3 Razões para você buscar uma psicoterapia

Nesse mês de janeiro foi reeditada a Campanha Janeiro Branco, para estimular o cuidado com a Saúde Mental.

Escrevo o artigo como contribuição para que cada vez mais a prevenção seja a melhor maneira de cuidar da Saúde Mental.

A vida tem exigido a superação de desafios diários de todos nós!

E ultimamente esses desafios tem exigido o consumo de muita energia, que em algumas vezes nem sabemos de onde tirar.

E olha que algumas dessas coisas tem sido aparentemente mais fáceis, e mesmo assim temos a sensação que “o negócio tá difícil”!!

Tenho visto que muita gente tem culpado a pandemia da COVID-19 para os problemas na saúde mental.

Afinal ela impôs isolamento social, home office, ensino à distância, quarentena e muitas outras mudanças que ainda estamos nos adaptando.

Percebo que para algumas pessoas essas dificuldades e desafios tem sido mais desgastante do que para outras.

Entre as pessoas que melhor se adaptaram estão aquelas que já tinham uma vida mais estruturada, melhor domínio das tecnologias e uma certa autonomia em sua forma de viver.

Para aquelas que estão com dificuldades de adaptação, o desgaste físico e emocional está elevado, e quando há algum problema ou situação fora da rotina as pessoas estão sem paciência e irritadas.

Isso me leva a crer que precisamos redobrar nossos cuidados para que essa dificuldade não atrapalhe nossa vida cotidiana.

Para muitos redobrar o cuidado pode resolver o problema, pode trazer certo bem estar e tranquilidade, porém com vigilância e atenção constante.

Para outros, a ajuda externa torna-se necessária e urgente, sob pena do indivíduo não dar conta e desenvolver psicopatologias incapacitantes e sofrimento psíquico.

Para essa pessoas penso que a psicoterapia pode ser uma maneira de restaurar o equilíbrio, aliviar o sofrimento e também retornar ao convívio saudável, a harmonia consigo mesmo, com seus familiares, amigos e colegas de trabalho.

No dia a dia, muitas vezes estamos tão envolvidos com nossas atividades que não conseguimos nos observar, nos perceber, entender que estamos precisando de ajuda.

Como psicólogo clínico costumo alertar sobre alguns sinais que começam a surgir e que precisamos avaliar com muita atenção para que, em caso de necessidade, solicitemos ajuda especializada.

A necessidade de psicoterapia pode surgir quando o indivíduo não consegue dar conta de alguns aspectos da sua vida, começa a ter sofrimento psíquico e tem sua rotina afetada severamente. Pode surgir esse tipo de dificuldade em razão de:

– Dificuldades no relacionamento com amigos e familiares

– Sensação de esgotamento físico e mental prolongado

– Dificuldades de cumprir tarefas de sua rotina por determinado período de tempo

Espero que nossa rotina volte gradualmente à normalidade, que logo voltemos a conviver com as pessoas queridas de nossas vida e que o trabalho volte a ter a importância e significado que sempre teve em nossas vidas de forma equilibrada e prazerosa.

Desejo saúde!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo

SAIBA MAIS SOBRE A TOMADA DE DECISÃO

Você já percebeu quantas decisões nós tomamos por dia?

Você já parou para pensar quantas coisas estão envolvidas numa tomada de uma decisão?

Decidimos sobre qual roupa vestir, o que vamos comprar, que canal assistir, o que vamos comer, qual candidato passará no processo seletivo, só para falar algumas das decisões que tomamos rotineiramente!

Agora com a pandemia do COVID-19, várias decisões que tomávamos antes, tivemos que reformular, e até muitas vezes mudar decisões anteriormente tomadas!!!!

Isso aconteceu com você também?

Mesmo com a pandemia, somos muito cobrados sobre as decisões que tomamos, só que poucos sabem o que nos levou a decidir, como ocorreu processo de tomada das decisões!

Uma decisão, independente se envolve assuntos organizacionais ou pessoais, precisa ser muito bem analisada, bem avaliada.

Realizei uma pesquisa para elaborar esse post e em várias fontes pesquisadas foi abordado que durante uma tomada de decisões, vários processos mentais estão envolvidos, atuando de forma decisiva para que a melhor decisão possível seja tomada. Isso tudo em fração de segundos!!!!

Na pesquisa realizada busquei informações na Neurologia! A neurologia mostra que nosso cérebro, com seus sistemas complexos, comandam o processo decisório, trabalhando aspectos racionais, e, também emocionais.

O cérebro possui estruturas próprias que podem entrar em conflito na hora da decisão. Isso torna a decisão mais difícil, aumenta o gasto de energia para decidir!

Nosso cérebro durante a tomada de decisão envia diversos comandos que precisam ser entendidos e respeitados. O lado racional, trabalha com dados, informações, cenários. O lado emocional com o prazer! Por isso uma decisão tomada pode levar ao indivíduo satisfação, alegria e euforia. Ou provocar arrependimento, frustração ou decepções caso seja criticada, julgada, ter uma avaliação ruim.

Um exemplo do dia a dia:

– O jogador que bate o pênalti e marca um gol, fica eufórico com a decisão tomada e a consequência positiva dessa decisão. O goleiro, que ao imaginar como defender o pênalti, fica indeciso sobre que lado cair, fica frustrado por na última hora mudar o lado para tentar defender o pênalti. Fica se culpando – “Mas eu ia cair no lado direito! Porque eu mudei de lado??????? Ele não defendeu o pênalti por uma decisão errada que tomou! E precisa se responsabilizar por essa decisão! Só não deve se achar o pior dos goleiros por causa disso!!!! Percebe que ao se culpar ele também está utilizando a emoção!

Existem também as decisões por impulso! Nesse tipo de decisão nosso cérebro primitivo, também chamado de Cérebro Reptiliano, aciona comandos defesa, proteção! Numa noite o indivíduo percebe outro vindo em sua direção e esse com medo de ser assaltado, grita de medo! Essa decisão tomada instintivamente, em fração de segundos, foi para defender-se, acionada pelo Cérebro Reptiliano.

Já em condições normais para a tomada de decisão, o indivíduo utiliza o livre arbítrio para decidir! Muitas vezes essas decisões podem demorar, pois os comandos adequados não dão sinal verde para uma decisão ser tomada.

Podemos estar procrastinando, não utilizando o senso de urgência, ficamos na expectativa de informações de melhor qualidade, argumentos convincentes e busca por uma lógica confiável para decidir! Essa questão tem relação com a condição para decidir, que não é perfeita!

Vale lembrar que nosso sistema neurológico emprega expressiva quantidade de energia para que uma decisão seja tomada justamente buscando essa tal perfeição, que na prática não existe.

Essa questão da energia pode ser melhor entendida quando realizamos uma simples tarefa de ir ao mercado, com nossa lista de compras!

Quando determinado item da compra possui 4, 5 ou 6 concorrentes para o mesmo tipo de produto, de diferentes preços e tamanhos!!

Gastamos energia para reunir informações para decidir qual marca comprar. E você pode perceber, ao final dessa tarefa, sentimos sintomas de estresse, de um certo esgotamento mental. Esse processo ocorreu em razão da elevada energia gasta para decidir qual produto comprar.

Agora, se para um item de compra já temos esse desgaste, imagina para uma decisão onde o número de variáveis é maior, a complexidade de informações é mais profunda.

Quando vamos tomar decisões, precisamos ter alguns cuidados preliminares, para que a decisão tomada beneficie a você, sua família, sua empresa.

O contexto requer que você conheça a maior parte das consequências que essa decisão vai te trazer.

Voltando à escolha do produto. Se você escolheu comprar um item em um determinado mercado, e ao chegar em seu condomínio, conversando com seu amigo, você fica sabendo que esse mesmo item em outro mercado estava 20% mais barato, você pode, de uma hora para outra, achar que tomou uma péssima decisão de compra!

É um sentimento de culpa, uma decepção que toma conta. Por essa razão um planejamento do processo decisório é muito adequado, eu diria essencial.

Existem inúmeras ferramentas de apoio para um processo decisório. Uma que acho bacana e que você pode pesquisar é o Mapa Mental!

Nele você reúne as informações relevantes, traça cenários, prevê consequências.

Aprofunda criando um plano de contingência para eventuais emergências e também exercita probabilidades para as consequências de sua decisão. Esse cuidado pode aumentar a segurança em relação à decisão que será tomada.

Espero ter aumentado seu conhecimento sobre o assunto ajudado a você se interessar sobre o assunto e buscar outras fontes de pesquisa, para um tema de especial relevância nessa pandemia da COVID-19, que elevou muito o nível de incerteza sobre nossas vidas.

Essas incertezas estão impactando nossos empregos, nossas carreiras, nossa saúde, nosso convívio familiar. Decisões que antes eram tomadas com uma chance maior de êxito, atualmente necessitam de muita reflexão, temperança e resiliência!

Gostaria de trocar algumas ideias sobre o tema, relatar algum caso, sugerir outros assuntos? Deixe seus comentários!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

HOJE EU ESCREVO SOBRE DECISÕES

Você já percebeu quantas decisões você toma diariamente?

Você tem avaliado a qualidade das decisões que tem tomado ultimamente?

Você acredita que uma parte das suas decisões tiveram forte interferência de suas emoções?

Acredito que independente se você estiver trabalhando ou não, você toma decisões diariamente!

Algumas decisões que você toma terão impacto não somente em sua vida, mas na vida de familiares, amigos, colegas de trabalho!

Uma decisão traz consequências diretas para você e também indiretas para quem convive contigo.

Trocar de emprego, mudar de cidade, comprar um carro, adotar um animal, casar, ter filhos, o que vai fazer para o almoço!!!! Tudo isso envolve a tomada de decisão!

São decisões importantes, passos que tomamos em nossas vidas!

Mas a pergunta que muitas vezes não tem resposta é:

-“…será que estou tomando a decisão certa?”

Posso compartilhar contigo que devemos nos esforçar para “tomar a melhor decisão possível!!”

Muitas vezes não temos as condições ideias para tomar uma decisão!

Ora estamos pressionados pelo tempo, ora estamos pressionados pelos envolvidos na decisão que precisamos tomar, e também muitas vezes não temos as informações necessárias para que tomemos essa decisão!

Mas precisamos tomar!

Ficamos indecisos, inseguros, estressados, apavorados! Mas temos que decidir.

Percebo que fatores internos como a personalidade, o estado emocional e na minha opinião a autoestima , afeta a nossa tomada de decisão!

Hoje eu escolhi o tema decisão, principalmente em razão da situação que vivemos em função da Pandemia do COVID-19.

Somos bombardeados por informações de todos os lados!

Somos pressionados a ficar em casa, mas precisamos trabalhar, defender “o pão de cada dia!”

Aí fica a dúvida:

– O que fazer?

– Em quem acreditar?

– Quais serão as consequências da decisão que tomei?

– Estou ciente disso, ou fui manipulado?

– Porque decidi fazer isso?

Quantas questões envolvidas, num é mesmo?

Hoje, o grau de incerteza a que estamos submetidos é um absurdo!

E essas circunstâncias podem te levar a uma decisão equivocada!

Conheço pessoas que não conseguem tomar decisões!

Outras que, quando tomam decisões, tem um nível de arrependimento acima da média!

Não podemos esquecer que essa situação imobiliza o indivíduo e sua qualidade de vida fica comprometida! Nesse caso a pessoa precisa de ajuda profissional!

Tenho pensado muito nisso e resolvi falar um pouco sobre processo decisório para aumentar seu grau de consciência sobre as decisões que toma!

O tema Processo Decisório é tratado em tese de mestrado e doutorado, tem inúmeros modelos acadêmicos defendidos para a tomada de decisão.

Meu intuito não é abordar o tema decisão nessa profundidade, mas sim, te alertar sobre os cuidados na hora de tomar suas decisões!

Listo alguns cuidados que acredito ser necessário na tomada de decisão:

– Cuidar de juntar o maior número de informações essenciais, imprescindíveis para a tomada de decisão;

– Avaliar os prováveis cenários que se desenham, quais alternativas tem para tomar uma decisão;

– Prever as prováveis consequências que sua decisão trará;

– Estabelecer um Mapa Mental para o Processo Decisório;

– Escutar, na medida do possível, opiniões sobre a questão que precisa resolver, que precisa decidir. Ter um bom time de conselheiros ajuda muito;

– Quando for possível, tomar decisões compartilhadas, que fortaleçam a eficiência e eficácia da decisão tomada;

– Evite tomar decisões no calor das emoções. Elas podem ser precipitadas e causar prejuízos não previstos adequadamente por você!

Gostou do tema, tem dúvidas, gostaria de deixar sua opinião?

Conte comigo, se precisar conversar, mantenha contato!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

RELACIONAMENTOS E PANDEMIA

Relacionamento entre colegas de trabalho

O mundo em transformação traz algumas questões interessantes para debater e refletir.

Tenho conversado com muitas pessoas desde março sobre as mudanças que aconteceram de forma acelerada. Uma das questões que mais tem gerado controvérsias são os relacionamentos.

Uma realidade que existia até o surgimento da pandemia e da adoção em massa do Home Office era a questão da falta de tempo, a famosa frase que ouvíamos muito “eu não tenho tempo”! Levávamos uma vida agitada, de casa para o trabalho, do trabalho para a faculdade e da faculdade para casa!

Muitos saíam antes das 6h00 da manhã de suas casas e só voltavam entre meia noite e uma hora da manhã! Saíam com sua família dormindo, só conversavam por mensagens ou ligação telefônica, Quantos pais de família não se encontraram nessa situação e quase não viam seus filhos crescer, ou sua esposa amadurecer ao seu lado.

Já pensou que doidera!!!!????

Não tínhamos tempo para um jantar em família, para ler aquele livro sugerido, ver aquele filme campeão de bilheteria, tomar aquele café com um grande amigo.

Passávamos cerca de 1h30 no transito ou transporte público, para chegar no serviço e para voltar para casa!!!!!

Vivi muito disso como professor !!!!!!! Nessa realidade maluca via os estudantes, que tinham aquela atividade para entregar, aquele conteúdo para estudar, aquele projeto para apresentar mas quando cobrávamos em sala de aula, ouvíamos:

“- Professor, não consegui entregar hoje pois estava em fechamento do faturamento da empresa e não deu tempo!”

Ou passávamos por isso quando tínhamos cobranças de nosso chefe sobre aquela nova ideia ou novidade! Uma análise de concorrência, e na maioria das vezes respondíamos: – Chefe, não consegui tabular os dados, mas amanhã sem falta te entrego!!!!!!!! Argumento mais dito pelo atraso da tarefa – “Eu não tive tempo!”””

Antes da pandemia, o mundo acelerado, consumista e assoberbado, não deixava sobrar tempo para nada! Estávamos estressados, ansiosos e irritados!!!!!!!

Veio a pandemia e durante todo esse tempo o que mais ouço??????? ” – Tenho tempo mas não consigo ter vontade para nada!!!!!

Com a pandemia . as pessoas tem dito: ” – Olho para o trabalho e não consigo deslanchar!! Vejo o celular e vários amigos me mandando mensagem, e não consigo responder!!!! Fico cansado só de olhar, as 250 mensagens não lidas!”

Nos relatos, é comum escutar:

Na casa, o que tem acontecido? Tenho ficado irritado com qualquer contrariedade!!!!!! Nossa, a TV está alta demais! Esse Jornal só traz notícias tristes! Meus filhos não entendem que preciso trabalhar e ficam querendo brincar comigo! Minha esposa quer que eu vá na feira, no mercado, na quitanda!!!!!!! Digo que não vou pois estamos em quarentena, se eu sair vou me contaminar, cair no hospital lotado, uma vaga na UTI que não sai!!!!!!!!! Esse home office está me deixando a beira de um ataque de nervos!!!!!!

Continuam o relato, dizendo: …….isso sem falar a irritação com o contrato de trabalho reduzido, as contas para pagar, que não param de chegar!!!! Como vou me relacionar com alguém com toda essa irritação e com a autoestima rebaixada! Estou tendo que me reinventar profissionalmente e pessoalmente, me reequilibrar emocionalmente! Me reanimar para puxar uma conversa, fazer uma ligação, tentar ser agradável comigo mesmo e também com as pessoas ao meu redor! Tudo para tentar manter meus relacionamentos mais saudáveis!

Como psicólogo busco por várias fontes de informação para entender “esse novo normal” Alguns casos extremos chegam ao conhecimento, coma as brigas entre vizinhos, discussões e em alguns casos há notícias de violência entre familiarares, amigos e colegas de trabalho.

A tecnologia disponibilizou muitas ferramentas para relacionamento. Acho incrível que existam tantos problemas para as pessoas relacionarem-se de forma saudável, pensando coletivamente e não individualmente!

Acredito que esses serão uns dos maiores desafios da humanidade nessa nova realidade pós-pandemia, conviver harmonicamente em sociedade.

E você? O que tem feito para manter seus relacionamentos saudáveis durante essa pandemia?

Deixe seus comentários, sugestões!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

PROCESSOS SELETIVOS E O NOVO NORMAL

Temos observado que desde a decretação do estado de emergência em função da pandemia do COVID-19, o trabalho está em acelerada transformação.

Do dia para noite as empresas estruturaram o Home Office nas residências de seus colaboradores.

Empresas começaram a vender pelo E-COMMERCE, restaurantes fecharam as portas e começaram a vender comida pelos aplicativos e as escolas começaram a dar aula On Line! Até o dia em que o mundo parou!

Quarentena, distanciamento social, tensão, medo, pavor!!!!! Ufaahhh

Mas o mundo continuou, as empresas continuaram, ou pelo menos parte delas.

Pessoas se adaptaram ao novo modelo, pessoas pediram para sair, pessoas tiveram seus contratos de trabalho suspenso e muitas outras tiveram suas carga horária e salários reduzidos.

Nesse turbilhão de acontecimentos está o RH, que literalmente precisou se inventar.

Vagas surgiam,. postos de trabalhos ficaram sem seus colaboradores, e agora?????

O RH precisou contatar seus candidatos e fazer suas entrevistas ON LINE!!!! Mas Arnaldo, o RH até outro dia num era resistente a entrevistas ON LINE???

Pois é a pandemia, está ressignificando e flexibilizando procedimentos, processos, avaliações e também o processo seletivo precisou mudar!

Não foram somente as entrevistas que mudaram, agora também o selecionador está pedindo o vídeocurriculo como uma das etapas para o selecionador escolher os candidatos que entrevistará! Antes da Pandemia instituições como Itaú, Bradesco entre outras já adotavam essa prática!

Vale lembrar que o CRP autorizou e criou mecanismos para que tanto seleção, quanto aplicação de testes foram autorizadas suas aplicações, mediante procedimentos previamente autorizados!

E você? O que acha dessas novidades nos processos seletivos?

Eu acredito nessa evolução como inevitável, vez que o avanço tecnologico está transformando nossas relações e interações com o mundo!

Deixe sua opinião!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo

Flexibilização Leis Trabalhistas para enfrentamento da pandemia covid-19

Desde março de 2020 estamos vivendo uma das maiores crises do mundo moderno.

Um vírus praticamente parou o mundo e estamos tendo que nos adaptar à mudanças para sobreviver.

Isolamento social, home office, quarentena, hospitais lotados, número recorde de contaminados e mortos pela covid-19.

Toda essa mudança causada pela pandemia fez com que o governo decretasse estado de emergência no pais e começasse a enfrentar essa séria crise com medidas de flexibilização das relações trabalhistas no pais.

Essas medidas provisórias, em especial a MP 927 editada em 22 de março de 2020, fizeram com que vários artigos da CLT fossem flexibilizados, com direitos anteriormente inabaláveis, agora com seus efeitos atenuados, em prol de uma saúde financeira das empresas, e uma certa manutenção dos empregos e renda.

Entre as principais alterações que a MP traz trago ao texto algumas delas:

– Aumento da jornada de trabalho para os profissionais da saúde, com posterior, compensação, em até 18 meses ou pagamento como horas extras;

– Não inclusão da contaminação por coronavírus como uma doença ocupacional;

– Adoção do Teletrabalho (Home office), a critério da empresa, sem necessidade de negociação, não considerando o uso de aplicativos da empresa como tem à disposição;

– Redução temporárias de jornada de trabalho e salários, inicialmente por dois meses, sem necessidade de prévia negociação;

– Suspensão temporária dos contratos de trabalho, inicialmente por dois meses e critérios definidos para complementação pelo governo, de parte dos salários;

– Suspensão das atividades da empresa, com consideração de que esse tempo não trabalhado pode ser incluído em banco de horas, com posterior compensação;

– Antecipação folgas, feriados e de férias coletivas e individuais, mesmo com períodos aquisitivos incompletos;

– Possibilidade de adiamento até o pagamento do 13º salário, do pagamento do 1/3 constitucional das férias, bem como não aceitar conversão de dez dias de férias em abono pecuniário;

– Adiamento de contribuições relacionadas ao FGTS correspondente aos meses de março, abril e maio

– Suspensão do prazo para pagamento das rescisões de trabalho

– Suspensão por seis meses das infrações trabalhistas e notificações de débito do FGTS

Todas essas medidas ainda dependem da aprovação do Congresso Nacional para ser transformada em lei e dessa forma dar uma garantia jurídica aos empregadores que adotem essas medidas emergenciais. Em complemento o governo editou também a Medida Provisória 936, que trata de assuntos ligados ao trabalho durante o período que durar o estado de emergência. Também instituiu o auxílio emergencial, além de outras providências.

Mesmo com todas essas providencias, estamos vendo que a crise tem provocado aumento considerável nas demissões de empregados como consequência da paralisação na economia, por conta da quarentena.

Vamos aguardar os próximos passos e as consequências dessa pandemia ao mercado de trabalho, em especial emprego e renda!

Minhas informações não substituem a necessidade de ler atentamente as íntegras das Medidas Provisórias 927 e 936, bem como as atualizações sobre o tema e a possível conversão das MPs em lei pelo Congresso Nacional e sansão presidencial.

Deixe seus comentários, compartilhe as informações, ajude as pessoas nesse momento nunca antes vivido na história do mundo moderno!

Arnaldo Pereira dos Santos

Como a Inteligência Emocional pode te ajudar a enfrentar a quarentena!

Como você está se saindo nesses tempos de quarentena provocada pela pandemia da covid-19?

Você está trabalhando home office e está com medo do que pode acontecer no futuro?

Perdeu o emprego e está com medo de passar por necessidades ainda maiores?

Infelizmente você não é o único!

Os últimos dias são de incertezas, insegurança, medo e apreensão!

Todos esses sentimentos e emoções estão colocando nossos nervos à flor da pele. Tem gerado tristeza, pessimismo, irritação e até em alguns casos agressividade.

Trabalhar em casa que foi sempre o sonho de uma grande parte dos empregados, já pode estar ficando desgastante, causando conflito e momentos até mesmo de tensão com nossos parentes.

Eu acredito que esse momento atual requer mais do que nossa inteligência e habilidades técnicas! Precisamos de algo mais para superar as dificuldades. Sem dizer que nunca passamos por algo parecido!!! É uma situação inédita no mundo! A impressão que se tem é que o mundo parou, que todos dias são iguais! E uma sensação estranha de que está demorando para passar tudo isso!

Penso que precisamos nos adaptar a essa realidade, entender o que está acontecendo!

Esse entendimento poderá provocar em nosso cérebro a diminuição do medo, Nossos processos mentais poderão atuar aumentando nossa sensação de segurança, podendo aumentar nossa aceitação às mudanças. Porisso torna-se tão importante entender o ambiente e como manter o equilíbrio emocional.

Entendendo melhor o ambiente externo e buscando aumentar o autoconhecimento teremos mais chances de controlar nossas emoções.

Quando saímos de nossa zona de conforto e viemos trabalhar em home office, começamos e desenvolver nossas rotinas e tarefas em casa, um ambiente familiar e conhecido de nós, mas que não era utilizado para essa finalidade!

Essa novidade precisou ser elaborada do dia para noite. Faltava tudo, micro, internet, suprimentos de informática, cadeira adequada e até um cantinho próprio para o trabalho, que incomodasse o mínimo possível nossa rotina da casa. Meus familiares, que ocupam todos espaços e todos horários, agora também tiveram que se adaptar. Tivemos apoio, tudo foi novidade. Ficaremos juntos em casa! Vai dar certo!!!

Agora, alguns meses se passaram, e a novidade acabou, os motivo para irritação começam a surgir. O incomodo é visível. Não vem mais o cafézinho quentinho na mesa preparado pela esposa, o almoço fica no microondas para esquentar, e já fomos avisados que não é para falar muito alto nas ligações para os clientes, pois estamos incomodando o simples momento de  “assistir TV”!

Nos falaram que ia ser difícil, mas ficou “muito difícil“! Manter o equilíbrio das emoções já “está por um fio” ! Precisamos de ajuda, e bem rápido, para não começarem os atritos, discussões e desentendimentos!

Eu pesquisei ao longo do tempo o trabalho do psicólogo Daniel Goleman sobre inteligência emocional, e gostei muito!!! Resolvei escrever nesse momento onde vejo que o pedido de ajuda está vindo de todos os lados!

Meus leitores, conhecer as técnicas e estratégias que Daniel Goleman pesquisou sobre as emoções é um grande diferencial!

Cada vez mais as chamadas “soft skils” serão exigidas de nós! Elas farão a diferença num mundo em transformação, cada vez mais incerto e inseguro! Precisaremos reaprender a maneira de trabalhar, de se relacionar, de lidar com nossas emoções! Tristezas, alegrias, luto, perdas, euforia, depressão, emoções e sentimentos que fazem parte do nosso dia a dia, precisarão ser controlados, utilizados a nosso favor.

A definição apresentada por  Goleman sobre a inteligência emocional  diz que trata-se de uma capacidade de compreender nossas emoções e de também perceber as emoções do outro, tornando-as positivas e produtivas ao indivíduo! Goleman definiu alguns pilares para a inteligência emocional:

Autoconhecimento: Conhecer a si mesmo, compreender seu jeito de ser, sua personalidade _

Automomotivação: Criar motivação interior, motivar-se independente do ambiente externo; –

Autocontrole: Controlar ses sentimentos e emoções, evitando críticas e julgamentos –

Autorregulação: Capacidade de adiar gratificações, prêmios, situações de recompensas imediatas!

Empatia: Colocar-se no local do outro, sentir a emoção do outro, compreender o que o outro sente

Relacionamentos InterpessoaisSocialização – Capacidade de se relacionar bem, de se adaptar ao estilo do outro, desenvolver a confiança e a cooperação.

Com essas características em desenvolvimento, poderemos resolver conflitos de uma maneira produtiva, controlar melhor nossas emoções, ter pensamentos positivos.

No trabalho em casa, essa novidade provocada pela pandemia, podemos suportar a pressão por resultados, sair da zona de conforto, buscar novos aprendizados, transformar experiências em vantagem competitiva.

Acredito que seja um aprendizado diário, persistente. Com energia, disposição e uma nova postura, poderemos incorporar essa nova forma de trabalho, Acredito que ela veio para ficar e quem se adaptar melhor sairá na frente, nesse novo mercado de trabalho.

O que achou dessas questões ligadas a inteligência emocional e trabalho home office?

Deixe seus comentários, acompanhe meu trabalho pelas redes sociais, compartilhe informações e as transforme em conhecimentos.

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

 

 

A pandemia do covid-19 e a Síndrome de Burnout

O trabalho pode te adoecer

A decisão de decretar estado de emergência e de colocar o país em quarentena trouxe algo nunca visto nas últimas décadas.

De repente, as empresas avisaram que os profissionais realizariam seus trabalhos sem casa na modalidade “Home Office”. De uma hora para outra suas funções anteriormente exercidas nos escritórios, consultórios e lojas seriam transferidos para suas residências.

A antiga jornada, que iniciava seguindo um ritual de arrumar-se, tomar um rápido café, utilizar transporte público ou carro particular para chegar ao seu trabalho, agora mudou, transformou-se. O trabalho agora, em muitos casos, já começará logo após o despertar do relógio. É só ligar o aparelho celular, e tudo começa!!!!!

Quer dizer, antes tínhamos algo cristalino, certo, repetitivo, que era a nossa rotina!!!! E para muitos essa rotina, que vinha no “modo automático”, estava dando resultados, estava dando certo!!!!!!

Esse cotidiano colocava um claro limite entre o que era estar em casa e o que era ir para o trabalho, desempenhar seu papel profissional.

Nosso cérebro criou esse mapa mental, desenvolveu formas de confortar um possível desgaste, um possível estresse provocado pelo trabalho, pelo excesso de trabalho.

Não era raro “conversarmos com nossos botões” como diziam os antigos, como esse que vos escreve…..he he he!!!!!

-” Estou cansado, num vejo a hora de chegar em casa e tomar um banho”.

Ou também muito comum nosso cérebro alertar:

– “ Não leve problemas do trabalho para casa!! Num te faz bem!!”

A resposta que nosso íntimo, nossa consciência dava era muito clara:

– “Deixa comigo, eu sei separar as coisas! O que é do trabalho fica no trabalho, o que é de casa fica em casa!!!!”

Esse diálogo interno permeava nossa saúde mental, ajudava a criar limites entre o trabalho saudável e o trabalho excessivo que leva a sobrecarga, e te leva a infindáveis horas dedicadas ao trabalho! Não raro te deixando muito cansado, exausto!

Não era raro escutar que alguém do trabalho que levaria tarefas para casa, um relatório por exemplo. Chamávamos essas pessoas de “workhaholic”, dizíamos que elas eram “doidas”.

– O que você vai ganhar com isso!!!!???? Perguntávamos.

Eram tantos argumentos que a pessoa nos apresentava, que acabávamos achando que ela estaria com razão!!!

Pois agora, com a pandemia do covid-19, que deixou tudo de cabeça para baixo! O trabalho invadiu nossos lares!

Arsenais tecnológicos foram trazidos para o aconchego do lar, para darmos conta da rotina antes realizada nas nossas empresas.

O empregador, de uma hora para outra, alugou computadores e impressoras. Comprou cadeira especial, extensão para os equipamentos elétricos, sistemas de comunicação à distância. Passou em grandes papelarias e comprou material de escritório. Enviou o suporte técnico da T I para que tudo ficasse “as mil maravilhas”,  e enfim não deixássemos nada parar.

Nossos filhos, esposa, pais, irmãos ficaram de queixo caído!

Disseram:

– Nossa que legal a sua empresa hein!!!!

Bom meus leitores, ai eu te pergunto:

– Mas e nossa sala, nosso cantinho para conversa???

Talvez suas respostas sejam

– Agora virou home office!!!!

Em casa, minha irmã foi para o quarto dela, assistir novela, enquanto eu trabalho nas minhas atividades! Ahhhh, ela num ficou nada contente!!!

Mas e a rotina da casa?

Como fica?

Você pode estar com esse problema, as crianças estão sem aulas!

Te pergunto:

– Como vamos conseguir conciliar o trabalho com as atividades das crianças? E os afazeres domésticos, que horas serão realizados????

Pois é?

Problemas novos ocasionados pela pandemia!

Nunca pensaríamos que de uma hora para outra nossa rotina seria tão brutalmente mudada, retirada de nós!

Eu Já estou de cabelo em pé só de escrever!!!! He he he….. só para descontrair!!!!

O que fazer, num é?

E eu que pensava que ir para o trabalho era ruim, ficar ouvindo reclamação de meus colegas! Atritos entre chefe e colegas de trabalho!!!!!

Cadê tudo isso? Eu quero de volta!!!!!

Acredito que essa ruptura, mudança abrupta da rotina, somada com a pressão por resultados, o acúmulo de tarefas em razão da diminuição no quadro de funcionários, o medo de perder o emprego pela queda nas vendas, criam em nossas mentes pontos que podem levar a transtornos psiquiátricos, principalmente depressão, fobias e Burnout.

Focarei na Sindrome de Burnout em razão dessa psicopatologia ter sua origem no trabalho, como definiu bem o psiquiatra alemão Herbert J. Freudenberger, na década de 70.

Freudenberger definiu a Síndrome de Burnout como ….”um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional.”

Essa Síndrome tem como sintomas a exaustão extrema, estresse e esgotamento físico ocasionado por situações de trabalhos desgastante, e até mesmo excesso de trabalho.

De acordo com os estudos feitos pelo pesquisador, essa síndrome surge com mais frequência em profissionais da saúde, professores, policiais, bombeiros.

Eu não tenho como afirmar, mas essa mudança no trabalho provocada pela quarentena, pela covid-19 poderá estar desencadeando um número expressivo de casos com sintomas parecidos com o Burnout. Acredito que logo serão publicados  estudos que poderão esclarecer essa questão!

Portanto, cabe esse alerta!

Precisamos desenvolver estratégias para que durante a quarentena do covid-19, não percamos nosso equilíbrio emocional, nossa saúde!

Não existe receita, vez que cada um teve situações diferentes ligadas ao trabalho. Mas em breve farei algumas sugestões, baseada nas orientações de especialistas, e também na minha experiência, convivendo com a nova rotina a qual estou também submetido, no home office, trabalhando em casa!

Acompanhe nosso trabalho nas redes sociais onde continuaremos a debater esse assunto, que afeta diretamente nossas vidas e pode trazer um desequilíbrio, tendo como consequências inúmeros prejuízos aos trabalhadores submetidos a essas condições atuais de trabalho.

Gostou do tema?

Quer deixar um depoimento ou sugestão?

Escreva em um dos canais que já conhece e que utiliza para falar comigo! Responderei o mais rápido possível!

Fico por aqui e te deixo um forte abraço!

Professor Arnaldo Santos

Psicólogo e Coach