FELIZ NATAL

Feliz Natal

Está chegando o Natal. Um ano difícil, desafiador. Obstáculos dificuldades, superação!

Natal, tempo de pensar no amor, no sacrifício, na entrega!

Sentimento de gratidão a todos que me acompanharam durante 2021!

Meu filho, parentes, amigos, clientes, colegas de trabalho!

Desejo, com muito amor, Um Feliz Natal a todos1

Grande beijo!

RELACIONAMENTOS ABUSIVOS – ENTENDA COMO PERCEBER ESSE TIPO DE RELAÇÃO

Relacionamento abusivo - saiba mais

Sabemos que relacionar-se é uma característica humana, essencial para sobrevivência.

Provavelmente não teríamos sobrevivido ao longo do tempo se não tivéssemos essa característica inerente à raça humana.

Somos fisicamente mais frágeis que inúmeras espécies animais.

Se não tivéssemos a união para sobreviver, não chegaríamos até os dias atuais.

O relacionamento evoluiu com a evolução da raça humana.

Nossas primeiras experiências com relacionamentos surgiram no seio da família, passa pelos bancos escolares, solidifica com o trabalho e por aí vai ao longo da vida.

A habilidade de relacionar-se necessita de outra habilidade que desenvolvemos com o tempo, a habilidade da comunicação.

Comunicar-se bem ajuda na construção de relacionamentos.

Na infância, nosso relacionamento com os pais passa pelo aprendizado da comunicação.

Inicialmente é um choro, um sorriso, um grito de dor, tudo para chamar a atenção de quem cuida da gente, seja para alimentar-se, trocas as fraldas, receber carinho.

Esses laços construídos na infância prolongam-se pelo resto da vida.

Vínculo sólido, genuíno que é o alicerce para grande parte dos indivíduos.

Quando chega a fase de frequentar a escola somo submetidos a novas experiências com relacionamentos.

Surgem as figuras dos professores, dos amiguinhos, dos pais dos amiguinhos. Desenvolvemos a partir daí a capacidade do convívio social.

Confrontamos aquilo que nossos pais ensinaram, com o que a sociedade pratica.

E por aí vai até a adolescência, fase em que muitos começam também a trabalhar, fazer estágios, profissionalizar-se para futuramente conseguir o sustento para a geração de novas famílias, novas crianças, que garantirão o ciclo da vida.

Só que nesse meio está a formação da personalidade, do caráter, da ética, das competências do indivíduo.

Começamos a confrontar nossos interesses com outros interesses, começamos a usar do poder, da persuasão, da negociação, da imposição, da política.

Começam aí questões que geram muitos conflitos, muito desgaste, inclusive transtornos de personalidade. Essas interferências na vida cotidiana muitas vezes provocam sofrimento, cicatrizes, sequelas, geram angústias difíceis de solucionar sem uma ajuda especializada.

Na fase familiar é passado o valor de que o ser humano precisa criar sua família, seus filhos, construir um lar ideal, que lhe traga felicidade.

E o ser humano vai em busca desse relacionamento.

Experimenta a convivência a dois, que muito prazer lhe traz.

Porém desse relacionamento também surge dependência emocional, pressão, cobrança, implicância, opressão.

Os tempos atuais, com a pandemia do COVID-19 trouxe muitos sentimentos, um abalo emocional. Perdas medo de adoecer, perda do emprego, endividamento, diferenças de opiniões e de visão de mundo.

Você pode perceber que surgiu um campo fértil para os conflitos nos relacionamentos com agressões físicas e verbais, brigas constantes, discussões e desavenças. A pandemia nos deixou à flor da pele!

Vários fatores podem potencializar os conflitos nos relacionamentos e em consequência estarmos sujeitos aos relacionamentos abusivos.

  1. Personalidade de nossos companheiros, familiares, colegas de trabalho;
  2. Estado Emocional provocado pelo aumento de notícias ruins, insegurança e ansiedade;
  3. Poder e política que as pessoas exercem sobre nós, principalmente em razão da condição financeira, do cargo que ocupa e, também de influência que tem sobre nós.

Normalmente provocada pela parte que tem em suas características de personalidade onde o individualismo, o egoísmo, a agressividade, a sedução, o sentimento de posse sobre o outro prevalece, sem falar do oportunismo em tirar proveito da situação que acarreta uma baia autoestima, pessimismo e falta de esperança.

O relacionamento, que anteriormente tinha como objetivo a felicidade, transforma-se num relacionamento tóxico, perverso, muitas vezes sádico.

Da mesma forma as relações profissionais.

Somos contratados numa empresa para seguir uma carreira, conquistar objetivos e metas, realizar um sonho, ter poder e visibilidade.

Só que outras pessoas também desejam tudo isso.

E a vida profissional vai afunilando os relacionamentos.

Com isso começam as competições, as intrigas, os conflitos, a politicagem!

Tudo para que esse destaque promova alguém, dê os louros da vitória a alguém.

Essas relações profissionais não são muito justas, causam decepções e frustrações. Provocam ira e mágoas.

Os relacionamentos começam a ser desviantes, superficiais, interesseiros.

Começam a surgir questões que no meio organizacional chamam de “puxa-saco”, de “X9”, informantes.

Os relacionamentos já não são mais sinceros, predominam o “toma lá da cá”, “dando que se recebe”, negociações e negociatas.

Surgem os grupinhos do poder, surgem questões ligadas a favorecimento e indicações, tudo predominando à capacidade, desempenho e produtividade.

Toda essa descrição para falar dos relacionamentos abusivos ou tóxicos.

Como falado anteriormente eles aumentaram na pandemia, na crise sanitária e econômica. Fez com que as pessoas deteriorassem seus relacionamentos familiares, profissionais, afetivos de uma maneira assustadora.

Assédio moral, assédio sexual, humilhações, manifestação gratuita de poder são tornadas públicas a cada dia.

Para não falar de agressões físicas que também vieram à tona contra mulheres, LGBT+, crianças, animais, etc…

Temos uma crise de relacionamentos em andamento.

Diferenças de personalidade, irritação, desespero, perda da razão.

Mas essas são as manifestações extremas!

Elas surgem de uma elevação de voz, uma crítica severa, uma piada de mau gosto, um xingamento, um pequeno tapa.

Que é relevado, que é tolerado na esperança de ser um destempero momentâneo, um comentário do tipo “ahh esse é o jeito dele, não liga não, vai passar!!!!!”.

Porém não passa!

O relacionamento abusivo e tóxico é encoberto por nós em razão de sentirmos algo pelo indivíduo. Implicitamente existe uma esperança de melhora. Existe uma dependência que criamos em relação à pessoa tóxica.

Mas porque isso acontece?

Esse envolvimento, essa dependência, essa tolerância!!!

Cada caso é um caso, pode passar pela carência, pode passar pelo estilo de personalidade, pode passar pelas experiências vividas na infância com pais tóxicos!

Mas é preciso um basta, uma atitude de reagir a essa situação, para que nossa saúde física e mental seja restabelecida, retomada, resgatada.

Talvez não exista uma receita, uma fórmula para que essa questão seja de vez resolvida!

Porém é inegável que “amor próprio”, autoestima elevada, reconhecimento do nosso valor e do nosso potencial. O autoconhecimento poderá ser importante para afastar esses relacionamentos tóxicos, abusivos e sufocantes, que tiram nosso brilho e nossa energia.

Nossa percepção aumenta e começa a enxergar que continuar com essas pessoas poderá custar nossa saúde mental, nossa paz e que acaba num trazendo qualquer benefício a nossa pessoa.

Quer aprofundar mais o assunto, acesse o vídeo que preparei sobre o tema https://youtu.be/iZq0ggaYy-o

Espero que o texto tenha trazido uma reflexão sobre o tema, tão importante para nossa sequência de evolução e desenvolvimento físico, emocional e social.

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

Como lidamos com o nosso tempo?

O tempo é igual para todos.

Está à nossa disposição um dia com 24h00 para que possamos desfrutar da nossa vida.

E se o tempo disponível é igual a todos. Mas nossa noção de passado, presente e futuro é diferente, cada um tem uma noção sobre “o passar do tempo”.

O passado é o tempo que não volta mais. Torna-se a nossa história.

O presente é o tempo atual vivido nesse momento.

O futuro é o empo que está por vir.

Parece simples e de fácil entendimento, mas não é!

Você sabia que para muitos o tempo é um empecilho, um obstáculo, uma fonte de ansiedade, angústia e depressão?

Para entender o que representa isso, te digo que essa é uma das questões que mais traz problemas ao ser humano.

Muitos ficam presos no passado,

Outros ficam somente pensando no futuro,

Outros não conseguem viver o presente por causa dessas amarras e param tudo, ficam paralisados por esse paradoxo existencial temporal.

E aí reside a maior fonte de distúrbios e transtornos mentais, tais como ansiedade, fobias, entre outros.

No campo profissional pode se dizer que o tempo é uma das maiores fontes de conflitos organizacionais. Planejamentos, orçamentos, planilhas, cronogramas movem as empresas.

Controle de ponto, horas extras, atrasos, prazos, metas, objetivos, tudo atrelado ao tempo.

Já que o tempo interfere tanto em nossas vidas, porque não valorizamos essa riqueza inestimável, porque teimamos e desafiar o tempo.

É incrível, mas se temos algo a fazer, muitas vezes deixamos “para última hora”.

Quando atrasamos algo tentamos justificar o injustificável,

Quando temos conta para pagar, pagamos no fechamento do banco.

Quando vamos comprar um presente, vamos no último dia.

Quando temos que lembrar algo, as vezes a memoria falha.

Quando somos cobrados de algo, dizemos que não deu tempo.

Quando somos cobrados para uma conversa, uma visita, uma tarefa, dizemos que não temos tempo.

Incrível, num é mesmo!

Porisso a gestão do tempo, a administração do tempo, o controle do tempo é tão importante.

Nossas ações precisam ser dimensionadas com a determinação do tempo que temos disponível para executar nosso propósito.

Precisamos compreender esse dimensionamento e desenvolver o senso de urgência.

Definir o que é prioritária, o que demanda mais tempo, o que é urgente e emergente.

Se a pandemia está deixando lições, certamente uma delas é sobre o uso adequado do tempo.

Como exemplo falo do respirar, que para nós é automático, sobra ar em nossos pulmões.

Mas para aqueles doentes de Manaus o Ar é urgente, e os tubos de oxigênio faltaram.

Sem ar, sem tubo de oxigênio, os doentes foram a óbito. O tempo foi cruel com eles.

O tempo deles foi diferente do tempo dos gestores hospitalares.

Quando o oxigênio chegou, aquelas pessoas já não tinham mais tempo!

O tempo se esgotou.

Senso de urgência é isso, uma luta contra o tempo, contra os obstáculos e limitações determinadas pela vida.

Precisamos diariamente exercer o senso de urgência em nossas vidas.

Diante do tempo não podemos brincar.

Desperdiçar então, nem pensar.

Muitos ocupam seu tempo com coisas fúteis para não pensar nas coisas essenciais para suas vidas, para melhorar suas vidas!

Temos ouvido: Nunca é tarde para começar!

Ou ainda: Antes tarde do que nunca!

São crenças!

São posturas de muitos!

São verdades! Assim como também: Tampo que vai num volta mais!

Ou outra verdade: Tempo é dinheiro!

Você vê como são as coisas!!!

Nenhuma das afirmações está totalmente certa, ou totalmente errada!

Quando se fala em tempo, tudo é relativo!

A minha noção do tempo que passa é diferente da sua noção sobre tempo que passa.

Posso sentir, perceber o tempo passar rápido! Você já pode ter uma percepção de que o tempo está demorando passar! Para um está acelerado, para o outro já está devagar, um marasmo!

Porém o que precisa ser percebido pelos dois é de como o tempo está sendo utilizado, gasto.

Se de maneira produtiva, proveitosa ou de maneira improdutiva, com desperdício!

Realmente é apaixonante falar sobre gestão do tempo!

Talvez ninguém tenha uma fórmula, uma receita, uma diretriz perfeita sobre sua utilização!

Mas faça a sua melhor gestão do tempo! Sua vida agradece!

Um forte abraço,

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo

RELACIONAMENTOS TÓXICOS

Relacionamentos tóxicos: saiba mais sobre o tema

Janeiro branco é o mês dedicado a prevenção de doenças emocionais e de promover a qualidade de vida. Nada melhor do que abordar sobre o papel dos relacionamentos tóxicos nos desequilíbrios e problemas emocionais.

Sabemos que relacionar-se é uma característica humana, essencial para sobrevivência.

Provavelmente não teríamos sobrevivido ao longo do tempo se não tivéssemos essa característica inerente à raça humana.

Somos fisicamente mais frágeis que inúmeras espécies animais.

Se não tivéssemos a união para sobreviver, não chegaríamos até os dias atuais.

O relacionamento evoluiu com a evolução da raça humana.

Nossas primeiras experiências com relacionamentos surgiram no seio da família, passa pelos bancos escolares, solidifica com o trabalho e por aí vai ao longo da vida.

A habilidade de relacionar-se necessita de outra habilidade que desenvolvemos com o tempo, a habilidade da comunicação.

Comunicar-se bem ajuda na construção de relacionamentos.

Na infância, nosso relacionamento com os pais passa pelo aprendizado da comunicação.

Inicialmente é um choro, um sorriso, um grito de dor, tudo para chamar a atenção de quem cuida da gente, seja para alimentar-se, trocas as fraldas, receber carinho.

Esses laços construídos na infância prolongam-se pelo resto da vida.

Vínculo sólido, genuíno que é o alicerce para grande parte dos indivíduos.

Quando chega a fase de frequentar a escola somo submetidos a novas experiências com relacionamentos.

Surgem as figuras dos professores, dos amiguinhos, dos pais dos amiguinhos. Desenvolvemos a partir daí a capacidade do convívio social.

Confrontamos aquilo que nossos pais ensinaram, com o que a sociedade pratica.

E por aí vai até a adolescência, fase em que muitos começam também a trabalhar, fazer estágios, profissionalizar-se para futuramente conseguir o sustento para a geração de novas famílias, novas crianças, que garantirão o ciclo da vida.

Só que nesse meio está a formação da personalidade, do caráter, da ética, das competências do indivíduo.

Começamos a confrontar nossos interesses com outros interesses, começamos a usar do poder, da persuasão, da negociação, da imposição, da política.

Começam aí questões que geram muitos conflitos, muito desgaste, inclusive transtornos de personalidade. Essas interferências na vida cotidiana muitas vezes provocam sofrimento, cicatrizes, sequelas, geram angústias difíceis de solucionar sem uma ajuda especializada.

Na fase familiar é passado o valor de que o ser humano precisa criar sua família, seus filhos, construir um lar ideal, que lhe traga felicidade.

E o ser humano vai em busca desse relacionamento.

Experimenta a convivência a dois, que muito prazer lhe traz.

Porém desse relacionamento também surge dependência emocional, pressão, cobrança, implicância, opressão.

Normalmente provocada pela parte que tem em suas características o individualismo, o egoísmo, a agressividade, a sedução, o sentimento de posse sobre o outro, sem falar do oportunismo em tirar proveito da situação.

O relacionamento que tinha como objetivo a felicidade, transforma-se num relacionamento tóxico, perverso, muitas vezes sádico.

Da mesma forma as relações profissionais.

Somos contratados numa empresa para seguir uma carreira, conquistar objetivos e metas, realizar um sonho, ter poder e visibilidade.

Só que outras pessoas também desejam tudo isso.

E a vida profissional vai afunilando os relacionamentos.

Com isso começam as competições, as intrigas, os conflitos, a politicagem!

Tudo para que esse destaque promova alguém, dê os louros da vitória a alguém.

Essas relações profissionais não são muito justas, causam decepções e frustrações. Provocam ira e mágoas.

Os relacionamentos começam a ser desviantes, superficiais, interesseiros.

Começam a surgir questões que no meio organizacional chamam de “puxa-saco”, de “X9”, informantes.

Os relacionamentos já não são mais sinceros, predominam o “toma lá da cá”, “dando que se recebe”, negociações e negociatas.

Surgem os grupinhos do poder, surgem questões ligadas a favorecimento e indicações, tudo predominando à capacidade, desempenho e produtividade.

Toda essa descrição para falar dos relacionamentos tóxicos.

Eles aumentaram na pandemia, a crise sanitária e econômica fez com que as pessoas deteriorassem seus relacionamentos familiares, profissionais, afetivos de uma maneira assustadora.

Assédio moral, assédio sexual, humilhações, manifestação gratuita de poder são tornadas públicas a cada dia.

Para não falar de agressões físicas que também vieram à tona contra mulheres, LGBT+, crianças, animais.

Temos uma crise de relacionamentos em andamento.

Diferenças de personalidade, irritação, desespero, perda da razão.

Mas essas são as manifestações extremas!

Elas surgem de uma elevação de voz, uma crítica severa, uma piada de mau gosto, um xingamento, um pequeno tapa.

Que é relevado, que é tolerado na esperança de ser um destempero momentâneo, um comentário do tipo “ahh esse é o jeito dele, não liga não, vai passar!!!!!”.

Porém não passa!

O relacionamento tóxico é encoberto por nós em razão de ter um sentimento envolvido, uma esperança que temos de melhora, uma dependência que criamos em relação à pessoa tóxica.

Mas porque isso acontece?

Esse envolvimento, essa dependência, essa tolerância!!!

Cada caso é um caso, pode passar pela carência, pode passar pelo estilo de personalidade, pode passar pelas experiências vividas na infância com pais tóxicos!

Mas é preciso um basta, uma atitude de reagir a essa situação, para que nossa saúde física e mental seja restabelecida, retomada, resgatada.

Talvez não exista uma receita, uma fórmula para que essa questão seja de vez resolvida!

Porém é inegável que amor próprio, autoestima elevada, reconhecimento do nosso valor e do nosso potencial, poderão ser importantes formas de blindar contra os relacionamentos tóxicos, abusivos e sufocantes, que tiram nosso brilho e nossa energia.

Espero que o texto tenha trazido uma reflexão sobre o tema, tão importante para nossa sequência de evolução e desenvolvimento físico, emocional e social.

Interessou-se pelo tema, quer compreender um pouco mais sobre os conflitos nos relacionamentos? Assista o vídeo que preparei sobre o tema.

Link do vídeo:https://youtu.be/iZq0ggaYy-o

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

6 DICAS PARA TORNAR SEU CURRÍCULO VÍSIVEL NO MERCADO DE TRABALHO

As estatísticas atuais mostram que o índice de desemprego está extremamente elevado. Com a crise provocada pela pandemia a atividade econômica foi afetada e o ritmo está desacelerado. Muitas pessoas também foram colocadas em home office e também tiveram redução da carga horária de trabalho.

Entre os setores da economia que foram mais afetados estão o comércio, bares e restaurantes, turismo e hotelaria, cultura, educação, entre outros. De outra parte alguns setores que estão em plena atividade a área da saúde, logística, e-commerce, tecnologia da informação, internet, redes sociais, marketing digital.

Como as transformações são praticamente diárias, com o governo interferindo no ritmo da economia, procurar emprego ficou cada vez mais difícil, tornando-se uma verdadeira “saga” conquistar um novo emprego.

Eu sei muito bem o que é essa tarefa de procurar emprego. No início da pandemia estava atuando como professor de ensino superior e a empresa que trabalhava, dispensou muitos professores, em razão da mudança de forma de aulas. Mudou de aulas presenciais para aula ao vivo via sistema “Google Meet”. Com esse sistema um professor consegue dar aula para pelo menos 120 /130 alunos. Meu filho estuda nessa modalidade e na sala de aula dele nesse semestre estão cerca de 140 alunos matriculados.

Portanto, encontrar uma vaga como professor atualmente está uma tarefa bem difícil.

Nesse ano de 2021 eu decidi mudar de carreira e encarar novos desafios.

Se você deseja permanecer na mesma carreira e procurar emprego nessa nova realidade, eu te dou algumas dicas para te ajudar nessa tarefa.

Se tiver interesse de mais informações, preparei um vídeo no meu Canal do YouTube com dicas para você se destacar na procura por um novo emprego.

Dicas para você se destacar na busca por uma vaga de emprego:

1 – ATUALIZAR SEU CURRÍCULO NO FORMATO CANVA

O CANVA é uma plataforma de Design visual que possui diversos modelos bem interessantes para você preparar seu currículo. Inclua seus dados completos no formulário e envie para as vagas de emprego que deseja concorrer.

2 – CRIAR PERFIL NA REDE SOCIAL PROFISSIONAL –  LINKEDIN

O LINKEDIN é uma plataforma de relacionamento profissional onde boa parte das empresas está representada por profissionais de RH. As vagas de emprego são divulgadas e os membros da rede ficam sabendo. Além de interessante para conhecimento de vagas em aberto e também para compartilhamento é uma importante ferramenta de relacionamento profissional. Um perfil profissional cadastrado na rede, atualizado e bem divulgado pode trazer excelentes relacionamentos profissionais ao indivíduo.

3 – PARTICIPAR DE GRUPOS DE VAGAS

As redes sociais são uma excelente oportunidade de conhecer pessoas e empresas. Ter um perfil adequado e dinâmico pode gerar a oportunidade de ser aceito em grupos de interesse ligado a recursos humanos e oportunidades de emprego. Você pode pedir para ser incluído nos grupos formados por profissionais de sua área, e, também pedir para alguém te indicar. As redes sociais mais conhecidas que permitem a formação de grupos são os FACEBOOK, LINKEDIN, WHATTSAP.

4 – REALIZAR TRABALHOS DE APOIO SOCIAL

O momento que passa nossa sociedade é de mudanças e de extrema necessidade da participação em ações de apoio, ajuda e solidariedade. Em seu campo profissional de atuação identifique formas de contribuir com o próximo. Esse trabalho proporciona uma sensação de gratidão enorme na sociedade como um todo e um retorno emocional indescritível. Além de ser bom para a sociedade como um todo, poderá ser levado em conta na análise de seu currículo e perfil profissional.

5 – CRIAR UM DIFERENCIAL COMPETITIVO EM SEU CURRÍCULO

Entre todas as competências que possui, tarefas que realiza bem, escolha algumas que poucas pessoas realizem. Nessa análise crítica da sua carreira, escolha aquelas consideradas inovadoras e diferenciadas (domínio de alguma ferramenta, de alguma técnica, de sistemas computacionais). Invista nessa competência de forma a ser notada nas suas entrevistas, dinâmicas de grupo, provas práticas.

6 – PARTICIPAR DE CURSOS ON LINE, LIVES, PALESTRAS ON LINE

Faça uma análise da sua função no mercado de trabalho. Identifique cursos ou eventos no qual você possa participar e manter-se atualizado. Seu futuro empregado notará que você mesmo buscando recolocação no mercado de trabalho, está antenado e atualizado com as novidades de sua função, do segmento que você trabalha.

Arnaldo Pereira dos Santos

TRANSIÇÃO DE CARREIRA: DESAFIO PARA PROFISSIONAIS ACIMA DE 50 ANOS

Que tema difícil de abordar, você nem sabe como!!!!

Digo isso por estar passando por essa transição, estar vivendo na pele mudar de carreira, e de uma forma não planejada, no meio da maior crise sanitária dos últimos 100 anos, com desdobramentos devastadores no campo social, econômico e financeiro.

Com a crise do COVID-19 as aulas deixaram momentaneamente de ser presenciais e passaram a ser on line. Isso provocou uma reestruturação nas instituições de ensino, trazendo demissões dos profissionais da área, principalmente professores. Acabei sendo demitido também.

Como aconteceu no início dos anos 2000, decidi mudar de área. Até 2001 trabalhava na área administrativa recursos humanos. Me aventurei como empreendedor mas acabei ingressando na área acadêmica como professor, onde permaneci até 2020.

Se lá atras eu tinha a questão da idade a meu favor, tinha terminado o curso de psicologia, estava com energia de sobra para enfrentar desafios, superar dificuldades, ávido para aprender e criar, atualmente, com 54 anos encontro inúmeras diferenças e dificuldades que não encontrava naquela época.

Para mudar tenho a ciência a meu favor. Tudo evoluiu, atualmente a idade cronológica não conta mais, eu estou bem disposto e muito motivado, mas somente isso não basta, o cenário atual é bem diferente.

Percebo que praticamente tudo que vamos fazer tem tecnologia envolvida, percebo que o ser humano atual, é diferente daquele que iniciava o século XXI.

Hoje as redes sociais estão aí para conectar todo mundo. Passamos horas no celular, abandonamos a TV, temos tantos amigos nas redes sociais e tão poucos na vida real.

Percebo que o prazo de validade das coisas é muito rápido. Está tudo descartável. Vejo que a atual geração quer tudo para ontem, troca de emprego como quem troca de roupa, se você discorda de algo da pessoa “ela pega e te cancela”. Provavelmente no futuro essa atual geração será considerada mimada e, também a geração que não pode ser contrariada. Vejo que os vínculos estão superficiais, seja em relação às pessoas, às empresas, às marcas. Acredito que seja uma marca do mundo atual, o chamado desapegar.

Acompanho os noticiários e vejo que o ser humano está pouco preocupado com o outro. Mesmo nessa crise sanitária, com possibildade de adoecer, de morrer, as pessoas preferem ter o prazer imediato, com a questão do momento.

Vejo atualmente um avanço na preocupação com cidadania, com inclusão, com as minorias, porém mesmo com esforço e empenho , vejo que temos muito a evoluir.

 Quer dizer, o momento é de ebulição, de discussão, de transição, de quebra de paradigmas.

Com esses cenários, com esse contexto, é que estou mudando de carreira.

Acredito que mais do que uma necessidade, acaba sendo um ato de coragem, de bravura, pois acredito que seria muito mais simples sujeitar-se a inúmeras propostas para permanecer na área de educação, pois a nova realidade está gerando muitas oportunidades para atuar na área.

Porém, acredito que com as competências que acumulei ao longo de minha carreira profissional, somada a minha formação acadêmica, me senti fortalecido em tomar a decisão que tomei.

Nesse mundo em transformação, penso que as competências acumuladas servem de referência para adquirir as chamadas competências Soft Skils, as competências da economia 4.0, as competências na nova década.

Olha, não é fácil!!!! Precisa se reinventar, se desconstruir, adaptar-se a uma realidade repleta de incerteza, insegurança e uma volatilidade nunca vista antes.

Mais do que falar que precisamos ser flexíveis, adaptáveis, camaleões, precisamos na verdade desapegar de convicções para aceitar essa situação.

Como exemplo dou a fala de nossos governantes que no início da semana resolve fechar todo comércio, no meio da semana tenta iniciar a flexibilização do comercio e na sexta-feira resolve abrir todo comércio em razão das pressões políticas que podem prejudicar uma futura reeleição.

Em outra situação, uma determinada empresa resolve fechar seus pontos comerciais fixos e resolvem implantar e-commerce, mas em razão do impacto negativo da decisão, resolve voltar atras e deixar tudo como está.

Quer dizer, como que alguém com 54 anos de idade vai se aventurar de trocar o certo pelo duvidoso, fazer aquilo que nossos avós diziam pra gente: Mais vale um pássaro na mão do que dois voando????

Nesse momento que escrevo a postagem li a notícia de que Bernardo Resende, o Bernardinho do vôlei, multicampeão com a seleção brasileira de vôlei, aceitou o convite de treinar a seleção de vôlei da França, para as Olimpiadas de Paris. Quer dizer, existe maior inspiração para quem quer mudar com idade acima de 50 anos , do que a do Bernardinho assumir tamanho desafio em sua vitoriosa carreira???????? Mudar de ares faz bem, e quando se trata de desafio, de oportunidade de crescimento, não tem idade, não tem zona de conforto que nos segure!!!!!

Interessante num é?

Mas apesar de toda essa inspiração, posso te falar que esse dilema da mudança está sendo vivenciado pela minha geração, que chega na maturidade profissional e precisa tomar algumas decisões de sobrevivência no mercado de trabalho. E mudar acaba sendo uma dessas difíceis decisões. Somos chamados a nos reinventar!!!!!!

Esse contingente de profissionais que chega a essa faixa etária, a esse nível profissional, teve oportunidade de se qualificar profissionalmente, frequentar a faculdade, viver transições tecnológicas, presenciar mudanças econômicas, políticas, governamentais. Diria que essa geração com mais de 50 anos vem com uma “casca” bem interessante.

Para que pessoas da minha faixa de idade decidam mudar, alguns fatores motivacionais precisam ocorrer:

– A oportunidade ou necessidade

– O inconformismo

– A vontade de contribuir com um mundo melhor

– As ambições econômicas ou financeiras

Para cada uma dessas motivações, fatores internos são impulsionados para a tomada de decisão.

Disparados esses fatores, o indivíduo vai reunindo seus recursos internos, e surge a decisão de mudar. Desafia seus limites, reúne energias para superar obstáculos e vai, mete as caras e cria aquele “sangue nos olhos” e aprende, na raça, na persistência, na vontade.

E é um pouco do que acontece comigo!

Sou um amante da psicologia! Formei-me em 2000! De lá para utilizei a psicologia na atividade de treinamento, seleção, desenvolvimento organizacional, recursos humanos como um todo. Também utilizei muito na sala de aula, como professor.

Agora que saí de meu cargo de professor, resolvi atuar como psicólogo, na área clínica!

É um desafio, estou aprendendo e reaprendendo diariamente.

Estou melhorando minha capacidade analítica, meu relacionamento interpessoal, minha inteligência emocional.

Preciso a cada dia fortalecer meu autoconhecimento, meu rapport, minha comunicação!

Diferente do período que trabalhava como professor, onde tinha toda infraestrutura oferecida pela universidade, o trabalho clínico requer um consultório, ou um aplicativo de videocomunicação para as sessões on line.

Diferente da segurança oferecida pelo trabalho registrado, o trabalho como psicólogo autônomo requer a reestruturação da minha vida profissional.

Esse meu exemplo pessoal pode servir para os profissionais acima dos 50 anos que desejam trocar de profissão, mudar de carreira.

Disciplina, flexibilidade, empatia, organização, persistência, paciência, relacionamentos interpessoais, maturidade. São palavras que falei muito em minhas aulas, mas por incrível que pareça, estou reaprendendo a cada raio de sol que surge no horizonte.

50 anos, lembro de meu pai com essa faixa etária. Trabalhou 30 anos na mesma empresa, sempre feliz, seguro, orgulhoso. Eu atualmente com essa mesma faixa de idade, estou vivendo e praticando valores tão opostos, mas que atualmente me deixam muito feliz.

E você? Está passando pela mesma situação? Gostaria de deixar seu depoimento ou opinião?

Gostou do tema? Faz sentido para você?

Vou finalizando te deixando um forte abraço e, também uma frase que li de Charles Darwin, a respeito da evolução da humanidade, que retrata mais ou menos o seguinte:

Na vida a sobrevivência não é dos mais fortes, mas daqueles que melhor se adaptam ao meio ambiente!

Pense nisso.

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

Como melhorar minhas chances de ser chamado para um processo seletivo?

A atual crise sanitária provocada pela Pandemia do COVID-19 tem reflexos em vários setores da economia e da nossa vida como um todo.

Esses reflexos se estendem para o mercado de trabalho.

As formas de busca de emprego tiveram sensíveis mudanças e se antes já estava difícil a busca por recolocação no mercado de trabalho, agora está muito mais desafiador.

Alguns dados demonstram essa nova realidade:

– Desemprego recorde;

– Atividades paralisadas em razão das restrições provocadas pelo aumento da contaminação pelo coronavírus;

–  Mudanças tecnológicas

– Adoção de home office

– Flexibilização das relações trabalhistas

– Novas maneiras de aprendizagem, aula ao vivo on line é uma delas

– Desaparecimento de algumas profissões e surgimento de outras

Esses fatos desencadeados aceleraram mudanças que poderiam acontecer ao longo de vários anos, mas devido a necessidade de urgência para manter a sobrevivência do negócio, já estão acontecendo em grande parte do país.

Para quem busca emprego atualizar-se nessa nova dinâmica é essencial.

Dou algumas sugestões para que o candidato possa aumentar suas chances de deixar uma boa impressão para o profissional de recursos humanos que está conduzindo o processo seletivo:

A – Atualizar seu currículo de acordo com as tendências adotadas no mercado de trabalho

Um currículo bem elaborado, atualizado, que informe sua evolução pessoal e profissional provoca no selecionador o interesse em te conhecer pessoalmente.

B – Preparar um vídeocurrículo com duração aproximada de 4 minutos com formatação interessante os selecionadores de pessoal

Com a adoção do home office e popularização do vídeo como forma de vender, comunicar, informar e ensinar o selecionador passou a pedir o vídeocurrículo que é uma maneira rápida e dinâmica do candidato se apresentar para a empresa, para o selecionador.

Em razão disso um vídeo gravado com uma boa câmera de celular, um local adequado e iluminado, uma voz segura, transmitida de maneira dinâmica, serena, tranquila, pode fazer toda diferença ao transmitir para o selecionador um resumo de sua história profissional. Existem técnicas que você pode assimilar para cumprir com competência essa tarefa, que já é objeto de vídeos que gravei para o Canal do YouTube ArnaldoSantos.

C- Elaborar uma carta de apresentação para a empresa, abordando uma breve apresentação pessoal, trajetória profissional e perspectivas de carreira

Considero que o segredo para uma boa carta de apresentação é a utilização de uma escrita persuasiva, contando sua história, retratando sua evolução profissional, suas conquistas, superação, aprendizado e capacidade de realizar um bom trabalho no futuro empregador. E nada melhor do que você para contar essa história, num formato de carta com uma folha, cerca de 30 linhas, com português correto, termos claros, concordância e estrutura da língua portuguesa. Uma boa carta de apresentação cativa o selecionador.

D – Manter um perfil atualizado na Rede LINKEDIN com informações sobre você, experiência profissional e interesses

O Portal do LINKEDIN é seguramente uma vitrine profissional e ter o perfil cadastrado nela torna-se uma boa oportunidade de ficar conhecido pelos selecionadores das empresas, pois a maioria está cadastrado nela.

Ter uma foto de qualidade, o título do seu cargo cadastrado, suas perspectivas profissionais, bem como seus propósitos, preferências e experiência profissional relatado objetivamente.

Também é interessante para montar sua rede de contatos, o networking.

Sua utilização habitual do LINKEDIN pode ser feita com interações, opiniões, textos, compartilhamentos, curtidas, vez que o SEO tem um ranking interno para variados fins e usos na plataforma/portal.

E – Cadastrar-se em sites especializados, reconhecidamente eficazes na divulgação de oportunidades de trabalho

Você pode cadastrar-se em sites de empresas especializadas em agenciamento de vagas e trabalho efetivo/temporário.

É uma forma de divulgar para especialistas que você está procurando emprego e disposto a receber ofertas de trabalho.

Realize uma pesquisa para avaliar as empresas mais adequadas a seu perfil profissional, que costumam ter oportunidades de trabalho interessantes para você.

F – Elaborar uma lista de empresas que podem receber seu currículo ou cadastro, para potenciais oportunidades de emprego

Tenha em mente uma lista preferencial de empresas que você gostaria de trabalhar. Com essa lista em mãos, pesquise o site, veja se a empresa tem uma política de contratação no estilo TRABALHE CONOSCO.

Em seguida faça o que chamo de busca ativa e cadastre-se na empresa, veja para onde ela orienta o envio de currículos, anote o e-mail de selecionadores da empresa, veja se existe um telefone específico para a área de recrutamento e seleção de pessoal. Contate, seja gentil, prestativo, anote tudo que for orientado e logo em seguida encaminhe seu currículo/cadastro.

G – Matricular-se em cursos de atualização profissional, gratuitos ou pagos

Estar atualizado na sua profissão é que te diferenciará numa entrevista técnica, na realização de provas, projetos e testes práticos.

Para isso verifique periodicamente as empresas que oferecem cursos na sua área. Dentro do possível, participe de cursos rápidos de atualização.

O mercado está dinâmico e em algumas profissões 3 meses já é suficiente para sair uma atualização de leis, de sistemas informatizados, de aplicativos governamentais.

E o desconhecimento dessas mudanças pode te excluir do processo seletivo, pois algum candidato pode já ter esse conhecimento e se destacar.

H – Informar a amigos, ex-colegas de trabalho, pessoas de seu conhecimento, que está em busca de oportunidade profissionais

Sua rede de amizades pode ser a maior fonte de vagas para o cargo que você está buscando. As pessoas ao conhecerem sua capacidade, idoneidade e caráter podem te indicar, oferecer a informação para participar de processos seletivos. Pense nisso.

I – Buscar algum tipo de mentoria ou tutoria, com profissionais e professores de sua área de atuação, para troca de conhecimento profissional, orientação sobre comportamentos e posturas adequadas para a área de interesse profissional

Podemos melhorar sempre, diariamente, e nada melhor do que ter em suas amizades ou referências profissionais que possam transmitir um pouco da experiência, da maturidade, da sabedoria para você.

De forma gratuita ou na forma de prestação de serviços existem mentores que podem te ajudar, seja em conversas, sessões, reuniões virtuais. Informe-se a respeito.

CONCLUSÃO

Esse conjunto de providências poderá fortalecer sua autoestima, a motivação e a busca estruturada por oportunidades de trabalho, que tem uma forte tendência de se tornarem cada vez mais escassas.

Pode ser que alguma das dicas não se encaixe no seu perfil, no seu estilo de vida.

Pode ser que outro profissional tenha dicas diferentes, que façam mais sentido para você!

Penso que nesse momento é essencial que você dedique o máximo de energia que puder, nessa missão de buscar ser incluído em um processo seletivo.

Além de processos seletivos, existem outras possibilidades de atuar no mercado, como autônomo e até mesmo empreendedor.

Dependerá do seu perfil pessoal e profissional.

Avalie, amadureça, considere essa e outras possibilidades de atuação profissional.

Entre elas está o empreendedorismo.

A respeito do empreendedorismo, abordarei futuramente em outra postagem que estou preparando

Espero que as sugestões te ajudem a encontrar a sonhada oportunidade profissional, você possa ser chamado, realizar as demais etapas, se destacar e comemorar o “seu sim, a vaga é minha, estou empregado”, momento tão desejado e almejado por você.

Vou ficando por aqui te convidando a acompanhar meu trabalho nas redes sociais.

Um forte abraço

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

ENGAJAMENTO – FAÇA A DIFERENÇA NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO

O profissional engajado com o que faz e aderindo à cultura da empresa faz toda a diferença

Tenho acompanhado as mudanças que tem ocorrido no mercado de trabalho em função da pandemia e das novas tecnologias disponíveis!

A mudança de paradigma está ocorrendo.

O mercado de trabalho está encolhendo assustadoramente. Profissões estão desaparecendo, o home office tomando conta, o coworking uma realidade.

O trabalho em espaços compartilhados está cada vez mais sendo praticado.

Os contratos de trabalhos flexibilizados, redução de carga horária com redução de salário, suspensão de contratos de trabalho, os trabalhos ocorrendo parte presencial, parte home office.

Vemos também o encerramento de atividades no Brasil de empresas como a Ford, que depois de décadas em nosso pais, deixou de produzir veículos em território nacional.

Com tantas notícias sendo divulgadas, como fica a cabeça do trabalhador brasileiro, que está empregado, produtivo e com uma carreira próspera?

Será que está sendo atingido? Será que diminuiu a produtividade e aumentou a preocupação com a manutenção de seu emprego?

Acredito que essa seja uma questão a ser investigada!

Que logo teremos resultados de pesquisas para servir de parâmetro e estudo das relações de trabalho do início dessa década, marcada pela devastadora pandemia que assola o mundo!

Mas o que podemos discutir, debater e compreender é a questão do engajamento.

O que eu posso fazer para aumentar meu engajamento com minhas atividades, meu propósito e meu objetivo?

Penso que as crises sempre existiram, mas essa é diferente. Está afetando desde multinacionais, CEOs, CFOs, Autônomos, empresários, profissionais liberais.

E esse afetar, nem sempre é só negativamente. Dou como exemplo a profissão de psicólogo!

Com a pandemia os profissionais de psicologia viram sua atividade aumentar significativamente, notoriamente no atendimento On Line.

A enfermagem está com praticamente no pleno emprego, com hospitais, clínicas, postos de saúde com seu quadro completo ou precisando de mais profissionais, assim como médicos, profissionais da radiologia, fisioterapia e saúde como um todo.

Mas o que pode diferenciar o profissional nesse momento de crise?

Penso que uma questão relevante é o engajamento.

Estar engajado, fazer mais do que aquilo que é solicitado. Entregar resultado de qualidade. Cumprir prazos. Encantar clientes. Diminuir custos, desperdício, retrabalho. Tudo está ligado ao engajamento.

Essa pequena palavra, que no dicionário quer dizer.o sentimento de pertencimento, o vínculo criado pelo colaborador com a tarefa ou a empresa em si.

Uma reciprocidade entre ambos. No mundo organizacional está relacionado ao que a gente chama de “sangue nos olhos”, “vestir a camisa”, “estar aqui para o que der e vier”, “vamos nessa que aqui é pau para toda obra”. São expressões que mostram de uma forma simples, o profissional que é engajado naquilo que faz e o sentimento de pertencimento.

E olha que nem precisa ser o profissional mais inteligente, mais capacitado, mais qualificado, para ser engajado.

Precisa ser aquele mais motivado, mais entusiasmado, mais cooperativo e colaborativo.

O engajamento está ligado a atitude, a ação, a positividade.

Está ligado a ter foco na solução e não no problema. Procurar resolver e não querer achar um culpado.

Mas como posso desenvolver esses comportamentos ligados a engajamento?

Algumas sugestões:

– Aumentar foco

– Ter um objetivo

– Estabelecer um planejamento

– Buscar pequenas conquistas, que na soma representará as grandes vitórias

– Construir relacionamentos positivos

– Desenvolver atitude empreendedora

– Explorar as características de liderança

É, ao que parece, ser engajado não é tão simples assim!!! Seguramente requer sair da zona de conforto!  

Requer esforço, determinação, estratégia.

E você está preparado para aumentar seu engajamento?

Gostou do tema? Quer fazer perguntas, comentários ou dar sugestões?

Deixe no post do blog, acompanhe meu trabalho nas redes sociais!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

CONFLITOS PROFISSIONAIS – Como lidar com essa realidade

Como uma parte de vocês sabem já possuo mais de 35 anos de convívio no meio organizacional.

Na década de 1980 quando comecei a trabalhar não existia nem o fax, nem o celular, nem o microcomputador. Uma linha telefônica era privilégio para poucos, assim como os cursos universitários eram bem restritos, não existiam tantas universidades e o valor das mensalidades eram altos. Só consegui fazer faculdade em razão de uma bolsa de estudos que ganhei da empresa em que trabalhei mais de 7 anos.

Naquela época, quando comecei a trabalhar e ingressei no meu primeiro emprego como office boy, já percebia como era difícil se relacionar com meus superiores.

Lembro que numa das empresas que trabalhei, a secretária que era a pessoa que respondia pelo meu trabalho, pediu num final de tarde que eu fizesse hora extra para ajudar na finalização de um processo. Eu deveria acompanhar as cópias do um processo, com cerca de 300 páginas.

Expliquei a ela que não podia ficar, pois naquele dia eu tinha prova no colégio. Eu era estudante do 2º ano colegial (atual 2º ano do ensino médio). Ela insistiu e continuei argumentando, falei que não podia. Ela fez algumas ligações, conseguiu um office boy de outro departamento para fazer esse serviço.

Sei que ao término do meu contrato de experiência não fui efetivado, fui demitido sem maiores explicações. Vou falar para vocês que eu saí de cabeça erguida, e no meu pensamento a demissão foi consequência desse conflito, pela recusa em fazer hora extra nesse dia. Pois é, a vida seguiu, o tempo passou e não consigo ter a certeza do que de fato aconteceu que me levou à demissão, mais de 35 anos depois desse fato.

Seguramente esse não foi o único conflito ao longo da minha carreira profissional, mas marcou muito e me fez amadurecer e me tornar mais flexível, atencioso e observador do ambiente profissional.

Assim como eu tive essa dificuldade com meu chefe, penso que milhares de pessoas passam por conflitos durante seu expediente, e que de uma certa forma não são bem resolvidos, ficando mágoas, decepções, rancores que não são bons para o ambiente organizacional.

A palavra conflito é derivada do latim Conflictus, é derivada da idéia de discussão – juntamente com a ameaça de luta, combate. Pressupõe que necessita estabelecer um lado, um lado como correto. O conflito surge a partir da percepção, do reconhecimento da existência do conflito entre as partes.  Ou seja o lado A se opõe ao lado b, como sendo certo, correto, absoluto. Quer defender sua opinião contra os ataques da parte b. Vários estudiosos da cultura e ambiente organizacional adaptaram esses conceitos para o dia a dia da empresa. O Blog.softwareavaliação.com.br tem um artigo excelente detalhando o tema Gestão de Conflitos caso você queira mais detalhes.

Mas afinal o que ocorre de tão diferente que causa tantos conflitos entre subordinados e seus chefes? Quais são os motivos desses conflitos? O que acontece que o conflito não fica na esfera organizacional/profissional e que muda para a parte pessoal. Gera sentimentos de revanchismo, revide, outros.

Antes de mais nada, penso que somos seres humanos, sujeitos a falhas e defeitos. Cada indivíduo tem sua visão de mundo, suas perspectivas, objetivos e ambições. Muitas dessas questões divergem no ambiente de trabalho, de acordo com o papel que os indivíduos desempenham nas empresas.

Alguns interesses são contraditórios, antagônicos e diferentes de indivíduo para indivíduo, e isso faz com que cada um defenda seu interesse.

Nesse momento é que surge a condição ideal para o conflito. Porém cabe às partes ter maturidade o suficiente para superar esse conflito profissional e tocar a vida, dar andamento a suas tarefas, objetivos e metas. O problema que nem todo mundo tem maturidade suficiente para superar esse obstáculo.  Além disso é necessário também o equilíbrio emocional, que nem todos conseguem manter.

E surgem discussões, bate-boca, conflitos acalorados.

Uma pena, pois depois de tudo isso, o problema que surge pode ficar fora de controle, e surgir uma advertência, uma demissão, que em alguns caso podem se tornar demissão por justa causa, com boletim de ocorrência e até mesmo processos judiciais.

Alguns conflitos beiram ao assédio moral e acabam nos tribunais, por total falta de habilidade emocional das partes envolvidas,

Com o passar do tempo aprendi a lidar com esses conflitos, vi que eram inevitáveis. Para isso eu precisei amadurecer, ajustar minhas expectativas e objetivos.

Um detalhe que passei a observar era o ambiente de trabalho. Que tipo de personalidades estavam em meu departamento, quais as ambições que as pessoas tinham na empresa, e também como os grupos eram formados.

Entendendo esse ambiente pude me adaptar, ajustar minha forma de trabalhar, quais assuntos os colegas conversavam, se aceitavam novas companhias.

Por incrível que pareça, a hora do almoço me trazia muitas informações. No começo ficava na defensiva, preferia conhecer o ambiente e não me envolver muito.

Conhecendo cada colega a situação começava a modificar, já recebia convites para almoço, já frequentava a sala do cafezinho. Debatia assuntos profissionais, falava sobre futebol, cinema, livros, locais para passeio. Criei vínculos.

Esse meu comportamento evitou muitos conflitos, pois muitas vezes via discussões entre colegas de trabalho, mas não me envolvia. Deixava meu chefe tomar pé da situação e resolver de acordo com seu estilo. Essa questão foi possível em razão de meu estilo de personalidade. Não gosto de me envolver em conflitos. Prefiro resolver com a pessoa individualmente.

Portanto precisamos reconhecer a existência dos conflitos nas empresas, precisamos nos preparar emocionalmente para o conflito seja com nosso chefe, seja com os colegas de trabalho. Quando vier a ocorrer, precisamos resolver, não colocar embaixo do tapete, pois ele cresce e pode sair do controle.

Fatores como experiência, maturidade, equilíbrio emocional e jogo de cintura de ajuda a avaliar a situação, procurar o diálogo, escutar o ponto de vista contrário e se for o caso deixar as emoções acalmarem para que o conflito seja discutido e encontrada uma solução.

Fico por aqui, é um assunto bem interessante que não se esgota nessa postagem.

Busque outras opiniões e conhecimento sobre gestão de conflitos.

Grande abraço e até a próxima.

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo