aplicar o FeedBack.

E verá, entre as diversas maneiras de aplicar um Feedback, aquela que mais julgue adequada, que tenha mais relação com seu jeito de ser, seu perfil, sua personalidade.

Aplicando o Feedback, o administrador poderá apresentar uma avaliação completa do colaborador, mostrando como foi o desempenho dele, na sua visão!

Apontará o que executou bem, os bons resultados, a dedicação, o empenho, aquilo onde mostrou eficiência e eficácia!

Com esse diálogo amistoso, cordial e respeitoso administrador conduzirá o feedback para um assunto delicado e importante para os dois!

Falar sobre os prováveis motivos que levaram a um baixo desempenho do colaborador.

O preparo do Feedback tem que levar em conta a expectativa do empregado, que muitas vezes não amadureceu para ouvir críticas, censura ou ser chamado a atenção sobre seu trabalho!

Ele está esperando, na verdade, ser elogiado, valorizado, estimulado!

Mas nunca ser criticado!

Portanto o gestor deve exercitar essa capacidade de dar feedback, treinar periodicamente “a conversa”, o retorno que dará a seu colaborador sobre o trabalho executado no período que está sendo avaliado!

Treinando a aplicação do feedback, o gestor compreenderá quando o colaborador vier a ter uma decepção ao escutar uma crítica ou o apontamento de seus erros!  

Com essa escuta ativa, conhecerá muito melhor seu colaborador e os resultados do feedback serão bem melhores!!

Poderá dessa forma adaptar seu estilo de Feedback, extraindo de seus colaboradores o melhor, corrigindo o comportamento deles, valorizando as suas atitudes e resultados conquistados! Afinal muitos deles é a primeira vez que estão trabalhando em home office.

Os colaboradores por sua vez, estarão mais treinados a ouvir as possíveis críticas tornando-as positivas, transformando-as em alavanca para melhoria dos níveis motivacionais, qualidade e produtividade no trabalho!

Pratique Feedback!!!!

Transforme essa ferramenta numa das tarefas mais prazerosas da sua Gestão.

Os colaboradores agradecem!!!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e coach

Formação Continuada e o pós – pandemia

Recentemente participei de um curso gratuíto promovido pelo PUCRS ministrado por uma dupla de profissionais do mais alto gabarito, Leandro Karnal e Maria Luiza Trajano! Os dois dispensam comentários, são ícones na area que atuam!

O curso foi on line e teve o conteúdo ministrado por vídeoaulas, uma tendência que veio para ficar, quando tudo passar.

Achei muito interessante a abordagem sobre as tendências pós pandemia! Me chamou a atenção quando foi tratado a questão da Formação Continuada!

Em muitas aulas que lecionei para diversos cursos na Universidade, tratei desse tema, mas principalmente como sendo um diferencial competitivo, um destaque que o profissional poderia ter em suas qualificações.

Porém os dados trazidos, e também pesquisas que fiz posteriormente, textos que tenho lido nas redes sociais, artigos publicados em renomadas revistas, mostram que essa questão, a Formação Continuada, será uma espécie de pré-requisito para que a carreira do profissional seja bem-sucedida.

Se antes essa formação continuada poderia abranger cursos de uma trilha do conhecimento de uma mesma área, por exemplo finanças, agora essa formação pode ser diversificada, variada, envolvendo vários saberes, vários campos do conhecimento.

A nova linha do pensamento para a continuação dos estudos pode ser ampla, abrangente, direcionada aos interesses do indivíduo, e não somente a tarefa que realiza, o cargo que ocupa.

Podemos por exemplo ter um indivíduo que trabalha na área da saúde, tem interesse e habilidades de gestão e gosta muito de fotografia e vídeos!

Com a questão do pós pandemia esse indivíduo pode vir a fazer uma pós graduação em Gestão Hospitalar, cursos livres de fotografia, edição de fotos, aperfeiçoamente na utilização de cameras fotográficas. Indo além, esse profissional pode gravar vídeos sobre cuidados com a saúde, autocuidado, cuido com jovens e adolescentes, enfim essa trilha fica rica, intensa, diversificada, voltada para o desenvovimento holístico do indivíduo.

Isso é uma quebra de paradigma, pois a visão anterior compartilhava, aprofundava um determinado conhecimento. A atual, pelo contrário, mostra que o indivíduo pode ter um desenvolvimento abrangendo novas capacidades, novas competências, que podem ser transversais, complementares, interligadas.

Acredito que ao estimular a Formação Continuada ligada aos interesses do indivíduo, isso poderá animar, motivar, desenvolver melhor o indivíduo.

Será inegável o estímulo a outras áreas do cerebro, aumentar a inteligência emocional, favorecer o aprendizado colaborativo, tornar os ganhos de aprendizagem ainda mais potencializados!

Eu mesmo com a questão de atuar com a área da saúde, educação, gestão, vejo possibilidades de aprender em atividades que gosto muito como viagens, jardinagem, gastronomia informática. Gostei muito das dicas e das pesquisas que realizei!

Se antes já era um entusiasta da formação continuada, pretendo me capacitar cada vez mais, investindo no desenvolvimento de novas capacidades e competências!

Gostou do assunto, quer se desenvolver na sua área e em outras que tem interesse, deixe seu comentário, sugestão e opinião!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Profissional de Recursos Humanos

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A rotina profissional na flexibilização da quarentena provocada pela COVID-19

Já escrevi vários artigos sobre a pandemia, o home office, sindrome de burnout, empregabilidade na pandemia. hoje me deu vontade de escrever novamente. Um assunto que tem provocado sentimentos dos mais variados, e que no meu caso, estravasam por meio da escrita, do desabafo!

Nesse momento que escrevo essa postagem, que pode ser muito tempo depois para você que lê, estamos em plena retomada das atividades profissionais, da reabertura de diversos estabelecimentos, em razão da diminuição do número de infectados pela COVID-19 e também número de internações e mortes da cidade de São Paulo.

Confesso que nesses últimos meses tenho ficado muito preocupado com as aglomerações , cada vez mais intensas e constantes.

No feriado de 7 de setembro o que se viu foram estradas cheias, praias lotadas, shopping centers movimentados, bares e lanchonetes com movimento intenso!

Tudo isso contrariando as recomendações dos especialistas, as leis em vigor, os protocolos de distanciamento social e higiene!

Temos visto também discussões sobre a liberação do retorno às aulas, que ainda não foi decidido, ainda depende da evolução determinada pelo governo de estado e prefeitura da cidade de São Paulo.

Descrevo todo esse momento para que tenhamos um contexto desse mês de setembro!

Tenho lido e assistido reportagens sobre a reabertura das atividades em diversos lugares do país! Minha percepção é de que mesmo as autoridades tendo liberado a reabertura de praticamente todas as atividades, a retomada está lenta , e parte da população insegura sobre as condições sanitárias e de segurança.

Está difícil retomar a nossa rotina, voltar ao que era antes da pandemia!

Percebo que essa dificuldade é de muita gente! Vejo parte da população ainda sem as condições financeiras existentes antes da pandemia, e porisso não conseguem ter suas rotinas de volta.

Vale lembrar que desde o início da pandemia, com a edição de leis específicas, diminuição do ritmo da economia, milhões de trabalhadores perderam o emprego, milhões tiveram redução de carga horária e outros milhões, tiveram seu contrato de trabalho suspenso.

Para muitos cidadãos, foi liberado um auxílio emergencial de R$600,00, liberado o FGTS, liberado as parcelas do seguro-desemprego.

Mas pelo que percebo esses auxílios tem sido suficientes somente para garantir a alimentação, pequenas despesas e pagamento de compromissos. Manter o mínimo de sustento das famílias!!!

Mas nada que seja suficiente para movimentar a economia do jeito que era antes.

Que sustentasse o consumo e o comércio, indústria e serviços.

Essa questão precisa ser analisada também na outra ponta, os efeitos dessa crise nunca antes vista.

O empresário, o comerciante, o empreendedor!

Com diminuição de vendas, como o comerciante garantirá o pagamento de salários, impostos, capital de giro?

Sem dinheiro, como a roda da economia vai girar?

Uma possibilidade é o aumento da oferta de crédito, que foi prometida pelo poder público, mas que está demorando para chegar onde precisa, no empresário.

Burocracia, falta de garantias, desinformação!

Tudo está travando a chegada do dinheiro!

Os empresários reclamaram, vamos ver como será o desfecho!

Portanto a pandemia fez estragos dos dois lados empregado e empresa!

E a retomada está sendo um desafio nunca antes registrado em nossa história!

Como retomar a rotina de nossas vidas?

Vejo que não tem receita pronta!

Vejo que experiências anteriores não garantem sucesso nessa nova realidade.

No meu caso o que pretendo adotar em minha rotina:

  • busca pela capacitação, autocuidado;
  • equilíbrio entre saúde física e mental;
  • ficar antenado com os caminhos da economia, da sociedade e do encaminhamento da busca por vacina contra o COVID-19.

E se eu for perguntado sobre o que eu aprendi com a quarentena imposta pela COVID-19 eu direi

  • Valorizar cada dia vivido!
  • Cuidado com a saúde!
  • Aprender uma coisa nova todo dia!
  • Lidar com a tecnologia
  • Não desperdiçar meu tempo!
  • Amar ao próximo acima de todas as coisa!

Talvez quando eu ler novamente essa postagem eu veja o quanto foi difícil superar cada um dos obstáculos que esses pouco mais de 6 meses impuseram em minha rotina de vida!

E ver também que foram utilizados forças, competências e energias que nem sabia que eu tinha!

E você? Como a pandemia afetou sua rotina pessoal e profissional?

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo

O Trabalho Temporário e o Mercado de Trabalho no Pós-Pandemia

O ano de 2020 está bem atípico, principalmente pela pandemia do COVID-19 que levou o país a decretar estado de emergência, e em março iniciar a quarentena, que manteve em funcionamento somente as atividades essenciais.

Passados vários meses e com a retomada das atividades econômicas reaquecendo o mercado de trabalho, surge a necessidade de contratação de mão de obra.

Acontece que o futuro está incerto e vários são os cenários que podem ocorrer! Os empresários precisam de alternativas para contratação e os trabalhadores precisam recuperar a capacidade de emprego e renda.

Surge então a possibilidade de se contratar pela modalidade de Trabalho Temporário, uma solução que para esse momento pode ser bastante interessante.

Com a alterações ocorridas em 2017, um trabalhador pode prestar serviços a uma empresa por seis meses, com possibilidade de renovação por mais noventa dias!

O trabalhador que optar por essa modalidade de contrato, terá as mesmas condições de um empregado efetivo, exceto em razão de alguns direitos trabalhistas exclusivos dos empregados CLT.

Para o empregador aderir a essa modalidade requer firmar um contrato de prestação de serviço com Agências de Empregos de Mão – de obra, que deverão fazer a gestão do contrato dos trabalhadores que prestam serviço!

Essa questão traz uma tranquilidade ao empregador, que manterá os trabalhadores temporários pelo período que o trabalho extraordinário durar!

Como exemplo posso citar a necessidade que as lojas de brinquedos terão para as vendas desse Dia das Crianças!

A indústria produzirá mais brinquedos, as lojas terão mais produtos, o consumidor fará seus pedidos tantos nas lojas virtuais quanto nas lojas físicas!

Para atender esse acréscimo de demanda, muitas empresas desse setor solicitarão para as agências de trabalho temporário funcionários extras que por um determinado período, trabalharão como temporários!

Esse tipo de contratação está com previsão de aumento de contratações para esse final de ano. Vale citar como fonte a Edição desse 19 de setembro de 2020 do Jornal GLOBONEWS, por volta das 9h45, onde o assunto é detalhado e números do primeiro semestre são apresentados.

No meu Canal do Youtube, publiquei um Vídeo sobre Trabalho Temporário!

Inscreva-se no Canal, compartilhe as informações, avalie a possibilidade de trabalhar como empregado temporário e dessa forma, poder ter emprego e renda!

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Abraço

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Profissional de Recursos Humanos

PERSPECTIVAS DE CARREIRA NA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS NO PÓS-PANDEMIA

Desde março de 2020 estamos enfrentando vários desafios em nossa carreira.

O profissional de recursos humanos se deparou com a necessidade de se reinventar nesse contexto de pandemia.

Com o decreto de estado de emergência, o governo flexibilizou a aplicação da CLT nas condições de trabalho.

Com o decreto iniciou a quarentena em nosso país!

A quarentena impôs o isolamento social, que também trouxe a implantação do home office, ficando permitido o funcionamento somente das atividades essenciais!

Para se ter uma ideia, as empresas para sobreviver tiveram que implantar o home office, o e-commerce, delivery, entre outras medidas de isolamento social.

Na área de relações do trabalho foram editadas medidas para redução de carga horária e respectivo salário, suspensão do contrato de trabalho, permissão emergencial para o home office, entre outras menos impactantes como a antecipação de férias normais, férias coletivas, permissão de pagamento de verbas trabalhistas parceladas!

No âmbito de decisões organizacionais para enfrentar a pandemia as empresas tomaram algumas medidas:

– Liberaram de cumprir expedientes os seus empregados pertencentes ao grupo de risco;

– Providenciaram uma estrutura mínima de equipamentos e mobiliário para seus empregados trabalharem home office;

– Liberaram auxílios financeiros para os colaboradores suportarem os aumentos de custos com internet, eletricidade e atendimento de outras necessidades.

Foram muitos os relatos nas redes sociais de empresas que adquiriram mesas, cadeiras, computadores, materiais de escritórios para seus empregados, numa forma de incentivar e apoiar as atividades de home office.

Em grande parte, o RH auxiliou nessas demandas.

Analisando o papel do RH na pandemia, área por área, vemos que os profissionais de recursos humanos precisaram se reinventar, assumir um protagonismo nessa histórica mudança pela qual passamos na pandemia do COVID-19.

Com as medidas de isolamento social para enfrentamento da pandemia, vimos uma das maiores crises no mercado de trabalho!

Milhares de trabalhadores perderam emprego, tiveram sua carga horária reduzida ou seu contrato de trabalho suspenso!

A área de departamento pessoal ficou responsável pela operacionalização de contratos, cálculos rescisórios, adequação de sua folha de pagamento às regras criadas para pagamento de salários durante essas medidas emergenciais!

Como o departamento pessoal trabalhou!!!!

Ahhh, como se ele não trabalhasse, né?

Trabalhei em departamento pessoal e sei que trabalha muito, já tem muito tempo!!!!! Quem é da área de pessoal, sabe o que estou falando!!!!!!!

Na área de treinamento, foram necessárias reorganização de programas de treinamento, enfatizando os treinamentos ao vivo e, também palestras gravadas!

Ferramentas de videoconferência como ZOOM, SKYPE, GOOGLE MEET, MICROSOFT TEAMS, só para citar as mais comuns, foram utilizadas para treinar, interagir e integrar o colaborador nessa nova estrutura criada à distância, onde cada residência se tornou uma célula da empresa.

Existem relatos de que planos que estavam sendo estudados a mais de 2 anos, tiveram que sair do papel em cerca de um mês.

Ainda em relação a treinamentos e novas formas de se adquirir conhecimentos, as LIVES se proliferaram, com profissionais transmitindo conhecimentos e informações ao vivo pelas redes sociais, como FACEBOOK, INSTAGRAM E YOUTUBE.

Algumas empresas focaram em dar palestras de qualidade de vida a seus empregados. Muitos sentiram a mudança e precisaram de apoio emocional para suportar o trabalho à distância, a mudança brusca na rotina!

Uma outra tendência observada foi a utilização das LIVES!

Parece que surgiu a era das LIVES!!!!!

E muitos profissionais de Recursos Humanos incorporaram a utilização dessa estratégia em suas descrições de trabalhos.

A área de segurança do trabalho nunca teve em sua história tanta demanda para atender nas organizações!

A proteção de trabalhadores e clientes tornou-se prioridade máxima!

Protocolos de higiene agora se tornaram essenciais (ahh……. como se antes num fosse, num é meus amigos??)  

Equipamentos de proteção individuais, higienização, orientações, fiscalização, tudo agora ganhou grandes proporções!

Em todos os segmentos, em todos ramos de atividade!

Onde tiver um trabalhador atuando, terá uma regra de segurança a se seguida!

E todos, literalmente todos, estarão de olho!

Ninguém admitirá que um trabalhador, seja da indústria, do comércio ou de serviços, tenha em seus quadros empregados que adquiriram a COVID-19 em suas instalações, em seus restaurantes, ou em suas lojas.

Sem falar que essas regras de seguranças necessitam também ser seguidas por clientes, fornecedores e pessoas que se relacionem com a empresa.

Eu acredito que a área de segurança, no curto prazo, será a que mais demandará profissionais capacitados e atualizados com a regras de higiene e segurança do trabalho nesse novo normal.

Agora, o que falar da área de recrutamento e seleção de pessoal, num é? Bom eu entendo que essa atividade precisou quebrar seus paradigmas, rever suas normatizações e visões de mundo, para que se adaptasse a essa situação imposta pela quarentena.

Veja o que a área faz:

– Recebe os pedidos de abertura de vaga;

– Analisa perfil da vaga;

– Contata candidatos;

– Realiza os processos seletivos;

– Fecha a vaga com o candidato escolhido.

Durante décadas foi forma de se contratar um novo empregado!

As salas de espera, as salas de dinâmica, as salas de testes, as salas de entrevista!

Caros amigos, tudo isso era realizado presencialmente, olho no olho!

Com interação, relacionamento, e o famoso “olho no olho”!

Foi assim até março de 2020!

Mas precisou mudar!

Ou a mudança acontecia, ou as empresas ficariam sem a reposição de sua mão de obra para a operação!

Cabe aqui destacar a atuação do CRP (Conselho Regional de Psicologia), que flexibilizou algumas regras e procedimentos éticos em função da pandemia, para que entrevista, testes e outros procedimentos sob sua responsabilidade, tivessem a autorização de funcionar em regime on line, atendimentos a distância!

Com esse entrave solucionado, os profissionais precisaram começar a atuar com ferramentas de comunicação à distância!

Tornou-se rotina a realização de entrevista à distância, testes à distância, solicitação de videocurrículos!

Nos processos seletivos começaram a ser mais frequentes as reuniões virtuais com candidatos para realizar uma espécie de dinâmica de grupo virtual!

As decisões nessa área passaram a ter como base de dados impressões, análises, discussões, tudo a partir de um processo seletivo ancorado no virtual!

Essa foi breve descrição do que foi, do que está sendo atuar no RH das empresas nessa pandemia!

Como em todas as áreas, não existiu um manual, não teve uma experiência passada que pudesse servir totalmente de base para a tomada de decisões!

Agora, qual foi o índice de acerto e erro?

Que qualidade conseguiu atingir com o trabalho realizado?

Como se saíram os profissionais da área?

Talvez sejam perguntas que não tenham uma resposta imediata!

Pode ser que tenha variado de acordo com o segmento, com o porte da empresa, com o nível de flexibilidade das equipes de RH!

Mas uma coisa é certa!

Esse novo normal do RH terá que vir com um conjunto de novas competências, de novas posturas, para que atenda as demandas das novas relações de trabalho que se consolidaram com a pandemia da COVID-19.

E pensar que escutei de várias fontes que o home office era impraticável, que diminuía a produtividade, que não temos disciplina suficiente esse tipo de regime de trabalho.

Também escutei muita coisa contra a terapia on line, a telemedicina! E veio a pandemia e tivemos que engolir a seco essa descrença no trabalho associado a tecnologia e a autonomia!

Estamos criando uma nova cultura organizacional, e essa transição precisará ser provida de muita confiança, engajamento e comprometimento de todas as partes envolvidas.

A área de recursos humanos é fundamental para consolidar essa mudança, pavimentando o caminho para o pós-pandemia!

Participei de um curso bem interessante promovido pela PUCRS, ministrado por Leandro Karnal e Luiza Helena Trajano, totalmente On Line e extremamente atual.

Achei bem interessante uma informação de Karnal a respeito do ensino on line antes da pandemia. Karnal contou que uma tradicional faculdade de Israel não tinha em seus planos a aplicação do ensino on line. Seus Gestores eram terminantemente contra. Porém veio a pandemia e essa faculdade precisou implantar as aulas on line em poucos dias! Ou era isso, ou era a total inoperância da instituição, deixando milhares de alunos sem qualquer atividade acadêmica.

Agora contando um pouco do que Leandro Karnal e Maria Luiza Trajano trouxeram sobre dicas do “pós – pandemia”, relaciono algumas dicas, para os profissionais em geral, mas que ressalto essa atenção para os Profissionais de Recursos Humanos.

Para Leandro Karnal o pós-pandemia trará as seguintes necessidades:

– Aprender a fazer as coisas no jeito certo;

– Ter um projeto de vida;

– Desenvolver uma inquietação produtiva;

– Utilizar a resiliência e a capacidade de adaptação;

– Complementar a inteligência, com as características da Inteligência Emocional;

– Estar preparado para trabalhar autonomamente;

– Buscar uma curadoria cultural.

O pós – pandemia para Maria Luiza Trajano necessitará das seguintes características:

– Acredite ainda mais em você;

– Não critique as pessoas;

– Saiba qual é a sua missão de vida, qual sonho deseja concretizar;

– Tenha tempo para fazer as coisas que gosta;

– Faça as coisas com paixão;

– Se conheça e acima de tudo, seja você mesmo;

– Tenha fé;

– Ajude o próximo, é uma via de mão dupla.

“Nunca esqueça: Leve as pessoas ao máximo do seu potencial. Essa é a verdadeira Liderança!”  Maria Luiza Trajano

E assim eu encerro, trocando com você as experiências que acumulei como profissional de recursos humanos, de desenvolvimento de pessoal e de docência!

Para mim conhecer pessoas, desenvolver pessoas, acreditar nas pessoas, é que é o grande barato!

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Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo – Profissional de Recursos Humanos