LIDERANÇA – CONHEÇA MAIS

A globalização, a evolução tecnológica, o trabalho do futuro, todas essas questões que a sociedade está vivenciando, não substituem uma boa liderança!!!!!

Posso te afirmar que essas questões chegaram aonde chegaram graças a bons líderes, pessoas que acreditaram no seu sonho, foram visionários, foram excelentes empreendedores.

Uma das definições teóricas para a liderança é a de que é a capacidade de influenciar pessoas. Também tem a definição que diz que liderança é a capacidade de fazer com que as pessoas atinjam metas e resultados.

Interessante que para ser um líder, o indivíduo precisa possuir ou desenvolver algumas características próprias, inerentes às suas atribuições.

A história nos mostra que os bons líderes possuem uma destacada capacidade emocional, são confiáveis, motivam seus liderados, tem uma boa oratória, tem pensamentos positivos, entre muitas outras características que os tornam pessoas admiráveis.

Percebemos que a liderança é uma capacidade essencial para os diversos campos da vida, seja pessoal, profissional, convívio em sociedade e também na política.

Bons líderes formam seus sucessores, desenvolvem grupos, mostram que uma causa, um ideal vale a pena.

Os grupos que possuem bons líderes elevam sua performance, trabalham  em harmonia e equilíbrio, desenvolvem sinergia, entregam resultados melhores que o esperado. Esses bons líderes extraem do indivíduo níveis excelentes de motivação.

O bom líder percebe que pode usar um repertório de diferentes estilos, que são adaptados ao estilo da equipe, da situação e do ambiente onde precisa intervir.

Entre os principais estilos que o líder pode utilizar na condução das suas equipes,  podemos destacar inicialmente os estilos básicos, primários:

LIDERANÇA DEMOCRÁTICA – Utiliza a cooperação e participação da equipe em sugestões, opiniões, ideias e auxiliar na resolução de problemas;

LIDERANÇA AUTOCRÁTICA – Utiliza pulso firme, dá ordens, induz o liderado a realizar a tarefa do jeito que mandou. Pouco utiliza as opiniões e sugestões dos componentes da equipe;

LIDERANÇA LIBERAL – Também conhecida como Laissez-faire deixa os liderados à vontade para fazer a tarefa da maneira que quiser, cada liderado cumpre a tarefa do seu modo;

Não podemos deixar de citar estilos que surgiram no decorrer do tempo, que foram descritos como:

LIDERANÇA SITUACIONAL – É utilizado pelo líder os diferentes estilos, de acordo com o perfil da equipe, a situação que ocorre no momento e o ambiente que o fato ocorre;

LIDERANÇA TRANSACIONAL – O líder utiliza esse estilo quando quer definir os objetivos e metas, oferecendo em troca recompensas, reforços que fazem sentido para os membros da equipe;

LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL – Nesse estilo o líder convence seus liderados de que a mudança é importante, é boa, traz bons resultados. Os liderados ficam comprometidos e compartilham essa proposta de mudança;

Também não podemos deixar de abordar as lideranças essenciais, originais que nascem com o indivíduo e tem relação com sua filosofia de vida. São elas

LIDERANÇA CARISMÁTICA – O líder carismático conquista seus seguidores pela confiança, semelhança nas crenças e nos objetivos. É considerada por muitos como nata, como própria do indivíduo.

Conhecer sobre liderança e estilos que eles podem liderar é importantíssimo para desempenhar suas responsabilidades e a equipe entregar resultados. Mas não podemos deixar de citar a importância de compreender como a personalidade do líder pode facilitar o trabalho ou dificultar, integrar a equipe ou ser um mero gestor de conflitos. Mas o que vem a ser personalidade?

Os pesquisadores de psicologia apontam a personalidade como um conjunto de características únicas, particulares que determinam o jeito de ser do indivíduo.  Portanto ao ocupar a liderança, o líder terá maior facilidade em trabalhar o estilo mais adequado a sua personalidade. Se sentirá mais à vontade.

Portanto, conhecer o que é liderança, os estilos e a personalidade ajuda a atingir metas,  superar obstáculos no desempenho. Além de ser um conhecimento fundamental para estudantes, gestores e interessados em desenvolver sua capacidade de liderança.

Quer saber, mais sobre gestão, liderança, empreendedorismo e psicologia? Acompanhe minhas postagens, inscreva-se no Canal do Youtube!!!

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo e Coach

Como o Aconselhamento de Carreira ajudou no meu desenvolvimento profissional

O mundo em constante transformação, globalizado e com um nível de incertezas cada vez maior tem provocado nos profissionais uma certa angústia e desconforto com suas atuais carreiras!

Temos visto um dinamismo no surgimento de novas carreiras e nas transformações de determinadas posições no mercado. Esse movimento tem provocado nos profissionais a necessidade de se capacitar e se desenvolver na carreira, aumentar a empregabilidade, participar de novas formações e treinamentos, tornar-se cada vez mais produtivos e ágeis. Mas tudo isso tem os deixado perdidos, inseguros, insatisfeitos com suas próprias carreiras. Muitos tem avaliado a possibilidade de mudança, desenvolver novas habilidades, mudar seu rumo profissional.

Percebo que esses fatores e muitos outros não relatados aqui, tem aumentado a necessidade desse profissional buscar a mentoria, o coaching, o aconselhamento de carreira.

Desde meados de 2018 tornei-me Conselheiro de Carreira do Linkedin. Como já atuo no mercado corporativo tem mais de 20 anos, na educação do ensino superior já tem 15 anos, minha formação em psicologia e em administração, com especialização de administração de recursos humanos, vi nessa oportunidade de ser conselheiro a possibilidade de compartilhar um pouco do que sei, daquilo que vivenciei na vida e no mercado de trabalho com as pessoas que necessitam de conselho. Por mais de uma década já dava meus conselhos a alunos e profissionais de mercado que vinham conversar comigo e apresentar sua dúvida ou problema.

Desde que recebi as primeiras mensagens pedindo conselho busquei utilizar minha experiência, e minha vontade de aprender novos conceitos, novas ferramentas, novas áreas de atuação. Dar esses aconselhamentos me ajudou muito a compreender as transformações que ocorrem no mercado de trabalho e na economia como um todo.

Recebi perguntas sobre como realizar uma transição de carreira, como melhorar a visibilidade profissional, como aumentar produtividade, como desenvolver a criatividade. Enfim, perguntas que me estimularam a pesquisar, a analisar, a estruturar respostas adequadas àquela pessoa!

Desde então aumentei o número de visitas no meu perfil do Linkedin, recebi propostas de parcerias, conheci novas pessoas, troquei ideias, aprendi novos métodos de trabalho.

O contato com alguns profissionais, passou a ser mais do que trocas de mensagens pelo Linkedin, mas também reuniões pelo Whattsap, Skype, e o aplicativo Zoom!!!! Foram momentos de intenso aprendizado, levantamento de hipóteses, estruturação de planos de trabalho! Outros profissionais que aconselhei eu conheci pessoalmente. Agendamos cafés, encontros em livrarias, e outros locais onde pudéssemos ter uma conversa adequada, com privacidade.

Portanto, posso dizer com segurança que “quem ensina aprende duas vezes!” Considero esse tempo dedicado ao aconselhamento como uma excelente oportunidade que tive para desenvolvimento profissional, reciclagem de conhecimentos, aprimoramento de técnicas e ferramentas de excelência profissional, e também conhecer pessoas incríveis, competentes e  que fazem a diferença em seus trabalhos.

Agradeço imensamente ao Linkedin pela oportunidade e pelo aprendizado!  A todos profissionais que se aconselharam comigo, pela oportunidade de conhecê-los e de trocar conhecimentos profissionais.

Além do Linkedin e do Blog, meu trabalho também pode ser acompanhado pelas redes sociais, locais onde compartilho informações sobre carreira, empreendedorismo, coaching, psicologia e recursos humanos.

Um forte abraço e siga em frente! Realize seus sonhos!

 

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Conselheiro de Carreiras do Linkedin

Psicólogo e Coach

 

SAÚDE MENTAL E A BUSCA DO TRABALHO PELA JUVENTUDE

O trabalho tem papel importante na vida do indivíduo. É por meio dele que as pessoas conquistam seu espaço, seu status social.

Trabalhar significa dar utilidade e valor ao subjetivo do indivíduo.

Desde cedo é incutido na educação da criança a necessidade de escolher uma profissão, uma carreira. Era muito comum os pais e pessoas do convívio da família chegar na criança e perguntar: O que você quer ser quando crescer?

Para muitas famílias a necessidade de se obter o sustento faz com que as crianças interrompam o período da infância, deixem de brincar e de estudar para trabalhar e ajudar no orçamento familiar!

Eu mesmo comecei a trabalhar com 14 anos em um emprego que meu pai me arrumou. Aprendi a ter responsabilidade, comecei numa profissão e dividi meu tempo com a escola, o trabalho e o convívio familiar. Sou muito grato a meu pai por ter me ajudado nessa fase tão importante da vida. Conheci outras pessoas que me incentivavam a aprender cada vez mais a profissão.

Porisso, quando vejo a dificuldade atual que o jovem tem em iniciar sua vida profissional, busco maneiras de ajudar e apoiar.

Quando se chega na fase adulta, o trabalho já está incorporado na vida do jovem, seja como estagiário, jovem aprendiz ou empregado registrado.

Toda essa responsabilidade, que começa cedo para muitos jovens, faz com que exista a necessidade da divisão do foco, do tempo entre estudo e trabalho.

Para outros, apesar da necessidade, a rotina escola/trabalho demora a iniciar, principalmente em razão da falta de oportunidades gerada pelas crises econômicas, e, também pela baixa qualificação.

Toda essa necessidade de ser inserido no mercado de trabalho traz no jovem algumas consequências para o seu psicológico.

A pressão por resultados, a necessidade de ajudar financeiramente os pais, a dupla jornada, a pouca experiência. Esses fatores trazem efeitos colaterais como estresse, angústia, transtorno bipolar. Por vezes trazem também o começo do uso de substâncias lícitas e ilícitas para suportar essa carga emocional, utilizado como uma fuga, como um pedido silencioso de ajuda, de socorro não escutado, não atendido!!!

Cabe às partes envolvidas ajudarem esses jovens. O papel da família, escola, empresa precisa ser de apoio e compreensão, de escuta das necessidades e angústias pelas quais está passando!!!

A família precisa dar o apoio emocional e fraterno durante conversas, desabafos e crises! A escola precisa acompanhar por intermédio do professor, do supervisor de estágio e de setores de apoio psicológico, o processo de ensino aprendizagem. A empresa precisa dar suporte por meio do RH, do gestor e de Coach/Mentor no direcionamento da carreira e ajustes comportamentais ou emocionais.

Com essa “rede” o jovem poderá desempenhar melhor suas tarefas, aprender os processos envolvidos em sua profissão e desenvolver relacionamentos saudáveis e duradouros no ambiente de trabalho. Cabe lembrar que essa proteção ou apoio dará a sustentação e confiança necessárias para o crescimento pessoal, profissional e consequente amadurecimento do jovem profissional.

Tenho visto ao longo de minha carreira talentos desperdiçados por não terem esse apoio, tão necessário nesse momento profissional. Percebi que começaram a se desiludir com a profissão, com a falta de reconhecimento e valorização, bem como da orientação para superar dificuldades e obstáculos próprios da carreira que escolheram. Muitos outros começaram a desenvolver estresse, problemas de relacionamento, envolver-se em conflitos, acabaram desistindo da profissão.

Todos sabemos que a empresa, quando avalia um profissional que não entrega resultados, que começa a ter problemas disciplinares, apresentar desmotivação, acaba por rescindir o contrato.

De volta para o mercado de trabalho, o jovem sem trabalho ou estágio, com contas para pagar, pressionado pelos familiares para encontrar um novo emprego, fica perdido, desanimado, desmotivado. Esse ciclo de baixa, acaba o impedindo de bons resultados em processos seletivos, pois seu desempenho fica comprometido pela baixa autoestima e insegurança, entre outros fatores.

Portanto nesse mês de Campanha de Prevenção da Saúde Mental, torna-se extremamente importante a conscientização geral sobre a necessidade de nossos jovens cuidar da parte emocional, comportamental e psíquica. Conscientizar a necessidade da sociedade também apoiar nossos jovens! Alertar sobre o estresse, depressão, ansiedade generalizada, Síndrome de Bournout. Essa conscientização ajudará a todos entender sobre a importância da Saúde Mental!

Certamente teremos um ganho! Penso que a juventude é a certeza da renovação nas empresas, da continuidade da sociedade, de uma nova energia e entusiasmo nos ambientes sociais e profissionais. Todos ganham – jovens, família, escolas, empresas.

No mais fico por aqui, convidando vocês a visitar nossas redes sociais, compartilhar nossos conteúdos e informações, acompanhar meus conteúdos sobre temas ligados a psicologia, coach, empreendedorismo.

 

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

Perspectivas para 2020

Feliz 2020

 

Falta pouco para o Ano de 2019 Terminar!!!!!!

Que balanço você faz de 2019?

Sabe meu leitor, o ano de 2019 foi um ano extremamente difícil, e que bom que chegamos até seu final!

Acho que não devemos olhar para traz, mas devemos fazer um balanço dos acontecimentos, conquistas, perdas!

Faz parte!!!! Mas sabe, vou te contar! Sou da filosofia de que é para frente que se olha!!!

Apesar de tudo, no meu balanço pessoal, o saldo é extremamente positivo!

E para 2020 estou bem otimista! Acredito que 2020 será melhor ainda!

E você, o que acha? Qual sua opinião? Quais suas expectativas?

Penso que teremos muitos desafios, e muitas coisas boas nos aguardam, desejos e sonhos se transformarão em realidades e conquistas!

Manifesto meu otimismo e digo essas palavras, apoiado em dados e informações oficiais, entrevistas, análises de profissionais especializados em economia, política, empresários!

Os indicadores econômicos estão bons, positivos, retomando o crescimento!

A construção civil está reaquecendo, construindo milhares de unidades de moradia pelo pais todo, invertendo anos de penumbra e fechamento de milhares de postos de trabalho. Para 2020 a tendência é criar milhares de postos de trabalho em toda sua cadeia produtiva.

Os indicadores de vendas do comércio estão reagindo e deixaram de piorar.

O mercado de trabalho gerou nesse final de ano, segundo dados do IBGE, em torno de 100.000 vagas de trabalho registrado em carteira, apesar de todas as transformações que a tecnologia vem proporcionando!

O empreendedorismo está crescendo a olhos vistos e 2019 o número de empreendedores que regularizaram sua situação em órgãos governamentais superou anos anteriores.

Também o trabalho informal disparou em 2019, com milhares de pessoas trocando a segurança do trabalho registrado pela liberdade de trabalhar autonomamente. As condições permanecendo favoráveis é inegável que grande parcela dessas pessoas regulará seus negócios e trabalharão formalmente como microempreendedores.

Ainda como parte dessas condições favoráveis que me deixam otimistas para 2020 estão eventos como a Olimpíada de Tóquio em julho, as eleições municipais de outubro e a continuidade das mudanças tecnológicas, que trarão modernidade, desenvolvimento e ampliação de oportunidades em várias áreas do mercado de trabalho.

E você?

Qual sua expectativa? Você já está preparado para 2020?

Eu estou, não vejo a hora de recomeçar, de que 2020 chegue!!!

Um grande abraço, Boas Festas e um 2020 de muita Prosperidade para você!!!!!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo e Coach

REFORMA DA PREVIDÊNCIA saiba mais

Estamos presenciando uma das mais significativas alterações do sistema previdenciário brasileiro. Durante o ano de 2019 o Governo brasileiro enviou ao Congresso Nacional a PEC – Proposta de Alteração da Constituição, a fim de acomodar as alterações necessárias na previdência social com a finalidade de equilibrar as contas públicas, em especial conter os gastos com a previdência social.

Durante décadas a população brasileira aumentou e melhorou sua expectativa de vida, seja pelo avanço da medicina ou pelo desenvolvimento econômico do país, as pessoas estão vivendo mais e uma das consequências é o aumento do número de aposentadorias e de auxílios aos segurados.

Na outra ponta, o desemprego, o avanço tecnológico, as novas modalidades de trabalho estão acarretando a diminuição do número de segurados contribuintes para a previdência social.

A crise econômica também tem papel importante de alguns anos para cá. Reduziu-se significativamente o número de empregados com carteira assinada, o número recorde de desempregados, a redução dos salários em razão da precarização do trabalho, nossos jovens que não conseguem ingressar no mercado de trabalho (no dia 11 de novembro de 2019 o governo editou uma medida provisória dando incentivo a empresas que contratem jovens entre 18 e 29 anos).

Nesse cenário de mudanças e diminuição de arrecadação acaba ocorrendo um déficit no “caixa da previdência” tornando inevitável o esforço do legislativo e executivo na elaboração conjunta de um pacote de mudanças para a previdência social.

Foram várias as sessões, comissões, propostas, negociações, até que agora em outubro, depois de um longo caminho na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, o legislativo aprovou conforme determina a lei, a PEC – Proposta de Mudança Constitucional da Previdência Social, que foi promulgada em 12 de novembro de 2019, em sessão solene com o Presidente da Câmara e o Presidente do Senado.

A Reforma da Previdência é uma forma de trazer ao país uma previdência social mais equilibrada, atualizada e duradoura, que garanta a futuras gerações o direito de aposentar-se.

As mudanças foram expressivas!!!!!!

Extinguiu a aposentadoria por tempo de contribuição, introduzindo para os segurados que estão no sistema, o direito a optar pelas regras de transição, com pedágio, estabelecendo regras e critérios claros, estabelecendo o tempo necessário para o segurado que já está no mercado de trabalho, requerer seu benefício de aposentadoria.

Modificou a aposentadoria por idade, que agora foi definida com a idade de 62 anos para mulheres e 65 anos para os homens.

Alterou a forma de cálculo do valor da aposentadoria, ampliando o período base de cálculo para todo o vínculo do segurado com a previdência, utilizando todos os salários de contribuição do segurado e tirando uma média, que dará no mínimo o salário-mínimo e no máximo o teto do salário de contribuição.

Ampliou as alíquotas de desconto da previdência social, que passarão a ter no mínimo o desconto de 7,5% (sete e meio por cento) e no máximo 14% (catorze por cento) do salário de contribuição do segurado, de acordo com a tabela progressiva!

A pensão por morte também sofreu alterações, ficando agora o pensionista partindo de um percentual de 50% (cinquenta por cento) do salário de benefício do segurado, acrescido de 10% (dez por cento) por dependente habilitado ao benefício, limitado ao teto do salário de benefício.

Cabe ressaltar que na reforma previdenciária, como prevê as leis vigentes, manteve o direito adquirido do segurado que já atingiu os requisitos para aposentar-se pela regra antiga, e esse direito pode ser exercido a qualquer momento que o segurado desejar. É possível simular acessando o site MEUINSS. Caso tenha direito a aposentadoria ou pensão, pode requerer o benefício pelo próprio sistema. Será gerado um número de requerimento e após análise do pedido, ele será concedido normalmente.

Todas essas mudanças, e tantas outras de igual impacto começam a valer e alteram substancialmente a previdência social no país. Vale lembrar que as alterações valem para os trabalhadores da iniciativa privada, bem como para os do Serviço Público, conforme regras próprias criadas pela lei.

Como mencionei no começo do artigo a reforma é ampla, vale a pena dedicar um tempo para analisar como está sua situação, ou também procurar um profissional da área para te orientar sobre o tema.

Procurei trazer os destaques que mais afetam a vida do segurado do INSS.

Trata-se de um assunto atual, com inúmeros detalhes e particularidades, que buscarei abordar nas próximas postagens. Acompanhe minhas postagens.

 

Arnaldo Pereira dos Santos

Administrador e Profissional de Recursos Humanos

ESTRESSE

O mundo moderno está cada vez mais tecnológico e menos humanos. Estamos cada vez mais ocupados, apressados e com “os nervos à flor da pele”.

Toda essa agitação, que acompanhada de uma alimentação inadequada e de noites de sono agitado, pode trazer como consequência o estresse.

Sabemos que um pouco de estresse é saudável, “move a humanidade”, nos tira da zona de conforto e nos leva à evolução, à conquista de objetivos e metas!

O grande problema que pode ocorrer trata-se do momento que o estresse foge do controle, aumenta de intensidade, sem percebermos. Isso pode trazer sensações desagradáveis, físicas ou mentais. São os sintomas do estresse que começam a aparecer.

O indivíduo pode estar passando pela fase de somatização do estresse que traz sintomas como dores de cabeça, dores de estômago, perda de apetite, irritabilidade, entre outros sintomas. Essas sensações desagradáveis, na maioria das vezes, não possuem fundamentação orgânica, mas sim psicológica.

Os indivíduos ficam estressados por variados motivos, que podem ser de origem externa, gerados pelo meio ambiente, ou internos, pelas características do indivíduo.

Quando o estresse é gerado pelo meio ambiente (empresa, relacionamentos, chefia) consideramos estresse gerado por fatores externos. Quando o estresse é ocasionado por fatores internos (personalidade, emoções, pensamentos) o estresse é considerado interno.

Percebemos que algumas pessoas “se estressam” só de pensar em ir trabalhar, ou de pensar que terão que conversar com o chefe. Esse exemplo é de estresse gerado por fatores externos.

Outras pessoas já são consideradas “estressadas por natureza”, pelo seu estilo de personalidade, suas características emocionais. Esse estresse é considerado interno. Essas pessoas costumam se cobrar demais, tem características ligadas ao perfeccionismo.

Tanto os agentes estressores internos, quanto os externos geram “sofrimento” ao indivíduo, pioram sua qualidade de vida e bem-estar, além de prejudicar o humor e os relacionamentos.

Nas empresas o estresse provoca prejuízos diretos e indiretos, que vão do absenteísmo, com afastamentos médicos e faltas sem justificativa, a até Clima Organizacional ruim, pesado, tóxico, tornando o ambiente de trabalho pouco produtivo.

Portanto, eu te pergunto:

Como posso ajudar você a diminuir seus níveis de estresse?

Como vê o assunto não se esgota por aqui, pois trata-se de um dos temas mais pesquisados por profissionais de várias áreas do conhecimento!

Espero que tenha provocado em você uma reflexão sobre os impactos que o estresse causa nas empresas e indivíduos.

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

TRABALHO, HOBBIES E BOURNOUT

“O trabalho enobrece o homem! “

Inegável que essa frase antiga, atribuída a Confúcio (551 – 479 a.C.) nunca foi tão importante e atual. Num momento de intensa transformação, vemos que o trabalhador que tem esse sentimento, está bem à frente do Robô, seu concorrente atual e que ocupará muitos postos de trabalhos, numa concorrência inédita e acirrada.

No momento atual o homem vive algumas contradições. Ao mesmo tempo que dispõem de avançadas tecnologias para o desempenho de suas atividades, outros trabalham em ocupações tão precárias.

Os postos de trabalho criados atualmente possuem características de sub-emprego, de trabalho precário. Existem empresas descumprindo direitos trabalhistas.

Nesse novo momento das relações do trabalho, vemos indivíduos investindo dinheiro em automóveis para trabalhar como motoristas de aplicativo, ou também nas entregas rápidas. Ficam em jornadas superiores a 12h00 de trabalho diário para manter o padrão de ganhos de empregos anteriores, e detalhe, sem garantias trabalhistas, somente o valor da prestação de serviço.

Também vemos profissionais desenvolvendo jornadas extras em outras atividades para garantir uma renda extra e completar o orçamento familiar. Sacrificam seu convívio familiar e lazer para ter essa renda extra.

A pergunta que precisamos fazer é:

Como fica o desgaste físico e mental desses trabalhadores?

Outra pergunta muito importante também:

Qual qualidade de vida e de saúde mental esses trabalhadores sobrecarregados estão tendo?

Percebemos que eles estão abdicando também de lazer e de horas de sono para cumprir com todas obrigações e tarefas.

A sociedade está convivendo com esses problemas de excesso de “Vida profissional”, em desequilíbrio com a vida pessoal.

Já temos dados recentes divulgados pela previdência social que mostram o aumento do número de empregados afastados por doenças psíquicas ligadas a sobrecarga de trabalho. Bournout, Depressão, Fobias, Ataques de Pânico, nunca tantos empregados adoeceram por motivos ligados a esgotamento mental.

Como consequência para as empresas, seus ambientes de trabalho estão ficando “pesados”, insalubres, propícios a geração de conflitos, desmotivação e elevados índices de absenteísmo.

“Como podemos reagir a esse cenário de aumento das doenças mentais nos ambientes de trabalho?!

Torna-se urgente a adoção de medidas para reverter esse quadro. Sejam dos órgãos públicos fazendo campanhas para estimular atividades físicas, alimentação saudável, finanças domésticas. Humanização no local de trabalho. Seja das empresas, adotando jornadas mais flexíveis de trabalho, práticas de ginástica laboral, massagem, meditação, locais para descanso e relaxamento.

Essa mudança de mentalidade é necessária para que os trabalhadores resgatem sua saúde, reequilibrem suas jornadas de trabalho e tenham mais saúde e qualidade de vida.

Como psicólogo acredito que o principal é a mudança de comportamento. Acredito que os indivíduos precisam reavaliar essa questão de busca incessante pelo dinheiro.

As organizações podem contribuir para a melhoria do ambiente investindo em qualidade de vida no trabalho, na melhoria dos relacionamentos interpessoais na empresa, e também na humanização do trabalho.

E você, como anda seu equilíbrio entre a vida pessoal e a Profissional?

Certamente você tem feito o possível para manter o equilíbrio.

Como sugestão eu recomento a prática de hobbies. Eles podem desempenhar importante papel nesse seu processo de reequilíbrio entre vida Pessoal e Profissional. Faça algo que gosta, essa atitude pode ter papel importante para você estravasar sua a energia acumulada, distrair-se, oxigenar o cérebro. São hábitos saudáveis que pode fazer para Reenergizar:

caminhadas, práticas esportivas em geral, viagens, passeios com amigos e parentes, realização de trabalho voluntário.

Eu tenho adotado um hobbie para reenergizar e manter o equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional. E você, qual vai adorar?

Não deixe de me contar, para depois e debatermos mais sobre o tema.

 

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach de Carreiras

Relacionamentos no ambiente de trabalho

Como professor do curso de administração já tenho mais de 15 anos lecionando, fora uma vivência de mais de 20 anos no meio empresarial ocupando cargos de destaque nas organizações por onde passei. Posso afirmar que o ambiente de trabalho é desafiador quando se fala em relacionamentos interpessoais.

Quando ingressamos na empresa, o ambiente já está posto, o trabalho sendo realizado e as equipes montadas.

Apesar das empresas já terem treinamentos formatados como a “Semana Interna de Integração do Empregado”, para ambientá-lo no ambiente profissional, o desafio é grande

Quando chegamos no departamento onde vamos trabalhar, nossa presença como novo funcionário é comparável, nas devidas proporções, à presença de um “objeto externo dentro do nosso organismo, e a tendência é rejeição, resistência é imediata.

Somos apresentados, ouvimos muitos: “Seja bem vindo”, mas o que podemos perceber é que existe uma sensação de insegurança no ar. Muitas vezes nossa contratação não é informada para a equipe, e chegamos nós, de supetão, no ambiente de trabalho. Somos direcionados para nossa mesa com um computador, e lá ficamos aguardando instruções para começar a trabalhar.

E essas instruções não chegam, o tempo vai passando e ficamos ali, “de braços cruzados”.

Chega a hora do almoço, e um a um os empregados do setor vão saindo para o almoço. Até que um dos funcionários, mais extrovertido, mais comunicativo, nos convida para almoçar.

Chega-se a passar uma semana sem ter uma tarefa definida, uma rotina. No meu caso carimbei, fiz arquivo, organizei papéis, tirei cópias de documentos, e até mesmo fui pagar conta de um colega num banco próximo ao trabalho. Mas nada de me passarem as tarefas pelas quais fui contratado.

E dessa forma, meio a “trancos e barrancos” numa linguagem dita por meus pais no passado, começamos a nos relacionar. Nada muito estruturado, mais casual, corriqueiro, assuntos como futebol, novela, política, coisas da vida cotidiana.

Esse período é tenso, desgastante, mas desafiador, pois precisamos de muito equilíbrio emocional, resiliência, perseverança e persistência para seguir em frente e não pegar nossas coisas e ir embora, não voltar nunca mais no setor, na empresa.

O tempo vai passando, nos soltamos, ficamos perto daqueles que temos mais afinidades, mais simpatia e que, de uma certa forma, fizeram alianças conosco.

Pode-se dizer que é um embrião da chamada “panela” do departamento. São aquelas equipes fechadas, coesas, cumplices que são formadas para sobreviver no ambiente empresarial.

Em razão das alianças formadas, não agradamos ao restante das equipes, que começam a disputar poder e espaço dentro do departamento, da empresa. E essa competição que teria tudo para ser saudável, produtiva e levasse a enormes conquistas, é explorada muitas vezes de forma negativa, de maneira perniciosa ao ambiente organizacional, levando por vezes a quebra da ética, da boa convivência, levando a sabotagens,                     ” puxadas de tapete” e até mesmo desenvolvimento de comportamentos como fofoca, intrigas, bajulação, falsidade e hipocrisia.

Nossos superiores, que tem como missão fazer a Gestão do Clima Organizacional, de manter os colaboradores motivados, envolvidos e comprometidos, tem também essa missão de controlar o ímpeto e a competição entre os colaboradores, num nível aceitável e tolerável, para uma boa convivência profissional. Começamos a perceber que mesmo não gostando do indivíduo, trabalhamos ao lado dele, portanto, dependemos dele. Então simplesmente toleramos e mantemos o ritmo do trabalho no seu fluxo.

Porém esses relacionamentos por vezes nos esgotam e em razão disso precisamos cada vez mais da nossa capacidade emocional, da nossa inteligência emocional. É essa capacidade que não nos deixará ficar estressados, angustiados e depressivos,

E olha que relacionamento em empresa dá casamento, batizado, amigos para a vida toda, mas também nos dá dores de cabeça, estresse e raiva. Precisamos lidar com tudo isso!!!

Mas então qual o segredo?

Minha experiência e visão sobre essa questão sugere:

– Seja observador, ouça, escute o que o ambiente está te dizendo;

– Compreenda que cada pessoa tem seu estilo de personalidade, humor e temperamento. Compreendendo essas diferenças você ajustará suas expectativas e flexibilizará a maneira de se relacionar com cada indivíduo;

– Perceba que todos tem seus objetivos, e eles são diferentes dos seus. Porém na empresa é necessário harmonizar e alinhar esses objetivos com o da empresa onde trabalha. Se isso não for feito você pode passar por sérias dificuldades, e até mesmo perder o emprego.

– Já abordei no texto, você pode não gostar da pessoa, é um direito seu. Mas respeite e acate o jeito dela. Conviva de modo que o trabalho e as tarefas sejam entregues com qualidade.

– Faça a sua parte, colabore para o bem da equipe, perceba como pode contribuir para que os resultados sejam bons.

E no mais, compreenda que a empresa é um organismo dinâmico, sujeito a mudanças, e a mudança é saudável. No mundo em que vivemos estamos passando por uma reestruturação produtiva, proporcionada pela tecnologia, pela chamada Economia 4.0 .

Cada vez mais competências como flexibilidade, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe e liderança serão valorizadas e consideradas um diferencial do empregado.

 

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

 

Voluntariado e Serviços de Saúde

A prática do voluntariado é uma ação muito comum nos serviços de saúde.

Lido com a área da saúde há pelo menos 5 anos e tenho visto ações bem animadas e empolgadas de pessoas que escolheram para suas vidas ajudar outras pessoas que estão passando por momentos difíceis em suas vidas.

O voluntariado é praticado em sua maioria por pessoas que desejam contribuir com seu tempo, dedicar momentos, apoiando ações organizadas pelo serviço de saúde para minimizar o sofrimento, a dor de outras pessoas.

Minha experiência é em instalação de saúde especializada em diagnóstico por imagem e no atendimento de crianças com câncer. No mesmo local também funcionam alas de fisioterapia para recuperação de acidentados e amputados.

Por vezes assisti equipes de voluntários acolhendo crianças com sorrisos, abraços, brinquedos, e principalmente “calor humano”. Vale lembrar que quem vem para tratamento nesses centros de reabilitação, diagnóstico e tratamento, por vezes, passa o dia inteiro no local, até ser chamado para atendimento.

Foram várias as datas comemorativas que estive presente, não como voluntário, mas como prestador de serviços nesse local.

Os voluntários chegam cedo para organizar o espaço, se vestem “a caráter” da data comemorativa. Muitas vezes vieram convidados contratados para dar shows, apresentações teatrais. Quando iniciam as atividades, as brincadeiras, os “shows”, os pacientes, acompanhantes, empregados do serviço de saúde participam animados, “se divertem”, comem e bebem. Por alguns instantes as dores, incômodos, tristezas dão lugar a sorriso, companheirismo e alegria.

Mas o que leva uma pessoa a ser voluntária num centro de diagnóstico ou serviço de saúde qualquer?

Existem alguns estudos, existem algumas teorias que dão amparo teórico aos motivos que trazem essas pessoas a esses lugares.

Independente de estudos psicológicos detalhados, de hipóteses teóricas eu posso te falar que pelos olhares, sorrisos e motivação que percebo nelas, essas voluntárias são movidas pelo amor ao próximo. Pela vontade de fazer uma criança, um adolescente, um idoso sorrir, vontade de devolver a esperança a eles. Mostrar que vale a pena lutar, realizar os tratamentos , e que vale a pena viver.

Quando a abordagem do motivo que leva uma pessoa a ser voluntária cai para explicação psicológica, sociológica ou ligada ao trabalho de Coaching a explicação passa pela vontade que essas pessoas tem de Contribuir, que está relacionada com seu “propósito de vida.”

No local onde frequento, vejo que o perfil dos voluntários, é de mulheres de meia idade, que trabalham em equipe, possuem bom relacionamento interpessoal e que possuem um tempo para dedicar-se a essa atividade.

Passadas as atividades programadas no voluntariado elas reúnem-se no café, dialogam, trocam ideias. Vejo bom humor, simpatia e carisma. Percebe-se que estão no voluntariado porque gostam do próximo, querem fazer a diferença na vida das pessoas.

Para concluir, essa experiência em serviço de saúde, observando o voluntariado, me fez enxergar a importância do voluntariado nos estabelecimentos de saúde. Um ambiente que carece de humanização e de suavidade no tratamento de seus pacientes, acompanhantes e empregados. Com a doação de seu tempo e de sua disposição de “fazer o bem”, os voluntários complementam a função do estabelecimento de saúde, transformam o ambiente, cuidam de minimizar a dor e sofrimento de quem frequenta o local na busca do resgate da saúde, da esperança de recuperar sua vida normal.

Pratique essa ideia, seja voluntário! A área da saúde precisa do seu carinho e amor ao próximo.

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo e Coach