Formação Continuada e o pós – pandemia

Recentemente participei de um curso gratuíto promovido pelo PUCRS ministrado por uma dupla de profissionais do mais alto gabarito, Leandro Karnal e Maria Luiza Trajano! Os dois dispensam comentários, são ícones na area que atuam!

O curso foi on line e teve o conteúdo ministrado por vídeoaulas, uma tendência que veio para ficar, quando tudo passar.

Achei muito interessante a abordagem sobre as tendências pós pandemia! Me chamou a atenção quando foi tratado a questão da Formação Continuada!

Em muitas aulas que lecionei para diversos cursos na Universidade, tratei desse tema, mas principalmente como sendo um diferencial competitivo, um destaque que o profissional poderia ter em suas qualificações.

Porém os dados trazidos, e também pesquisas que fiz posteriormente, textos que tenho lido nas redes sociais, artigos publicados em renomadas revistas, mostram que essa questão, a Formação Continuada, será uma espécie de pré-requisito para que a carreira do profissional seja bem-sucedida.

Se antes essa formação continuada poderia abranger cursos de uma trilha do conhecimento de uma mesma área, por exemplo finanças, agora essa formação pode ser diversificada, variada, envolvendo vários saberes, vários campos do conhecimento.

A nova linha do pensamento para a continuação dos estudos pode ser ampla, abrangente, direcionada aos interesses do indivíduo, e não somente a tarefa que realiza, o cargo que ocupa.

Podemos por exemplo ter um indivíduo que trabalha na área da saúde, tem interesse e habilidades de gestão e gosta muito de fotografia e vídeos!

Com a questão do pós pandemia esse indivíduo pode vir a fazer uma pós graduação em Gestão Hospitalar, cursos livres de fotografia, edição de fotos, aperfeiçoamente na utilização de cameras fotográficas. Indo além, esse profissional pode gravar vídeos sobre cuidados com a saúde, autocuidado, cuido com jovens e adolescentes, enfim essa trilha fica rica, intensa, diversificada, voltada para o desenvovimento holístico do indivíduo.

Isso é uma quebra de paradigma, pois a visão anterior compartilhava, aprofundava um determinado conhecimento. A atual, pelo contrário, mostra que o indivíduo pode ter um desenvolvimento abrangendo novas capacidades, novas competências, que podem ser transversais, complementares, interligadas.

Acredito que ao estimular a Formação Continuada ligada aos interesses do indivíduo, isso poderá animar, motivar, desenvolver melhor o indivíduo.

Será inegável o estímulo a outras áreas do cerebro, aumentar a inteligência emocional, favorecer o aprendizado colaborativo, tornar os ganhos de aprendizagem ainda mais potencializados!

Eu mesmo com a questão de atuar com a área da saúde, educação, gestão, vejo possibilidades de aprender em atividades que gosto muito como viagens, jardinagem, gastronomia informática. Gostei muito das dicas e das pesquisas que realizei!

Se antes já era um entusiasta da formação continuada, pretendo me capacitar cada vez mais, investindo no desenvolvimento de novas capacidades e competências!

Gostou do assunto, quer se desenvolver na sua área e em outras que tem interesse, deixe seu comentário, sugestão e opinião!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Profissional de Recursos Humanos

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A rotina profissional na flexibilização da quarentena provocada pela COVID-19

Já escrevi vários artigos sobre a pandemia, o home office, sindrome de burnout, empregabilidade na pandemia. hoje me deu vontade de escrever novamente. Um assunto que tem provocado sentimentos dos mais variados, e que no meu caso, estravasam por meio da escrita, do desabafo!

Nesse momento que escrevo essa postagem, que pode ser muito tempo depois para você que lê, estamos em plena retomada das atividades profissionais, da reabertura de diversos estabelecimentos, em razão da diminuição do número de infectados pela COVID-19 e também número de internações e mortes da cidade de São Paulo.

Confesso que nesses últimos meses tenho ficado muito preocupado com as aglomerações , cada vez mais intensas e constantes.

No feriado de 7 de setembro o que se viu foram estradas cheias, praias lotadas, shopping centers movimentados, bares e lanchonetes com movimento intenso!

Tudo isso contrariando as recomendações dos especialistas, as leis em vigor, os protocolos de distanciamento social e higiene!

Temos visto também discussões sobre a liberação do retorno às aulas, que ainda não foi decidido, ainda depende da evolução determinada pelo governo de estado e prefeitura da cidade de São Paulo.

Descrevo todo esse momento para que tenhamos um contexto desse mês de setembro!

Tenho lido e assistido reportagens sobre a reabertura das atividades em diversos lugares do país! Minha percepção é de que mesmo as autoridades tendo liberado a reabertura de praticamente todas as atividades, a retomada está lenta , e parte da população insegura sobre as condições sanitárias e de segurança.

Está difícil retomar a nossa rotina, voltar ao que era antes da pandemia!

Percebo que essa dificuldade é de muita gente! Vejo parte da população ainda sem as condições financeiras existentes antes da pandemia, e porisso não conseguem ter suas rotinas de volta.

Vale lembrar que desde o início da pandemia, com a edição de leis específicas, diminuição do ritmo da economia, milhões de trabalhadores perderam o emprego, milhões tiveram redução de carga horária e outros milhões, tiveram seu contrato de trabalho suspenso.

Para muitos cidadãos, foi liberado um auxílio emergencial de R$600,00, liberado o FGTS, liberado as parcelas do seguro-desemprego.

Mas pelo que percebo esses auxílios tem sido suficientes somente para garantir a alimentação, pequenas despesas e pagamento de compromissos. Manter o mínimo de sustento das famílias!!!

Mas nada que seja suficiente para movimentar a economia do jeito que era antes.

Que sustentasse o consumo e o comércio, indústria e serviços.

Essa questão precisa ser analisada também na outra ponta, os efeitos dessa crise nunca antes vista.

O empresário, o comerciante, o empreendedor!

Com diminuição de vendas, como o comerciante garantirá o pagamento de salários, impostos, capital de giro?

Sem dinheiro, como a roda da economia vai girar?

Uma possibilidade é o aumento da oferta de crédito, que foi prometida pelo poder público, mas que está demorando para chegar onde precisa, no empresário.

Burocracia, falta de garantias, desinformação!

Tudo está travando a chegada do dinheiro!

Os empresários reclamaram, vamos ver como será o desfecho!

Portanto a pandemia fez estragos dos dois lados empregado e empresa!

E a retomada está sendo um desafio nunca antes registrado em nossa história!

Como retomar a rotina de nossas vidas?

Vejo que não tem receita pronta!

Vejo que experiências anteriores não garantem sucesso nessa nova realidade.

No meu caso o que pretendo adotar em minha rotina:

  • busca pela capacitação, autocuidado;
  • equilíbrio entre saúde física e mental;
  • ficar antenado com os caminhos da economia, da sociedade e do encaminhamento da busca por vacina contra o COVID-19.

E se eu for perguntado sobre o que eu aprendi com a quarentena imposta pela COVID-19 eu direi

  • Valorizar cada dia vivido!
  • Cuidado com a saúde!
  • Aprender uma coisa nova todo dia!
  • Lidar com a tecnologia
  • Não desperdiçar meu tempo!
  • Amar ao próximo acima de todas as coisa!

Talvez quando eu ler novamente essa postagem eu veja o quanto foi difícil superar cada um dos obstáculos que esses pouco mais de 6 meses impuseram em minha rotina de vida!

E ver também que foram utilizados forças, competências e energias que nem sabia que eu tinha!

E você? Como a pandemia afetou sua rotina pessoal e profissional?

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo

Como lido com a nova rotina provocada pela pandemia covid-19

Escrevo esse post depois da entrevista para o Canal do Coach , do Edu Calabria, e no Dia da Mães,!!!

Ahh e também depois do Decreto do Governador do Estado prorrogando a Quarentena para dia 31 de maio.

Ou seja o mês de maio está a todo vapor, e olha que foram somente 10 dias de maio, hein!!!!

Em meio às atividades de preparação das aulas para meus alunos da graduação, o aconselhamento de carreira no Linkedin, além dos vídeos para meu Canal do Youtube, tenho lido muita coisa e tenho me preocupado viu pessoal.

Ahh sem falar em cuidar da minha saúde e me preocupar com a saúde da minha irmã.  que está difícil de segurar na quarentena.

Preocupo também com a saúde do Guilherme, que mora na zona leste, uma das regiões onde o coronavírus está chegando com tudo, lotando os hospitais da região.

Tenho percebido pelo contato que tenho com parentes, amigos, aluno e, colegas de trabalho, que muitos estão chegando no limite físico e psicológico, em razão da mudança de rotina e das incertezas sobre o futuro.

Muitos não sabem se continuarão empregados, se poderão retomar a vida normal. Dar uma simples volta no quarteirão, ou visitar um parente em outro bairro e cidade.

Essa realidade que vivo em São Paulo vejo que é a mesma que meus irmãos que moram em São José dos Campos também estão passando.

Meu sobrinho tem um pequeno negócio que em razão da quarentena está funcionando parcialmente graças a estratégias ligadas ao e-commerce, a vendas pela internet. Mas seu faturamento caiu muito e já não sabe mais como organizará suas contas mais adiante.

Minha prima e minha tia fizeram aniversário recentemente e puderam comemorar com as pessoas mais próximas da família.

Os parentes distantes como filhos, irmãos, netos, não puderam compartilhar desse momento tão significativos de suas vidas.

Vimos lindas fotos de família pelas redes sociais, mas ficou faltando muita gente para estar lá naquele momento.

Na rua onde moro também vejo as coisas caminhando lentamente, num ritmo nunca visto.

Moro no Centro de São Paulo, conheço vários pequenos comerciantes que estão fazendo ginástica para poder sobreviver nessa crise do cononavírus.

Um deles, barbeiro, precisou começar a atender a domicilio, com hora marcada, para poder garantir alguma receita para pagar seus compromissos. Para os clientes que concordam, ele leva parte de seu material, adota as medidas de proteção, e faz seus cortes de cabelo.

Naquele ritmo costumeiro, batendo um bom papo e satisfazendo a necessidade do cliente. No final, varre o local, higieniza e deixa tudo do jeito que encontrou. Cobra o mesmo valor do salão, utiliza a maquininha de cartão de crédito e dessa maneira mantém o seu pão de cada dia!

No meu caso a quarentena também mudou a rotina, pois mesmo já estando com mais de 10 anos trabalhando parcialmente em casa, precisei fazer alguns ajustes e adaptações às novas necessidades.

Meu tipo de trabalho realizado em casa envolve trabalho burocrático e voltado para internet, quase não preciso marcar reuniões com clientes e quando isso é necessário, utilizo o Shopping Light, nas cafeterias existentes lá!

Nos reunimos, acertamos detalhes e está resolvido.

Os atendimentos de coaching e de psicologia também são feitos no consultório, e também na empresa do cliente.

As gravações de videoaulas e conteúdos para a Academia de Radiologia são feita no estúdio da sede da empresa.

Então em casa fica tudo tranquilo.

Só que tudo mudou!

Logo vieram as aulas ao vivo, que precisam de ser num local tranquilo, meio isolado para que a aula flua bem.

Fiz umas adaptações na sala de casa, negociei com minha irmã o horário que as aulas começariam e as condições necessárias para a aula. Ela começou então, meio a contragosto no começo, a assistir sua programação da TV, em seu quarto.

Quer dizer, para ela foi um desconforto.

Ela trabalha, está se recuperando de duas internações em 6 meses, provocado principalmente pelo agravamento da diabetes. E com as aulas começando às 19h30, precisou desocupar a sala para que meu home office seja realizado.

Desde que as coisas mudaram, eu tenho tentado desenvolver algumas coisas para distrair, relaxar. Tem dado resultados. Assisto filmes regularmente, tenho feito um pouco de exercícios, dedico um tempo para ler, pesquisar, conhecer coisas novas.

Gosto de escrever e sempre que posso dedico a desenvolver essa habilidade. Coloco os textos em meu blog ou nas redes sociais.

Tenho também organizado meu material de estudo. Ainda tenho materiais de minha graduação e pós-graduação, trabalhos, pesquisas, cursos livres.

Estava um pouco desorganizado! Sempre que tenho um tempinho, mexo nesse material.

Tem sido bom recordar os períodos de convivência acadêmica, como aluno, e ver o quanto foi importante para minha formação profissional e pessoal.

Agora que dedico meu tempo escrevendo sobre minhas experiências com o home office, falo com um certo conhecimento de causa, pois vivo todos esses momentos que a maioria está vivendo.!!!!

Sei o quanto cada tem sido impactado pela quarentena!

Mas sei também o quanto ela é necessária para salvar vidas, desafogar os serviços médicos! Sei que vai passar.

Porisso cada palavra escrita nesse post é para que algum dia, muito tempo depois, verificar que esse sacrifício que os cidadãos passaram, valeu a pena! Que construímos uma sociedade melhor!

Mais humana, solidária e íntegra. Que revemos e revisamos práticas ambientais, comerciais, financeiras e dos negócios.

Que a tecnologia realmente cumpriu o papel a que se propôs, de trazer um desenvolvimento a humanidade.

Vou ficando por aqui reconhecendo que esse momento da história único, é extremamente difícil !!!!!

Mas vai passar!!!!

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

A pandemia do covid-19 e a Síndrome de Burnout

O trabalho pode te adoecer

A decisão de decretar estado de emergência e de colocar o país em quarentena trouxe algo nunca visto nas últimas décadas.

De repente, as empresas avisaram que os profissionais realizariam seus trabalhos sem casa na modalidade “Home Office”. De uma hora para outra suas funções anteriormente exercidas nos escritórios, consultórios e lojas seriam transferidos para suas residências.

A antiga jornada, que iniciava seguindo um ritual de arrumar-se, tomar um rápido café, utilizar transporte público ou carro particular para chegar ao seu trabalho, agora mudou, transformou-se. O trabalho agora, em muitos casos, já começará logo após o despertar do relógio. É só ligar o aparelho celular, e tudo começa!!!!!

Quer dizer, antes tínhamos algo cristalino, certo, repetitivo, que era a nossa rotina!!!! E para muitos essa rotina, que vinha no “modo automático”, estava dando resultados, estava dando certo!!!!!!

Esse cotidiano colocava um claro limite entre o que era estar em casa e o que era ir para o trabalho, desempenhar seu papel profissional.

Nosso cérebro criou esse mapa mental, desenvolveu formas de confortar um possível desgaste, um possível estresse provocado pelo trabalho, pelo excesso de trabalho.

Não era raro “conversarmos com nossos botões” como diziam os antigos, como esse que vos escreve…..he he he!!!!!

-” Estou cansado, num vejo a hora de chegar em casa e tomar um banho”.

Ou também muito comum nosso cérebro alertar:

– “ Não leve problemas do trabalho para casa!! Num te faz bem!!”

A resposta que nosso íntimo, nossa consciência dava era muito clara:

– “Deixa comigo, eu sei separar as coisas! O que é do trabalho fica no trabalho, o que é de casa fica em casa!!!!”

Esse diálogo interno permeava nossa saúde mental, ajudava a criar limites entre o trabalho saudável e o trabalho excessivo que leva a sobrecarga, e te leva a infindáveis horas dedicadas ao trabalho! Não raro te deixando muito cansado, exausto!

Não era raro escutar que alguém do trabalho que levaria tarefas para casa, um relatório por exemplo. Chamávamos essas pessoas de “workhaholic”, dizíamos que elas eram “doidas”.

– O que você vai ganhar com isso!!!!???? Perguntávamos.

Eram tantos argumentos que a pessoa nos apresentava, que acabávamos achando que ela estaria com razão!!!

Pois agora, com a pandemia do covid-19, que deixou tudo de cabeça para baixo! O trabalho invadiu nossos lares!

Arsenais tecnológicos foram trazidos para o aconchego do lar, para darmos conta da rotina antes realizada nas nossas empresas.

O empregador, de uma hora para outra, alugou computadores e impressoras. Comprou cadeira especial, extensão para os equipamentos elétricos, sistemas de comunicação à distância. Passou em grandes papelarias e comprou material de escritório. Enviou o suporte técnico da T I para que tudo ficasse “as mil maravilhas”,  e enfim não deixássemos nada parar.

Nossos filhos, esposa, pais, irmãos ficaram de queixo caído!

Disseram:

– Nossa que legal a sua empresa hein!!!!

Bom meus leitores, ai eu te pergunto:

– Mas e nossa sala, nosso cantinho para conversa???

Talvez suas respostas sejam

– Agora virou home office!!!!

Em casa, minha irmã foi para o quarto dela, assistir novela, enquanto eu trabalho nas minhas atividades! Ahhhh, ela num ficou nada contente!!!

Mas e a rotina da casa?

Como fica?

Você pode estar com esse problema, as crianças estão sem aulas!

Te pergunto:

– Como vamos conseguir conciliar o trabalho com as atividades das crianças? E os afazeres domésticos, que horas serão realizados????

Pois é?

Problemas novos ocasionados pela pandemia!

Nunca pensaríamos que de uma hora para outra nossa rotina seria tão brutalmente mudada, retirada de nós!

Eu Já estou de cabelo em pé só de escrever!!!! He he he….. só para descontrair!!!!

O que fazer, num é?

E eu que pensava que ir para o trabalho era ruim, ficar ouvindo reclamação de meus colegas! Atritos entre chefe e colegas de trabalho!!!!!

Cadê tudo isso? Eu quero de volta!!!!!

Acredito que essa ruptura, mudança abrupta da rotina, somada com a pressão por resultados, o acúmulo de tarefas em razão da diminuição no quadro de funcionários, o medo de perder o emprego pela queda nas vendas, criam em nossas mentes pontos que podem levar a transtornos psiquiátricos, principalmente depressão, fobias e Burnout.

Focarei na Sindrome de Burnout em razão dessa psicopatologia ter sua origem no trabalho, como definiu bem o psiquiatra alemão Herbert J. Freudenberger, na década de 70.

Freudenberger definiu a Síndrome de Burnout como ….”um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional.”

Essa Síndrome tem como sintomas a exaustão extrema, estresse e esgotamento físico ocasionado por situações de trabalhos desgastante, e até mesmo excesso de trabalho.

De acordo com os estudos feitos pelo pesquisador, essa síndrome surge com mais frequência em profissionais da saúde, professores, policiais, bombeiros.

Eu não tenho como afirmar, mas essa mudança no trabalho provocada pela quarentena, pela covid-19 poderá estar desencadeando um número expressivo de casos com sintomas parecidos com o Burnout. Acredito que logo serão publicados  estudos que poderão esclarecer essa questão!

Portanto, cabe esse alerta!

Precisamos desenvolver estratégias para que durante a quarentena do covid-19, não percamos nosso equilíbrio emocional, nossa saúde!

Não existe receita, vez que cada um teve situações diferentes ligadas ao trabalho. Mas em breve farei algumas sugestões, baseada nas orientações de especialistas, e também na minha experiência, convivendo com a nova rotina a qual estou também submetido, no home office, trabalhando em casa!

Acompanhe nosso trabalho nas redes sociais onde continuaremos a debater esse assunto, que afeta diretamente nossas vidas e pode trazer um desequilíbrio, tendo como consequências inúmeros prejuízos aos trabalhadores submetidos a essas condições atuais de trabalho.

Gostou do tema?

Quer deixar um depoimento ou sugestão?

Escreva em um dos canais que já conhece e que utiliza para falar comigo! Responderei o mais rápido possível!

Fico por aqui e te deixo um forte abraço!

Professor Arnaldo Santos

Psicólogo e Coach

COMO LIDAR COM O AFASTAMENTO SOCIAL PROVOCADO PELA PANDEMIA COVID-19??

De repente nos vemos numa situação inédita em nossas vidas!

Vivíamos uma vida normal, cotidiana, difícil, sofrida, mas que fluía, que era suportável, e até bacana de viver!

A rotina era trabalho, casa, casa, trabalho!

Nosso relógio despertava às 5h30 da manhã, a gente ficava com vontade de ficar na cama, olhava para o relógio, mas ele, teimoso, tocava de novo.

A gente reclamando, levantava!

Fazíamos nossa higiene pessoal, trocávamos de roupa, tomávamos uma xícara de café amanhecido e íamos para o ponto de ônibus.

Encontrávamos nossos colegas, cumprimentava cada um deles!

Falava de futebol, da festa, do Big Brother e assim a gente chegava na empresa para trabalhar.

Cada um batia o seu ponto, cumprimentava os colegas de trabalho.

As 8h00 a gente começava a trabalhar!

Esbravejando a gente dizia:

– Meu Deus, quanto serviço!!!!

– Essa empresa num me valoriza,

– Esse salário de fome…..

Quanta reclamação! Estávamos a beira de um ataque de nervos!!!!

Veio a quarentena!

– Tudo sumiu!

Relógio pra despertar, colegas do ponto! Reclamação sobre a empresa!

– Que saudades de reclamar!!!!!

Tiraram tudo!

– Cadê minha rotina!!????

Se esse texto fez você lembrar um pouco do que era sua vida, você se junta a milhões de trabalhadores do mundo que estão afetados pela quarentena provocada pela pandemia covid-19!

Provavelmente futuros estudos mostrarão o quanto a pandemia afetou o psicológico das pessoas! O quanto essas pessoas passaram momentos de tristeza, medo e angústia por terem perderem momentaneamente seus empregos.

A pandemia colocou milhões de pessoas em home office, outros milhares em férias antecipadas e muitos outros com redução de carga horária e salários, bem como outros com suspensão de contrato de trabalho!

A esses milhões de pessoas que estão com suas rotinas modificadas eu também me junto. Também estou enfrentando esse momento de distanciamento social!

Tenho feito algumas coisas para superar essa condição emocional:

– Me dedicar a meu trabalho! Amo lecionar! Preparar minhas aulas tem sido uma terapia! Procure também dedicar-se e apegar-se a seu Trabalho!

– Utilize seu tempo de forma produtiva!

– Compartilhe as tarefas de casa! Você está no lugar que sonhou a vida inteira, perto de seus familiares! Portanto os ajude na rotina da casa!

– Assista o mínimo possível a Televisão! Você perceberá que o efeito será bem positivo, perceberá que ficará livre momentaneamente do bombardeamento de notícias ruins!

– Movimente-se! O corpo requer movimento! Nosso corpo parado por longos tempos pode começar a desencadear problemas físicos!

– Converse! Certamente você é uma pessoa agradável e que pode ter longos papos! Relembre momentos que te trouxeram alegrias! Conte aquelas histórias para seus familiares! Comente aquele filme, aquele passeio!

– Leia um bom livro! Distraia-se com sua imaginação, entre no mundo dos personagens e nas suas viagens! Aguçar a imaginação te trará um alívio emocional e afastamento momentâneo da realidade, o que proporcionará bem estar!

Bom espero que sejam úteis minhas dicas, que te ajude a enfrentar o isolamento momentâneo de uma forma positiva e produtiva!

Pense………vai passar! Pense positivo……. Você terá sua rotina de volta!!!!

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

O DIA A DIA DE UM HOME OFFICE NA PANDEMIA DA COVID-19

O mês de março terminou. Abril começou,e desde 20 de março de 2020 aqui na cidade de São Paulo, estamos em quarentena, por causa da pandemia da covid-19.

Muito se fala, muito se publica a respeito de home office, mas acredito que relatar um pouco da experiência que acumulei ao longo do tempo, também pode te ajudar, pode mostrar como errar menos no trabalho home office.

Trabalhar em casa é um desafio diário, pois percebo que as variáveis são muitas, e algumas delas incontroláveis.

Estar distante da estrutura organizacional nos dá liberdade, mas também aumentam as responsabilidades pelos resultados.

Quando estamos em nossas empresas, pertencemos a uma rede, a uma engrenagem, que está minimamente organizada para dar certo.

Vou citar um exemplo que vivenciei dias desses no meu trabalho home office, e que por trabalhar sozinho, tive que me virar!

Tenho uma impressora que me atende para as impressões de relatórios, guias de pagamento, boletos, documentos diversos.

Dia desses estava trabalhando no relatório que apresento a meus clientes. Finalizei um desses relatórios para determinado cliente. A apresentação dele estava marcada para a parte da tarde.

Mandei o documento pronto, com 10 páginas, para a impressão. Na quarta página do relatório a impressão começou a falhar. Da oitava em diante, saiu tudo em branco. Quando vi o horário e o documento incompleto, falei para mim mesmo “lascou”!

Não pensei duas vezes,, fui até papelaria mais próxima da minha residência para comprar um novo cartucho de impressão. Cheguei lá e dei sorte, pois a papelaria tinha o último cartucho para o tipo de impressora que tenho.

Comprei, voltei e instalei na impressora, mandei imprimir novamente e finalmente conclui meu trabalho. Montei a pasta, fui ao encontro do meu cliente e entreguei o trabalho a ele.

Quer dizer, uma situação dessa em nossa empresa, no nosso departamento, a providência seria ir até a área de compras com a requisição de material, retirar, instalar o cartucho e imprimir.

Portanto o home office requer de nós não somente nossa competência naquilo que executamos, que fomos treinados, naquilo que tiramos nosso diploma.

Mas também nas atitudes diárias que garantam que nosso negócio não vai parar, não vai emperrar, em razão de detalhes.

Penso que como eu passei por essa dificuldade, e muitas outras de diversas naturezas, outras pessoas que trabalham em home office também passam! E aprendem muito com isso. Certamente trabalhar em regime de home office nos tirou da zona de conforto, nos fez descruzar os braços.

Se nós não fizéssemos, se não tomássemos uma atitude, ninguém tomaria por nós!

Trabalhar em home office não é só alegrias, ficar perto da família, deixar de pegar transporte lotado, entre muitas outras incontestáveis vantagens. Tem “seus perrengues também”!

Capacidades como a proatividade, flexibilidade, senso de urgência, organização, acabam sendo fundamentais para atender bem nosso cliente, com qualidade, confiabilidade e credibilidade!

Finalizando deixo minha mensagem positiva, pois essa fase vai passar, e logo voltaremos a nossos locais de trabalho.

Alguns sentirão saudades, pois se adaptaram bem ao home office. Outros nem tanto. Mas no geral, acredito que voltaremos diferentes, melhores, amadurecidos.

Talvez seja a oportunidade de valorizar nosso local de trabalho, nossa função, nossos colegas de trabalho.

De entender o quanto é importante a harmonia, o comprometimento e o companheirismo em nosso trabalho.

Acompanhe meu trabalho nas redes sociais.

Compartilhe informação, é um grande barato!

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo e Coach

PROCRASTINAÇÃO

 

O avanço tecnológico trouxe para nossa rotina um número cada vez maior de sistemas, aplicativos e controles sobre nossas tarefas. Se uma das justificativas para a evolução tecnológica era a maior comodidade, agilidade e o alívio nas tarefas, essa promessa não se concretizou.

Fazemos mais coisas ao mesmo tempo, aumentou a cobrança, e nos vemos perdidos com tantas tarefas ao mesmo tempo. Estamos a beira de uma estafa, esgotamento emocional, e em alguns casos mais graves, a Sindrome de Bournout.

Esse aumento nos compromissos, tarefas e responsabilidades nos deixou de certa forma pressionados, ansiosos! Uma das consequências mais comuns é o adoecimento mental de uma parcela dos trabalhadores, principalmente pelo excesso de utilização dos recursos de comunicação e dados.

Uma outra consequência desse ritmo frenético é a procrastinação, que tem como um de seus significados, adiar tarefas, compromissos e obrigações, o chamado “empurrar com a barriga”.

Quando esse tipo de situação ocorre vez ou outra, não há com o que se preocupar, pois pode ter sido uma questão de prioridades do indivíduo.

Agora quando esse comportamento de adiar um compromisso ocorre sucessivas vezes, já pode ser um indício de que a procrastinação já está se tornando um hábito, um comportamento recorrente.

Várias podem ser as razões que levam o indivíduo a começar a procrastinar. Essas razões podem ser psicológicas, emocionais, físicas e acabam surgindo sem o indivíduo perceber.

Eu mesmo já me vi procrastinando algumas tarefas que não julgava prioritária e que se mostraram urgentes. Acabei tendo que me dedicar com afinco para não perder prazo ou prejudicar meu cliente.

Ainda hoje preciso ficar atento para não ter recaídas e voltar a procrastinar. Sei o quanto é difícil praticar e perseverar estratégias para evitar a procrastinação. Portanto não desanime, sei o que você sente. Vivi na pele e sentimento!

A procrastinação pode ser manifestada por um adiamento de tarefa em razão do indivíduo achar que ainda tem um prazo confortável para realizar a atividade/tarefa.

Pode ainda ser em razão de ser uma tarefa complexa, difícil e relativamente desprazerosa, e o indivíduo preferir fazer outra tarefa mais prazerosa, simples e de fácil execução.

Outro motivo muito comum que pode levar o indivíduo a adiar uma tarefa é o fato de seu estado emocional estar em desequilíbrio e ele não estar com vontade de fazer a tarefa.

Mentalmente ele cria motivos que justifiquem esse adiamento. Pode ser por causa de ter discutido com o chefe e ficado com uma certa mágoa, e como “penalidade, punição” não fazer no momento a tarefa ordenada pelo chefe, deixar para depois, colocar outra prioridade no local:

Esse funcionário pensa mais ou menos assim “- Ahh, o chefe que espere!!! Tenho outra coisa mais importante para fazer. Amanhã eu faço o serviço que ele me pediu.”

Esse é um exemplo  clássico que mostra nas palavras do funcionário, a mágoa com seu chefe.  “O chefe que espere!!!!!!!!” – esse funcionário encontrou um motivo ideal para procrastinar!

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o que é procrastinar e suas consequências, vou passar algumas dicas para você refletir sobre o tema:

– Procure ter uma lista de tarefas que deverá realizar no dia. Elabore essa lista de uma maneira justa e que seja executável por você! Isso poderá ser uma ferramenta para organizar seu dia;

– Divida as tarefas em pequenas etapas, onde você possa cumpri-las aos poucos e com um tempo razoável de execução;

– Evite estímulos externos que possam tirar seu foco, como celular, televisão, conversas paralelas. O foco é importante para o começo, meio e fim da tarefa;

– Evite fazer várias coisa ao mesmo tempo. Organize seu dia destinando uma tarefa por vez;

– Faça a acabativa. Acabativa significa acabar a tarefa que começou, ir até a conclusão da atividade. Portanto levante as tarefas já iniciadas, aquelas que já estão com o prazo curto, e as tarefas urgentes. Essa atitude fortalecerá seu senso de urgência e de eliminação de pendências, tirará as cobranças de seu superior em razão de trabalhos atrasados!

Agora que você conhece um pouco mais sobre procrastinação, convido você a se aprofundar com o tema, conhecer técnicas, aplicativos e outros artigos que abordem o tema!

Enfrente esse problema de frente, modifique o comportamento e aumente sua produtividade.

Melhore a qualidade de entrega dos seus trabalhos. Isso melhorará sua imagem pessoal, alavancará sua carreira e te trará bem estar e qualidade de vida.

Acompanhe meu trabalho nas redes sociais. Compartilhe informação e conhecimento. Essa é a grande curtição!

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo e Coach

 

Como o Aconselhamento de Carreira ajudou no meu desenvolvimento profissional

O mundo em constante transformação, globalizado e com um nível de incertezas cada vez maior tem provocado nos profissionais uma certa angústia e desconforto com suas atuais carreiras!

Temos visto um dinamismo no surgimento de novas carreiras e nas transformações de determinadas posições no mercado. Esse movimento tem provocado nos profissionais a necessidade de se capacitar e se desenvolver na carreira, aumentar a empregabilidade, participar de novas formações e treinamentos, tornar-se cada vez mais produtivos e ágeis. Mas tudo isso tem os deixado perdidos, inseguros, insatisfeitos com suas próprias carreiras. Muitos tem avaliado a possibilidade de mudança, desenvolver novas habilidades, mudar seu rumo profissional.

Percebo que esses fatores e muitos outros não relatados aqui, tem aumentado a necessidade desse profissional buscar a mentoria, o coaching, o aconselhamento de carreira.

Desde meados de 2018 tornei-me Conselheiro de Carreira do Linkedin. Como já atuo no mercado corporativo tem mais de 20 anos, na educação do ensino superior já tem 15 anos, minha formação em psicologia e em administração, com especialização de administração de recursos humanos, vi nessa oportunidade de ser conselheiro a possibilidade de compartilhar um pouco do que sei, daquilo que vivenciei na vida e no mercado de trabalho com as pessoas que necessitam de conselho. Por mais de uma década já dava meus conselhos a alunos e profissionais de mercado que vinham conversar comigo e apresentar sua dúvida ou problema.

Desde que recebi as primeiras mensagens pedindo conselho busquei utilizar minha experiência, e minha vontade de aprender novos conceitos, novas ferramentas, novas áreas de atuação. Dar esses aconselhamentos me ajudou muito a compreender as transformações que ocorrem no mercado de trabalho e na economia como um todo.

Recebi perguntas sobre como realizar uma transição de carreira, como melhorar a visibilidade profissional, como aumentar produtividade, como desenvolver a criatividade. Enfim, perguntas que me estimularam a pesquisar, a analisar, a estruturar respostas adequadas àquela pessoa!

Desde então aumentei o número de visitas no meu perfil do Linkedin, recebi propostas de parcerias, conheci novas pessoas, troquei ideias, aprendi novos métodos de trabalho.

O contato com alguns profissionais, passou a ser mais do que trocas de mensagens pelo Linkedin, mas também reuniões pelo Whattsap, Skype, e o aplicativo Zoom!!!! Foram momentos de intenso aprendizado, levantamento de hipóteses, estruturação de planos de trabalho! Outros profissionais que aconselhei eu conheci pessoalmente. Agendamos cafés, encontros em livrarias, e outros locais onde pudéssemos ter uma conversa adequada, com privacidade.

Portanto, posso dizer com segurança que “quem ensina aprende duas vezes!” Considero esse tempo dedicado ao aconselhamento como uma excelente oportunidade que tive para desenvolvimento profissional, reciclagem de conhecimentos, aprimoramento de técnicas e ferramentas de excelência profissional, e também conhecer pessoas incríveis, competentes e  que fazem a diferença em seus trabalhos.

Agradeço imensamente ao Linkedin pela oportunidade e pelo aprendizado!  A todos profissionais que se aconselharam comigo, pela oportunidade de conhecê-los e de trocar conhecimentos profissionais.

Além do Linkedin e do Blog, meu trabalho também pode ser acompanhado pelas redes sociais, locais onde compartilho informações sobre carreira, empreendedorismo, coaching, psicologia e recursos humanos.

Um forte abraço e siga em frente! Realize seus sonhos!

 

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Conselheiro de Carreiras do Linkedin

Psicólogo e Coach

 

SAÚDE MENTAL E A BUSCA DO TRABALHO PELA JUVENTUDE

O trabalho tem papel importante na vida do indivíduo. É por meio dele que as pessoas conquistam seu espaço, seu status social.

Trabalhar significa dar utilidade e valor ao subjetivo do indivíduo.

Desde cedo é incutido na educação da criança a necessidade de escolher uma profissão, uma carreira. Era muito comum os pais e pessoas do convívio da família chegar na criança e perguntar: O que você quer ser quando crescer?

Para muitas famílias a necessidade de se obter o sustento faz com que as crianças interrompam o período da infância, deixem de brincar e de estudar para trabalhar e ajudar no orçamento familiar!

Eu mesmo comecei a trabalhar com 14 anos em um emprego que meu pai me arrumou. Aprendi a ter responsabilidade, comecei numa profissão e dividi meu tempo com a escola, o trabalho e o convívio familiar. Sou muito grato a meu pai por ter me ajudado nessa fase tão importante da vida. Conheci outras pessoas que me incentivavam a aprender cada vez mais a profissão.

Porisso, quando vejo a dificuldade atual que o jovem tem em iniciar sua vida profissional, busco maneiras de ajudar e apoiar.

Quando se chega na fase adulta, o trabalho já está incorporado na vida do jovem, seja como estagiário, jovem aprendiz ou empregado registrado.

Toda essa responsabilidade, que começa cedo para muitos jovens, faz com que exista a necessidade da divisão do foco, do tempo entre estudo e trabalho.

Para outros, apesar da necessidade, a rotina escola/trabalho demora a iniciar, principalmente em razão da falta de oportunidades gerada pelas crises econômicas, e, também pela baixa qualificação.

Toda essa necessidade de ser inserido no mercado de trabalho traz no jovem algumas consequências para o seu psicológico.

A pressão por resultados, a necessidade de ajudar financeiramente os pais, a dupla jornada, a pouca experiência. Esses fatores trazem efeitos colaterais como estresse, angústia, transtorno bipolar. Por vezes trazem também o começo do uso de substâncias lícitas e ilícitas para suportar essa carga emocional, utilizado como uma fuga, como um pedido silencioso de ajuda, de socorro não escutado, não atendido!!!

Cabe às partes envolvidas ajudarem esses jovens. O papel da família, escola, empresa precisa ser de apoio e compreensão, de escuta das necessidades e angústias pelas quais está passando!!!

A família precisa dar o apoio emocional e fraterno durante conversas, desabafos e crises! A escola precisa acompanhar por intermédio do professor, do supervisor de estágio e de setores de apoio psicológico, o processo de ensino aprendizagem. A empresa precisa dar suporte por meio do RH, do gestor e de Coach/Mentor no direcionamento da carreira e ajustes comportamentais ou emocionais.

Com essa “rede” o jovem poderá desempenhar melhor suas tarefas, aprender os processos envolvidos em sua profissão e desenvolver relacionamentos saudáveis e duradouros no ambiente de trabalho. Cabe lembrar que essa proteção ou apoio dará a sustentação e confiança necessárias para o crescimento pessoal, profissional e consequente amadurecimento do jovem profissional.

Tenho visto ao longo de minha carreira talentos desperdiçados por não terem esse apoio, tão necessário nesse momento profissional. Percebi que começaram a se desiludir com a profissão, com a falta de reconhecimento e valorização, bem como da orientação para superar dificuldades e obstáculos próprios da carreira que escolheram. Muitos outros começaram a desenvolver estresse, problemas de relacionamento, envolver-se em conflitos, acabaram desistindo da profissão.

Todos sabemos que a empresa, quando avalia um profissional que não entrega resultados, que começa a ter problemas disciplinares, apresentar desmotivação, acaba por rescindir o contrato.

De volta para o mercado de trabalho, o jovem sem trabalho ou estágio, com contas para pagar, pressionado pelos familiares para encontrar um novo emprego, fica perdido, desanimado, desmotivado. Esse ciclo de baixa, acaba o impedindo de bons resultados em processos seletivos, pois seu desempenho fica comprometido pela baixa autoestima e insegurança, entre outros fatores.

Portanto nesse mês de Campanha de Prevenção da Saúde Mental, torna-se extremamente importante a conscientização geral sobre a necessidade de nossos jovens cuidar da parte emocional, comportamental e psíquica. Conscientizar a necessidade da sociedade também apoiar nossos jovens! Alertar sobre o estresse, depressão, ansiedade generalizada, Síndrome de Bournout. Essa conscientização ajudará a todos entender sobre a importância da Saúde Mental!

Certamente teremos um ganho! Penso que a juventude é a certeza da renovação nas empresas, da continuidade da sociedade, de uma nova energia e entusiasmo nos ambientes sociais e profissionais. Todos ganham – jovens, família, escolas, empresas.

No mais fico por aqui, convidando vocês a visitar nossas redes sociais, compartilhar nossos conteúdos e informações, acompanhar meus conteúdos sobre temas ligados a psicologia, coach, empreendedorismo.

 

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach

O TRABALHO E A SAÚDE MENTAL

O trabalho tem um papel fundamental na vida do indivíduo. Ao longo dos séculos ele foi se transformando.
Saiu de um trabalho artesanal e basicamente rural utilizado no próprio sustento. Transformou em um trabalho de produção em massa, organizado em linha de produção! Se antes ele via o produto de seu trabalho, como um objeto artesanal ou um fruto do seu pomar, com o trabalho em linha de produção ele vê fragmentado, em partes.
Se pesquisarmos o trabalho ao longo dos séculos veremos que a produção começou a se organizar, a empresa passou a alguém a mandar no trabalhador e ele precisou começar a respeitar a hierarquia. Surgiram os encarregados, chefes, gerentes.
Com essa evolução, os trabalhadores começaram a ter maiores cobranças. Cobrança pelos resultados, pela disciplina, pela obediência.
A relação com o trabalho ficou mais complexa. O trabalho evoluiu de braçal para intelectual, passou de uma forma mecânica de realizar a tarefa para forma tecnológica e avançada. Deixou de ser realizado na própria empresa para ser realizado num home office, no nosso escritório, em casa.
No Home Office pode ser executado no cômodo do escritório, no laptop, ou no próprio celular.
A empresa também mudou. Agora pode ser empresa virtual, microempresa, grande empresa ou empresa multinacional.
O trabalhador atual também mudou. Pode ser um empregado, pode ser autônomo/frelancer, pode ser um microempreendedor individual – MEI.
Esse conjunto de transformações no mercado de trabalho, apoiado no avanço tecnológico trouxe novas profissões, modernizou outras e extinguiu várias outras profissões. Atualmente podemos ter entregadores utilizando bicicleta para entregar alimentos acionados por aplicativo, podemos ter motoristas vinculados a aplicativo para atender passageiros que precisam deslocar para várias partes da cidade.
Os escritórios agora podem ser nas nossas casas, num cômodo, numa mesa, ou simplesmente no celular do trabalhador.
Com tanta evolução, o trabalho começou a ocupar cada vez mais espaços da vida pessoal do indivíduo. Está difícil ter equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional. Agora por diversos motivos o indivíduo avança em longas horas dedicadas ao trabalho perdendo horas de sono e convívio social ou familiar, presta serviço em vários trabalhos diferentes, com inúmeros compromissos e responsabilidades.
Tanta pressão está trazendo sérias dificuldades para o indivíduo. Aquele que é assalariado, vinculado em uma empresa, pode ter apoio dela para melhorar sua qualidade de vida. A empresa pode dar condições de descanso, conforto, apoio psicológico, financeiro e de benefícios sociais.
O indivíduo que não está vinculado a uma empresa pode ter um desamparo que pode se agravar ao longo do tempo. A perda da qualidade de vida pode provocar estresse, Bournout, depressão, fobia, pânico entre outras doenças psíquicas oportunistas.
Portanto o mês de janeiro, com a campanha JANEIRO BRANCO pode ser um alerta aos trabalhadores para cuidar de sua saúde mental, cuidar da prevenção de possíveis patologias que podem surgir de um excesso de tempo dedicado a suas obrigações profissionais.
Precisamos perceber que nossa relação com o trabalho precisa ser saudável, precisa ser vantajosa para ambas as partes. Perceber quando está iniciando uma cobrança acima do normal da parte de seus superiores. Ficar atento aos abusos em relação a alguns superiores que praticam assédio moral, que desrespeitam você como pessoa, como alguém que não é máquina, que está sujeito a falhas, que tem limites, que tem família.
Os gestores precisam utilizar mais sua inteligência emocional, desenvolver sua capacidade de relacionamento interpessoal. Ser responsável por pessoas e empresas requer autoconhecimento para também entender seus limites. Muito comum entre gerentes o surgimento do Bournout, desenvolvimento de estresse, e em alguns casos a depressão.
Essas informações também podem ser aplicadas ao profissional liberal. Alguns cuidados para exercer sua profissão: Planejar suas tarefas, organizar seu tempo, controlar suas finanças para não prolongar demais sua jornada de trabalho. Enfim prevenir possíveis problemas ligados a saúde mental.
Portanto todas as partes envolvidas, empresas e empregados, trabalhadores autônomos, microempresários, precisam conscientizar-se de que cuidar da saúde mental trará mais bem-estar, maior qualidade de vida no trabalho, menos afastamentos ocasionados por problemas psíquicos, menor rotatividade, maior satisfação no trabalho.
Aproveite esse mês para pensar nessas questões. Reavalie sua relação com sua profissão, com suas tarefas, com o ambiente de trabalho.
Fico por aqui desejando que você aumente seus cuidados com sua saúde mental, com sua qualidade de vida.
Um forte abraço,
Professor Arnaldo Pereira dos Santos
Psicólogo e Coach