O QUE ESTÁ POR TRAZ DO AUMENTO DE PEDIDOS DE DEMISSÃO NO BRASIL E NO MUNDO?

Trabalho em qualquer lugar

Realmente, o pós-pandemia tem reservado surpresas!

Após o pico de casos de COVID-19 passar em várias partes do mundo e as atividades ser retomadas, as empresas tem se deparado com um problema: o aumento no pedido de demissão!

A volta aos escritórios e locais de trabalho tem sofrido resistência, até certo ponto, inesperada.

Com as empresas convocando seus empregados a assumir seus postos de trabalho para que o trabalho presencial seja retomado, muitos abrem mão desse retorno.

Apesar da oferta das empresas de trabalho híbrido, folgas, benefícios suplementares, os empregados preferem continuar no home office.

Na insistência da empresa para que o empregado retorne, a resposta do empregado tem sido a apresentação da carta de demissão.

Muitos nem esperam a convocação para o trabalho presencial.

Se antecipam e comunicam seus chefes que não desejam retornar.

E que pode procurar um outro empregado para seus lugares.

Mas afinal, a que se deve essa onda de pedido de demissão num momento de crise mundial, desemprego, inflação alta?

Acredito que não seja uma única razão, um único motivo.

A duração da pandemia foi inesperada.

Em março de 2020 o pais teve o primeiro lockdown.

Era prevista a duração de 15 dias.

Mas não foram 15 dias, durou intermináveis 700 dias.

Restrições a circulação, permissão somente para atividades essenciais.

Fomos obrigados a nos adaptar às novas condições.

E por incrível que pareça, um número expressivo de pessoas se adaptaram!!!!

Perceberam que a rotina vivida até o início da pandemia era insana!

Longas jornadas de trabalho, congestionamentos intermináveis, transporte público de péssima qualidade, alimentação cara e de qualidade duvidosa, ambientes organizacionais tóxicos.

Questionaram: Como eu aguentei a minha vida inteira trabalhar desse jeito?

Explorado, desrespeitado, sugado!

Pensaram: “Agora que estou aqui no meu home office é que percebi esse desequilíbrio, essa exploração!”

E começaram a se questionar se realmente queriam voltar à antiga rotina!

Muitos perceberam que poderiam ter uma qualidade de vida melhor.

Começaram a fazer as contas.

Quanto gastavam com alimentação, transporte, tempo de trajeto casa-trabalho trabalho-casa!

Além de roupas, e outros gastos para manter o trabalho presencial.

Soma-se a tudo isso a possibilidade de liberdade, autonomia, equilíbrio emocional, flexibilidade!

Eu acredito que o home office não é para todo mundo, pois uma das condições para se dar bem no home office é gostar de liberdade, autonomia e flexibilidade.

Aqueles que se encaixam nessas condições começaram a desconfiar que seria uma coisa boa permanecer no home office.

Seria interessante, mais ou menos como um bônus, uma promoção, um prêmio por tanta dedicação à empresa e reconhecimento dos resultados entregues, permanecer no home office.

Mas a empresa insistiu para todos retornarem ao trabalho presencial.

Já pensou, voltar para a empresa, desmontar tudo, encerrar o home office…… que decepção!.!!!!!!

O investimento feito no espaço, nas mobílias, na infraestrutura de internet e rede ia ser

desativada de operação.!!!!!!!

Só de pensar nisso o empregado já começou a ficar estressado, ansioso, angustiado.

Quando a estrutura foi montada a toque de caixa, e ele começou a trabalhar, ele resistiu, achou incomodo, invasivo!

Aos poucos ele foi se acostumando.

E com o passar do tempo, ele já tinha se adaptado a ficar mais tempo com sua família, a preparar sua comida, ter seu cafezinho quentinho, ter seu pet fazendo companhia.

Almoçava na hora certa, preparava seu suco, assistia após o almoço um pouquinho de televisão ou ouvia uma boa música para relaxar.

Reservou um tempo para levar seu filho à escola, para ajudar seu filho a fazer a lição de casa.

Conseguiu conciliar a vida pessoal com a vida profissional.

Começou a se sentir melhor, mais animado, mais motivado!

E agora, com a retomada da economia, sua empresa o convoca.

Não dá opção.

Diz que precisa dele.

Essa determinação provoca profunda reflexão sobre qual decisão tomar.

Começa a questionar seu objetivo de vida, sua qualidade de vida, os benefícios entre voltar ao escritório ou continuar no home office.

E dessa reflexão vemos que o empregado mudou! Que o indivíduo pós pandemia mudou!

A pandemia fez milhões de famílias refletir sobre a vida, sobre o real motivo de lutarmos por dias melhores.

Percebemos o preço da nossa ambição por dinheiro, cargo, poder, status.

De nada valeu no enfrentamento à pandemia.

A doença sem dó, sem piedade, levou nossos entes queridos, sem direito a um abraço de despedida, sem um velório digno, sem uma ultima homenagem.

E quando podíamos fazer tudo isso, onde estávamos?

Trabalhando, trabalhando, trabalhando.

E esse pensamento começou a ter ressonância na mente do empregado.

Trabalhar é preciso, é essencial, é a nossa chance de ter uma vida produtiva, próspera e realizadora. Que não pode ser à custa do convívio familiar, de nossa vida pessoal.

O equilíbrio é necessário, é importante.

E esse pode ser um dos motivos que levem aos empregados escolher o que é melhor para suas vidas, para sua saúde física e mental.

Num gesto de coragem, decidir o que é melhor para si e não somente para o empregador, para a empresa.

Talvez seja uma quebra de paradigma, talvez seja uma questão passageira, um momento de transição.

Somente o tempo poderá responder a essa nova pergunta que aflige as áreas de recursos humanos, as empresas como um todo.

Qual sua opinião sobre o tema?

Gostou? Quer sugerir um novo tema? Deixe sua mensagem, contribua com sua experiencia e opinião!

Arnaldo Pereira dos Santos

ENGAJAMENTO – FAÇA A DIFERENÇA NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO

O profissional engajado com o que faz e aderindo à cultura da empresa faz toda a diferença

Tenho acompanhado as mudanças que tem ocorrido no mercado de trabalho em função da pandemia e das novas tecnologias disponíveis!

A mudança de paradigma está ocorrendo.

O mercado de trabalho está encolhendo assustadoramente. Profissões estão desaparecendo, o home office tomando conta, o coworking uma realidade.

O trabalho em espaços compartilhados está cada vez mais sendo praticado.

Os contratos de trabalhos flexibilizados, redução de carga horária com redução de salário, suspensão de contratos de trabalho, os trabalhos ocorrendo parte presencial, parte home office.

Vemos também o encerramento de atividades no Brasil de empresas como a Ford, que depois de décadas em nosso pais, deixou de produzir veículos em território nacional.

Com tantas notícias sendo divulgadas, como fica a cabeça do trabalhador brasileiro, que está empregado, produtivo e com uma carreira próspera?

Será que está sendo atingido? Será que diminuiu a produtividade e aumentou a preocupação com a manutenção de seu emprego?

Acredito que essa seja uma questão a ser investigada!

Que logo teremos resultados de pesquisas para servir de parâmetro e estudo das relações de trabalho do início dessa década, marcada pela devastadora pandemia que assola o mundo!

Mas o que podemos discutir, debater e compreender é a questão do engajamento.

O que eu posso fazer para aumentar meu engajamento com minhas atividades, meu propósito e meu objetivo?

Penso que as crises sempre existiram, mas essa é diferente. Está afetando desde multinacionais, CEOs, CFOs, Autônomos, empresários, profissionais liberais.

E esse afetar, nem sempre é só negativamente. Dou como exemplo a profissão de psicólogo!

Com a pandemia os profissionais de psicologia viram sua atividade aumentar significativamente, notoriamente no atendimento On Line.

A enfermagem está com praticamente no pleno emprego, com hospitais, clínicas, postos de saúde com seu quadro completo ou precisando de mais profissionais, assim como médicos, profissionais da radiologia, fisioterapia e saúde como um todo.

Mas o que pode diferenciar o profissional nesse momento de crise?

Penso que uma questão relevante é o engajamento.

Estar engajado, fazer mais do que aquilo que é solicitado. Entregar resultado de qualidade. Cumprir prazos. Encantar clientes. Diminuir custos, desperdício, retrabalho. Tudo está ligado ao engajamento.

Essa pequena palavra, que no dicionário quer dizer.o sentimento de pertencimento, o vínculo criado pelo colaborador com a tarefa ou a empresa em si.

Uma reciprocidade entre ambos. No mundo organizacional está relacionado ao que a gente chama de “sangue nos olhos”, “vestir a camisa”, “estar aqui para o que der e vier”, “vamos nessa que aqui é pau para toda obra”. São expressões que mostram de uma forma simples, o profissional que é engajado naquilo que faz e o sentimento de pertencimento.

E olha que nem precisa ser o profissional mais inteligente, mais capacitado, mais qualificado, para ser engajado.

Precisa ser aquele mais motivado, mais entusiasmado, mais cooperativo e colaborativo.

O engajamento está ligado a atitude, a ação, a positividade.

Está ligado a ter foco na solução e não no problema. Procurar resolver e não querer achar um culpado.

Mas como posso desenvolver esses comportamentos ligados a engajamento?

Algumas sugestões:

– Aumentar foco

– Ter um objetivo

– Estabelecer um planejamento

– Buscar pequenas conquistas, que na soma representará as grandes vitórias

– Construir relacionamentos positivos

– Desenvolver atitude empreendedora

– Explorar as características de liderança

É, ao que parece, ser engajado não é tão simples assim!!! Seguramente requer sair da zona de conforto!  

Requer esforço, determinação, estratégia.

E você está preparado para aumentar seu engajamento?

Gostou do tema? Quer fazer perguntas, comentários ou dar sugestões?

Deixe no post do blog, acompanhe meu trabalho nas redes sociais!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

PRATICANDO FEEDBACK EM TEMPOS DE PANDEMIA

Feedback on line

Administrar é uma arte, principalmente nos tempos atuais de pandemia de COVID-19, onde a sociedade, a política e a economia estão numa crise nunca antes vista!

Os indicadores divulgados recentemente são preocupantes:

  • O número ne mortos pela COVID-19 passam de 146.000 brasileiros;
  • Nesses dias nosso país bateu a casa dos 13,5 milhões de desempregados;
  • O dólar tem projeções que dizem que pode chegar a R$6,00;
  • As queimadas na Amazônia e no Pantanal chegam a números alarmantes e trágicos causando indignação do mundo inteiro;
  • As contas públicas estão deficitárias;
  • O número de empresas falindo bate todos os recordes;

Enfim o cenário é de crise e de recessão.

Notícias ruins não faltam para contaminar nosso bom-humor, nossa alegria, nossa esperança!!!!!

Mas nosso país tem tradição de possuir bons administradores, bons gestores para os tempos de crise!!

E não é agora que eles deixarão o desempenho cair!!!

Nossas empresas precisam desses gestores que se destacam nas crises!

Flexíveis, arrojados, corajosos, que inovam na maneira de atuar, na gestão de seus negócios!!!

Afinal administrar quando tudo está a favor é mais fácil, não é???????

Muitos deram respostas exemplares, imediatas, criativas. Quando no dia 20 de março foi decretado estado de emergência no pais e imposta a quarentena as empresas foram informadas que somente os serviços essenciais estariam liberados.

As demais empresas precisaram reinventar-se para que continuassem operando. Implantaram o home office, o e-commerce, a aula ao vivo on line, o delivery, e muitas outras estratégias que foram fruto da criatividade, do empreendedorismo, do arrojo do empresário nacional.

Para que tudo isso funcionasse e a implantação pudesse trazer os resultados esperados, nunca foi tão importante o Feedback.

Nesses tempos difíceis, o administrador precisou valer-se dessa poderosa ferramenta de gestão:

“O Feedback”.

Poderosa para gerir seu pessoal, para conquistar o respeito de seus colaboradores, para melhorar os indicadores de desempenho de sua equipe, para resgatar a motivação!!!!

Bem utilizado o FeedBack pode promover crescimento do Gestor, do Colaborador, da Equipe de trabalho, da empresa como um todo. Um feedback bem feito leva a reflexão, aumento da motivação!

Um cenário como esse descrito leva a insegurança, a angústia, a ansiedade, a insatisfação. Nesses tempos de pandemia, com toda dificuldade de uma crise sanitária sem precedentes, ainda somos bombardeados sobre crise econômica, aumento da violência, tragédias climáticas, corrupção!

Tudo isso pode nos contaminar e nos deprimir.

Muitas vezes temos um bom colaborador, mas abatido pelos fatores externos, sua produtividade cai, seu trabalho torna-se ruim, e as atividades acabam sendo executadas de qualquer jeito!

No home office essas dificuldades aumentam.

O gestor, mesmo à distância, precisa interagir com seus colaboradores. Ligações, e-mails, videoconferência, whatssap, muitas são as ferramentas para se comunicar com ele.

O administrador precisa ter essa percepção sobre o colaborador e sua equipe, ele precisa aproximar-se e compreender o que o colaborador pensa e sente, sua “visão de mundo”!

Conhecendo bem seu colaborador e a equipe ele poderá “escutar as dores”, entender o ânimo, o nível motivacional!

Poderá perceber quando é o momento de entrar em ação e conversar, orientar, tirar dúvidas, corrigir a execução de um trabalho!

Terá então elementos para avaliar pontos fortes e fracos, dessa forma preparando terreno para aplicar o FeedBack.

E verá, entre as diversas maneiras de aplicar um Feedback, aquela que mais julgue adequada, que tenha mais relação com seu jeito de ser, seu perfil, sua personalidade.

Aplicando o Feedback, o administrador poderá apresentar uma avaliação completa do colaborador, mostrando como foi o desempenho dele, na sua visão!

Apontará o que executou bem, os bons resultados, a dedicação, o empenho, aquilo onde mostrou eficiência e eficácia!

Com esse diálogo amistoso, cordial e respeitoso administrador conduzirá o feedback para um assunto delicado e importante para os dois!

Falar sobre os prováveis motivos que levaram a um baixo desempenho do colaborador.

O preparo do Feedback tem que levar em conta a expectativa do empregado, que muitas vezes não amadureceu para ouvir críticas, censura ou ser chamado a atenção sobre seu trabalho!

Ele está esperando, na verdade, ser elogiado, valorizado, estimulado!

Mas nunca ser criticado!

Portanto o gestor deve exercitar essa capacidade de dar feedback, treinar periodicamente “a conversa”, o retorno que dará a seu colaborador sobre o trabalho executado no período que está sendo avaliado!

Treinando a aplicação do feedback, o gestor compreenderá quando o colaborador vier a ter uma decepção ao escutar uma crítica ou o apontamento de seus erros!  

Com essa escuta ativa, conhecerá muito melhor seu colaborador e os resultados do feedback serão bem melhores!!

Poderá dessa forma adaptar seu estilo de Feedback, extraindo de seus colaboradores o melhor, corrigindo o comportamento deles, valorizando as suas atitudes e resultados conquistados! Afinal muitos deles é a primeira vez que estão trabalhando em home office.

Os colaboradores por sua vez, estarão mais treinados a ouvir as possíveis críticas tornando-as positivas, transformando-as em alavanca para melhoria dos níveis motivacionais, qualidade e produtividade no trabalho!

Pratique Feedback!!!!

Transforme essa ferramenta numa das tarefas mais prazerosas da sua Gestão.

Os colaboradores agradecem!!!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e coach

A rotina profissional na flexibilização da quarentena provocada pela COVID-19

Já escrevi vários artigos sobre a pandemia, o home office, sindrome de burnout, empregabilidade na pandemia. hoje me deu vontade de escrever novamente. Um assunto que tem provocado sentimentos dos mais variados, e que no meu caso, estravasam por meio da escrita, do desabafo!

Nesse momento que escrevo essa postagem, que pode ser muito tempo depois para você que lê, estamos em plena retomada das atividades profissionais, da reabertura de diversos estabelecimentos, em razão da diminuição do número de infectados pela COVID-19 e também número de internações e mortes da cidade de São Paulo.

Confesso que nesses últimos meses tenho ficado muito preocupado com as aglomerações , cada vez mais intensas e constantes.

No feriado de 7 de setembro o que se viu foram estradas cheias, praias lotadas, shopping centers movimentados, bares e lanchonetes com movimento intenso!

Tudo isso contrariando as recomendações dos especialistas, as leis em vigor, os protocolos de distanciamento social e higiene!

Temos visto também discussões sobre a liberação do retorno às aulas, que ainda não foi decidido, ainda depende da evolução determinada pelo governo de estado e prefeitura da cidade de São Paulo.

Descrevo todo esse momento para que tenhamos um contexto desse mês de setembro!

Tenho lido e assistido reportagens sobre a reabertura das atividades em diversos lugares do país! Minha percepção é de que mesmo as autoridades tendo liberado a reabertura de praticamente todas as atividades, a retomada está lenta , e parte da população insegura sobre as condições sanitárias e de segurança.

Está difícil retomar a nossa rotina, voltar ao que era antes da pandemia!

Percebo que essa dificuldade é de muita gente! Vejo parte da população ainda sem as condições financeiras existentes antes da pandemia, e porisso não conseguem ter suas rotinas de volta.

Vale lembrar que desde o início da pandemia, com a edição de leis específicas, diminuição do ritmo da economia, milhões de trabalhadores perderam o emprego, milhões tiveram redução de carga horária e outros milhões, tiveram seu contrato de trabalho suspenso.

Para muitos cidadãos, foi liberado um auxílio emergencial de R$600,00, liberado o FGTS, liberado as parcelas do seguro-desemprego.

Mas pelo que percebo esses auxílios tem sido suficientes somente para garantir a alimentação, pequenas despesas e pagamento de compromissos. Manter o mínimo de sustento das famílias!!!

Mas nada que seja suficiente para movimentar a economia do jeito que era antes.

Que sustentasse o consumo e o comércio, indústria e serviços.

Essa questão precisa ser analisada também na outra ponta, os efeitos dessa crise nunca antes vista.

O empresário, o comerciante, o empreendedor!

Com diminuição de vendas, como o comerciante garantirá o pagamento de salários, impostos, capital de giro?

Sem dinheiro, como a roda da economia vai girar?

Uma possibilidade é o aumento da oferta de crédito, que foi prometida pelo poder público, mas que está demorando para chegar onde precisa, no empresário.

Burocracia, falta de garantias, desinformação!

Tudo está travando a chegada do dinheiro!

Os empresários reclamaram, vamos ver como será o desfecho!

Portanto a pandemia fez estragos dos dois lados empregado e empresa!

E a retomada está sendo um desafio nunca antes registrado em nossa história!

Como retomar a rotina de nossas vidas?

Vejo que não tem receita pronta!

Vejo que experiências anteriores não garantem sucesso nessa nova realidade.

No meu caso o que pretendo adotar em minha rotina:

  • busca pela capacitação, autocuidado;
  • equilíbrio entre saúde física e mental;
  • ficar antenado com os caminhos da economia, da sociedade e do encaminhamento da busca por vacina contra o COVID-19.

E se eu for perguntado sobre o que eu aprendi com a quarentena imposta pela COVID-19 eu direi

  • Valorizar cada dia vivido!
  • Cuidado com a saúde!
  • Aprender uma coisa nova todo dia!
  • Lidar com a tecnologia
  • Não desperdiçar meu tempo!
  • Amar ao próximo acima de todas as coisa!

Talvez quando eu ler novamente essa postagem eu veja o quanto foi difícil superar cada um dos obstáculos que esses pouco mais de 6 meses impuseram em minha rotina de vida!

E ver também que foram utilizados forças, competências e energias que nem sabia que eu tinha!

E você? Como a pandemia afetou sua rotina pessoal e profissional?

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo

O Trabalho Temporário e o Mercado de Trabalho no Pós-Pandemia

O ano de 2020 está bem atípico, principalmente pela pandemia do COVID-19 que levou o país a decretar estado de emergência, e em março iniciar a quarentena, que manteve em funcionamento somente as atividades essenciais.

Passados vários meses e com a retomada das atividades econômicas reaquecendo o mercado de trabalho, surge a necessidade de contratação de mão de obra.

Acontece que o futuro está incerto e vários são os cenários que podem ocorrer! Os empresários precisam de alternativas para contratação e os trabalhadores precisam recuperar a capacidade de emprego e renda.

Surge então a possibilidade de se contratar pela modalidade de Trabalho Temporário, uma solução que para esse momento pode ser bastante interessante.

Com a alterações ocorridas em 2017, um trabalhador pode prestar serviços a uma empresa por seis meses, com possibilidade de renovação por mais noventa dias!

O trabalhador que optar por essa modalidade de contrato, terá as mesmas condições de um empregado efetivo, exceto em razão de alguns direitos trabalhistas exclusivos dos empregados CLT.

Para o empregador aderir a essa modalidade requer firmar um contrato de prestação de serviço com Agências de Empregos de Mão – de obra, que deverão fazer a gestão do contrato dos trabalhadores que prestam serviço!

Essa questão traz uma tranquilidade ao empregador, que manterá os trabalhadores temporários pelo período que o trabalho extraordinário durar!

Como exemplo posso citar a necessidade que as lojas de brinquedos terão para as vendas desse Dia das Crianças!

A indústria produzirá mais brinquedos, as lojas terão mais produtos, o consumidor fará seus pedidos tantos nas lojas virtuais quanto nas lojas físicas!

Para atender esse acréscimo de demanda, muitas empresas desse setor solicitarão para as agências de trabalho temporário funcionários extras que por um determinado período, trabalharão como temporários!

Esse tipo de contratação está com previsão de aumento de contratações para esse final de ano. Vale citar como fonte a Edição desse 19 de setembro de 2020 do Jornal GLOBONEWS, por volta das 9h45, onde o assunto é detalhado e números do primeiro semestre são apresentados.

No meu Canal do Youtube, publiquei um Vídeo sobre Trabalho Temporário!

Inscreva-se no Canal, compartilhe as informações, avalie a possibilidade de trabalhar como empregado temporário e dessa forma, poder ter emprego e renda!

Aguardo você em nosso Canal ArnaldoSantos

Abraço

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Profissional de Recursos Humanos

MINHA EXPERIÊNCIA NA ÁREA EDUCACIONAL COM AS AULAS AO VIVO ON LINE

Minha paixão pela educação já não é de hoje!!

Desde que tentei iniciar na área, no início dos anos 2000, minha vontade de lecionar já era enorme!

Estava terminando minha graduação em Psicologia e estava com a energia em alta, muito conhecimento adquirido num curso maravilhoso e transformador!

A empresa onde tralhava na época incentivava a nossa capacitação para atuar com treinamento. Desde aquela época já éramos estimulados a ter a formação continuada, buscar a formação transversal! Num dos cursos que frequentei, ganhei da organização do curso o livro “Tratado da Transversalidade! Foi um momento muito importante da minha vida e da minha história na educação.

Pelo contato que tive com a prática de lecionar, pensava “Estar no tablado, mantendo contato com retroprojetor, flipchart e lousa é o meu maior sonho!

Minha história na empresa foi muito interessante!

Apesar de não atuar em sala de aula, já que a área que não tinha nada de prática educacional. Eu atuava no departamento pessoal, respondia pela folha de pagamento de pessoal nessa grande empresa. Como o segmento de atuação dessa empresa era o segmento educacional, comecei a pensar em como ingressar na área de cursos e dar uma mudada na minha carreira.

Já estava atuando com recursos humanos tinha 20 anos!

Pensei – Já está na hora de mudar!

Buscar novos desafios fora das mesas de um escritório, do departamento pessoal.

Sai dessa empresa!

Sou muito grato por tudo que ela fez por mim!

Entre outras coisas ela aguçou minha curiosidade por lecionar, por ir em busca de meus sonhos, principalmente de me tornar professor!

Anos depois, me tornei professor! Finalmente comecei a lecionar, senti muito orgulho!

Era a realização de um sonho, uma conquista profissional muito importante em minha carreira.

Várias pessoas me ajudaram a concretizar esse sonho e nomeá-las seria injusto, poderia esquecer de alguém.

Numa retrospectiva, o início dos anos 2000 ainda tinha uma forma tradicional lecionar, de dar aula!

Na instituição que comecei a lecionar, os recursos para dar aula eram os tradicionais lousa, tablado, retroprojetor, slides, apostila, xerox de “cases”, texto de apoio para atividades!!!!

Raras eram as ocasiões que tínhamos oportunidade de utilizar recursos como o Datashow. Ainda era artigo de luxo na maioria das escolas, inclusive universidades.

Em paralelo ao ensino presencial, começava a despontar o EAD. No geral, ainda pouco se falava no ensino superior das aulas em EAD!

As poucas ofertas de curso em EAD que existiam ofereciam o acesso à plataforma, a leitura textos-base, fórum e chat.

0 EAD ainda era uma novidade na área educacional.

Encontrava muitas resistências, tanto de alunos quanto das instituições. Isso provocava ainda baixa oferta de cursos. Poucos de nós professores era convidado a lecionar nessa modalidade.

Se analisarmos o contexto onde os cursos em EAD eram oferecidos, tratava-se de um período onde o estímulo à matrícula no ensino superior presencial era gigantesco.

O governo promovia incentivos ao ingresso na faculdade, com subsídios de mensalidades, contratos de empréstimos para pagamento após formado, além da ampliação da oferta de cursos presencias, graças ao ingresso no mercado educacional brasileiro dos grandes players da educação mundial e também entrada de fundos de investimentos.

A prosperidade na área universitária nunca tinha chegado nesses níveis!

Portanto, os alunos eram estimulados a realizar o curso presencial, a infraestrutura era abundante.

A oferta de aula para nós professores era generosa, não ficávamos sem aulas.

O EAD crescia timidamente, com uma pequena quantidade de alunos que realizavam, muitas vezes por limitações diversas. Provavelmente essa seria a única forma de ter uma graduação.

Passados tanto tempo, o cenário mudou!

O EAD se estruturou!

A instituição começou a capacitar seus professores!

Comecei a fazer cursos sobre videoaulas, participei de treinamentos formatados de acordo com a necessidade da instituição.

Participamos de oficinas, foi desenvolvido tutoriais! Confesso que gostei muito dessa experiência! Estava ótimo, capacitação, estrutura, aulas no EAD. Um cenário animador! Muitos professores não gostaram! 

A instituição desenvolveu admirável estrutura tecnológica! Em paralelo ocorreram  demissões em grande escala! Centenas de professores que entraram na mesma época que eu, perderam seu emprego.

A demanda pelo EAD era gigantesca. A instituição acompanhou o mercado e contratou tutores para acompanhar seus alunos. Nós professores, fomos substituídos nas aulas de EAD. Ficamos somente com as aulas presenciais!

Nesses tempos de pandemia o EAD e a aula On Line ao Vivo tornaram-se excelentes opções para continuar os estudos nessa pandemia!

Muitas instituições de ensino, públicas e privadas, no mundo inteiro, adotaram essa modalidade de ensino! Outrs escolas estão fechadas até o dia que publico essa postagem! Escolas fechadas por conta de políticas preventivas de isolamento social e quarentena. Alunos sem aula e sem a possibilidade de continuar seu aprendizado!

Mesmo no retorno gradual e progressivo, com a retomada das atividades, governos e autoridades dizem que parte das aulas continuarão sendo em ensino remoto.

Pois é meus leitores e eu fiz e faço parte dos milhares de professores que lecionou no ensino on line ao vivo durante essa pandemia!

Que experiência!

Foi transformador!

Nunca pensei que ia passar por esse momento:  minha aula transmitida para meus alunos, pelo celular, ao vivo, todos em suas casas e eu transmitindo da minha casa.

Com um conteúdo previamente definido, material de apoio preparado, plataforma de ensino conectada, sistema de transmissão pela internet mediado por um aplicativo de videoconferência, pontualmente iniciava minha aula.

Via a cada minuto novos alunos chegando, cumprimentando, contando as novidades, até finalmente a aula começar!

No início foi difícil!

Parecia que estava sozinho, falando para ninguém!

Numa explanação guiada por powerpoint, imagens, fórmulas, tarefas, ia avançando o conteúdo!

Periodicamente perguntava se estavam entendendo, se estava clara minhas explicações! Alguns “ok” – outros “sim” e outros “pode ir adiante” apareciam no chat da aula!

E o silêncio prevalecia!

Único som: o da minha voz!

Únicas palavras, as monossilábicas já relatadas!

E quando chegava a hora da leitura da atividade do dia, transmitia e aguardava a entrega por e-mail, ou pela plataforma!

E quando atingia o horário mínimo para liberação da chamada, passados 30 segundos já não estava mais quase ninguém logado na aula!

Pensava comigo:

“- Caramba, preciso fazer algo diferente para dinamizar essas aulas ao vivo! Só a explanação e o powerpoint, tá ficando esquisito!!!!”

E posso te dizer, essa foi a minha maior angústia lecionando no ensino on line ao vivo!

Foi um desafio tornar as aulas, os momentos de ensino-aprendizagem, mais prazerosos, interessantes, e transmitir ao aluno!

Passei a modificar a forma, invertendo a maneira de dar aula!

O aluno precisava ser o protagonista nesse tipo de aula. Então pedi para trazer sua experiência, seu entendimento do assunto da aula. Foi gratificante.

Foi uma grande virada no jogo!

A partir dessa nova atitude, as aulas ficaram melhores, os puderam expor maior criatividade e liberdade em conteúdo programado para cada aula!

Te digo, parece que estava desempenhando meu trabalho numa nova profissão, que estava participando de uma nova maneira de se adquirir conhecimento!

Aula ao vivo on line, o futuro antecipado para nosso presente!

Legado dessa pandemia, que transformou o mundo!

Gostei tanto dessa experiência, que deixei ela registrado no meu blog, para quando tudo passar, recordar e relembrar de momentos tão significativos da minha vida profissional!

Quer saber mais, quer deixar seu depoimento! Escreva! Sua opinião é importante para mim!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach  

OPORTUNIDADES DE TRABALHO EM ALTA

Os números publicados sobre o mercado de trabalho nesse mês de julho não está nada favorável à busca de emprego!

Os efeitos da crise provocada pela pandemia do COVID-19 já se mostram devastadores, com o índice de desemprego extremamente elevado, isso sem falar na quantidade de contratos de trabalhos suspensos e também nas reduções de carga horária com respectiva redução do valor do salário!

Acontece que em toda crise ouvimos: “é nas crises que surgem as oportunidades”, não é isso?

Eu já passei por várias e nem vale a pena relacionar cada crise que vivenciei nesse país e no mundo!

Olhando para a parte cheia do copo, que é o que realmente interessa (nem sei se você vai concordar comigo) , o que vale! Sou otimista e busco propagar esse otimismo.

Pelas pesquisas que tenho feito junto a sites especializados, grupos que faço parte, colegas de Recursos Humanos que possuo, existem muitas áreas em crescimento, mesmo com a pandemia!

As áreas que tiveram seus efeitos minimizados na crise, e até mesmo crescido, apesar dela, são:

  • Logistica, toda sua cadeia produtiva – armazéns, entregas;
  • Informática – da produção de equipamentos e vendas direta;
  • T. I – desenvolvimento de sistemas para a Índústria 4. 0;
  • Gestão de Projetos – Voltados à nova realidade – pós-pandemia;
  • Saúde – Médicos, Enfermeiros, e demais profissionais de apoio aos serviços de saúde;
  • Construção Civil – Principalmente profissionais ligados a reforma – eletricista, encanador, pintor, azulejista;
  • Supermercados – Profissionais ligados a operações do supermercado;
  • Educação – Profissionais ligados ao ensino à distância, ensino ao vivo – conteúdistas, Design Instrucional, Produtores de Vídeos, Editores de Vídeos, demais profissionais do EAD;
  • Marketing Digital – Profissionais ligados a Redes Sociais, BigData, Business Inteligence, Experiência com o Consumidor;
  • E-Commerce – Toda a Cadeia de Vendas On Line, da construção do site ao acompanhamento do pós-vendas.

Já pensou em seguir algumas das carreiras ou profissões relacionadas aqui nesse post?

Essas são apenas algumas informações que coletei, mais ligadas a Gestão, Vendas e Negócios!

Muitas outras áreas foram criadas com o surgimento da pandemia e da necessidade de montagem às pressas do home office, do trabalho remoto!

Você está preparado para o AGORA? Não é nem para o ontem e nem para o amanhã!!!!!!!

Conselho que eu dou para você – REINVENTE-SE!!!!!

O mercado de trabalho te espera!

Portanto, busque cursos rápidos, pesquise sites especializados, busque também desenvolvimento com um Coach ou Mentor! Invista na sua capacitação e desenvolvimento!

Tudo está acontecendo muito rápido! Decisões precisam ser tomadas!

E Você?

Está esperando o que?

Se precisar de ajuda, conte comigo!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

Conheça como as competências do Mundo VUCA ajudam durante a pandemia da COVID-19

Você sabia que as transformações que estão ocorrendo no mundo, e em especial no mercado de trabalho, podem te dar a oportunidade de conhecer as habilidades do mundo VUCA?

O mundo em constante transformação, está paralisado pela covid-19! Estamos em pleno distanciamento social, onde a quarentena imposta manteve aberto somente os serviços essenciais.

A pandemia trouxe uma série de medidas para evitar o contágio, evitar a sobrecarga no atendimento dos serviços de saúde!

De uma hora para outra começamos a trabalhar em home office e para continuar nosso trabalho, nossa rotina!

A mudança em si provocou uma insegurança nunca vista no nosso dia a dia como profissionais! De repente tivemos que realizar comportamentos que nunca tínhamos testado, utilizado! Algumas tarefas fizemos pelo método de tentativa e erro!!!

Nesse contexto de transformação acelerada, que vem ocorrendo já há vários anos, que as habilidades VUCA surgem como essenciais para interpretar o mundo, e o mercado de trabalho em especial!

HABILIDADES V U C A

Mas afinal o que é mundo VUCA?

Esse termo foi inicialmente tratado nos Estados Unidos, no início da década de 90 no   U. S. Army War College para explicar o mundo no cenário pós-Guerra Fria.

O significado de V U C A nasceu dos acrônimos escritos em inglês: Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade.

Como os desafios estão cada vez maiores, principalmente no mundo organizacional, para conquistar o mercado e satisfazer os clientes, as habilidades VUCA podem colaborar para superar os momentos de crise, como esse provocado pela pandemia da covid-19.

Mas afinal quais são as habilidades VUCA?

VOLATILIDADE: Velocidade das mudanças

INCERTEZA: Falta de Clareza do presente

COMPLEXIDADE: Muitas decisões para tomar

AMBIGUIDADE Falta de clareza dos cenários futuros

Para que esse momento atual, de extrema complexidade, seja superado podemos refletir sobre como utilizar cada uma dessas habilidades pode auxiliar na execução de nossas tarefas:

A volatilidade que que vivenciamos de março/2020 para cá mostra como as mudanças estão sendo implementadas, algumas planejadas, outras no improviso. Flexibilizar alguns comportamentos, negociar condições de trabalho, transformar dificuldades em oportunidades, essas são atitudes esperadas dos indivíduos que compreendem a importância dessa habilidade.

Na incerteza que estamos vivenciando, buscar uma clareza e uma transparência é o maior, e mais indicado comportamento. Vivemos o problema da pandemia da  COVID-19, contaminando os indivíduos, trazendo morte, pânico â sociedade. Associado a esse problema vivemos também o fantasma do desemprego, da redução de salário, das portas das empresas fechando. Essas incertezas exigem uma melhor análise, uma maior reflexão. Com essa realidade, com as informações que temos, interpretamos o ambiente e tomamos pequenas decisões.

O período é de complexidade, dado o elevado número de variáveis, que necessitam de uma análise múltipla, com verificação dos cenários, entendimento de consequências de cada decisão tomada. Acatar, aceitar ou não a possibilidade de uma resposta certa, mas buscar opções, alternativas, ou seja, alternativas também aplicáveis. Isso vale dizer que muitas vezes não existe o certo e o errado, mas a nossa interpretação da realidade.

Em razão desse momento de ambiguidade devemos ampliar o entendimento de que a situação que parece ser verdadeira, real, certa, pode na verdade ser duvidosa, não representar uma situação verdadeira, mas sim tendenciosa e irreal. A inteligência pode nos ajudar, principalmente com uma questão importantíssima, a dúvida!

CONSIDERAÇÕES

Certamente todo esse desafio vai precisar que abandonemos a zona de conforto, o comodismo, a análise simples, fácil, cartesiana, que de uma certa maneira traz o raciocínio de causa e efeito.

Com o aumento da complexidade, as múltiplas variáveis que estamos presenciando, algumas providências de nossa parte se fazem necessárias.

Desenvolvimento contínuo, aprendizado contínuo  Cursos online gratuitos oferecidos neste momento elo SENAC, SEBRAE, entre outros

Incorporar as novas tecnologias em nossa rotina (aprender a usar os recursos dos aplicativos de smartphone, dos computadores. Existe uma série de recursos gratuitos nas lojas de aplicativos como Google play, complementos para contas do Google sendo a maioria gratuitos)

Aumentar o nível de inteligência emocional  Dedicar momentos à meditação e autoconhecimento, desenvolver um modo de se perceber quando está no limite, perdendo a paciência, buscar relacionamentos saudáveis, agradáveis, valorizar-se)

Desenvolvimento de novas competências  Interessar-se pela tecnologia, leitura de livros na área, prática de jogos de tabuleiro para melhorar o raciocínio lógico, trabalhos manuais para aumentar a destreza e habilidades manuais, gastronomia interessando-se por sabores, alimentos, receitas; lidar com as crianças, interagir com o mundo delas e com as tarefas delas como brincar, jogar, tarefas escolares)

Buscar informação confiável – Checar as fontes de informação que estão chegando até você, isso pode fazer a diferença na hora de decidir – cuidado com as fake news ou fontes de informações duvidosas, que distorcem os fatos e podem te levar a decisões inadequadas)

É um desafio, e eu sei!

Eu mesmo estou diariamente buscando me capacitar com as tecnologias! No meu trabalho precisei aprender sobre o funcionamento de ferramentas videoconferência como Google Meet, Skype, Zoom!

Passei por treinamentos em meu trabalho, assisti vários vídeos, participei de reuniões com colegas para tirar dúvidas. Aprendo um pouco todo dia! Busco leitura de várias fontes. Para gravar meus vídeos, baixei o programa Kinemaster, estou aprendendo como editar os vídeos. Comecei a me interessar pelo programa Cantasia para melhorar a qualidade das minhas apresentações nas aulas e  nas redes sociais. Posso te falar que se não fosse a ajuda de várias pessoas, não teria me desenvolvido.

Como agradeço pela ajuda que tive e que tenho!

E você?

Como pretende reagir a essa necessidade de sobrevivência no mercado de trabalho?

Conte com meu apoio, acompanhe meu trabalho pelas redes sociais, compartilhe conhecimento! Você pode ajudar muitas pessoas com essa atitude.

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

Como lido com a nova rotina provocada pela pandemia covid-19

Escrevo esse post depois da entrevista para o Canal do Coach , do Edu Calabria, e no Dia da Mães,!!!

Ahh e também depois do Decreto do Governador do Estado prorrogando a Quarentena para dia 31 de maio.

Ou seja o mês de maio está a todo vapor, e olha que foram somente 10 dias de maio, hein!!!!

Em meio às atividades de preparação das aulas para meus alunos da graduação, o aconselhamento de carreira no Linkedin, além dos vídeos para meu Canal do Youtube, tenho lido muita coisa e tenho me preocupado viu pessoal.

Ahh sem falar em cuidar da minha saúde e me preocupar com a saúde da minha irmã.  que está difícil de segurar na quarentena.

Preocupo também com a saúde do Guilherme, que mora na zona leste, uma das regiões onde o coronavírus está chegando com tudo, lotando os hospitais da região.

Tenho percebido pelo contato que tenho com parentes, amigos, aluno e, colegas de trabalho, que muitos estão chegando no limite físico e psicológico, em razão da mudança de rotina e das incertezas sobre o futuro.

Muitos não sabem se continuarão empregados, se poderão retomar a vida normal. Dar uma simples volta no quarteirão, ou visitar um parente em outro bairro e cidade.

Essa realidade que vivo em São Paulo vejo que é a mesma que meus irmãos que moram em São José dos Campos também estão passando.

Meu sobrinho tem um pequeno negócio que em razão da quarentena está funcionando parcialmente graças a estratégias ligadas ao e-commerce, a vendas pela internet. Mas seu faturamento caiu muito e já não sabe mais como organizará suas contas mais adiante.

Minha prima e minha tia fizeram aniversário recentemente e puderam comemorar com as pessoas mais próximas da família.

Os parentes distantes como filhos, irmãos, netos, não puderam compartilhar desse momento tão significativos de suas vidas.

Vimos lindas fotos de família pelas redes sociais, mas ficou faltando muita gente para estar lá naquele momento.

Na rua onde moro também vejo as coisas caminhando lentamente, num ritmo nunca visto.

Moro no Centro de São Paulo, conheço vários pequenos comerciantes que estão fazendo ginástica para poder sobreviver nessa crise do cononavírus.

Um deles, barbeiro, precisou começar a atender a domicilio, com hora marcada, para poder garantir alguma receita para pagar seus compromissos. Para os clientes que concordam, ele leva parte de seu material, adota as medidas de proteção, e faz seus cortes de cabelo.

Naquele ritmo costumeiro, batendo um bom papo e satisfazendo a necessidade do cliente. No final, varre o local, higieniza e deixa tudo do jeito que encontrou. Cobra o mesmo valor do salão, utiliza a maquininha de cartão de crédito e dessa maneira mantém o seu pão de cada dia!

No meu caso a quarentena também mudou a rotina, pois mesmo já estando com mais de 10 anos trabalhando parcialmente em casa, precisei fazer alguns ajustes e adaptações às novas necessidades.

Meu tipo de trabalho realizado em casa envolve trabalho burocrático e voltado para internet, quase não preciso marcar reuniões com clientes e quando isso é necessário, utilizo o Shopping Light, nas cafeterias existentes lá!

Nos reunimos, acertamos detalhes e está resolvido.

Os atendimentos de coaching e de psicologia também são feitos no consultório, e também na empresa do cliente.

As gravações de videoaulas e conteúdos para a Academia de Radiologia são feita no estúdio da sede da empresa.

Então em casa fica tudo tranquilo.

Só que tudo mudou!

Logo vieram as aulas ao vivo, que precisam de ser num local tranquilo, meio isolado para que a aula flua bem.

Fiz umas adaptações na sala de casa, negociei com minha irmã o horário que as aulas começariam e as condições necessárias para a aula. Ela começou então, meio a contragosto no começo, a assistir sua programação da TV, em seu quarto.

Quer dizer, para ela foi um desconforto.

Ela trabalha, está se recuperando de duas internações em 6 meses, provocado principalmente pelo agravamento da diabetes. E com as aulas começando às 19h30, precisou desocupar a sala para que meu home office seja realizado.

Desde que as coisas mudaram, eu tenho tentado desenvolver algumas coisas para distrair, relaxar. Tem dado resultados. Assisto filmes regularmente, tenho feito um pouco de exercícios, dedico um tempo para ler, pesquisar, conhecer coisas novas.

Gosto de escrever e sempre que posso dedico a desenvolver essa habilidade. Coloco os textos em meu blog ou nas redes sociais.

Tenho também organizado meu material de estudo. Ainda tenho materiais de minha graduação e pós-graduação, trabalhos, pesquisas, cursos livres.

Estava um pouco desorganizado! Sempre que tenho um tempinho, mexo nesse material.

Tem sido bom recordar os períodos de convivência acadêmica, como aluno, e ver o quanto foi importante para minha formação profissional e pessoal.

Agora que dedico meu tempo escrevendo sobre minhas experiências com o home office, falo com um certo conhecimento de causa, pois vivo todos esses momentos que a maioria está vivendo.!!!!

Sei o quanto cada tem sido impactado pela quarentena!

Mas sei também o quanto ela é necessária para salvar vidas, desafogar os serviços médicos! Sei que vai passar.

Porisso cada palavra escrita nesse post é para que algum dia, muito tempo depois, verificar que esse sacrifício que os cidadãos passaram, valeu a pena! Que construímos uma sociedade melhor!

Mais humana, solidária e íntegra. Que revemos e revisamos práticas ambientais, comerciais, financeiras e dos negócios.

Que a tecnologia realmente cumpriu o papel a que se propôs, de trazer um desenvolvimento a humanidade.

Vou ficando por aqui reconhecendo que esse momento da história único, é extremamente difícil !!!!!

Mas vai passar!!!!

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach