Já dizia a frase atribuída ao filosofo grego Tales de Mileto:
“Conhece-te a ti mesmo”.
O tempo passou, estamos em plena Era do Conhecimento, da Comunicação Global, e a frase do filósofo está mais atual do que nunca!
O Autoconhecimento, uma das capacidades da teoria da inteligência emocional descrita por pelo renomado psicologo Daniel Goleman, é uma capacidade requerida de nós a cada momento, principalmente no meio organizacional.
Cabe então uma reflexão:
Será que nos conhecemos?
Somos capazes de compreender nossos limites, nosso potencial, nossas forças?
Tenho lido de alguns colegas professores e também profissionais de recursos humanos, que uma boa parte dos profissionais que estão no mercado de trabalho, buscando um novo emprego, estão em crise, estão desorientados, e quando são abordados sobre esse tema, demonstram esse conflito, essa desorientação.
São vários os sinais de “gaps” sobre o que o profissional conhece de si, o que precisaria conhecer de si.
Essas questões são escancaradas quando os selecionadores perguntam nas entrevistas realizadas nos processos seletivos:
Quais são seus pontos fortes?
Quais são seus pontos a desenvolver?
Você gosta do trabalho que vem desempenhando?
Onde você quer estar profissionalmente daqui a 5 anos?
Qual carreira deseja seguir?
O que mais gosta de fazer?
Como você pode contribuir com nossa empresa?
Porque a empresa deve contratar você?
Por vezes as respostas que se ouve são evasivas, imprecisas, confusas, e até mesmo respondem que não sabem!
Outro indício importante de que precisamos cada vez mais buscar o autoconhecimento é o crescente número de currículos considerados “fora do perfil da vaga” anunciada!
Cabe refletir:
O que leva o indivíduo a encaminhar seu currículo para uma vaga que tem pré-requisitos que ele não possui, que está fora do perfil desejado pela empresa?
Muitos responderão que é por causa da crise, do desespero! Outros dirão que as contas não esperam, que o dinheiro está acabando e que as despesas estão pressionando o indivíduo!
Eu atribuo essa questão ao indivíduo não se conhecer, não ter autoconhecimento. Uma breve reflexão mostrará que se não possuir as qualificações desejadas pela empresa, seu currículo sequer será analisado pelo selecionador responsável pela vaga.
Portanto, acredito na busca pela vaga, precisamos ter um objetivo claro, saber onde se quer chegar!
Entendo que esse objetivo claro somente será possível, se sabermos o que queremos profissionalmente. A partir dessa reflexão, avaliar nossas competências, nossas experiências, nossos comportamentos!
Dessa reflexão surgirá uma pessoa melhor, que nos tornará um profissional melhor, mais consciente, mais focado, que direcionará suas energias, seus esforços para seus objetivos, sonhos e metas!
Certamente colheremos resultados muito melhores nas entrevistas de emprego, e o tão sonhado e desejado emprego será conquistado!!!!!
Vamos refletir sobre isso!
Que tal começar já!!!!!????
Arnaldo Pereira dos Santos
Psicólogo e Professor da Disciplina Gestão de Recursos Humanos