Tenho acompanhado as mudanças que tem ocorrido no mercado de trabalho em função da pandemia e das novas tecnologias disponíveis!
A mudança de paradigma está ocorrendo.
O mercado de trabalho está encolhendo assustadoramente. Profissões estão desaparecendo, o home office tomando conta, o coworking uma realidade.
O trabalho em espaços compartilhados está cada vez mais sendo praticado.
Os contratos de trabalhos flexibilizados, redução de carga horária com redução de salário, suspensão de contratos de trabalho, os trabalhos ocorrendo parte presencial, parte home office.
Vemos também o encerramento de atividades no Brasil de empresas como a Ford, que depois de décadas em nosso pais, deixou de produzir veículos em território nacional.
Com tantas notícias sendo divulgadas, como fica a cabeça do trabalhador brasileiro, que está empregado, produtivo e com uma carreira próspera?
Será que está sendo atingido? Será que diminuiu a produtividade e aumentou a preocupação com a manutenção de seu emprego?
Acredito que essa seja uma questão a ser investigada!
Que logo teremos resultados de pesquisas para servir de parâmetro e estudo das relações de trabalho do início dessa década, marcada pela devastadora pandemia que assola o mundo!
Mas o que podemos discutir, debater e compreender é a questão do engajamento.
O que eu posso fazer para aumentar meu engajamento com minhas atividades, meu propósito e meu objetivo?
Penso que as crises sempre existiram, mas essa é diferente. Está afetando desde multinacionais, CEOs, CFOs, Autônomos, empresários, profissionais liberais.
E esse afetar, nem sempre é só negativamente. Dou como exemplo a profissão de psicólogo!
Com a pandemia os profissionais de psicologia viram sua atividade aumentar significativamente, notoriamente no atendimento On Line.
A enfermagem está com praticamente no pleno emprego, com hospitais, clínicas, postos de saúde com seu quadro completo ou precisando de mais profissionais, assim como médicos, profissionais da radiologia, fisioterapia e saúde como um todo.
Mas o que pode diferenciar o profissional nesse momento de crise?
Penso que uma questão relevante é o engajamento.
Estar engajado, fazer mais do que aquilo que é solicitado. Entregar resultado de qualidade. Cumprir prazos. Encantar clientes. Diminuir custos, desperdício, retrabalho. Tudo está ligado ao engajamento.
Essa pequena palavra, que no dicionário quer dizer.o sentimento de pertencimento, o vínculo criado pelo colaborador com a tarefa ou a empresa em si.
Uma reciprocidade entre ambos. No mundo organizacional está relacionado ao que a gente chama de “sangue nos olhos”, “vestir a camisa”, “estar aqui para o que der e vier”, “vamos nessa que aqui é pau para toda obra”. São expressões que mostram de uma forma simples, o profissional que é engajado naquilo que faz e o sentimento de pertencimento.
E olha que nem precisa ser o profissional mais inteligente, mais capacitado, mais qualificado, para ser engajado.
Precisa ser aquele mais motivado, mais entusiasmado, mais cooperativo e colaborativo.
O engajamento está ligado a atitude, a ação, a positividade.
Está ligado a ter foco na solução e não no problema. Procurar resolver e não querer achar um culpado.
Mas como posso desenvolver esses comportamentos ligados a engajamento?
Algumas sugestões:
– Aumentar foco
– Ter um objetivo
– Estabelecer um planejamento
– Buscar pequenas conquistas, que na soma representará as grandes vitórias
– Construir relacionamentos positivos
– Desenvolver atitude empreendedora
– Explorar as características de liderança
É, ao que parece, ser engajado não é tão simples assim!!! Seguramente requer sair da zona de conforto!
Requer esforço, determinação, estratégia.
E você está preparado para aumentar seu engajamento?
Gostou do tema? Quer fazer perguntas, comentários ou dar sugestões?
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Arnaldo Pereira dos Santos
Psicólogo
Realmente, o mercado de trabalho mudou de mais, estão aparecendo novas funções onde estamos tendo que nos adaptar, assim também, como continuar fazendo nossas tarefas com mais potencialidade, como foi falado no texto acima com olhar de dono, a tecnologia ganha forças a cada dia que passa, considero que neste momento precisamos ser flexível as mudanças, pois será um diferencial.
Obrigado professor, o senhor me inspira;
Sani, penso que teremos que aprender várias funções para concorrer nessa nova realidade. Concordo com você, precisamos ser cada vez mais flexíveis e assimilar as mudanças! Como já foi dito, não é o mais forte que sobrevive e sim o mais inteligente, o mais flexível, aquele que tem capacidade de se adaptar às mais diversas situações! Agradeço pelas palavras, fico muito feliz e motivado a continuar a minha caminhada! Forte abraço!