APTIDÕES EMOCIONAIS – REDUZIR A TENSÃO

Aptidões Emocionais

Como nosso ambiente de trabalho tem tensões, num é mesmo?

Ahh… Não são somente tensões negativas não, muito pelo contrário, tem tensão positiva também!

A empresa para encantar seu cliente precisa fazer circular a energia positiva.

E a área de RH, de Endomarketing sabe disso!

Ela programa festa do aniversariante do mês, faz a eleição do funcionário do mês, premia o funcionário que faz 10 anos de empresa.

Tudo para manter a positividade, o alto astral, a cooperação entre os empregados!

Você percebe isso, num percebe?

Essa é uma das maneiras que a empresa utiliza para que a energia positiva supere a negativa.

Como falado anteriormente, a empresa é um lugar competitivo.

E aquele funcionário que ganhou a plaquinha de funcionário do mês certamente num é unanimidade, tem alguns desafetos e aí que mora o perigo!

Que a tensão surge, pois já vão começar a falar que ele “é puxa-saco”, que é protegido, que não é merecedor!

É tensão a vista! Principalmente se alguém se sentir injustiçado!

Começa a entrar em ação a inveja, a auteoestima, a disputa de poder, a soberba!

Isso só para citar um exemplo, o do funcionário que foi o eleito funcionário do mês!

Esse evento que foi criado para elevar o astral da equipe e reduzir as nossas tensões, para criar união entre a equipe, tem como ganho adicionar sabermos gerenciar as nossas emoções, aprender a lidar com a opinião contrária, com as pessoas que não gostam da gente, com a perda de status, de poder!

Afinal de contas, como dizia meu pai “nem Jesus Cristo agradou todo mundo”, não serei eu que irei agradar!

E nesse caso criar um sentimento positivo de alegria pela “conquista do outro”, a vitória do outro!

Essa pode ser uma forma bem interessante de diminuir a tensões, de gerencias as tensões, o clima dentro da organização!

Outro detalhe também que vale a pena prestar a atenção em relação às tensões na empresa é que precisamos manter o respeito, os limites e a hierarquia!

Desenvolver a resignação, “o espírito de equipe”!

Passei por uma situação numa das empresas que trabalhei, que promovia reuniões entre os supervisores de área!

Discordei de uma opinião de um dos supervisores.

Ele chegou e disse para mim:

“Como é seu nome mesmo?

Respondi Arnaldo –

Na sequência ele perguntou para mim:

 “Arnaldo você sabe com quem você está falando?

Você deveria pensar duas vezes antes de discordar da minha opinião!

Terminada a reunião fiquei sabendo que o rapaz era genro do dono da empresa!

Os colegas já vinham com a brincadeira no café: “

É Arnaldo, cabeças vão rolar!”

Ainda fiquei dois anos nessa empresa!

Esse é um dos exemplos de como as tensões que passamos na empresa precisam ser controladas, para o bem da empresa, para o bem de nossa saúde!

Se nossa opinião for ser vencida, precisamos respeitar!

Assim como se nossa opinião for vencedor, o outro também precisa respeitar!

E nessa conversa, nesse diálogo, que as emoções precisam estar controladas, com todos esforços possíveis!!!

E você?

Já vivenciou um ambiente onde a tensão está elevada, onde o nervosismo está aparente em algumas pessoas?

Procure pensar o que isso tem te prejudicado, o que isso tem feito seu nível motivacional ficar abalado!

Essa reflexão dirá muito sobre o que você pensa sobre seu futuro nessa empresa!

Vale a pensa refletir, e se precisar tira dúvidas, se resolver dar seu depoimento, escreva no meu blog ou mantenha contato nas redes sociais!

APTIDÕES EMOCIONAIS – CONTROLE DOS IMPULSOS

controle dos impulsos

Quem nunca tomou uma atitude impulsiva no seu ambiente de trabalho?

E depois de passar um tempo, “refrescar a cabeça”, “cair na real” , ver que essa atitude impulsiva lhe trouxe um “baita” prejuízo!

Nesse caso nos perguntamos:

“Puxa, o que custava eu esperar um pouquinho mais para tomar essa atitude?”

Esse pensar um pouquinho mais é a reflexão, é o pensar melhor, se era essa a coisa certa a se fazer!

Você vê como é importante entender o que leva o indivíduo a tomar uma atitude impulsiva!!!

O ambiente organizacional é um ambiente competitivo, muito rico em possiblidades para tomar atitudes precipitadas!

Ela pode surgir numa reunião departamental, no fechamento de relatório sem todas as informações necessárias, ou mesmo com aquela máxima que ouvimos com uma certa frequência ultimamente – “O feito é melhor que o perfeito”

Só que a precipitação, a atitude impulsiva é carregada de emoções.

Muitas vezes não se resume a questões burocráticas, mas também surge numa comunicação por e-mail ou numa mensagem via Whattsap.

Outras vezes perdemos o equilíbrio na relação com a chefia ou com colegas de trabalho, em razão de uma crítica, de um julgamento que recebemos por uma atitude tomada!

Olha, como ficamos bravos, agressivos, começamos a discutir!

Ficamos com raiva, irados!

Passamos dos limites, aos berros, gritos!

Ficamos naquela discussão que não leva a nada!

Puxa, como o sangue ferve, ……….perdemos a razão,…….. passamos do limite!

E o que acontece conosco?

Ficamos arrependidos, envergonhados com nosso descontrole, com nossa impulsividade.

Depois que o sangue ferveu, num adianta arrependimento.

Como dizia meu pai, não adianta chorar o leite derramado!

E acabamos arcando com as consequências, levando bronca, sendo advertido, e em alguns casos perdendo o emprego.

Mas a atitude impulsiva não se resume a essas questões próprias de relacionamento.

Elas podem surgir também com uma vontade incontrolável de consumir algo, de se antecipar a algo, aproveitar uma oferta, um desconto, uma promoção.

Difícil num acha?

Surge uma ansiedade, uma vontade de suprir uma necessidade imediata!

A pessoa concretiza a ação, e pouco tempo depois começa a avaliar os prejuízos por não controlar seus impulsos.

Você vê como é importante o controle dos impulsos?

Essas situações podem ocorrer com qualquer um de nós, em diversas situações seja na empresa, no convívio familiar, nos relacionamentos afetivos.

Se pensarmos em situações extremas, que ocorrem com frequência e te prejudica, é recomendável buscar ajuda profissional para entender o que está acontecendo com o controle de seus impulsos.

Caso você queira maiores informações sobre o tema, tenha dúvidas ou queira deixar seu depoimento, entre em contato pelo blog ou pelas minhas redes sociais.

Bora desenvolver aptidões emocionais?

APTIDÃO EMOCIONAL – IDENTIFICAR E ROTULAR EMOÇÕES

Identificar as emoções

O ambiente organizacional é rico em sentimentos e emoções, apesar da alta gestão não concordar com essa afirmação.

Para eles a emoção não deve entrar no ambiente de trabalho.

Mas cá entre nós, não conseguimos ir para o trabalho e deixar as emoções na gaveta da nossa mesa ou no armário do vestiário, não é mesmo?

Nossa rotina é intensa, durante o dia acabamos por expressar nossas emoções, seja verbalmente ou na forma não verbal.  

Fazemos caretas, mudamos nossa expressão facial, gesticulamos, procuramos manter uma postura adequada, andamos de um lado para o outro, e quando vemos alguém conhecido cumprimentamos com um aperto de mão.

 Ou seja, expressamos nosso jeito de ser e agir, por meio de emoções e atitudes.

No ambiente de trabalho, tem aquelas pessoas, aqueles colegas de trabalho mais observadores e atentos, mais sensíveis e perceptivos, que conseguem captar os sinais que transmitimos, a nossa energia, o nosso astral!

Com o tempo isso fica cada vez mais nítido e cristalino.

Nossa forma de dar uma ordem, de cobrar um trabalho, de conversar ao telefone.

Essas pessoas observam como estamos!

Somos também avaliados, julgados, criticados pelo jeito que realizamos nosso trabalho. Uma tonalidade de voz com o cliente, “uma cara sisuda” no momento de realizarmos uma reunião ou palestra!

É muito comum que dentro dessa rotina, as pessoas comentem pelos corredores ou no cafezinho:

“Nossa você viu como ele cobrou as metas!”

“Ahh eu achei uma grosseria o jeito que ele falou com os analistas, como pode ser tão agressivo assim?”

“Verdade, parece que ele estava com raiva de todo mundo….sic…..!!!!”.

Comentários bem desagradáveis, num é?

Pois é, no ambiente organizacional as emoções fluem, acontecem, quer a diretoria queira ou não queira!

Tem pessoas, tem emoção!!!

Esses comentários são feitos, muitas vezes, por pessoas que conseguem identificar e classificar as emoções.

Que se colocam no lugar de quem está emocionalmente abalado, utilizando a empatia para compreender as dificuldade para controlar seu estado emocional.

Essas pessoas percebem os traços de raiva, angústias, nervosismo dos colegas de trabalho.

Compreendem e sentem o que a maioria nem percebe.

Quando questionamos de onde vem essa capacidade eles contam que desenvolveram a aptidão conhecer mais profundamente os sentimentos seus e de outras pessoas, desenvolveram a Inteligência Emocional.

No ambiente de trabalho é fundamental essa aptidão, essa capacidade!

Com ela (a aptidão) podem tomar melhores decisões, relacionar-se melhor, aumentar o autoconhecimento e o autocontrole.

Podem se sentir capazes de conversar com a outra pessoa que está com as emoções afloradas, tentar acalmar, tentar mostrar que vale a pena refletir sobre essas emoções e atitudes.

Esse diálogo poderá inclusive levar a um desabafo sobre problemas e dificuldades que vem passando na vida.

O profissional demonstrar essa aptidão de identificar e rotular as emoções dos colegas, da equipe, poderá levar o indivíduo a ter um destaque na carreira, assumir posições de maior responsabilidade na hierarquia, além de ser um importante mediador de conflitos e de interesses da empresa.

Concluindo, sabemos que o ambiente organizacional é complexo e difícil, onde acabam existindo conflitos de interesses, de egos, e, também a disputa de poder.

Quem conhecer melhor suas emoções e as do outro terá maior chance de expor suas estratégias, consolidar os relacionamentos, e também criar condições para alavancar os resultados individuais e da equipe, bem como também da organização como um todo.

O que você estã esperando para desenvolver suas aptidões emocionais, sua inteligência emocional?

Pense nisso!

Arnaldo Pereira dos Santos

APTIDÕES EMOCIONAIS – DESENVOLVA SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

HABILIDADES EMOCIONAIS Saiba mais

O momento atual nos impõem diversos desafios, mas também nos oferece várias oportunidades.

A retomada das atividades presenciais, o fim do uso obrigatório das máscaras, a retomada das aulas presenciais, enfim, a vida voltando ao normal requisitará de nós os aprendizados adquiridos no período da pandemia.

Ficamos isolados, exercemos nossas atividades em home office, assistimos aulas virtuais, baixamos aplicativos de entrega, realizamos reuniões virtuais, namoramos virtualmente.

Fizemos coisas que nossos antepassados jamais tinham ouvido falar. Começamos a usar a tecnologia como nunca! Em todas as atividades a tecnologia precisou ser intermediária.

Presenciamos situações que exigiram de nós novas respostas, novos comportamentos, adaptações e flexibilidade! Como fomos flexíveis!!!

Muitos de nós saíram bem melhores desse momento de crise e tensão!

Certamente quem se saiu melhor, teve as habilidades emocionais como ferramenta.

Daniel Goleman, em seu livro INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – TEORIA REVOLUCIONÁRIA QUE REDEFINE O QUE É SER INTELIGENTE, descreve algumas aptidões que podemos desenvolver desde criança e que na vida adulta podem ser um diferencial na leitura do mundo, nas relações humanas e sociais.

Provavelmente na pandemia muitos desenvolveram essas habilidades.

Vamos conferir quais são elas?

APTIDÕES

  • IDENTIFICAR E ROTULAR AS EMOÇÕES – Essa aptidão possibilita identificar qual emoção está atuando em nós e no outro.

Com isso conseguimos rotular, nomear a emoção.

Se a situação mostra raiva, ira, tristeza, conseguimos perceber a situação e sabermos como reagir, como se comportar.

  • EXPRESSAR SENTIMENTOS – Essa aptidão mostra como expressar a emoção e sentimentos.

A habilidade poderá ser expressada por meio de alegria, raiva.

Reconheceremos também quando alguém expressa raiva em relação a nós!

  • AVALIAR A INTENSIDADE DOS SENTIMENTOS – Compreender essa aptidão ajudará a avaliar o quanto alguém está alegre, triste, raivoso. Perceberemos reações desproporcionais, descabidas, fora de contexto.
  • LIDAR COM OS SENTIMENTOS – Habilidade fundamental para aceitar e lidar com sentimentos expressados pelo outro em relação a nós, mas também com sentimentos que expressamos e consideramos inaceitáveis. Auxilia no equilíbrio, ponderação, temperança.
  • ADIAR A SATISFAÇÃO – Desenvolver essa habilidade nos ajuda a entender que a vida não é só prazer, que podemos lidar com o momento e ponderar sobre o momento certo de agir, de satisfazer nossos prazeres.
  • CONTROLAR IMPULSOS – Essa habilidade nos mostra o quanto é importante a ponderação, a calma, a reflexão antes de tomar uma atitude, antes da tomada de decisão.

Inibe sentimentos como ira, tristeza, raiva.

O domínio dos impulsos inibe dissabores por atitudes impensadas.

  • REDUZIR TENSÃO – A tensão é fundamental para que a vida siga.

Um desafio, uma tarefa, um encontro, tudo gera tensão, gera estresse. Desenvolvendo essa habilidade você enfrentará com maior equilíbrio, maior clareza os desafios da vida.

  • SABER A DIFERENÇA ENTRE SENTIMENTOS E AÇÕES – A habilidade proporciona entender melhor nossos sentimentos e ver a interferência deles em nossas ações.

Compreender os motivos que nos levam às ações.

Certamente o aprendizado dessas habilidades emocionais nos ajudará a resolver melhor os problemas, ter mais responsabilidade, ser mais assertivo, melhores alternativas para resolver problemas, entre outros ganhos. Sobreviver no novo normal!

A aplicação dessas habilidades pode ocorrer no meio organizacional, educacional e nos nossos relacionamentos.

Espero que o texto possa ter te estimulado a buscar mais informações e formas de aprendizado emocional.

RELACIONAMENTOS ABUSIVOS – ENTENDA COMO PERCEBER ESSE TIPO DE RELAÇÃO

Relacionamento abusivo - saiba mais

Sabemos que relacionar-se é uma característica humana, essencial para sobrevivência.

Provavelmente não teríamos sobrevivido ao longo do tempo se não tivéssemos essa característica inerente à raça humana.

Somos fisicamente mais frágeis que inúmeras espécies animais.

Se não tivéssemos a união para sobreviver, não chegaríamos até os dias atuais.

O relacionamento evoluiu com a evolução da raça humana.

Nossas primeiras experiências com relacionamentos surgiram no seio da família, passa pelos bancos escolares, solidifica com o trabalho e por aí vai ao longo da vida.

A habilidade de relacionar-se necessita de outra habilidade que desenvolvemos com o tempo, a habilidade da comunicação.

Comunicar-se bem ajuda na construção de relacionamentos.

Na infância, nosso relacionamento com os pais passa pelo aprendizado da comunicação.

Inicialmente é um choro, um sorriso, um grito de dor, tudo para chamar a atenção de quem cuida da gente, seja para alimentar-se, trocas as fraldas, receber carinho.

Esses laços construídos na infância prolongam-se pelo resto da vida.

Vínculo sólido, genuíno que é o alicerce para grande parte dos indivíduos.

Quando chega a fase de frequentar a escola somo submetidos a novas experiências com relacionamentos.

Surgem as figuras dos professores, dos amiguinhos, dos pais dos amiguinhos. Desenvolvemos a partir daí a capacidade do convívio social.

Confrontamos aquilo que nossos pais ensinaram, com o que a sociedade pratica.

E por aí vai até a adolescência, fase em que muitos começam também a trabalhar, fazer estágios, profissionalizar-se para futuramente conseguir o sustento para a geração de novas famílias, novas crianças, que garantirão o ciclo da vida.

Só que nesse meio está a formação da personalidade, do caráter, da ética, das competências do indivíduo.

Começamos a confrontar nossos interesses com outros interesses, começamos a usar do poder, da persuasão, da negociação, da imposição, da política.

Começam aí questões que geram muitos conflitos, muito desgaste, inclusive transtornos de personalidade. Essas interferências na vida cotidiana muitas vezes provocam sofrimento, cicatrizes, sequelas, geram angústias difíceis de solucionar sem uma ajuda especializada.

Na fase familiar é passado o valor de que o ser humano precisa criar sua família, seus filhos, construir um lar ideal, que lhe traga felicidade.

E o ser humano vai em busca desse relacionamento.

Experimenta a convivência a dois, que muito prazer lhe traz.

Porém desse relacionamento também surge dependência emocional, pressão, cobrança, implicância, opressão.

Os tempos atuais, com a pandemia do COVID-19 trouxe muitos sentimentos, um abalo emocional. Perdas medo de adoecer, perda do emprego, endividamento, diferenças de opiniões e de visão de mundo.

Você pode perceber que surgiu um campo fértil para os conflitos nos relacionamentos com agressões físicas e verbais, brigas constantes, discussões e desavenças. A pandemia nos deixou à flor da pele!

Vários fatores podem potencializar os conflitos nos relacionamentos e em consequência estarmos sujeitos aos relacionamentos abusivos.

  1. Personalidade de nossos companheiros, familiares, colegas de trabalho;
  2. Estado Emocional provocado pelo aumento de notícias ruins, insegurança e ansiedade;
  3. Poder e política que as pessoas exercem sobre nós, principalmente em razão da condição financeira, do cargo que ocupa e, também de influência que tem sobre nós.

Normalmente provocada pela parte que tem em suas características de personalidade onde o individualismo, o egoísmo, a agressividade, a sedução, o sentimento de posse sobre o outro prevalece, sem falar do oportunismo em tirar proveito da situação que acarreta uma baia autoestima, pessimismo e falta de esperança.

O relacionamento, que anteriormente tinha como objetivo a felicidade, transforma-se num relacionamento tóxico, perverso, muitas vezes sádico.

Da mesma forma as relações profissionais.

Somos contratados numa empresa para seguir uma carreira, conquistar objetivos e metas, realizar um sonho, ter poder e visibilidade.

Só que outras pessoas também desejam tudo isso.

E a vida profissional vai afunilando os relacionamentos.

Com isso começam as competições, as intrigas, os conflitos, a politicagem!

Tudo para que esse destaque promova alguém, dê os louros da vitória a alguém.

Essas relações profissionais não são muito justas, causam decepções e frustrações. Provocam ira e mágoas.

Os relacionamentos começam a ser desviantes, superficiais, interesseiros.

Começam a surgir questões que no meio organizacional chamam de “puxa-saco”, de “X9”, informantes.

Os relacionamentos já não são mais sinceros, predominam o “toma lá da cá”, “dando que se recebe”, negociações e negociatas.

Surgem os grupinhos do poder, surgem questões ligadas a favorecimento e indicações, tudo predominando à capacidade, desempenho e produtividade.

Toda essa descrição para falar dos relacionamentos abusivos ou tóxicos.

Como falado anteriormente eles aumentaram na pandemia, na crise sanitária e econômica. Fez com que as pessoas deteriorassem seus relacionamentos familiares, profissionais, afetivos de uma maneira assustadora.

Assédio moral, assédio sexual, humilhações, manifestação gratuita de poder são tornadas públicas a cada dia.

Para não falar de agressões físicas que também vieram à tona contra mulheres, LGBT+, crianças, animais, etc…

Temos uma crise de relacionamentos em andamento.

Diferenças de personalidade, irritação, desespero, perda da razão.

Mas essas são as manifestações extremas!

Elas surgem de uma elevação de voz, uma crítica severa, uma piada de mau gosto, um xingamento, um pequeno tapa.

Que é relevado, que é tolerado na esperança de ser um destempero momentâneo, um comentário do tipo “ahh esse é o jeito dele, não liga não, vai passar!!!!!”.

Porém não passa!

O relacionamento abusivo e tóxico é encoberto por nós em razão de sentirmos algo pelo indivíduo. Implicitamente existe uma esperança de melhora. Existe uma dependência que criamos em relação à pessoa tóxica.

Mas porque isso acontece?

Esse envolvimento, essa dependência, essa tolerância!!!

Cada caso é um caso, pode passar pela carência, pode passar pelo estilo de personalidade, pode passar pelas experiências vividas na infância com pais tóxicos!

Mas é preciso um basta, uma atitude de reagir a essa situação, para que nossa saúde física e mental seja restabelecida, retomada, resgatada.

Talvez não exista uma receita, uma fórmula para que essa questão seja de vez resolvida!

Porém é inegável que “amor próprio”, autoestima elevada, reconhecimento do nosso valor e do nosso potencial. O autoconhecimento poderá ser importante para afastar esses relacionamentos tóxicos, abusivos e sufocantes, que tiram nosso brilho e nossa energia.

Nossa percepção aumenta e começa a enxergar que continuar com essas pessoas poderá custar nossa saúde mental, nossa paz e que acaba num trazendo qualquer benefício a nossa pessoa.

Quer aprofundar mais o assunto, acesse o vídeo que preparei sobre o tema https://youtu.be/iZq0ggaYy-o

Espero que o texto tenha trazido uma reflexão sobre o tema, tão importante para nossa sequência de evolução e desenvolvimento físico, emocional e social.

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

RELACIONAMENTOS TÓXICOS

Relacionamentos tóxicos: saiba mais sobre o tema

Janeiro branco é o mês dedicado a prevenção de doenças emocionais e de promover a qualidade de vida. Nada melhor do que abordar sobre o papel dos relacionamentos tóxicos nos desequilíbrios e problemas emocionais.

Sabemos que relacionar-se é uma característica humana, essencial para sobrevivência.

Provavelmente não teríamos sobrevivido ao longo do tempo se não tivéssemos essa característica inerente à raça humana.

Somos fisicamente mais frágeis que inúmeras espécies animais.

Se não tivéssemos a união para sobreviver, não chegaríamos até os dias atuais.

O relacionamento evoluiu com a evolução da raça humana.

Nossas primeiras experiências com relacionamentos surgiram no seio da família, passa pelos bancos escolares, solidifica com o trabalho e por aí vai ao longo da vida.

A habilidade de relacionar-se necessita de outra habilidade que desenvolvemos com o tempo, a habilidade da comunicação.

Comunicar-se bem ajuda na construção de relacionamentos.

Na infância, nosso relacionamento com os pais passa pelo aprendizado da comunicação.

Inicialmente é um choro, um sorriso, um grito de dor, tudo para chamar a atenção de quem cuida da gente, seja para alimentar-se, trocas as fraldas, receber carinho.

Esses laços construídos na infância prolongam-se pelo resto da vida.

Vínculo sólido, genuíno que é o alicerce para grande parte dos indivíduos.

Quando chega a fase de frequentar a escola somo submetidos a novas experiências com relacionamentos.

Surgem as figuras dos professores, dos amiguinhos, dos pais dos amiguinhos. Desenvolvemos a partir daí a capacidade do convívio social.

Confrontamos aquilo que nossos pais ensinaram, com o que a sociedade pratica.

E por aí vai até a adolescência, fase em que muitos começam também a trabalhar, fazer estágios, profissionalizar-se para futuramente conseguir o sustento para a geração de novas famílias, novas crianças, que garantirão o ciclo da vida.

Só que nesse meio está a formação da personalidade, do caráter, da ética, das competências do indivíduo.

Começamos a confrontar nossos interesses com outros interesses, começamos a usar do poder, da persuasão, da negociação, da imposição, da política.

Começam aí questões que geram muitos conflitos, muito desgaste, inclusive transtornos de personalidade. Essas interferências na vida cotidiana muitas vezes provocam sofrimento, cicatrizes, sequelas, geram angústias difíceis de solucionar sem uma ajuda especializada.

Na fase familiar é passado o valor de que o ser humano precisa criar sua família, seus filhos, construir um lar ideal, que lhe traga felicidade.

E o ser humano vai em busca desse relacionamento.

Experimenta a convivência a dois, que muito prazer lhe traz.

Porém desse relacionamento também surge dependência emocional, pressão, cobrança, implicância, opressão.

Normalmente provocada pela parte que tem em suas características o individualismo, o egoísmo, a agressividade, a sedução, o sentimento de posse sobre o outro, sem falar do oportunismo em tirar proveito da situação.

O relacionamento que tinha como objetivo a felicidade, transforma-se num relacionamento tóxico, perverso, muitas vezes sádico.

Da mesma forma as relações profissionais.

Somos contratados numa empresa para seguir uma carreira, conquistar objetivos e metas, realizar um sonho, ter poder e visibilidade.

Só que outras pessoas também desejam tudo isso.

E a vida profissional vai afunilando os relacionamentos.

Com isso começam as competições, as intrigas, os conflitos, a politicagem!

Tudo para que esse destaque promova alguém, dê os louros da vitória a alguém.

Essas relações profissionais não são muito justas, causam decepções e frustrações. Provocam ira e mágoas.

Os relacionamentos começam a ser desviantes, superficiais, interesseiros.

Começam a surgir questões que no meio organizacional chamam de “puxa-saco”, de “X9”, informantes.

Os relacionamentos já não são mais sinceros, predominam o “toma lá da cá”, “dando que se recebe”, negociações e negociatas.

Surgem os grupinhos do poder, surgem questões ligadas a favorecimento e indicações, tudo predominando à capacidade, desempenho e produtividade.

Toda essa descrição para falar dos relacionamentos tóxicos.

Eles aumentaram na pandemia, a crise sanitária e econômica fez com que as pessoas deteriorassem seus relacionamentos familiares, profissionais, afetivos de uma maneira assustadora.

Assédio moral, assédio sexual, humilhações, manifestação gratuita de poder são tornadas públicas a cada dia.

Para não falar de agressões físicas que também vieram à tona contra mulheres, LGBT+, crianças, animais.

Temos uma crise de relacionamentos em andamento.

Diferenças de personalidade, irritação, desespero, perda da razão.

Mas essas são as manifestações extremas!

Elas surgem de uma elevação de voz, uma crítica severa, uma piada de mau gosto, um xingamento, um pequeno tapa.

Que é relevado, que é tolerado na esperança de ser um destempero momentâneo, um comentário do tipo “ahh esse é o jeito dele, não liga não, vai passar!!!!!”.

Porém não passa!

O relacionamento tóxico é encoberto por nós em razão de ter um sentimento envolvido, uma esperança que temos de melhora, uma dependência que criamos em relação à pessoa tóxica.

Mas porque isso acontece?

Esse envolvimento, essa dependência, essa tolerância!!!

Cada caso é um caso, pode passar pela carência, pode passar pelo estilo de personalidade, pode passar pelas experiências vividas na infância com pais tóxicos!

Mas é preciso um basta, uma atitude de reagir a essa situação, para que nossa saúde física e mental seja restabelecida, retomada, resgatada.

Talvez não exista uma receita, uma fórmula para que essa questão seja de vez resolvida!

Porém é inegável que amor próprio, autoestima elevada, reconhecimento do nosso valor e do nosso potencial, poderão ser importantes formas de blindar contra os relacionamentos tóxicos, abusivos e sufocantes, que tiram nosso brilho e nossa energia.

Espero que o texto tenha trazido uma reflexão sobre o tema, tão importante para nossa sequência de evolução e desenvolvimento físico, emocional e social.

Interessou-se pelo tema, quer compreender um pouco mais sobre os conflitos nos relacionamentos? Assista o vídeo que preparei sobre o tema.

Link do vídeo:https://youtu.be/iZq0ggaYy-o

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

CONFLITOS PROFISSIONAIS – Como lidar com essa realidade

Como uma parte de vocês sabem já possuo mais de 35 anos de convívio no meio organizacional.

Na década de 1980 quando comecei a trabalhar não existia nem o fax, nem o celular, nem o microcomputador. Uma linha telefônica era privilégio para poucos, assim como os cursos universitários eram bem restritos, não existiam tantas universidades e o valor das mensalidades eram altos. Só consegui fazer faculdade em razão de uma bolsa de estudos que ganhei da empresa em que trabalhei mais de 7 anos.

Naquela época, quando comecei a trabalhar e ingressei no meu primeiro emprego como office boy, já percebia como era difícil se relacionar com meus superiores.

Lembro que numa das empresas que trabalhei, a secretária que era a pessoa que respondia pelo meu trabalho, pediu num final de tarde que eu fizesse hora extra para ajudar na finalização de um processo. Eu deveria acompanhar as cópias do um processo, com cerca de 300 páginas.

Expliquei a ela que não podia ficar, pois naquele dia eu tinha prova no colégio. Eu era estudante do 2º ano colegial (atual 2º ano do ensino médio). Ela insistiu e continuei argumentando, falei que não podia. Ela fez algumas ligações, conseguiu um office boy de outro departamento para fazer esse serviço.

Sei que ao término do meu contrato de experiência não fui efetivado, fui demitido sem maiores explicações. Vou falar para vocês que eu saí de cabeça erguida, e no meu pensamento a demissão foi consequência desse conflito, pela recusa em fazer hora extra nesse dia. Pois é, a vida seguiu, o tempo passou e não consigo ter a certeza do que de fato aconteceu que me levou à demissão, mais de 35 anos depois desse fato.

Seguramente esse não foi o único conflito ao longo da minha carreira profissional, mas marcou muito e me fez amadurecer e me tornar mais flexível, atencioso e observador do ambiente profissional.

Assim como eu tive essa dificuldade com meu chefe, penso que milhares de pessoas passam por conflitos durante seu expediente, e que de uma certa forma não são bem resolvidos, ficando mágoas, decepções, rancores que não são bons para o ambiente organizacional.

A palavra conflito é derivada do latim Conflictus, é derivada da idéia de discussão – juntamente com a ameaça de luta, combate. Pressupõe que necessita estabelecer um lado, um lado como correto. O conflito surge a partir da percepção, do reconhecimento da existência do conflito entre as partes.  Ou seja o lado A se opõe ao lado b, como sendo certo, correto, absoluto. Quer defender sua opinião contra os ataques da parte b. Vários estudiosos da cultura e ambiente organizacional adaptaram esses conceitos para o dia a dia da empresa. O Blog.softwareavaliação.com.br tem um artigo excelente detalhando o tema Gestão de Conflitos caso você queira mais detalhes.

Mas afinal o que ocorre de tão diferente que causa tantos conflitos entre subordinados e seus chefes? Quais são os motivos desses conflitos? O que acontece que o conflito não fica na esfera organizacional/profissional e que muda para a parte pessoal. Gera sentimentos de revanchismo, revide, outros.

Antes de mais nada, penso que somos seres humanos, sujeitos a falhas e defeitos. Cada indivíduo tem sua visão de mundo, suas perspectivas, objetivos e ambições. Muitas dessas questões divergem no ambiente de trabalho, de acordo com o papel que os indivíduos desempenham nas empresas.

Alguns interesses são contraditórios, antagônicos e diferentes de indivíduo para indivíduo, e isso faz com que cada um defenda seu interesse.

Nesse momento é que surge a condição ideal para o conflito. Porém cabe às partes ter maturidade o suficiente para superar esse conflito profissional e tocar a vida, dar andamento a suas tarefas, objetivos e metas. O problema que nem todo mundo tem maturidade suficiente para superar esse obstáculo.  Além disso é necessário também o equilíbrio emocional, que nem todos conseguem manter.

E surgem discussões, bate-boca, conflitos acalorados.

Uma pena, pois depois de tudo isso, o problema que surge pode ficar fora de controle, e surgir uma advertência, uma demissão, que em alguns caso podem se tornar demissão por justa causa, com boletim de ocorrência e até mesmo processos judiciais.

Alguns conflitos beiram ao assédio moral e acabam nos tribunais, por total falta de habilidade emocional das partes envolvidas,

Com o passar do tempo aprendi a lidar com esses conflitos, vi que eram inevitáveis. Para isso eu precisei amadurecer, ajustar minhas expectativas e objetivos.

Um detalhe que passei a observar era o ambiente de trabalho. Que tipo de personalidades estavam em meu departamento, quais as ambições que as pessoas tinham na empresa, e também como os grupos eram formados.

Entendendo esse ambiente pude me adaptar, ajustar minha forma de trabalhar, quais assuntos os colegas conversavam, se aceitavam novas companhias.

Por incrível que pareça, a hora do almoço me trazia muitas informações. No começo ficava na defensiva, preferia conhecer o ambiente e não me envolver muito.

Conhecendo cada colega a situação começava a modificar, já recebia convites para almoço, já frequentava a sala do cafezinho. Debatia assuntos profissionais, falava sobre futebol, cinema, livros, locais para passeio. Criei vínculos.

Esse meu comportamento evitou muitos conflitos, pois muitas vezes via discussões entre colegas de trabalho, mas não me envolvia. Deixava meu chefe tomar pé da situação e resolver de acordo com seu estilo. Essa questão foi possível em razão de meu estilo de personalidade. Não gosto de me envolver em conflitos. Prefiro resolver com a pessoa individualmente.

Portanto precisamos reconhecer a existência dos conflitos nas empresas, precisamos nos preparar emocionalmente para o conflito seja com nosso chefe, seja com os colegas de trabalho. Quando vier a ocorrer, precisamos resolver, não colocar embaixo do tapete, pois ele cresce e pode sair do controle.

Fatores como experiência, maturidade, equilíbrio emocional e jogo de cintura de ajuda a avaliar a situação, procurar o diálogo, escutar o ponto de vista contrário e se for o caso deixar as emoções acalmarem para que o conflito seja discutido e encontrada uma solução.

Fico por aqui, é um assunto bem interessante que não se esgota nessa postagem.

Busque outras opiniões e conhecimento sobre gestão de conflitos.

Grande abraço e até a próxima.

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

SAÚDE MENTAL E A BUSCA DO TRABALHO PELA JUVENTUDE

O trabalho tem papel importante na vida do indivíduo. É por meio dele que as pessoas conquistam seu espaço, seu status social.

Trabalhar significa dar utilidade e valor ao subjetivo do indivíduo.

Desde cedo é incutido na educação da criança a necessidade de escolher uma profissão, uma carreira. Era muito comum os pais e pessoas do convívio da família chegar na criança e perguntar: O que você quer ser quando crescer?

Para muitas famílias a necessidade de se obter o sustento faz com que as crianças interrompam o período da infância, deixem de brincar e de estudar para trabalhar e ajudar no orçamento familiar!

Eu mesmo comecei a trabalhar com 14 anos em um emprego que meu pai me arrumou. Aprendi a ter responsabilidade, comecei numa profissão e dividi meu tempo com a escola, o trabalho e o convívio familiar. Sou muito grato a meu pai por ter me ajudado nessa fase tão importante da vida. Conheci outras pessoas que me incentivavam a aprender cada vez mais a profissão.

Porisso, quando vejo a dificuldade atual que o jovem tem em iniciar sua vida profissional, busco maneiras de ajudar e apoiar.

Quando se chega na fase adulta, o trabalho já está incorporado na vida do jovem, seja como estagiário, jovem aprendiz ou empregado registrado.

Toda essa responsabilidade, que começa cedo para muitos jovens, faz com que exista a necessidade da divisão do foco, do tempo entre estudo e trabalho.

Para outros, apesar da necessidade, a rotina escola/trabalho demora a iniciar, principalmente em razão da falta de oportunidades gerada pelas crises econômicas, e, também pela baixa qualificação.

Toda essa necessidade de ser inserido no mercado de trabalho traz no jovem algumas consequências para o seu psicológico.

A pressão por resultados, a necessidade de ajudar financeiramente os pais, a dupla jornada, a pouca experiência. Esses fatores trazem efeitos colaterais como estresse, angústia, transtorno bipolar. Por vezes trazem também o começo do uso de substâncias lícitas e ilícitas para suportar essa carga emocional, utilizado como uma fuga, como um pedido silencioso de ajuda, de socorro não escutado, não atendido!!!

Cabe às partes envolvidas ajudarem esses jovens. O papel da família, escola, empresa precisa ser de apoio e compreensão, de escuta das necessidades e angústias pelas quais está passando!!!

A família precisa dar o apoio emocional e fraterno durante conversas, desabafos e crises! A escola precisa acompanhar por intermédio do professor, do supervisor de estágio e de setores de apoio psicológico, o processo de ensino aprendizagem. A empresa precisa dar suporte por meio do RH, do gestor e de Coach/Mentor no direcionamento da carreira e ajustes comportamentais ou emocionais.

Com essa “rede” o jovem poderá desempenhar melhor suas tarefas, aprender os processos envolvidos em sua profissão e desenvolver relacionamentos saudáveis e duradouros no ambiente de trabalho. Cabe lembrar que essa proteção ou apoio dará a sustentação e confiança necessárias para o crescimento pessoal, profissional e consequente amadurecimento do jovem profissional.

Tenho visto ao longo de minha carreira talentos desperdiçados por não terem esse apoio, tão necessário nesse momento profissional. Percebi que começaram a se desiludir com a profissão, com a falta de reconhecimento e valorização, bem como da orientação para superar dificuldades e obstáculos próprios da carreira que escolheram. Muitos outros começaram a desenvolver estresse, problemas de relacionamento, envolver-se em conflitos, acabaram desistindo da profissão.

Todos sabemos que a empresa, quando avalia um profissional que não entrega resultados, que começa a ter problemas disciplinares, apresentar desmotivação, acaba por rescindir o contrato.

De volta para o mercado de trabalho, o jovem sem trabalho ou estágio, com contas para pagar, pressionado pelos familiares para encontrar um novo emprego, fica perdido, desanimado, desmotivado. Esse ciclo de baixa, acaba o impedindo de bons resultados em processos seletivos, pois seu desempenho fica comprometido pela baixa autoestima e insegurança, entre outros fatores.

Conscientizar a necessidade da sociedade também apoiar nossos jovens! Alertar sobre o estresse, depressão, ansiedade generalizada, Síndrome de Bournout. Essa conscientização ajudará a todos entender sobre a importância da Saúde Mental!

Certamente teremos um ganho! Penso que a juventude é a certeza da renovação nas empresas, da continuidade da sociedade, de uma nova energia e entusiasmo nos ambientes sociais e profissionais. Todos ganham – jovens, família, escolas, empresas.

No mais fico por aqui, convidando vocês a visitar nossas redes sociais, compartilhar nossos conteúdos e informações, acompanhar meus conteúdos sobre temas ligados a psicologia, coach, empreendedorismo.

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

DICAS PARA CONTROLAR A ANSIEDADE

Quem nesse pais não ficou ansioso durante a quarentena e isolamento social provocado pela pandemia da COVID-19?

Essa pergunta, pelo que já percebia, pelo que vivi e pelo contato que tinha remotamente com muitas pessoas, não foi difícil de responder!

Quase ninguém ficou sem sentir algum tipo de ansiedade nesse período!

Eu mesmo fui vítima da ansiedade durante esse período de pandemia! Várias coisas aconteceram nesse período da minha vida, em razão dessa pandemia, entre elas:

– Comecei a lecionar on line;

– Deixei de conviver com amigos, parentes, com a faculdade;

– Perdi meu emprego em razão da reestruturação da universidade que trabalhava;

– Minha irmã teve contato com uma colega de trabalho que teve COVID-19, e por esse motivo, ficou em isolamento durante 15 dias. Como moro com ela, também fiquei em isolamento. Graças a Deus, o resultado foi negativo para a COVID. Ufahh!

Em razão disso, foi inevitável me sentir bem ansioso Precisei de ajuda especializada para controlar minha ansiedade!

Com as orientações, leituras e conversas pude aprender algumas estratégias para diminuir a ansiedade.

Compartilho com você nesse post.

Importante alertar que caso seu nível de ansiedade esteja elevado, incomodando, impedindo que sua vida siga normalmente, procure ajuda especializada também! Converse com seu médico.

As dicas que te passo são as seguintes:

  1. REDUZA O ESTRESSE DIÁRIO

O estresse é benéfico, ele nos deixa em alerta e atentos, porém descontrolado ele torna-se prejudicial a saúde. Considero bem interessante você avaliar a prática da Meditação, de técnicas respiratórias, de técnicas de relaxamento. Com o tempo de prática você terá benefícios e os mais expressivos são a flexibilidade e fortalecimento muscular, além do aumento da vitalidade e disposição.

  • EVITE PENSAMENTOS NEGATIVOS

Realmente a pandemia trouxe uma enxurrada de notícias negativas. Seja pelos meios de comunicação, seja por amigos e parentes ou presenciando fatos negativos, nossa mente está cansada de ouvir coisas ruins. Comece a avaliar o quanto isso está te afetando, perceba a gravidade desses pensamentos, quanto tempo eles ficam na sua mente e se você, em razão disso, não consegue pensar em outra coisa. Separe o que é realidade e o que sua mente está criando de medos, fantasias e situações ilusórias. A partir daí tente mudar seu estado mental, transformar o pensamento negativo em pensamento positivo, no aprendizado com essa experiência, tente pensar que é uma alavanca para seu amadurecimento e desenvolvimento. Tenho certeza que você sairá melhor do que estava, bem mais experiente, mais equilibrado, valorizando muito mais a vida.

Obs: A PNL pode ajudar na mudança do estado mental, estimulando o pensamento de situações agradáveis, a percepção, em alguns casos até mesmo imaginando, visualizando lugares ou pessoas agradáveis.

Os pensamentos negativos geram sensações fisiológicas desprazerosas (mal – estar, descontrole respiratório, dores musculares.)

  • MANTENHA ATENÇÃO NO PRESENTE

Pense, o passado não muda, o futuro não existe ainda, portanto viva o presente. Isso não quer dizer que você vai deixar de planejar, vai deixar de lembrar dos momentos que já viveu na sua vida. Mas lembre-se, é importante o foco no “aqui e agora”, dar atenção ao momento presente. Pensar dessa forma traz como benefício o aumento da capacidade de análise da situação, além de afetar o julgamento e suas ações e decisões.

  • SEJA MAIS ORGANIZADO

Trabalhar, estudar e viver num ambiente minimamente organizado ajuda no controle da ansiedade. Com o tempo organizado você consegue utilizar melhor seu tempo, uma de suas maiores riquezas. Nesse momento que o trabalho está sendo “Home Office”, você fica mais tempo em casa, cumprindo as tarefas de seu trabalho. Com o ambiente organizado, as tarefas bem divididas e o tempo bem gerenciado, você poderá ter a ansiedade controlada a níveis aceitáveis.

  • DEDIQUE TEMPO PARA SE CUIDAR

Seja capaz de dedicar um pouco de tempo e energia para você mesmo. Autocuidado é a palavra. Sono equilibrado, boa alimentação, descanso, ambiente saudável, boas conversas, uma leitura ou um filme para distrair, esses cuidados possibilitam um ganho em qualidade de vida inimaginável.

  • CONFIE EM SI MESMO (AUTOCONFIANÇA)

Reconhecer suas virtudes e limitações traz um conhecimento sobre sua capacidade e competência. Entender seus pontos fortes e fracos aumenta a confiança em você mesmo. Esse diagnóstico sobre você ajuda a ajustar suas expectativas profissionais e pessoais. Como ganho traz o aumento da sua autoestima e você começará a perceber o quanto você é uma boa companhia, principalmente “para você mesmo”! Então te digo: – Seja uma boa companhia para você mesmo!

Espero que essa turbulência causada pela pandemia, agora já na sua segunda onda de COVID-19, passe logo! Que a vacina chegue ao alcance de todos, e que logo possamos retomar nossas rotinas, preferencialmente com muita saúde, boas histórias e a sensação de que nos tornamos melhores. Espero que as dicas te ajudem a enfrentar a ansiedade!

Um grande abraço

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo