Expectativa e frustração

O processo de evolução do indivíduo é bem interessante!

Passamos por várias fases de desenvolvimento, cada uma com sua característica.

O que poucas pessoas percebem claramente é que passamos por essas fases e saímos frustrados de cada uma delas.

Cada fase por um motivo!

Cada fase trazendo uma consequência, que muitas vezes, perdura a vida inteira.

A definição que o questionário traz para frustração, ( desapontamento, decepção, desaponto, desencanto, desencantamento, desgosto, desilusão, insatisfação. Situação impedida de ser realizada: 2 fracasso, aborto, insucesso, malogro, revés, falhanço, naufrágio) talvez nos ajude a entender o significado dessa palavra para nossas vidas.

Veremos que nossas cicatrizes poderão ter sua origem na frustração.

Fomos criados para sermos indivíduos motivados, empolgados e entusiasmados!

Só que ser dessa maneira desenvolveu em nosso “psicológico” uma questão bem interessante: a expectativa.

Criamos Expectativas que geram planos, objetivos, metas, superar resultados.

A geração dessa expectativa, quando não concretizada, quando o resultado e a recompensa não acontece, surge a nossa “companheira”, que nomeamos de frustração.

Esses dois sentimentos ou características Expectativa X Resultados, que estão intimamente interligados, comandam boa parte de nossas vidas.

Precisamos aprender a lidar com os dois para que superemos os obstáculos da vida, da melhor maneira possível.

Precisamos ter expectativas, ambições, satisfazer desejos, porém quando tudo isso que planejamos, desejamos não ocorre, surge a frustração, à qual também faz parte da vida e que precisamos aprender a lidar.

Aliás, escutamos das pessoas que para aprender a viver precisamos saber superar as frustrações da vida. Que ela, a frustração, amadurece o indivíduo.

Se somos guiados pelo desejo, pelo “tudo pode”, quando vemos que isso é praticamente impossível, somos frustrados.

Dessa frustração surge o alinhamento das expectativas, mais reais, mais atingíveis e mais possíveis.

É, mas entender isso leva tempo!

Machuca!

Desanima!

Adoece.

Como explicar para uma criança que gosta de comer doce, que só um pedaço pode ser comido?

Ahhh!!!! Quando ela olha para o bolo ela imagina que o bolo é todo para ela, que ninguém mais terá qualquer pedaço desse bolo!

Logo ela espera comer tudo.

Briga com a mãe, chora, esperneia!!!!!!

Ela não entende que comer todos os pedaços do bolo pode dar dor de barriga, causar diabétes, além de deixar as outras crianças tristes, por não comerem nenhum pedaço do bolo!!!!!!

Aí que entra o não, a proibição, a necessidade de frustrar a criança!!!!!!

Mostrar os limites! Explicar que ela não pode ser guiada somente pela satisfação dos prazeres e desejos!!!!!

Se não houver essa atitude de mostrar em casa o limite para a criança, feita pelos pais e familiares, futuramente a sociedade se encarregará de mostrar a ela esses limites!!!!!

E dessa forma, feita pela sociedade, as consequências para essa criança, esse indivíduo, podem ser bem mais complexas e complicadas.

Porisso lidar com limites é uma das tarefas mais complicadas de nossa vida.

Não sabemos logo de cara até onde é nosso limite e começa o limite do outro.

Nas relações sociais é uma importante ferramenta para as relações pois não podemos sufocar o outro!

Também não podemos deixar que o outro invada, ultrapasse os limites.

Deixando essa questão dos limites clara para o outro, construímos uma relação de respeito, admiração, compromisso e comprometimento.

Gostou do tema?

Tem exemplos onde a questão dos limites foi conquistada com muito diálogo, conversa e respeito?

Deixe seus comentários, sugestões e opiniões!

Sua participação é muito importante para nós!

Arnaldo Pereira dos Santos

ENGAJAMENTO – FAÇA A DIFERENÇA NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO

O profissional engajado com o que faz e aderindo à cultura da empresa faz toda a diferença

Tenho acompanhado as mudanças que tem ocorrido no mercado de trabalho em função da pandemia e das novas tecnologias disponíveis!

A mudança de paradigma está ocorrendo.

O mercado de trabalho está encolhendo assustadoramente. Profissões estão desaparecendo, o home office tomando conta, o coworking uma realidade.

O trabalho em espaços compartilhados está cada vez mais sendo praticado.

Os contratos de trabalhos flexibilizados, redução de carga horária com redução de salário, suspensão de contratos de trabalho, os trabalhos ocorrendo parte presencial, parte home office.

Vemos também o encerramento de atividades no Brasil de empresas como a Ford, que depois de décadas em nosso pais, deixou de produzir veículos em território nacional.

Com tantas notícias sendo divulgadas, como fica a cabeça do trabalhador brasileiro, que está empregado, produtivo e com uma carreira próspera?

Será que está sendo atingido? Será que diminuiu a produtividade e aumentou a preocupação com a manutenção de seu emprego?

Acredito que essa seja uma questão a ser investigada!

Que logo teremos resultados de pesquisas para servir de parâmetro e estudo das relações de trabalho do início dessa década, marcada pela devastadora pandemia que assola o mundo!

Mas o que podemos discutir, debater e compreender é a questão do engajamento.

O que eu posso fazer para aumentar meu engajamento com minhas atividades, meu propósito e meu objetivo?

Penso que as crises sempre existiram, mas essa é diferente. Está afetando desde multinacionais, CEOs, CFOs, Autônomos, empresários, profissionais liberais.

E esse afetar, nem sempre é só negativamente. Dou como exemplo a profissão de psicólogo!

Com a pandemia os profissionais de psicologia viram sua atividade aumentar significativamente, notoriamente no atendimento On Line.

A enfermagem está com praticamente no pleno emprego, com hospitais, clínicas, postos de saúde com seu quadro completo ou precisando de mais profissionais, assim como médicos, profissionais da radiologia, fisioterapia e saúde como um todo.

Mas o que pode diferenciar o profissional nesse momento de crise?

Penso que uma questão relevante é o engajamento.

Estar engajado, fazer mais do que aquilo que é solicitado. Entregar resultado de qualidade. Cumprir prazos. Encantar clientes. Diminuir custos, desperdício, retrabalho. Tudo está ligado ao engajamento.

Essa pequena palavra, que no dicionário quer dizer.o sentimento de pertencimento, o vínculo criado pelo colaborador com a tarefa ou a empresa em si.

Uma reciprocidade entre ambos. No mundo organizacional está relacionado ao que a gente chama de “sangue nos olhos”, “vestir a camisa”, “estar aqui para o que der e vier”, “vamos nessa que aqui é pau para toda obra”. São expressões que mostram de uma forma simples, o profissional que é engajado naquilo que faz e o sentimento de pertencimento.

E olha que nem precisa ser o profissional mais inteligente, mais capacitado, mais qualificado, para ser engajado.

Precisa ser aquele mais motivado, mais entusiasmado, mais cooperativo e colaborativo.

O engajamento está ligado a atitude, a ação, a positividade.

Está ligado a ter foco na solução e não no problema. Procurar resolver e não querer achar um culpado.

Mas como posso desenvolver esses comportamentos ligados a engajamento?

Algumas sugestões:

– Aumentar foco

– Ter um objetivo

– Estabelecer um planejamento

– Buscar pequenas conquistas, que na soma representará as grandes vitórias

– Construir relacionamentos positivos

– Desenvolver atitude empreendedora

– Explorar as características de liderança

É, ao que parece, ser engajado não é tão simples assim!!! Seguramente requer sair da zona de conforto!  

Requer esforço, determinação, estratégia.

E você está preparado para aumentar seu engajamento?

Gostou do tema? Quer fazer perguntas, comentários ou dar sugestões?

Deixe no post do blog, acompanhe meu trabalho nas redes sociais!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo