A DECISÃO DE FAZER TERAPIA

Quando começar a terapia?

A vida agitada dos tempos atuais tem mexido com o emocional das pessoas!

Estamos ultrapassando o momento de crise provocado pela Pandemia de COVID-19 e de certa forma retomando nosso cotidiano.

Foi um período severo, de isolamento social, home office, aula on line, conversas digitais.

Para muitos foi um período que puderam fazer um retiro em outra cidade, na praia, na montanha.

Foi um momento de ficar só consigo mesmo, refletir seu papel no mundo, refletir a sua existência.

Para muitos outros foi o momento de improvisar, de flexibilizar, de dar “aquele famoso jeitinho brasileiro”, seja para assistir uma aula on line, seja para poder trabalhar home office.

Durante esse período eu mesmo tive a minha rotina de vida alterada!

No início da pandemia da COVID-19 eu comecei a lecionar aula ao vivo on line para o curso superior que dava aula. Foi uma adaptação diária.

Dificuldades, obstáculos, improviso.

Na sequência perdi o emprego de professor pois o quadro de professores da universidade foi reduzido e eu estava no corte.

Por último, acabei contaminado pela COVID-19!

Tive sintomas leves, mas que me abateram bem!

Fiquei em isolamento por 10 dias!

Portanto, senti na pele várias das situações que relato em minha postagem.

Passaram pela minha cabeça várias situações, tive que superar a instabilidade emocional, encontrar forças para me reerguer e enfrentar desanimo e tristeza entre outros sentimentos

Retornando a meu texto, a questão de flexibilidade me chamou muito a atenção.

Assisti uma reportagem sobre um aluno da zona rural, que para assistir suas aulas pelo celular, precisou subir numa arvore, local onde foi possível ter um sinal de internet melhor para assistir sua aula on line ao vivo.

Agora você imagina, fazer isso uma vez ou outra dá para encarar!

Ter essa realidade durante os dois anos que a pandemia foi mais severa em nosso país, certamente traz um efeito colateral, um desgaste seja físico ou emocional bem grande.

Isso só para citar um jovem que passou por isso!

Agora você imagina as mães que tiveram seus filhos em casa por todo esse período, o idoso que foi privado de seu convívio com os amigos do clube, ou os jovens que tinham inúmeros sonhos a concretizar.

Sem falar os milhares de trabalhadores que perderam seu emprego na pandemia e viram suas contas vencerem, o dinheiro acabar.

Porém uma coisa é certa, o indivíduo possui um limite para suportar as pressões psicológicas exercidas pela vida.

Situações como desemprego, perdas de entes queridos, relacionamentos em crise, doenças físicas, tudo isso causa um desgaste absurdo.

O indivíduo precisa perceber como anda sua energia, como anda seu humor, como está se relacionando, como tem enfrentado os obstáculos de sua vida.

Cada um tem um sinal de alerta em seu íntimo que precisa ser observado.

Alterações no sono, alterações no apetite, falta de vontade de realizar as coisas que sente prazer, irritações constantes, sinais de agressividade, medo sem causa específica.

Poderia listar inúmeras situações que refletem um estado de alerta para vários transtornos mentais, porém esses tem sido relatado com maior frequência nesses dias difíceis da pandemia da COVID-19.

Que sentimento de impotência, num é mesmo!

Realmente esse período não foi fácil!

Cada um superou de uma forma suas perdas, seus estresses, suas depressões.

Mas como psicólogo eu me pergunto: e aquele indivíduo que ainda não conseguiu superar seus piores momentos de pandemia, suas piores crises??????

Qual será o momento de ele pedir ajuda profissional, de iniciar uma terapia?

Como psicólogo eu não tenho uma receita!

Cada indivíduo tem sua característica, sua personalidade, seu estado emocional!

Muitos não percebem a gravidade do momento que estão passando e tentam adiar ao máximo essa decisão.

Seja por objeção à terapia!

Seja por um certo preconceito de que quem faz terapia “é louco!” Em muitos casos por ausência de assistência do poder público para fornecer atendimento psicológico a sua população!

Uma parcela pela falta de dinheiro, vez que o valor de cada sessão muitas vezes não é acessível pelo valor de seu salário.

Acredito que o assunto não se esgota nessa postagem, mas acredito que possa ser um alerta para muitas pessoas que você conhece, que ainda não sabem sobre qual momento deve pensar em passar por uma psicoterapia.

Gostou do tema?

Tem sugestões, críticas ou comentários!

Se você gostou do assunto, preparei um vídeo com dicas para você ter um dia mais animado, menos estressante.

Link do Vídeo: https://youtu.be/yZmuWvL1gm8

Entre em contato comigo pelas redes sociais ou escreva que eu te respondo.

O Trabalho Temporário e o Mercado de Trabalho no Pós-Pandemia

O ano de 2020 está bem atípico, principalmente pela pandemia do COVID-19 que levou o país a decretar estado de emergência, e em março iniciar a quarentena, que manteve em funcionamento somente as atividades essenciais.

Passados vários meses e com a retomada das atividades econômicas reaquecendo o mercado de trabalho, surge a necessidade de contratação de mão de obra.

Acontece que o futuro está incerto e vários são os cenários que podem ocorrer! Os empresários precisam de alternativas para contratação e os trabalhadores precisam recuperar a capacidade de emprego e renda.

Surge então a possibilidade de se contratar pela modalidade de Trabalho Temporário, uma solução que para esse momento pode ser bastante interessante.

Com a alterações ocorridas em 2017, um trabalhador pode prestar serviços a uma empresa por seis meses, com possibilidade de renovação por mais noventa dias!

O trabalhador que optar por essa modalidade de contrato, terá as mesmas condições de um empregado efetivo, exceto em razão de alguns direitos trabalhistas exclusivos dos empregados CLT.

Para o empregador aderir a essa modalidade requer firmar um contrato de prestação de serviço com Agências de Empregos de Mão – de obra, que deverão fazer a gestão do contrato dos trabalhadores que prestam serviço!

Essa questão traz uma tranquilidade ao empregador, que manterá os trabalhadores temporários pelo período que o trabalho extraordinário durar!

Como exemplo posso citar a necessidade que as lojas de brinquedos terão para as vendas desse Dia das Crianças!

A indústria produzirá mais brinquedos, as lojas terão mais produtos, o consumidor fará seus pedidos tantos nas lojas virtuais quanto nas lojas físicas!

Para atender esse acréscimo de demanda, muitas empresas desse setor solicitarão para as agências de trabalho temporário funcionários extras que por um determinado período, trabalharão como temporários!

Esse tipo de contratação está com previsão de aumento de contratações para esse final de ano. Vale citar como fonte a Edição desse 19 de setembro de 2020 do Jornal GLOBONEWS, por volta das 9h45, onde o assunto é detalhado e números do primeiro semestre são apresentados.

No meu Canal do Youtube, publiquei um Vídeo sobre Trabalho Temporário!

Inscreva-se no Canal, compartilhe as informações, avalie a possibilidade de trabalhar como empregado temporário e dessa forma, poder ter emprego e renda!

Aguardo você em nosso Canal ArnaldoSantos

Abraço

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Profissional de Recursos Humanos

PERSPECTIVAS DE CARREIRA NA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS NO PÓS-PANDEMIA

Desde março de 2020 estamos enfrentando vários desafios em nossa carreira.

O profissional de recursos humanos se deparou com a necessidade de se reinventar nesse contexto de pandemia.

Com o decreto de estado de emergência, o governo flexibilizou a aplicação da CLT nas condições de trabalho.

Com o decreto iniciou a quarentena em nosso país!

A quarentena impôs o isolamento social, que também trouxe a implantação do home office, ficando permitido o funcionamento somente das atividades essenciais!

Para se ter uma ideia, as empresas para sobreviver tiveram que implantar o home office, o e-commerce, delivery, entre outras medidas de isolamento social.

Na área de relações do trabalho foram editadas medidas para redução de carga horária e respectivo salário, suspensão do contrato de trabalho, permissão emergencial para o home office, entre outras menos impactantes como a antecipação de férias normais, férias coletivas, permissão de pagamento de verbas trabalhistas parceladas!

No âmbito de decisões organizacionais para enfrentar a pandemia as empresas tomaram algumas medidas:

– Liberaram de cumprir expedientes os seus empregados pertencentes ao grupo de risco;

– Providenciaram uma estrutura mínima de equipamentos e mobiliário para seus empregados trabalharem home office;

– Liberaram auxílios financeiros para os colaboradores suportarem os aumentos de custos com internet, eletricidade e atendimento de outras necessidades.

Foram muitos os relatos nas redes sociais de empresas que adquiriram mesas, cadeiras, computadores, materiais de escritórios para seus empregados, numa forma de incentivar e apoiar as atividades de home office.

Em grande parte, o RH auxiliou nessas demandas.

Analisando o papel do RH na pandemia, área por área, vemos que os profissionais de recursos humanos precisaram se reinventar, assumir um protagonismo nessa histórica mudança pela qual passamos na pandemia do COVID-19.

Com as medidas de isolamento social para enfrentamento da pandemia, vimos uma das maiores crises no mercado de trabalho!

Milhares de trabalhadores perderam emprego, tiveram sua carga horária reduzida ou seu contrato de trabalho suspenso!

A área de departamento pessoal ficou responsável pela operacionalização de contratos, cálculos rescisórios, adequação de sua folha de pagamento às regras criadas para pagamento de salários durante essas medidas emergenciais!

Como o departamento pessoal trabalhou!!!!

Ahhh, como se ele não trabalhasse, né?

Trabalhei em departamento pessoal e sei que trabalha muito, já tem muito tempo!!!!! Quem é da área de pessoal, sabe o que estou falando!!!!!!!

Na área de treinamento, foram necessárias reorganização de programas de treinamento, enfatizando os treinamentos ao vivo e, também palestras gravadas!

Ferramentas de videoconferência como ZOOM, SKYPE, GOOGLE MEET, MICROSOFT TEAMS, só para citar as mais comuns, foram utilizadas para treinar, interagir e integrar o colaborador nessa nova estrutura criada à distância, onde cada residência se tornou uma célula da empresa.

Existem relatos de que planos que estavam sendo estudados a mais de 2 anos, tiveram que sair do papel em cerca de um mês.

Ainda em relação a treinamentos e novas formas de se adquirir conhecimentos, as LIVES se proliferaram, com profissionais transmitindo conhecimentos e informações ao vivo pelas redes sociais, como FACEBOOK, INSTAGRAM E YOUTUBE.

Algumas empresas focaram em dar palestras de qualidade de vida a seus empregados. Muitos sentiram a mudança e precisaram de apoio emocional para suportar o trabalho à distância, a mudança brusca na rotina!

Uma outra tendência observada foi a utilização das LIVES!

Parece que surgiu a era das LIVES!!!!!

E muitos profissionais de Recursos Humanos incorporaram a utilização dessa estratégia em suas descrições de trabalhos.

A área de segurança do trabalho nunca teve em sua história tanta demanda para atender nas organizações!

A proteção de trabalhadores e clientes tornou-se prioridade máxima!

Protocolos de higiene agora se tornaram essenciais (ahh……. como se antes num fosse, num é meus amigos??)  

Equipamentos de proteção individuais, higienização, orientações, fiscalização, tudo agora ganhou grandes proporções!

Em todos os segmentos, em todos ramos de atividade!

Onde tiver um trabalhador atuando, terá uma regra de segurança a se seguida!

E todos, literalmente todos, estarão de olho!

Ninguém admitirá que um trabalhador, seja da indústria, do comércio ou de serviços, tenha em seus quadros empregados que adquiriram a COVID-19 em suas instalações, em seus restaurantes, ou em suas lojas.

Sem falar que essas regras de seguranças necessitam também ser seguidas por clientes, fornecedores e pessoas que se relacionem com a empresa.

Eu acredito que a área de segurança, no curto prazo, será a que mais demandará profissionais capacitados e atualizados com a regras de higiene e segurança do trabalho nesse novo normal.

Agora, o que falar da área de recrutamento e seleção de pessoal, num é? Bom eu entendo que essa atividade precisou quebrar seus paradigmas, rever suas normatizações e visões de mundo, para que se adaptasse a essa situação imposta pela quarentena.

Veja o que a área faz:

– Recebe os pedidos de abertura de vaga;

– Analisa perfil da vaga;

– Contata candidatos;

– Realiza os processos seletivos;

– Fecha a vaga com o candidato escolhido.

Durante décadas foi forma de se contratar um novo empregado!

As salas de espera, as salas de dinâmica, as salas de testes, as salas de entrevista!

Caros amigos, tudo isso era realizado presencialmente, olho no olho!

Com interação, relacionamento, e o famoso “olho no olho”!

Foi assim até março de 2020!

Mas precisou mudar!

Ou a mudança acontecia, ou as empresas ficariam sem a reposição de sua mão de obra para a operação!

Cabe aqui destacar a atuação do CRP (Conselho Regional de Psicologia), que flexibilizou algumas regras e procedimentos éticos em função da pandemia, para que entrevista, testes e outros procedimentos sob sua responsabilidade, tivessem a autorização de funcionar em regime on line, atendimentos a distância!

Com esse entrave solucionado, os profissionais precisaram começar a atuar com ferramentas de comunicação à distância!

Tornou-se rotina a realização de entrevista à distância, testes à distância, solicitação de videocurrículos!

Nos processos seletivos começaram a ser mais frequentes as reuniões virtuais com candidatos para realizar uma espécie de dinâmica de grupo virtual!

As decisões nessa área passaram a ter como base de dados impressões, análises, discussões, tudo a partir de um processo seletivo ancorado no virtual!

Essa foi breve descrição do que foi, do que está sendo atuar no RH das empresas nessa pandemia!

Como em todas as áreas, não existiu um manual, não teve uma experiência passada que pudesse servir totalmente de base para a tomada de decisões!

Agora, qual foi o índice de acerto e erro?

Que qualidade conseguiu atingir com o trabalho realizado?

Como se saíram os profissionais da área?

Talvez sejam perguntas que não tenham uma resposta imediata!

Pode ser que tenha variado de acordo com o segmento, com o porte da empresa, com o nível de flexibilidade das equipes de RH!

Mas uma coisa é certa!

Esse novo normal do RH terá que vir com um conjunto de novas competências, de novas posturas, para que atenda as demandas das novas relações de trabalho que se consolidaram com a pandemia da COVID-19.

E pensar que escutei de várias fontes que o home office era impraticável, que diminuía a produtividade, que não temos disciplina suficiente esse tipo de regime de trabalho.

Também escutei muita coisa contra a terapia on line, a telemedicina! E veio a pandemia e tivemos que engolir a seco essa descrença no trabalho associado a tecnologia e a autonomia!

Estamos criando uma nova cultura organizacional, e essa transição precisará ser provida de muita confiança, engajamento e comprometimento de todas as partes envolvidas.

A área de recursos humanos é fundamental para consolidar essa mudança, pavimentando o caminho para o pós-pandemia!

Participei de um curso bem interessante promovido pela PUCRS, ministrado por Leandro Karnal e Luiza Helena Trajano, totalmente On Line e extremamente atual.

Achei bem interessante uma informação de Karnal a respeito do ensino on line antes da pandemia. Karnal contou que uma tradicional faculdade de Israel não tinha em seus planos a aplicação do ensino on line. Seus Gestores eram terminantemente contra. Porém veio a pandemia e essa faculdade precisou implantar as aulas on line em poucos dias! Ou era isso, ou era a total inoperância da instituição, deixando milhares de alunos sem qualquer atividade acadêmica.

Agora contando um pouco do que Leandro Karnal e Maria Luiza Trajano trouxeram sobre dicas do “pós – pandemia”, relaciono algumas dicas, para os profissionais em geral, mas que ressalto essa atenção para os Profissionais de Recursos Humanos.

Para Leandro Karnal o pós-pandemia trará as seguintes necessidades:

– Aprender a fazer as coisas no jeito certo;

– Ter um projeto de vida;

– Desenvolver uma inquietação produtiva;

– Utilizar a resiliência e a capacidade de adaptação;

– Complementar a inteligência, com as características da Inteligência Emocional;

– Estar preparado para trabalhar autonomamente;

– Buscar uma curadoria cultural.

O pós – pandemia para Maria Luiza Trajano necessitará das seguintes características:

– Acredite ainda mais em você;

– Não critique as pessoas;

– Saiba qual é a sua missão de vida, qual sonho deseja concretizar;

– Tenha tempo para fazer as coisas que gosta;

– Faça as coisas com paixão;

– Se conheça e acima de tudo, seja você mesmo;

– Tenha fé;

– Ajude o próximo, é uma via de mão dupla.

“Nunca esqueça: Leve as pessoas ao máximo do seu potencial. Essa é a verdadeira Liderança!”  Maria Luiza Trajano

E assim eu encerro, trocando com você as experiências que acumulei como profissional de recursos humanos, de desenvolvimento de pessoal e de docência!

Para mim conhecer pessoas, desenvolver pessoas, acreditar nas pessoas, é que é o grande barato!

Não esqueça de compartilhar com seus amigos, e também de deixar seu comentário!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo – Profissional de Recursos Humanos

MINHA EXPERIÊNCIA NA ÁREA EDUCACIONAL COM AS AULAS AO VIVO ON LINE

Minha paixão pela educação já não é de hoje!!

Desde que tentei iniciar na área, no início dos anos 2000, minha vontade de lecionar já era enorme!

Estava terminando minha graduação em Psicologia e estava com a energia em alta, muito conhecimento adquirido num curso maravilhoso e transformador!

A empresa onde tralhava na época incentivava a nossa capacitação para atuar com treinamento. Desde aquela época já éramos estimulados a ter a formação continuada, buscar a formação transversal! Num dos cursos que frequentei, ganhei da organização do curso o livro “Tratado da Transversalidade! Foi um momento muito importante da minha vida e da minha história na educação.

Pelo contato que tive com a prática de lecionar, pensava “Estar no tablado, mantendo contato com retroprojetor, flipchart e lousa é o meu maior sonho!

Minha história na empresa foi muito interessante!

Apesar de não atuar em sala de aula, já que a área que não tinha nada de prática educacional. Eu atuava no departamento pessoal, respondia pela folha de pagamento de pessoal nessa grande empresa. Como o segmento de atuação dessa empresa era o segmento educacional, comecei a pensar em como ingressar na área de cursos e dar uma mudada na minha carreira.

Já estava atuando com recursos humanos tinha 20 anos!

Pensei – Já está na hora de mudar!

Buscar novos desafios fora das mesas de um escritório, do departamento pessoal.

Sai dessa empresa!

Sou muito grato por tudo que ela fez por mim!

Entre outras coisas ela aguçou minha curiosidade por lecionar, por ir em busca de meus sonhos, principalmente de me tornar professor!

Anos depois, me tornei professor! Finalmente comecei a lecionar, senti muito orgulho!

Era a realização de um sonho, uma conquista profissional muito importante em minha carreira.

Várias pessoas me ajudaram a concretizar esse sonho e nomeá-las seria injusto, poderia esquecer de alguém.

Numa retrospectiva, o início dos anos 2000 ainda tinha uma forma tradicional lecionar, de dar aula!

Na instituição que comecei a lecionar, os recursos para dar aula eram os tradicionais lousa, tablado, retroprojetor, slides, apostila, xerox de “cases”, texto de apoio para atividades!!!!

Raras eram as ocasiões que tínhamos oportunidade de utilizar recursos como o Datashow. Ainda era artigo de luxo na maioria das escolas, inclusive universidades.

Em paralelo ao ensino presencial, começava a despontar o EAD. No geral, ainda pouco se falava no ensino superior das aulas em EAD!

As poucas ofertas de curso em EAD que existiam ofereciam o acesso à plataforma, a leitura textos-base, fórum e chat.

0 EAD ainda era uma novidade na área educacional.

Encontrava muitas resistências, tanto de alunos quanto das instituições. Isso provocava ainda baixa oferta de cursos. Poucos de nós professores era convidado a lecionar nessa modalidade.

Se analisarmos o contexto onde os cursos em EAD eram oferecidos, tratava-se de um período onde o estímulo à matrícula no ensino superior presencial era gigantesco.

O governo promovia incentivos ao ingresso na faculdade, com subsídios de mensalidades, contratos de empréstimos para pagamento após formado, além da ampliação da oferta de cursos presencias, graças ao ingresso no mercado educacional brasileiro dos grandes players da educação mundial e também entrada de fundos de investimentos.

A prosperidade na área universitária nunca tinha chegado nesses níveis!

Portanto, os alunos eram estimulados a realizar o curso presencial, a infraestrutura era abundante.

A oferta de aula para nós professores era generosa, não ficávamos sem aulas.

O EAD crescia timidamente, com uma pequena quantidade de alunos que realizavam, muitas vezes por limitações diversas. Provavelmente essa seria a única forma de ter uma graduação.

Passados tanto tempo, o cenário mudou!

O EAD se estruturou!

A instituição começou a capacitar seus professores!

Comecei a fazer cursos sobre videoaulas, participei de treinamentos formatados de acordo com a necessidade da instituição.

Participamos de oficinas, foi desenvolvido tutoriais! Confesso que gostei muito dessa experiência! Estava ótimo, capacitação, estrutura, aulas no EAD. Um cenário animador! Muitos professores não gostaram! 

A instituição desenvolveu admirável estrutura tecnológica! Em paralelo ocorreram  demissões em grande escala! Centenas de professores que entraram na mesma época que eu, perderam seu emprego.

A demanda pelo EAD era gigantesca. A instituição acompanhou o mercado e contratou tutores para acompanhar seus alunos. Nós professores, fomos substituídos nas aulas de EAD. Ficamos somente com as aulas presenciais!

Nesses tempos de pandemia o EAD e a aula On Line ao Vivo tornaram-se excelentes opções para continuar os estudos nessa pandemia!

Muitas instituições de ensino, públicas e privadas, no mundo inteiro, adotaram essa modalidade de ensino! Outrs escolas estão fechadas até o dia que publico essa postagem! Escolas fechadas por conta de políticas preventivas de isolamento social e quarentena. Alunos sem aula e sem a possibilidade de continuar seu aprendizado!

Mesmo no retorno gradual e progressivo, com a retomada das atividades, governos e autoridades dizem que parte das aulas continuarão sendo em ensino remoto.

Pois é meus leitores e eu fiz e faço parte dos milhares de professores que lecionou no ensino on line ao vivo durante essa pandemia!

Que experiência!

Foi transformador!

Nunca pensei que ia passar por esse momento:  minha aula transmitida para meus alunos, pelo celular, ao vivo, todos em suas casas e eu transmitindo da minha casa.

Com um conteúdo previamente definido, material de apoio preparado, plataforma de ensino conectada, sistema de transmissão pela internet mediado por um aplicativo de videoconferência, pontualmente iniciava minha aula.

Via a cada minuto novos alunos chegando, cumprimentando, contando as novidades, até finalmente a aula começar!

No início foi difícil!

Parecia que estava sozinho, falando para ninguém!

Numa explanação guiada por powerpoint, imagens, fórmulas, tarefas, ia avançando o conteúdo!

Periodicamente perguntava se estavam entendendo, se estava clara minhas explicações! Alguns “ok” – outros “sim” e outros “pode ir adiante” apareciam no chat da aula!

E o silêncio prevalecia!

Único som: o da minha voz!

Únicas palavras, as monossilábicas já relatadas!

E quando chegava a hora da leitura da atividade do dia, transmitia e aguardava a entrega por e-mail, ou pela plataforma!

E quando atingia o horário mínimo para liberação da chamada, passados 30 segundos já não estava mais quase ninguém logado na aula!

Pensava comigo:

“- Caramba, preciso fazer algo diferente para dinamizar essas aulas ao vivo! Só a explanação e o powerpoint, tá ficando esquisito!!!!”

E posso te dizer, essa foi a minha maior angústia lecionando no ensino on line ao vivo!

Foi um desafio tornar as aulas, os momentos de ensino-aprendizagem, mais prazerosos, interessantes, e transmitir ao aluno!

Passei a modificar a forma, invertendo a maneira de dar aula!

O aluno precisava ser o protagonista nesse tipo de aula. Então pedi para trazer sua experiência, seu entendimento do assunto da aula. Foi gratificante.

Foi uma grande virada no jogo!

A partir dessa nova atitude, as aulas ficaram melhores, os puderam expor maior criatividade e liberdade em conteúdo programado para cada aula!

Te digo, parece que estava desempenhando meu trabalho numa nova profissão, que estava participando de uma nova maneira de se adquirir conhecimento!

Aula ao vivo on line, o futuro antecipado para nosso presente!

Legado dessa pandemia, que transformou o mundo!

Gostei tanto dessa experiência, que deixei ela registrado no meu blog, para quando tudo passar, recordar e relembrar de momentos tão significativos da minha vida profissional!

Quer saber mais, quer deixar seu depoimento! Escreva! Sua opinião é importante para mim!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach  

OPORTUNIDADES DE TRABALHO EM ALTA

Os números publicados sobre o mercado de trabalho nesse mês de julho não está nada favorável à busca de emprego!

Os efeitos da crise provocada pela pandemia do COVID-19 já se mostram devastadores, com o índice de desemprego extremamente elevado, isso sem falar na quantidade de contratos de trabalhos suspensos e também nas reduções de carga horária com respectiva redução do valor do salário!

Acontece que em toda crise ouvimos: “é nas crises que surgem as oportunidades”, não é isso?

Eu já passei por várias e nem vale a pena relacionar cada crise que vivenciei nesse país e no mundo!

Olhando para a parte cheia do copo, que é o que realmente interessa (nem sei se você vai concordar comigo) , o que vale! Sou otimista e busco propagar esse otimismo.

Pelas pesquisas que tenho feito junto a sites especializados, grupos que faço parte, colegas de Recursos Humanos que possuo, existem muitas áreas em crescimento, mesmo com a pandemia!

As áreas que tiveram seus efeitos minimizados na crise, e até mesmo crescido, apesar dela, são:

  • Logistica, toda sua cadeia produtiva – armazéns, entregas;
  • Informática – da produção de equipamentos e vendas direta;
  • T. I – desenvolvimento de sistemas para a Índústria 4. 0;
  • Gestão de Projetos – Voltados à nova realidade – pós-pandemia;
  • Saúde – Médicos, Enfermeiros, e demais profissionais de apoio aos serviços de saúde;
  • Construção Civil – Principalmente profissionais ligados a reforma – eletricista, encanador, pintor, azulejista;
  • Supermercados – Profissionais ligados a operações do supermercado;
  • Educação – Profissionais ligados ao ensino à distância, ensino ao vivo – conteúdistas, Design Instrucional, Produtores de Vídeos, Editores de Vídeos, demais profissionais do EAD;
  • Marketing Digital – Profissionais ligados a Redes Sociais, BigData, Business Inteligence, Experiência com o Consumidor;
  • E-Commerce – Toda a Cadeia de Vendas On Line, da construção do site ao acompanhamento do pós-vendas.

Já pensou em seguir algumas das carreiras ou profissões relacionadas aqui nesse post?

Essas são apenas algumas informações que coletei, mais ligadas a Gestão, Vendas e Negócios!

Muitas outras áreas foram criadas com o surgimento da pandemia e da necessidade de montagem às pressas do home office, do trabalho remoto!

Você está preparado para o AGORA? Não é nem para o ontem e nem para o amanhã!!!!!!!

Conselho que eu dou para você – REINVENTE-SE!!!!!

O mercado de trabalho te espera!

Portanto, busque cursos rápidos, pesquise sites especializados, busque também desenvolvimento com um Coach ou Mentor! Invista na sua capacitação e desenvolvimento!

Tudo está acontecendo muito rápido! Decisões precisam ser tomadas!

E Você?

Está esperando o que?

Se precisar de ajuda, conte comigo!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

RELACIONAMENTOS E PANDEMIA

Relacionamento entre colegas de trabalho

O mundo em transformação traz algumas questões interessantes para debater e refletir.

Tenho conversado com muitas pessoas desde março sobre as mudanças que aconteceram de forma acelerada. Uma das questões que mais tem gerado controvérsias são os relacionamentos.

Uma realidade que existia até o surgimento da pandemia e da adoção em massa do Home Office era a questão da falta de tempo, a famosa frase que ouvíamos muito “eu não tenho tempo”! Levávamos uma vida agitada, de casa para o trabalho, do trabalho para a faculdade e da faculdade para casa!

Muitos saíam antes das 6h00 da manhã de suas casas e só voltavam entre meia noite e uma hora da manhã! Saíam com sua família dormindo, só conversavam por mensagens ou ligação telefônica, Quantos pais de família não se encontraram nessa situação e quase não viam seus filhos crescer, ou sua esposa amadurecer ao seu lado.

Já pensou que doidera!!!!????

Não tínhamos tempo para um jantar em família, para ler aquele livro sugerido, ver aquele filme campeão de bilheteria, tomar aquele café com um grande amigo.

Passávamos cerca de 1h30 no transito ou transporte público, para chegar no serviço e para voltar para casa!!!!!

Vivi muito disso como professor !!!!!!! Nessa realidade maluca via os estudantes, que tinham aquela atividade para entregar, aquele conteúdo para estudar, aquele projeto para apresentar mas quando cobrávamos em sala de aula, ouvíamos:

“- Professor, não consegui entregar hoje pois estava em fechamento do faturamento da empresa e não deu tempo!”

Ou passávamos por isso quando tínhamos cobranças de nosso chefe sobre aquela nova ideia ou novidade! Uma análise de concorrência, e na maioria das vezes respondíamos: – Chefe, não consegui tabular os dados, mas amanhã sem falta te entrego!!!!!!!! Argumento mais dito pelo atraso da tarefa – “Eu não tive tempo!”””

Antes da pandemia, o mundo acelerado, consumista e assoberbado, não deixava sobrar tempo para nada! Estávamos estressados, ansiosos e irritados!!!!!!!

Veio a pandemia e durante todo esse tempo o que mais ouço??????? ” – Tenho tempo mas não consigo ter vontade para nada!!!!!

Com a pandemia . as pessoas tem dito: ” – Olho para o trabalho e não consigo deslanchar!! Vejo o celular e vários amigos me mandando mensagem, e não consigo responder!!!! Fico cansado só de olhar, as 250 mensagens não lidas!”

Nos relatos, é comum escutar:

Na casa, o que tem acontecido? Tenho ficado irritado com qualquer contrariedade!!!!!! Nossa, a TV está alta demais! Esse Jornal só traz notícias tristes! Meus filhos não entendem que preciso trabalhar e ficam querendo brincar comigo! Minha esposa quer que eu vá na feira, no mercado, na quitanda!!!!!!! Digo que não vou pois estamos em quarentena, se eu sair vou me contaminar, cair no hospital lotado, uma vaga na UTI que não sai!!!!!!!!! Esse home office está me deixando a beira de um ataque de nervos!!!!!!

Continuam o relato, dizendo: …….isso sem falar a irritação com o contrato de trabalho reduzido, as contas para pagar, que não param de chegar!!!! Como vou me relacionar com alguém com toda essa irritação e com a autoestima rebaixada! Estou tendo que me reinventar profissionalmente e pessoalmente, me reequilibrar emocionalmente! Me reanimar para puxar uma conversa, fazer uma ligação, tentar ser agradável comigo mesmo e também com as pessoas ao meu redor! Tudo para tentar manter meus relacionamentos mais saudáveis!

Como psicólogo busco por várias fontes de informação para entender “esse novo normal” Alguns casos extremos chegam ao conhecimento, coma as brigas entre vizinhos, discussões e em alguns casos há notícias de violência entre familiarares, amigos e colegas de trabalho.

A tecnologia disponibilizou muitas ferramentas para relacionamento. Acho incrível que existam tantos problemas para as pessoas relacionarem-se de forma saudável, pensando coletivamente e não individualmente!

Acredito que esses serão uns dos maiores desafios da humanidade nessa nova realidade pós-pandemia, conviver harmonicamente em sociedade.

E você? O que tem feito para manter seus relacionamentos saudáveis durante essa pandemia?

Deixe seus comentários, sugestões!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo

PROCESSOS SELETIVOS E O NOVO NORMAL

Temos observado que desde a decretação do estado de emergência em função da pandemia do COVID-19, o trabalho está em acelerada transformação.

Do dia para noite as empresas estruturaram o Home Office nas residências de seus colaboradores.

Empresas começaram a vender pelo E-COMMERCE, restaurantes fecharam as portas e começaram a vender comida pelos aplicativos e as escolas começaram a dar aula On Line! Até o dia em que o mundo parou!

Quarentena, distanciamento social, tensão, medo, pavor!!!!! Ufaahhh

Mas o mundo continuou, as empresas continuaram, ou pelo menos parte delas.

Pessoas se adaptaram ao novo modelo, pessoas pediram para sair, pessoas tiveram seus contratos de trabalho suspenso e muitas outras tiveram suas carga horária e salários reduzidos.

Nesse turbilhão de acontecimentos está o RH, que literalmente precisou se inventar.

Vagas surgiam,. postos de trabalhos ficaram sem seus colaboradores, e agora?????

O RH precisou contatar seus candidatos e fazer suas entrevistas ON LINE!!!! Mas Arnaldo, o RH até outro dia num era resistente a entrevistas ON LINE???

Pois é a pandemia, está ressignificando e flexibilizando procedimentos, processos, avaliações e também o processo seletivo precisou mudar!

Não foram somente as entrevistas que mudaram, agora também o selecionador está pedindo o vídeocurriculo como uma das etapas para o selecionador escolher os candidatos que entrevistará! Antes da Pandemia instituições como Itaú, Bradesco entre outras já adotavam essa prática!

Vale lembrar que o CRP autorizou e criou mecanismos para que tanto seleção, quanto aplicação de testes foram autorizadas suas aplicações, mediante procedimentos previamente autorizados!

E você? O que acha dessas novidades nos processos seletivos?

Eu acredito nessa evolução como inevitável, vez que o avanço tecnologico está transformando nossas relações e interações com o mundo!

Deixe sua opinião!

Arnaldo Pereira dos Santos

Psicologo

Flexibilização Leis Trabalhistas para enfrentamento da pandemia covid-19

Desde março de 2020 estamos vivendo uma das maiores crises do mundo moderno.

Um vírus praticamente parou o mundo e estamos tendo que nos adaptar à mudanças para sobreviver.

Isolamento social, home office, quarentena, hospitais lotados, número recorde de contaminados e mortos pela covid-19.

Toda essa mudança causada pela pandemia fez com que o governo decretasse estado de emergência no pais e começasse a enfrentar essa séria crise com medidas de flexibilização das relações trabalhistas no pais.

Essas medidas provisórias, em especial a MP 927 editada em 22 de março de 2020, fizeram com que vários artigos da CLT fossem flexibilizados, com direitos anteriormente inabaláveis, agora com seus efeitos atenuados, em prol de uma saúde financeira das empresas, e uma certa manutenção dos empregos e renda.

Entre as principais alterações que a MP traz trago ao texto algumas delas:

– Aumento da jornada de trabalho para os profissionais da saúde, com posterior, compensação, em até 18 meses ou pagamento como horas extras;

– Não inclusão da contaminação por coronavírus como uma doença ocupacional;

– Adoção do Teletrabalho (Home office), a critério da empresa, sem necessidade de negociação, não considerando o uso de aplicativos da empresa como tem à disposição;

– Redução temporárias de jornada de trabalho e salários, inicialmente por dois meses, sem necessidade de prévia negociação;

– Suspensão temporária dos contratos de trabalho, inicialmente por dois meses e critérios definidos para complementação pelo governo, de parte dos salários;

– Suspensão das atividades da empresa, com consideração de que esse tempo não trabalhado pode ser incluído em banco de horas, com posterior compensação;

– Antecipação folgas, feriados e de férias coletivas e individuais, mesmo com períodos aquisitivos incompletos;

– Possibilidade de adiamento até o pagamento do 13º salário, do pagamento do 1/3 constitucional das férias, bem como não aceitar conversão de dez dias de férias em abono pecuniário;

– Adiamento de contribuições relacionadas ao FGTS correspondente aos meses de março, abril e maio

– Suspensão do prazo para pagamento das rescisões de trabalho

– Suspensão por seis meses das infrações trabalhistas e notificações de débito do FGTS

Todas essas medidas ainda dependem da aprovação do Congresso Nacional para ser transformada em lei e dessa forma dar uma garantia jurídica aos empregadores que adotem essas medidas emergenciais. Em complemento o governo editou também a Medida Provisória 936, que trata de assuntos ligados ao trabalho durante o período que durar o estado de emergência. Também instituiu o auxílio emergencial, além de outras providências.

Mesmo com todas essas providencias, estamos vendo que a crise tem provocado aumento considerável nas demissões de empregados como consequência da paralisação na economia, por conta da quarentena.

Vamos aguardar os próximos passos e as consequências dessa pandemia ao mercado de trabalho, em especial emprego e renda!

Minhas informações não substituem a necessidade de ler atentamente as íntegras das Medidas Provisórias 927 e 936, bem como as atualizações sobre o tema e a possível conversão das MPs em lei pelo Congresso Nacional e sansão presidencial.

Deixe seus comentários, compartilhe as informações, ajude as pessoas nesse momento nunca antes vivido na história do mundo moderno!

Arnaldo Pereira dos Santos

PROCESSOS DE APRENDIZAGEM NO ENSINO À DISTÂNCIA

Expansão do Ensino à Distância

Como melhorar o desempenho no aprendizado na modalidade de ensino à distância?

Acredito que essa pergunta é uma das mais comuns entre os estudantes que em razão da pandemia COVID-19 começaram a ter suas aulas ao vivo ou em videoaulas!

Vejo muitos alunos com dificuldade para se organizar nos estudos com a mudança para aulas On line.

O estudante precisa tomar algumas providências para elevar seu desempenho educacional e compreender melhor as aulas a distância.

Algumas questões e dicas eu abordei anteriormente, sobre as formas de aprendizagem (a aprendizagem auditiva, aprendizagem cinestésica e aprendizagem visual). Porém acredito que precisam ser complementadas para potencializar o aprendizado e aumentar a retenção da informação e transformação dela em conhecimento para o aluno.

Começo lembrando que diante dos recursos e ferramentas que temos hoje para a transmissão de aulas ao vivo e on line, o conteúdo ficou muito parecido com o presencial. Os equipamentos e sistemas disponíveis proporcionam uma interatividade do aluno com o professor. Ao vivo ele pode perguntar pelo chat, ou mesmo  solicitar a permissão para utilizar o microfone e falar com o professor, expressar sua opinião sobre o tema da aula, dúvidas em relação à explicação, entre outras interações.

Portanto as aulas ao vivo, e também as gravadas, são excelentes alternativas à quarentena, que suspendeu as aulas presenciais, até terminar o período de quarentena.

Pela experiência que acumulei na área da psicologia e da educação, sugiro algumas medidas complementares, que bem executadas, poderão melhorar a retenção das informações transmitidas pelas aulas à distância.

Destaco a seguir minhas sugestões que podem ajudar nas aulas ministradas à distância para aumentar a retenção de informação e transformar em aprendizado:

– Treinamento de habilidades matemáticas e de raciocínio lógico;

– Elaboração diagramas, mapas mentais, mapas conceituais, esquemas visuais com setas, símbolos, cores. Indicação de direção e fluxo do que está sendo aprendido, com a finalidade de entender conceitos teóricos;

– Modelos visuais com cartazes, desenhos, fotos, símbolos para que se estabeleça associações, diferenciações e generalizações de aprendizado;

– Buscar livros ou sites sobre o tema estudado, que conte por meio de estórias. A técnica de contar estórias, “cases”, jornada do herói,  ajuda a fixar lembranças sobre o tema. Nesse contexto também funcionam bem os filmes e seriados;

– Utilização de papel rascunho, post-it, para interpretar a atividade, a tarefa, as regras do jogo;

– Lista de exercício para resolução de problemas! A repetição de exercícios complexos ativa a criação do mapa mental individual de aprendizado;

– Leitura em voz alta para quem retém a informação pela capacidade auditiva, melhorando as informações daquilo que está lendo. Associa duas modalidades de aprendizado. A visual composta pelas palavras, pelas expressões verbais, as fórmulas, os esquemas. A auditiva, que funciona como um gravador das orientações expressadas pelos próprios alunos

– Quebra-cabeças, peças numeradas, que proporcionam juntar as partes, formando um todo. Nesse caso, uma providência cinestésica. Desenvolve a habilidade sensório-motora. Os elementos visuais como forma e cor, identificam as peças que se encaixam, que se completam.

– Gameficação, onde a utilização de jogos de aprendizagem, da participação em competições, motiva o aluno. Motivado ele passa a se interessar em ler, resolver exercícios e participar ativamente da aula. Torna a aula desafiadora e interessante.

Espero que com essas dicas você consiga:

  • Organizar melhor seus estudos;
  • Aumentar o interesse pelas aulas à distância;
  • Preparar-se melhor para assistir as aulas à distância;
  • Compreenda melhor o conteúdo das aulas;
  • Aplique os conhecimentos adquiridos na sua vida cotidiana

Como professor, Eu acredito que esse é um dos maiores desafios nesse  momento implantação de ensino à distância para milhares de alunos que não tiveram experiências anteriores com essa modalidade de ensino.

Acompanhe meu trabalho nas redes sociais!

Professor Arnaldo Pereira dos Santos

Psicólogo e Coach