Reforma da Previdência saiba mais sobre as regras de transição

O sonho de todo profissional é que, após anos de trabalho, conquistas, desafios e realizações, a tão desejada aposentadoria chegue e uma nova fase da vida se inicie.

Acontece que desde 12 de novembro de 2019, o sistema previdenciário brasileiro está com novas regras. Está valendo a Emenda Constitucional número 103 que alterou a constituição e estabeleceu o novo sistema previdenciário brasileiro.

Entre as regras que estão vigorando, está a transição da aposentadoria por tempo de contribuição para a aposentadoria por idade.

As regras de transição são um conjunto de regras e critérios que necessitam ser cumpridos para que o segurado se aposente. Devem ser bem analisados antes de se requerer a aposentadoria na previdência social.

Cabe lembrar que o benefício Aposentadoria por Tempo de Contribuição deixou de existir para os segurados que ingressarem no mercado de trabalho após a promulgação da emenda constitucional. Para esses segurados existirá somente a aposentadoria por Idade.  Homem aposentará com 65 anos e Mulher aposentará com 60 anos.

Os demais segurados que estão no sistema previdenciário passam a ter as regras de transição para se submeter, até que o prazo previsto na regra seja cumprido.

As regras de transição criadas possuem as seguintes características:

A – Transição da Regra pelo sistema de pontos. Nesse ano de 2019 está valendo a pontuação de 86/96 (86 pontos para as mulheres e 96 pontos para os homens). A partir do ano que vem, 2020 será de 87/97 até chegar em 2030, quando chegará no teto de pontos previsto pela regra.

Cada ponto é a soma da idade do segurado + o tempo de contribuição.

B – Transição por Tempo de Contribuição e Idade Mínima. Para essa regra está valendo a idade mínima de 56 anos e o tempo de serviço de 30 anos para as mulheres, e de 61 anos para os homens com tempo de contribuição de 35 anos.

C – Transição com Fator Previdenciário – pedágio de 50%. Regra válida para mulheres com mais de 28 anos de tempo de contribuição e homens com mais de 33 anos de contribuição sem a exigência de idade mínima. O tempo faltante será acrescido de 50% a ser cumprido para exercer o direito de requerer a aposentadoria por tempo de contribuição.

D – Transição com Idade mínima e pedágio de 100 %. Regra válida para segurados que tiverem a idade mínima de 57 anos no caso de mulher e de 60 anos homem. Para essa regra de transição o segurado deverá cumprir o pedágio de 100% para o tempo que faltar para completar 30 anos de contribuição no caso de mulher e de 35 anos de contribuição no caso de homem. A partir da promulgação da lei em 13 de novembro de 2019 tempo faltante para o segurado será acrescido de 100% a ser cumprido para exercer o direito de requerer a aposentadoria por tempo de contribuição.

 

E – Transição Aposentadoria por Idade (RGPS) – Nessa regra de transição nada muda para os homens que possuem 65 anos de idade e 15 anos de contribuição. Já para as mulheres nesse ano vale a idade de 60 anos de idade e 15 anos de contribuição. A partir de 2020 acrescenta 6 meses para a idade, tendo direito a segurada que completar 60 anos e 6 meses de idade. Anualmente aumenta 6 meses até 2022, quando completará 62 anos a idade mínima para requerer o benefício de aposentadoria por idade.

Os servidores públicos possuem regras de transição também. Elas afetam o direito a aposentadoria. Tratarei num post específico para Aposentadoria no Serviço Público.

Sobre as diversas regras de cálculo do benefício criadas para se chegar no valor da aposentadoria do segurado, tratarei em outro post específico sobre como funcionará a fórmula de cálculo do valor da aposentadoria por tempo de contribuição, bem como da aposentadoria por idade.

Para que você possa analisar sua situação previdenciária é conveniente que você acesse o site meuinss, crie uma senha, emita seu CNIS e simule o tempo de serviço que está no sistema da previdência social. Com essas informações você saberá em que regra você melhor se enquadra.

Tendo esses dados em mãos você terá informações suficientes para prever sua aposentadoria e decidir que caminho seguir, quais investimentos realizar e planejar melhor esse momento tão importante para sua vida.

Como percebe a mudança no sistema previdenciário foi profunda e busquei trazer e focar somente nas informações sobre aposentadorias. Sobre as demais alterações promovidas pela emenda constitucional, o tema será abordado novamente em outras postagens.

Caso necessite de apoio, orientação ou um plano de aposentadoria procure um profissional especializado para ser seu parceiro nessa tarefa.

O conselho que te dou é que não deixe essa decisão para a última hora, pois poderá não dar tempo para realizar alguns ajustes e você dependerá das análises da previdência social para sua aposentadoria e poderá ter surpresas quando receber a decisão sobre seu pedido de aposentadoria.

 

Arnaldo Pereira dos Santos

Administrador e Profissional de Recursos Humanos

REFORMA DA PREVIDÊNCIA saiba mais

Estamos presenciando uma das mais significativas alterações do sistema previdenciário brasileiro. Durante o ano de 2019 o Governo brasileiro enviou ao Congresso Nacional a PEC – Proposta de Alteração da Constituição, a fim de acomodar as alterações necessárias na previdência social com a finalidade de equilibrar as contas públicas, em especial conter os gastos com a previdência social.

Durante décadas a população brasileira aumentou e melhorou sua expectativa de vida, seja pelo avanço da medicina ou pelo desenvolvimento econômico do país, as pessoas estão vivendo mais e uma das consequências é o aumento do número de aposentadorias e de auxílios aos segurados.

Na outra ponta, o desemprego, o avanço tecnológico, as novas modalidades de trabalho estão acarretando a diminuição do número de segurados contribuintes para a previdência social.

A crise econômica também tem papel importante de alguns anos para cá. Reduziu-se significativamente o número de empregados com carteira assinada, o número recorde de desempregados, a redução dos salários em razão da precarização do trabalho, nossos jovens que não conseguem ingressar no mercado de trabalho (no dia 11 de novembro de 2019 o governo editou uma medida provisória dando incentivo a empresas que contratem jovens entre 18 e 29 anos).

Nesse cenário de mudanças e diminuição de arrecadação acaba ocorrendo um déficit no “caixa da previdência” tornando inevitável o esforço do legislativo e executivo na elaboração conjunta de um pacote de mudanças para a previdência social.

Foram várias as sessões, comissões, propostas, negociações, até que agora em outubro, depois de um longo caminho na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, o legislativo aprovou conforme determina a lei, a PEC – Proposta de Mudança Constitucional da Previdência Social, que foi promulgada em 12 de novembro de 2019, em sessão solene com o Presidente da Câmara e o Presidente do Senado.

A Reforma da Previdência é uma forma de trazer ao país uma previdência social mais equilibrada, atualizada e duradoura, que garanta a futuras gerações o direito de aposentar-se.

As mudanças foram expressivas!!!!!!

Extinguiu a aposentadoria por tempo de contribuição, introduzindo para os segurados que estão no sistema, o direito a optar pelas regras de transição, com pedágio, estabelecendo regras e critérios claros, estabelecendo o tempo necessário para o segurado que já está no mercado de trabalho, requerer seu benefício de aposentadoria.

Modificou a aposentadoria por idade, que agora foi definida com a idade de 62 anos para mulheres e 65 anos para os homens.

Alterou a forma de cálculo do valor da aposentadoria, ampliando o período base de cálculo para todo o vínculo do segurado com a previdência, utilizando todos os salários de contribuição do segurado e tirando uma média, que dará no mínimo o salário-mínimo e no máximo o teto do salário de contribuição.

Ampliou as alíquotas de desconto da previdência social, que passarão a ter no mínimo o desconto de 7,5% (sete e meio por cento) e no máximo 14% (catorze por cento) do salário de contribuição do segurado, de acordo com a tabela progressiva!

A pensão por morte também sofreu alterações, ficando agora o pensionista partindo de um percentual de 50% (cinquenta por cento) do salário de benefício do segurado, acrescido de 10% (dez por cento) por dependente habilitado ao benefício, limitado ao teto do salário de benefício.

Cabe ressaltar que na reforma previdenciária, como prevê as leis vigentes, manteve o direito adquirido do segurado que já atingiu os requisitos para aposentar-se pela regra antiga, e esse direito pode ser exercido a qualquer momento que o segurado desejar. É possível simular acessando o site MEUINSS. Caso tenha direito a aposentadoria ou pensão, pode requerer o benefício pelo próprio sistema. Será gerado um número de requerimento e após análise do pedido, ele será concedido normalmente.

Todas essas mudanças, e tantas outras de igual impacto começam a valer e alteram substancialmente a previdência social no país. Vale lembrar que as alterações valem para os trabalhadores da iniciativa privada, bem como para os do Serviço Público, conforme regras próprias criadas pela lei.

Como mencionei no começo do artigo a reforma é ampla, vale a pena dedicar um tempo para analisar como está sua situação, ou também procurar um profissional da área para te orientar sobre o tema.

Procurei trazer os destaques que mais afetam a vida do segurado do INSS.

Trata-se de um assunto atual, com inúmeros detalhes e particularidades, que buscarei abordar nas próximas postagens. Acompanhe minhas postagens.

 

Arnaldo Pereira dos Santos

Administrador e Profissional de Recursos Humanos

ESTRESSE

O mundo moderno está cada vez mais tecnológico e menos humanos. Estamos cada vez mais ocupados, apressados e com “os nervos à flor da pele”.

Toda essa agitação, que acompanhada de uma alimentação inadequada e de noites de sono agitado, pode trazer como consequência o estresse.

Sabemos que um pouco de estresse é saudável, “move a humanidade”, nos tira da zona de conforto e nos leva à evolução, à conquista de objetivos e metas!

O grande problema que pode ocorrer trata-se do momento que o estresse foge do controle, aumenta de intensidade, sem percebermos. Isso pode trazer sensações desagradáveis, físicas ou mentais. São os sintomas do estresse que começam a aparecer.

O indivíduo pode estar passando pela fase de somatização do estresse que traz sintomas como dores de cabeça, dores de estômago, perda de apetite, irritabilidade, entre outros sintomas. Essas sensações desagradáveis, na maioria das vezes, não possuem fundamentação orgânica, mas sim psicológica.

Os indivíduos ficam estressados por variados motivos, que podem ser de origem externa, gerados pelo meio ambiente, ou internos, pelas características do indivíduo.

Quando o estresse é gerado pelo meio ambiente (empresa, relacionamentos, chefia) consideramos estresse gerado por fatores externos. Quando o estresse é ocasionado por fatores internos (personalidade, emoções, pensamentos) o estresse é considerado interno.

Percebemos que algumas pessoas “se estressam” só de pensar em ir trabalhar, ou de pensar que terão que conversar com o chefe. Esse exemplo é de estresse gerado por fatores externos.

Outras pessoas já são consideradas “estressadas por natureza”, pelo seu estilo de personalidade, suas características emocionais. Esse estresse é considerado interno. Essas pessoas costumam se cobrar demais, tem características ligadas ao perfeccionismo.

Tanto os agentes estressores internos, quanto os externos geram “sofrimento” ao indivíduo, pioram sua qualidade de vida e bem-estar, além de prejudicar o humor e os relacionamentos.

Nas empresas o estresse provoca prejuízos diretos e indiretos, que vão do absenteísmo, com afastamentos médicos e faltas sem justificativa, a até Clima Organizacional ruim, pesado, tóxico, tornando o ambiente de trabalho pouco produtivo.

Portanto, eu te pergunto:

Como posso ajudar você a diminuir seus níveis de estresse?

Como vê o assunto não se esgota por aqui, pois trata-se de um dos temas mais pesquisados por profissionais de várias áreas do conhecimento!

Espero que tenha provocado em você uma reflexão sobre os impactos que o estresse causa nas empresas e indivíduos.

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

Como é bom ver o Trabalho dos Voluntários

A prática do voluntariado é uma ação muito comum nos serviços de saúde e tem um fantástico resultado para os pacientes e seus familiares.

O voluntariado é praticado em sua maioria por pessoas que desejam contribuir com seu tempo, dedicar momentos, apoiando ações organizadas pelo serviço de saúde para minimizar o sofrimento, a dor de outras pessoas. O que move essas pessoas é o propósito de vida, é a vontade de dedicar-se a ajudar o próximo, doando um pouco do seu tempo, do seu conhecimento e da sua generosidade.

Minha experiência com voluntários vem do serviço que presto para a área da radiologia,  em instalação de saúde especializada em diagnóstico por imagem e no atendimento de crianças com câncer. No mesmo local também funcionam alas de fisioterapia para recuperação de acidentados e amputados.

No Natal de 2018 presenciei voluntários preparando a Festa de Natal do Setor de Fisioterapia do Hospital. Chegaram cedo, começaram a montar o cenário da apresentação dos atores contratados. Colocaram toalhas nas mesas. Começaram a desembalar os quitutes para ser distribuído aos pacientes e acompanhantes, e também aos funcionários do Hospital.

Quando deu a hora, o espetáculo começou. Todos se divertem, comem e bebem. Por alguns instantes as dores, incômodos, tristezas dão lugar a sorriso, companheirismo e alegria.

Mas o que leva uma pessoa a ser voluntária num centro de diagnóstico ou serviço de saúde qualquer?

Existem alguns estudos, algumas teorias que dão amparo teórico aos motivos que trazem essas pessoas a esses lugares, entre os quais o propósito de vida, a gratidão por um tratamento bem feito, o alívio proporcionado pela cura!  E também para motivar as outras pessoas e que vale a pena lutar, realizar os procedimento e tratamentos! Que vale a pena viver.

Existem vários perfis de voluntários, mas o que vejo no Hospital é que são de  de mulheres de meia idade, que trabalham gostam de trabalhar em equipe, possuem bom relacionamento interpessoal e que possuem um tempo para dedicar-se a essa atividade.

Passadas as atividades programadas no voluntariado elas reúnem-se no café, dialogam, trocam ideias. Vejo bom humor, simpatia e carisma. Percebe-se que estão no voluntariado porque gostam do próximo, querem fazer a diferença na vida das pessoas.

Para concluir meu relato sobre voluntariado, posso te dizer que me ajudou a enxergar a importância deles para os estabelecimentos de saúde, sinto que é um ambiente que precisa cuidar mais da humanização e de suavidade no tratamento de seus pacientes, acompanhantes e empregados. Com a doação de seu tempo e de sua disposição em “fazer o bem” os voluntários complementam a função do estabelecimento de saúde, transformam o ambiente, cuidam de minimizar a dor e sofrimento de quem frequenta o local na busca do resgate da saúde, da esperança de recuperar sua vida normal.

Obrigado a todos voluntários que tornam o ambiente hospitalar mais humanos e com mais carinho.

Seja voluntário!

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

Relacionamentos no ambiente de trabalho

Como professor do curso de administração já tenho mais de 15 anos lecionando, fora uma vivência de mais de 20 anos no meio empresarial ocupando cargos de destaque nas organizações por onde passei. Posso afirmar que o ambiente de trabalho é desafiador quando se fala em relacionamentos interpessoais.

Quando ingressamos na empresa, o ambiente já está posto, o trabalho sendo realizado e as equipes montadas.

Apesar das empresas já terem treinamentos formatados como a “Semana Interna de Integração do Empregado”, para ambientá-lo no ambiente profissional, o desafio é grande

Quando chegamos no departamento onde vamos trabalhar, nossa presença como novo funcionário é comparável, nas devidas proporções, à presença de um “objeto externo dentro do nosso organismo, e a tendência é rejeição, resistência é imediata.

Somos apresentados, ouvimos muitos: “Seja bem vindo”, mas o que podemos perceber é que existe uma sensação de insegurança no ar. Muitas vezes nossa contratação não é informada para a equipe, e chegamos nós, de supetão, no ambiente de trabalho. Somos direcionados para nossa mesa com um computador, e lá ficamos aguardando instruções para começar a trabalhar.

E essas instruções não chegam, o tempo vai passando e ficamos ali, “de braços cruzados”.

Chega a hora do almoço, e um a um os empregados do setor vão saindo para o almoço. Até que um dos funcionários, mais extrovertido, mais comunicativo, nos convida para almoçar.

Chega-se a passar uma semana sem ter uma tarefa definida, uma rotina. No meu caso carimbei, fiz arquivo, organizei papéis, tirei cópias de documentos, e até mesmo fui pagar conta de um colega num banco próximo ao trabalho. Mas nada de me passarem as tarefas pelas quais fui contratado.

E dessa forma, meio a “trancos e barrancos” numa linguagem dita por meus pais no passado, começamos a nos relacionar. Nada muito estruturado, mais casual, corriqueiro, assuntos como futebol, novela, política, coisas da vida cotidiana.

Esse período é tenso, desgastante, mas desafiador, pois precisamos de muito equilíbrio emocional, resiliência, perseverança e persistência para seguir em frente e não pegar nossas coisas e ir embora, não voltar nunca mais no setor, na empresa.

O tempo vai passando, nos soltamos, ficamos perto daqueles que temos mais afinidades, mais simpatia e que, de uma certa forma, fizeram alianças conosco.

Pode-se dizer que é um embrião da chamada “panela” do departamento. São aquelas equipes fechadas, coesas, cumplices que são formadas para sobreviver no ambiente empresarial.

Em razão das alianças formadas, não agradamos ao restante das equipes, que começam a disputar poder e espaço dentro do departamento, da empresa. E essa competição que teria tudo para ser saudável, produtiva e levasse a enormes conquistas, é explorada muitas vezes de forma negativa, de maneira perniciosa ao ambiente organizacional, levando por vezes a quebra da ética, da boa convivência, levando a sabotagens,                     ” puxadas de tapete” e até mesmo desenvolvimento de comportamentos como fofoca, intrigas, bajulação, falsidade e hipocrisia.

Nossos superiores, que tem como missão fazer a Gestão do Clima Organizacional, de manter os colaboradores motivados, envolvidos e comprometidos, tem também essa missão de controlar o ímpeto e a competição entre os colaboradores, num nível aceitável e tolerável, para uma boa convivência profissional. Começamos a perceber que mesmo não gostando do indivíduo, trabalhamos ao lado dele, portanto, dependemos dele. Então simplesmente toleramos e mantemos o ritmo do trabalho no seu fluxo.

Porém esses relacionamentos por vezes nos esgotam e em razão disso precisamos cada vez mais da nossa capacidade emocional, da nossa inteligência emocional. É essa capacidade que não nos deixará ficar estressados, angustiados e depressivos,

E olha que relacionamento em empresa dá casamento, batizado, amigos para a vida toda, mas também nos dá dores de cabeça, estresse e raiva. Precisamos lidar com tudo isso!!!

Mas então qual o segredo?

Minha experiência e visão sobre essa questão sugere:

– Seja observador, ouça, escute o que o ambiente está te dizendo;

– Compreenda que cada pessoa tem seu estilo de personalidade, humor e temperamento. Compreendendo essas diferenças você ajustará suas expectativas e flexibilizará a maneira de se relacionar com cada indivíduo;

– Perceba que todos tem seus objetivos, e eles são diferentes dos seus. Porém na empresa é necessário harmonizar e alinhar esses objetivos com o da empresa onde trabalha. Se isso não for feito você pode passar por sérias dificuldades, e até mesmo perder o emprego.

– Já abordei no texto, você pode não gostar da pessoa, é um direito seu. Mas respeite e acate o jeito dela. Conviva de modo que o trabalho e as tarefas sejam entregues com qualidade.

– Faça a sua parte, colabore para o bem da equipe, perceba como pode contribuir para que os resultados sejam bons.

E no mais, compreenda que a empresa é um organismo dinâmico, sujeito a mudanças, e a mudança é saudável. No mundo em que vivemos estamos passando por uma reestruturação produtiva, proporcionada pela tecnologia, pela chamada Economia 4.0 .

Cada vez mais competências como flexibilidade, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe e liderança serão valorizadas e consideradas um diferencial do empregado.

 

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

 

Voluntariado e Serviços de Saúde

A prática do voluntariado é uma ação muito comum nos serviços de saúde.

Lido com a área da saúde há pelo menos 5 anos e tenho visto ações bem animadas e empolgadas de pessoas que escolheram para suas vidas ajudar outras pessoas que estão passando por momentos difíceis em suas vidas.

O voluntariado é praticado em sua maioria por pessoas que desejam contribuir com seu tempo, dedicar momentos, apoiando ações organizadas pelo serviço de saúde para minimizar o sofrimento, a dor de outras pessoas.

Minha experiência é em instalação de saúde especializada em diagnóstico por imagem e no atendimento de crianças com câncer. No mesmo local também funcionam alas de fisioterapia para recuperação de acidentados e amputados.

Por vezes assisti equipes de voluntários acolhendo crianças com sorrisos, abraços, brinquedos, e principalmente “calor humano”. Vale lembrar que quem vem para tratamento nesses centros de reabilitação, diagnóstico e tratamento, por vezes, passa o dia inteiro no local, até ser chamado para atendimento.

Foram várias as datas comemorativas que estive presente, não como voluntário, mas como prestador de serviços nesse local.

Os voluntários chegam cedo para organizar o espaço, se vestem “a caráter” da data comemorativa. Muitas vezes vieram convidados contratados para dar shows, apresentações teatrais. Quando iniciam as atividades, as brincadeiras, os “shows”, os pacientes, acompanhantes, empregados do serviço de saúde participam animados, “se divertem”, comem e bebem. Por alguns instantes as dores, incômodos, tristezas dão lugar a sorriso, companheirismo e alegria.

Mas o que leva uma pessoa a ser voluntária num centro de diagnóstico ou serviço de saúde qualquer?

Existem alguns estudos, existem algumas teorias que dão amparo teórico aos motivos que trazem essas pessoas a esses lugares.

Independente de estudos psicológicos detalhados, de hipóteses teóricas eu posso te falar que pelos olhares, sorrisos e motivação que percebo nelas, essas voluntárias são movidas pelo amor ao próximo. Pela vontade de fazer uma criança, um adolescente, um idoso sorrir, vontade de devolver a esperança a eles. Mostrar que vale a pena lutar, realizar os tratamentos , e que vale a pena viver.

Quando a abordagem do motivo que leva uma pessoa a ser voluntária cai para explicação psicológica, sociológica ou ligada ao trabalho de Coaching a explicação passa pela vontade que essas pessoas tem de Contribuir, que está relacionada com seu “propósito de vida.”

No local onde frequento, vejo que o perfil dos voluntários, é de mulheres de meia idade, que trabalham em equipe, possuem bom relacionamento interpessoal e que possuem um tempo para dedicar-se a essa atividade.

Passadas as atividades programadas no voluntariado elas reúnem-se no café, dialogam, trocam ideias. Vejo bom humor, simpatia e carisma. Percebe-se que estão no voluntariado porque gostam do próximo, querem fazer a diferença na vida das pessoas.

Para concluir, essa experiência em serviço de saúde, observando o voluntariado, me fez enxergar a importância do voluntariado nos estabelecimentos de saúde. Um ambiente que carece de humanização e de suavidade no tratamento de seus pacientes, acompanhantes e empregados. Com a doação de seu tempo e de sua disposição de “fazer o bem”, os voluntários complementam a função do estabelecimento de saúde, transformam o ambiente, cuidam de minimizar a dor e sofrimento de quem frequenta o local na busca do resgate da saúde, da esperança de recuperar sua vida normal.

Pratique essa ideia, seja voluntário! A área da saúde precisa do seu carinho e amor ao próximo.

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo e Coach

HUMANIZAÇÃO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NAS INSTALAÇÕES HOSPITALARES

Humanização no sistema de saúde

Tenho ouvido de colegas da área de psicologia, com uma certa frequência, que eles estão desenvolvendo projetos e treinamentos para clínicas e hospitais, com o foco na humanização da área de saúde, abrangendo desde a recepção até a área técnica e especializada. Isso tem me chamado muito a atenção!!!

Vivemos num mundo onde a tecnologia está incorporada em praticamente todas as áreas do conhecimento. Ela tem nos ajudado a chegar em longínquos locais do espaço, a explorar as profundezas da Terra e de nossos oceanos, a nos comunicar pelos quatro cantos do mundo, em tempo real e com qualidade de imagem e de som. E nesse mundo com tecnologia avançada, vejo que precisamos treinar as pessoas a serem mais humanas, gentis, amigas, solidárias! Que contradição, não acham!

O ambiente da área da saúde envolve o contato com pessoas. Pacientes, médicos, acompanhantes, colegas de trabalho. Trabalhar nesse tipo de atividade envolve sobretudo, gostar de gente.

Nesse tipo de ambiente, uma recepção que recebe pais, crianças, avós, é inimaginável não ter um atendimento que envolva um sorriso, pessoas simpáticas e preocupadas com o bem estar, que não abordem esse atendimento cumprimentando as pessoas com um cordial bom dia, boa tarde, boa noite, agradecendo alguma atitude do paciente, do colega de trabalho.

Da mesma maneira ao receber o paciente, o atendente que pode ser o médico, o enfermeiro, a recepcionista, dentro do possível dar um aperto de mão, oferecer um copo de água, dar um lenço de papel para enxugar uma lágrima!

O contexto desse ambiente humanizado pede que durante o diálogo, que pode ser formal ou informal, perguntar se a pessoa precisa de uma ajuda, se algo pode ser feito. Esse ato de “estar disponível”, traz como consequência uma gratidão enorme do indivíduo.

Não deve ser esquecido que essa pessoa pode estar fragilizada, carente, e esse simples ato de solidariedade, de “ocupar o lugar do outro, estar no lugar do outro” faz uma tremenda diferença!

Muitos pensam que o ambiente hospitalar é somente uma local onde é receitado medicamentos homeopáticos ou alopáticos, mas “essas doses de “carinho e preocupação com o outro” também é um medicamento de extrema importância, ajuda a curar as dores emocionais.

Penso que o profissional antes de escolher em qual formação deve seguir, deve fazer uma avaliação de seu grau de humanidade. Se a avaliação for somente focada nas habilidades técnicas, no retorno financeiro que a profissão pode oferecer, e de certa forma negligenciar essa possibilidade que a habilidade humana pode oferecer, o profissional não deve escolher a área da saúde para trabalhar!

Deve buscar as tradicionais carreiras das ciências exatas, tecnologias e finanças, onde o êxito pode ser muito maior, e o contato humano não é tão intenso. Dessa forma poderá dedicar-se ao seu laptop, celular, ou tablet, o tempo que for necessário, sem precisar interagir com humanos de carne e osso, emoções e dores, das quais pouco se interessa ou pouco se abala. Trabalhar na área da saúde significa ser apaixonado por gente, companheiro na dor e no sorriso, apoiar, incentivar, dar esperança, afeto e ser solidário.

Penso que por mais tecnologia que a área da saúde incorpore, o que fará diferença mesmo é o atendimento humanizado, personalizado, diferenciado, centrado na pessoa e na busca por soluções que envolvam a capacidade que os homens tem de criar um mundo melhor.

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

ENTREVISTA DE SELEÇÃO: AUMENTE SUA CHANCE DE SER CONTRATADO

Você está preparado para realizar a entrevista de seleção para a vaga que tanto deseja ocupar?

O período está favorável para que os selecionadores te chamem para a realização de uma entrevista!

Estamos no mês de outubro e as empresas estão contratando por diversos motivos e  como você já encaminhou diversos currículos, pode logo ser uma das pessoas chamadas para o processo seletivo.

Por que o mês de outubro tem esse aumento de oportunidades de emprego?

Podemos considerar vários motivos que levam a empresa a buscar novos profissionais para seu quadro de pessoal. Vou citar alguns:

– O aumento do movimento nas lojas em razão da aproximação das Festas de Fim de Ano;

– A consolidação do planejamento das empresas para o ano de 2020

– Preenchimento das vagas de seus Programas de Estágio e Programa de Trainée

– A evolução tecnológica, que trará às empresas uma transformação na forma de trabalhar. Surge a necessidade de formar equipes que serão treinadas e capacitadas a trabalhar com as novas tecnologias

– Movimentação no quadro gerencial das empresas, em razão da aposentadoria de peças estratégicas da empresa

Você vai querer ficar de fora dessa oportunidade de participar ativamente de entrevistas e demais etapas dos processos seletivos que estão abertos nesse período?

Talvez você pense agora:  “ Mas não fui chamado para entrevistas, o que devo fazer?”

Como você sabe, para ser chamado para uma entrevista, seu currículo precisa ser selecionado, ou seu nome indicado a uma vaga.

Acontecendo essa inclusão no processo seletivo, imediatamente a área de Recursos Humanos entrará em contato e agendará com você a data de uma entrevista. Com a entrevista agendada você começa a focar suas energias no bom desempenho nessa entrevista.

São dezenas de dicas e sugestões que poderia te dar, mas vou escolher algumas que podem te dar uma boa ajuda:

– Pesquise o maior número de informações sobre a empresa. Acesse o site dela e verifique sua história, a Missão, Visão, Valores, quais os principais produtos, os principais concorrentes.

Acesse também as Redes Sociais dela para verificar qual a visibilidade da marca, se é uma empresa que tem problemas com clientes, enfim, informações úteis sobre ela.

– Repasse todos os pontos do seu currículo. Foque nas principais informações profissionais.

– Relembre como foi seu processo de desligamento das empresas anteriores, nome dos ex-chefes, telefone do RH. Independente do que você falar eles consultarão suas referências profissionais nas empresas anteriores.

– Não deixe de revisar cada uma das principais tarefas, equipamentos e rotinas que executou nas empresas anteriores. Você em algum momento da entrevista precisará responder perguntas técnicas e comportamentais sobre esse tema no processo seletivo.

– Como você está no item Formação profissional, cursos, desenvolvimento profissional? Esse item poderá ter perguntas sobre quanto tempo você tem dedicado a se atualizar em sua profissão, vez que num mercado dinâmico e de atualização constante, suas respostas podem ser decisivas para sua escolha no processo seletivo.

– Objetivo profissional, qual é o seu objetivo?

Essa questão poderá te alinhar com a vaga que está concorrendo ou eliminá-lo. Pense onde quer chegar, quais recursos tem para atingir esse objetivo e o que tem realizado que tem te deixado mais perto dele. Esse fator bem explicado, esclarecido e abordado pode encantar o selecionador ou descartá-lo das próximas etapas!

Cheguei na empresa e estou aguardando ser chamado para a entrevista. E agora?

A dica que dou é simples: cuidado com a ansiedade, ela pode ser sua sabotadora. A ansiedade fora do controle pode te desestabilizar e levar por terra todo preparo anterior e a entrevista, ter um resultado abaixo do que você esperava.

Pode surgir também um certo estresse, que associado a ansiedade pode te deixar nervoso, com o coração acelerado e a mão suada. Procure controlar-se, pensar em coisas positivas e agradáveis para tranquilizar-se.

Me chamaram, e agora? Já senti que fiquei vermelho e tenso. O que fazer?

O primeiro contato com o selecionador deve ser com cordialidade, educação e simpatia. Durante a entrevista preste o máximo de atenção nas perguntas feitas, nas explicações sobre a vaga, na apresentação da empresa e da vaga que está concorrendo.

Procure expressar tranquilidade na sua voz, nas suas expressões corporais e faciais. Preste atenção no estilo do selecionador, se ele está disponível para conversar, dialogar, debater sobre determinados assuntos, ou pelo contrário está objetivo, prático e seco em suas colocações.

Essas observações conduzirão sua interação durante a entrevista, podendo ocorrer inclusive o fenômeno do “rapport” que é uma espécie de sintonia entre selecionador e candidato.

Durante a entrevista, como me comportar?

Todas essas observações mostrarão como deve ser sua postura e comportamento durante a entrevista. Determinará inclusive como ocorrerá sua comunicação. Se será clara, objetiva, segura, explorando todo seu conhecimento, maturidade e capacidade profissional.

Complicado num é?

Você esperou tanto por essa oportunidade e agora que chegou tem tanta coisa para fazer, para preparar, para estudar!!!!!!

É assim mesmo!!!!

Atualmente as vagas de emprego são concorridas. Tem processo seletivo que tem cerca de 40 candidatos por vaga, é mais concorrido do que muitos vestibulares de universidades de ponta espalhadas pelo pais.

Por isso você não pode ser apenas mais um que participará de entrevistas, dinâmicas ou provas! Tem que sem “o candidato”, focado, preparado, equilibrado, que trará segurança ao selecionador, convicção de que você pode fazer a diferença na empresa que o contratar. Que vale a pena o selecionador aprová-lo para outras etapas do processo seletivo, recomendar a sua contratação.

Te desejo sucesso, se alguma dúvida persistir, desejar fazer um comentário ou dar um depoimento sobre a entrevista que participou, mantenha contato.

 

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach de Carreira

 

Processos Seletivos

Está aberta a temporada de caça-talentos nas empresas! Esse período do ano muitas empresas começam a abrir vagas para completar seu quadro de fim de ano e também para estruturar novas equipes, que começarão a trabalhar em 2020.

Começará a ser muito comum os sites de empregos e os sites das empresas divulgarem suas vagas e pedir que estudantes e profissionais inscrevam-se para seus processos seletivos.

Hoje mesmo divulguei algumas vagas em minhas redes sociais, como  onde um grande banco divulga seu programa de atração de talentos.

Nesse período de inscrição é muito comum os candidatos inscreverem-se em vários processos. para aumentar as chances de participação e de contratação.

Algumas empresas chegam a ter um volume de candidatos que proporciona 200 candidatos por vaga, o que torna a concorrência similar a de vestibulares de Universidades tradicionais do Brasil.

Cabe ao candidato que tiver interesse em participar desses processos seletivos preparar-se para uma verdadeira maratona. As etapas exigem muito fôlego e preparo, pois não envolvem somente a capacidade direta com o cargo que ocupará, mas também conhecimentos gerais, inteligência emocional, raciocínio lógico, proficiência em um idioma adicional, habilidade com informática, redes sociais e gravação de vídeo de apresentação. Passando pelas etapas e afunilando o processo habilidades como liderança, trabalho em equipe e criatividade e inovação também serão avaliadas.

Toda essa “maratona” é elaborada para que o candidato escolhido esteja alinhado com os valores de empresa, preparado para enfrentar os desafios da indústria 4.0 com todo avanço tecnológico, que já está provocando expressiva mudança na forma de se trabalhar nas empresas. Com relação ao futuro dos empregos vale a pena conhecer um pouco mais essa tendência em nossa economia e buscar as novas competências exigidas e a flexibilidade necessária para estar competitivo nos processos seletivos.

E você? Como está preparado para enfrentar essa temporada de caça-talentos para o mundo corporativo?

Espero que seu preparo esteja excelente, que você seja bem sucedido e que me conte depois sua participação nos processos e quais experiências e vivências acumulou para sua carreira.

Para saber mais sobre a industria 4.0 assista meu vídeo.      clique aqui

 

ProfessorArnaldo Santos

Psicologo e Coach