A DECISÃO DE FAZER TERAPIA

Quando começar a terapia?

A vida agitada dos tempos atuais tem mexido com o emocional das pessoas!

Estamos ultrapassando o momento de crise provocado pela Pandemia de COVID-19 e de certa forma retomando nosso cotidiano.

Foi um período severo, de isolamento social, home office, aula on line, conversas digitais.

Para muitos foi um período que puderam fazer um retiro em outra cidade, na praia, na montanha.

Foi um momento de ficar só consigo mesmo, refletir seu papel no mundo, refletir a sua existência.

Para muitos outros foi o momento de improvisar, de flexibilizar, de dar “aquele famoso jeitinho brasileiro”, seja para assistir uma aula on line, seja para poder trabalhar home office.

Durante esse período eu mesmo tive a minha rotina de vida alterada!

No início da pandemia da COVID-19 eu comecei a lecionar aula ao vivo on line para o curso superior que dava aula. Foi uma adaptação diária.

Dificuldades, obstáculos, improviso.

Na sequência perdi o emprego de professor pois o quadro de professores da universidade foi reduzido e eu estava no corte.

Por último, acabei contaminado pela COVID-19!

Tive sintomas leves, mas que me abateram bem!

Fiquei em isolamento por 10 dias!

Portanto, senti na pele várias das situações que relato em minha postagem.

Passaram pela minha cabeça várias situações, tive que superar a instabilidade emocional, encontrar forças para me reerguer e enfrentar desanimo e tristeza entre outros sentimentos

Retornando a meu texto, a questão de flexibilidade me chamou muito a atenção.

Assisti uma reportagem sobre um aluno da zona rural, que para assistir suas aulas pelo celular, precisou subir numa arvore, local onde foi possível ter um sinal de internet melhor para assistir sua aula on line ao vivo.

Agora você imagina, fazer isso uma vez ou outra dá para encarar!

Ter essa realidade durante os dois anos que a pandemia foi mais severa em nosso país, certamente traz um efeito colateral, um desgaste seja físico ou emocional bem grande.

Isso só para citar um jovem que passou por isso!

Agora você imagina as mães que tiveram seus filhos em casa por todo esse período, o idoso que foi privado de seu convívio com os amigos do clube, ou os jovens que tinham inúmeros sonhos a concretizar.

Sem falar os milhares de trabalhadores que perderam seu emprego na pandemia e viram suas contas vencerem, o dinheiro acabar.

Porém uma coisa é certa, o indivíduo possui um limite para suportar as pressões psicológicas exercidas pela vida.

Situações como desemprego, perdas de entes queridos, relacionamentos em crise, doenças físicas, tudo isso causa um desgaste absurdo.

O indivíduo precisa perceber como anda sua energia, como anda seu humor, como está se relacionando, como tem enfrentado os obstáculos de sua vida.

Cada um tem um sinal de alerta em seu íntimo que precisa ser observado.

Alterações no sono, alterações no apetite, falta de vontade de realizar as coisas que sente prazer, irritações constantes, sinais de agressividade, medo sem causa específica.

Poderia listar inúmeras situações que refletem um estado de alerta para vários transtornos mentais, porém esses tem sido relatado com maior frequência nesses dias difíceis da pandemia da COVID-19.

Que sentimento de impotência, num é mesmo!

Realmente esse período não foi fácil!

Cada um superou de uma forma suas perdas, seus estresses, suas depressões.

Mas como psicólogo eu me pergunto: e aquele indivíduo que ainda não conseguiu superar seus piores momentos de pandemia, suas piores crises??????

Qual será o momento de ele pedir ajuda profissional, de iniciar uma terapia?

Como psicólogo eu não tenho uma receita!

Cada indivíduo tem sua característica, sua personalidade, seu estado emocional!

Muitos não percebem a gravidade do momento que estão passando e tentam adiar ao máximo essa decisão.

Seja por objeção à terapia!

Seja por um certo preconceito de que quem faz terapia “é louco!” Em muitos casos por ausência de assistência do poder público para fornecer atendimento psicológico a sua população!

Uma parcela pela falta de dinheiro, vez que o valor de cada sessão muitas vezes não é acessível pelo valor de seu salário.

Acredito que o assunto não se esgota nessa postagem, mas acredito que possa ser um alerta para muitas pessoas que você conhece, que ainda não sabem sobre qual momento deve pensar em passar por uma psicoterapia.

Gostou do tema?

Tem sugestões, críticas ou comentários!

Se você gostou do assunto, preparei um vídeo com dicas para você ter um dia mais animado, menos estressante.

Link do Vídeo: https://youtu.be/yZmuWvL1gm8

Entre em contato comigo pelas redes sociais ou escreva que eu te respondo.

DICAS PARA INICIAR NA DOCÊNCIA ON LINE

 

A docência on line criou uma demanda que não era muito explorada até pouco tempo, que são as videoaulas.

Cada vez mais com o aumento da amplitude da internet, crescimento do YouTube e Vímeo, expansão do EAD no ensino superior e pós-graduação, desenvolvimento de plataformas especializadas em cursos livres a distância, implantação de e-learning nas empresas, tornou-se uma oportunidade de negócios preparar vídeo aulas, uma forma de levar conhecimento a um maior número de pessoas e ter uma renda extra por esse serviço.

Nunca gravei videoaula e quero começar, como devo fazer?

Para começar a produzir vídeo aulas, alguns passos devem ser planejados.

A seguir darei algumas dicas para que você comece hoje mesmo a produzir seus conteúdos transformadores:

– Escolha o tema da videoaula;

– Planeje apresentar o conteúdo em no máximo 7 minutos;

– Prepare um roteiro da videoaula e treine antes de gravar. Se preferir escreva num rascunho as palavras-chave para você não esquecer na hora da gravação;

– No início grave o que chamamos de SelfClass, que são as aulas gravadas no celular;

– Escolha um local tranquilo de sua casa, sem barulho, com boa iluminação, onde possa ficar à vontade;

– Comece a gravação teste. Procure olhar direto para a câmera, fale no seu ritmo normal, sorria, transmita tranquilidade na sua vídeo aula.

– Assista o material que você gravou, veja quais pontos que precisa melhorar, anote tudo. Uma autocrítica é importante para você validar o trabalho que você acabou de assistir.

– Coloque-se no lugar do público que você quer atingir e responda a seguinte pergunta:

 “Eu consegui transmitir adequadamente a mensagem e a informação a meu público?”

– Em seguida grave novamente a mesma aula;

– Faça o processo de avaliação novamente, agora com o intuito de comparar seu desempenho na nova gravação!

– Se você estiver satisfeito, salve a vídeo aula no celular e baixe para um computador para você começar a editar a sua videoaula!

– Para a hora de editar, se você preferir fazer a edição no celular, você pode baixar aplicativos gratuitos de edição, como por exemplo o KineMaster, disponível para IoS e Android. Obterá uma edição de qualidade, com bons resultados;

– Aula pronta você poderá disponibilizar sua aula no seu Canal do YouTube, ou na plataforma de educação a distância, ou ainda no seu blog e mídias sociais;

  • Prepare uma divulgação utilizando anúncio patrocinado do Facebook, Instagram, ou se preferir invista nas ferramentas de divulgação do Google, para alavancar suas aulas, seu curso;

– É recomendável que acompanhe o desempenho do aluno nas aulas, responda os comentários e críticas, colete depoimentos, que se transformarão na sua prova social, que construirá sua autoridade e reverterá no aumento da sua audiência e geração de receita.

E aí caro professor?

Gostou das dicas?

Vai começar quando suas gravações das aulas e cursos!

Conte comigo!

Deixe seus comentários, análises, sugestões!

Te espero no próximo Post, onde darei dicas de como você pode começar a editar seu vídeo!

Arnaldo Pereira dos Santos

Coach de Carreira e Professor do Ensino Superior